999 resultados para Dor no trabalho de parto


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Pentraxina 3 (PTX3) é um componente essencial da resposta imune inata e age como receptores de reconhecimento de padrões (PPRs) reconhecendo produtos microbianos, opsonizando fungos, bactérias Gram positivas e negativas, além de apresentar a capacidade de ativar o sistema complemento. Poucos estudos na literatura mundial têm investigado a expressão de PTX3 nas complicações gestacionais associadas à invasão microbiana da cavidade amniótica e resultados conflitantes têm sido descritos. Avaliar a expressão gênica e protéica de PTX3 em membranas corioamnióticas de gestações pré-termo complicadas por Trabalho de Parto Prematuro (TPP) e bolsa íntegra ou Rotura Prematura de Membranas Pré-Termo (RPM-PT), na presença de corioamnionite histológica (CA). Foram incluídas no estudo 30 gestantes com TPP, sendo 15 na ausência e 15 na presença de corioamnionite histológica e 30 gestantes com RPM-PT, sendo 15 na ausência e 15 na presença de corioamnionite histológica. Cortes parafinizados foram encaminhados à análise histopatológica para confirmação de corioamnionite histológica. Outros fragmentos de 1cm2 das membranas foram submetidos à extração de RNA total. Após a extração do RNA, as amostras com concentração entre 0,02 e 0,2g/ L de RNA foram submetidas à obtenção de cDNA para posterior utilização na quantificação da expressão gênica de PTX3 pela técnica da PCR em tempo real empregando-se o Sistema TaqMan® Gene Expression Assays. Fragmentos das mesmas amostras incluídas no estudo foram utilizados para verificar a expressão da proteína PTX-3 através da técnica de Western Blotting. Dentre as 60 membranas corioamnióticas incluídas no estudo, 56 (93,3%) expressaram PTX-3. Não houve diferença estatisticamente significativa na expressão de mRNA de PTX-3 (p=0,137) entre os grupos: RPM-PT na presença de CA (Md: 0.355; 0.11-1.03), RPM-PT na...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Introduction: Preterm Labor (PTL) and Preterm Premature Rupture of Membranes (PPROM) cause severe complications for both mother and fetus. Among the risk factors associated with preterm labor and PPROM, genetic predisposition has been gaining importance. However, the association between polymorphic genes and the pathogenesis of PTL and PPROM remains elusive. A better understanding of the genetic mechanisms underlying these adverse pregnancy outcomes may enable the identification of high risk patients and allow new approaches to minimize the deleterious effects of prematurity. Aim: To determine the association between maternal IL-6 polymorphism gene and the occurrence of PTL and PPROM. Patients and Methods: The study included 109 patients with prior history of PL and/or PPROM that delivered prematurely at the Obstetrical Unit Care of Botucatu Medical School, UNESP between 2003 and 2012. The control group consisted of 68 patients that delivered at term, matched to the case group by age, ethnicity, and sex of the newborn. Oral swabs (Cath-AllTM – Epicentre Biotechnologies) were collected for analysis of genetic polymorphisms by PCR. Statistical tests were performed to compare genotype, clinical and socio-demographic data from the groups. A p-value of <0.05 was considered significant. Results: The sociodemographic characteristics in both groups were homogeneously distributed. The frequency of the polymorphic allele C, associated with less production of IL-6, and therefore thought to be protective against PTL and PPROM, was 32,5% in the study group and 30,9% in the control group, without statistically significant differences. Conclusion: Considering the sample size included in this study, the frequency of the mutated allele is similar in pregnant women who delivered at term and gestational complications as PTL and PPROM

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O trabalho de parto prematuro (TPP) é uma intercorrência obstétrica com etiologia multifatorial, que tem como principal complicação a prematuridade. A infecção da cavidade amniótica (CA) é um fator associado ao TPP e, nos últimos anos, inúmeros trabalhos têm demonstrado a presença de diferentes espécies bacterianas no líquido amniótico (LA) de pacientes em TPP. Dentre essas, destacam-se duas espécies de micoplasmas genitais, Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum, que embora sejam freqüentemente detectadas no LA ainda são pouco estudadas quanto à sua relação com essa complicação obstétrica. Avaliar a infecção na cavidade amniótica por M. hominis e U. urealyticum bem como determinar os níveis de IL-6 e IL-10 no líquido amniótico de gestantes com trabalho de parto prematuro. Foi realizado estudo prospectivo com 20 gestantes em TPP, atendidas no Serviço de Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP. O grupo controle foi constituído de 20 gestantes com indicação para amniocentese transabdominal para avaliação da maturidade fetal. Foram obtidas amostras do líquido amniótico e das membranas corioamnióticas de todas as pacientes incluídas no estudo. A pesquisa de M.hominis e U.urealyticum no LA foi realizada empregando-se a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) e os níveis de IL-6 e IL-10 quantificados por ensaio imunoenzimático (ELISA). Os dados obtidos referentes às características maternas, infecção da cavidade amniótica e concentração de citocinas no LA foram submetidos ao teste z de proporção e ao teste de Mann-Whitney e o nível de significância adotado foi de 5%. A incidência de TPP no período do estudo foi de 5,8%. No grupo TPP, a pesquisa de invasão microbiana da CA foi positiva para... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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O trabalho de parto prematuro (TPP) é uma intercorrência obstétrica com etiologia multifatorial, que tem como principal complicação a prematuridade. A infecção da cavidade amniótica (CA) é um fator associado ao TPP e, nos últimos anos, trabalhos têm demonstrado a presença de diferentes espécies bacterianas no líquido amniótico (LA) de pacientes em TPP. O objetivo desse estudo foi identificar as espécies bacterianas presentes no líquido amniótico de gestantes em trabalho de parto prematuro. Foram incluídas, no grupo de estudo, 20 gestantes em TPP e como grupo controle, 20 gestantes, fora de trabalho de parto prematuro, com indicação para amniocentese transabdominal para avaliação da maturidade fetal. As pacientes foram atendidas no Serviço de Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, no período de junho de 2005 a outubro de 2007. Para avaliação da presença de infecção na CA, foi realizada a reação em cadeia da polimerase (PCR) em amostras de líquido amniótico para detecção de Mycoplasma hominis, de Ureaplasma urealyticum e da seqüência conservada inter-espécie do gene RNAr 16S. Os produtos da reação de PCR para o gene RNAr 16S foram clonados para realização do seqüenciamento com a finalidade de identificar as espécies bacterianas da CA das gestantes incluídas no estudo. A incidência de TPP no período do estudo foi de 5,8%. No grupo TPP, a pesquisa de invasão microbiana da CA foi positiva para M. hominis (35,0%), U. urealyticum (15,0%) e gene RNAr 16S (30,0%), sendo todas as frequências superiores às encontradas no grupo controle (p<0,05). A pesquisa de microrganismos no LA através da pesquisa do gene bacteriano RNAr 16S revelou positividade de seis amostras de LA pertencente...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Enquadramento - O envolvimento paterno no trabalho de parto tem suscitado o interesse de vários profissionais de saúde, nomeadamente dos enfermeiros obstetras, dado que os benefícios da presença paterna no contexto de parto ainda não são clara e totalmente assumidos por todos os profissionais. Por outro lado reconhece-se que o pai é o acompanhante ideal da grávida durante o trabalho de parto, pelo seu apoio e lugar que ocupa na tríade. Objetivos – Identificar os benefícios e constrangimentos do envolvimento paterno durante o trabalho de parto e parto. Método – Efetuada revisão integrativa da literatura sobre os “Benefícios e constrangimentos do envolvimento paterno durante o trabalho de parto e parto” nas bases de dados: PubMed, LILACS, SciELO, Repositórios Institucionais e Bibliotecas Digitais e EBSCO Host, elaborados entre 2000 e 2014. Selecionaram-se 19 artigos que obedeceram aos critérios de inclusão deste estudo. Dos 19 artigos selecionados, 4 são revisões sistemáticas da literatura, 13 são estudos qualitativos e 2 são estudos quantitativos. Resultados – Evidenciou-se um “novo” pai, que acompanha a grávida desde a gravidez, e que esteve presente no trabalho de parto. É dada grande relevância aos Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia, pelo seu papel na inclusão do pai na sala de parto e desmitificação de tabus. Após esta pesquisa constatou-se que, ainda há lacunas relativamente à presença do pai parto. São muitos os benefícios do envolvimento paterno no parto, mas ainda são visíveis constrangimentos por parte do pai relativamente ao contexto de parto. Conclusões - A presença do pai na sala de parto permite estreitar os laços mais íntimos, consolidando a união familiar e proporcionando bem-estar à grávida. Realça-se o papel dos profissionais de saúde na integração do pai na maternidade. Caminhamos para um contexto de parto mais alargado e do qual já não faz parte apenas a grávida e o seu filho, mas no qual o pai é também elemento chave de todo o processo. Palavras- chave: “Pai”, “Nascimento”, “Envolvimento paterno” e “Recém - Nascido”.

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Os sistemas de informação têm cada vez mais importância nos serviços de saúde. Sistemas de informação eficientes, permitem a maximização da gestão dos serviços promovendo a melhoria da qualidade dos cuidados. A ordem dos enfermeiros sugere a implementação de sistemas de registos que englobem necessidades de cuidados, intervenções de enfermagem e resultados dessas mesmas intervenções. A associação portuguesa de enfermeiros faz referência à importância de uma linguagem comum entre os enfermeiros. A linguagem CIPE® “é uma classificação de fenómenos, intervenções e resultados a nível da enfermagem. Pretende ser uma matriz unificadora em que as taxonomias e classificações de enfermagem já existentes se possam entrecruzar, de modo a permitir comparar dados em enfermagem” (CIE,2000:11) A adaptação da linguagem CIPE à gravidez, trabalho de parto e parto, é uma mais-valia no que concerne á realização de registos de qualidade que permitam uma linguagem comum, abrangente e facilitadora da comunicação entre os enfermeiros, e entre estes e outros profissionais de saúde. Através da consulta de bibliografia, dos manuais CIPE® disponíveis, de documentos existentes no serviço, dos processos clínicos e pelos conhecimentos adquiridos durante a especialização de enfermagem de saúde materna e obstetrícia, foi feito o levantamento dos fenómenos, diagnósticos e intervenções de enfermagem em relação aos focos gravidez, trabalho de parto e parto, para futura introdução no sistema informático, tendo em conta as actividades mais frequentes na maternidade para estes focos. A definição de uma Linguagem uniforme a ser utilizada por todos os enfermeiros do serviço, levou a um esforço conjunto da equipa de enfermagem e chefia. Este trabalho continua em curso, uma vez que as actividades que se realizam na maternidade têm que ser todas parametrizadas, o que torna o trabalho de parametrização um pouco mais moroso. Os dados só serão introduzidos no sistema depois da parametrização de todas actividades do serviço. Após a introdução dos dados no sistema informático e da linguagem CIPE perfeitamente adaptada à realidade da maternidade, é nossa convicção que a economia de tempo e a desburocratização dos registos libertará os profissionais para uma relação enfermeiro/utente que se pretende mais humana.

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A Organização Mundial de Saúde destaca a deambulação e a adoção de posições verticais pela parturiente, como práticas demonstradamente benéficas, devendo ser estimuladas pela enfermeira obstetra na condução do trabalho de parto e parto normal, em situações de baixo risco obstétrico. O projeto preconizou a promoção da deambulação e o incentivo à adoção de posições verticais na fase ativa do trabalho de parto. As intervenções de enfermagem na promoção destas práticas foram avaliadas na equipa de enfermeiros obstetras do Serviço de Urgência Obstétrica e Ginecológica do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, Entidade Pública Empresarial e num grupo de parturientes, através da aplicação de questionários. As necessidades dos enfermeiros obstetras e das parturientes determinaram a realização de ações formativas e educacionais e a elaboração de materiais informativos de suporte à prática assistencial. A avaliação do projeto demonstrou que ainda existem práticas a serem melhoradas, sendo a sua continuidade vantajosa para profissionais e parturientes; ABSTRACT: TITLE: Move to Better Birth - Freedom of Movement and Upright Positions in First Stage of Labor. The World Health Organization highlights ambulation and adoption of vertical position by the woman, as demonstrated beneficial practices and should be encouraged by obstetric nurses in the conduct of obstetric labor and normal delivery, in low risk situations. The project advocated for the promotion of ambulation and encouragement for the adoption of vertical positions in the active phase of labor. Nursing interventions to promote these practices were evaluated in the obstetric nurses team of Obstetric and Gynecological Emergency Department from Hospital Center Barreiro-Montijo, Business Public Entity, and in a group of women in labor, through the use of questionnaires. The needs of obstetric nurses and women in labor determined the realization of training and educacional activities and the development of information materials to support the care practice. The project evaluation demonstrates that there are still practices to be improved, and its continuity being advantageous for professionals and women in labor.

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A prematuridade continua sendo o principal problema da saúde pública em obstetrícia. As intervenções para reduzir a morbidade e a mortalidade do nascimento prematuro podem ser primárias (dirigidas a todas as mulheres), secundárias (destinadas a eliminar ou reduzir os riscos existentes) ou terciárias (visa melhorar resultados para bebês prematuros). Diante dessas considerações, o objetivo primeiro deste trabalho foi identificar os fatores biológicos maternos relacionados às intercorrências na gravidez que podem desencadear o trabalho de parto prematuro. A pesquisa integrativa da literatura foi feita em artigos indexados e disponíveis no Medline,Pubmed, SciELO e Bireme. As publicações selecionadas, no período de 1996 a 2010, foram as que apresentaram a metodologia bem descrita e rigorosa, ou seja, permitindo a reprodução da pesquisa, resultados apresentados de forma clara e cujas conclusões estivessem de acordo com os objetivos e resultados obtidos. O critério de exclusão, para a elaboração deste estudo, foi de artigos de opinião de autores e/ou que se encontravam repetidos no mesmo banco de dados. Conclui-se que a maioria dos esforços até agora têm sido intervenções, tais como os cuidados no pré-natal e o tratamento com corticosteróide, tocolíticos e antibióticos. Essas medidas têm reduzido a morbidade e mortalidade perinatal, mas a incidência de parto prematuro é maior. Avanços em cuidados primários e secundários, seguindo as estratégias utilizadas para outros problemas de saúde mais complexos, são necessários para prevenir doenças relacionadas com a prematuridade.

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Gestação, parto e puerpério são processos fisiológicos, sendo o parto o ponto culminante deste processo. O preparo da gestante para o parto abrange uma série de intervenções e cuidados, que se iniciam no pré-natal. A taxa de cesariana ideal deve ficar em torno de 15%, já que a cirurgia só é indicada em casos emergenciais e põe em risco a gestante e o bebê. Este projeto de intervenção teve como objetivo sensibilizar as gestantes da Unidade de Saúde da Família Geraldo Fernandes sobre a importância do parto normal, colaborando então com a redução da proporção de partos cesáreos no município de Cassilândia/MS, bem como reconhecer os motivos que a levaram a escolher o tipo parto. Esta intervenção teve o prazo de 3 meses para a sua completa execução. Contando com a participação de 32 gestantes, nos meses de outubro, novembro e dezembro do ano de 2013, onde foram convidadas para a formação de um grupo de orientação a ser realizado quinzenalmente com duração de seis encontros.

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BACKGROUND AND OBJECTIVES: Vaginal birth delivery may result in acute and persistent perineal pain postpartum. This study evaluated the association between catastrophizing, a phenomenon of poor psychological adjustment to pain leading the individual to magnify the painful experience making it more intense, and the incidence and severity of perineal pain and its relationship to perineal trauma. METHOD: Cohort study conducted with pregnant women in labor. We used the pain catastrophizing scale during hospitalization and assessed the degree of perineal lesion and pain severity in the first 24 hours and after 8 weeks of delivery using a numerical pain scale. RESULTS: We evaluated 55 women, with acute pain reported by 69.1%, moderate/severe pain by 36.3%, and persistent pain by 14.5%. Catastrophizing mean score was 2.15 ± 1.24. Catastrophizing patients showed a 2.90 relative risk (RR) for perineal pain (95% CI: 1.08-7.75) and RR: 1.31 for developing persistent perineal pain (95% CI: 1.05-1.64). They also showed a RR: 2.2 for developing acute and severe perineal pain (95% CI: 1.11-4.33). CONCLUSIONS: The incidence of acute and persistent perineal pain after vaginal delivery is high. Catastrophizing pregnant women are at increased risk for developing acute and persistent perineal pain, as well as severe pain. Perineal trauma increased the risk of persistent perineal pain.

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OBJETIVO Comparar os modelos colaborativo e tradicional na assistência ao parto e nascimento. MÉTODOS Estudo transversal realizado com 655 primíparas em quatro hospitais do sistema único de saúde em Belo Horizonte, MG, em 2011 (333 mulheres do modelo colaborativo e 322 do modelo tradicional, incluindo aquelas com trabalho de parto induzido e prematuro). Os dados foram coletados em entrevistas e levantamento de prontuários. Foram aplicados os testes Qui-quadrado para comparação e regressão logística múltipla para determinar associação entre o modelo e os desfechos analisados. RESULTADOS Houve diferenças significativas entre os modelos em relação ao nível de escolaridade e trabalho remunerado. No modelo colaborativo houve menor utilização da ocitocina (50,2% no modelo colaborativo versus 65,5% no modelo tradicional; p < 0,001), da ruptura artificial das membranas (54,3% no modelo colaborativo versus 65,9% no modelo tradicional; p = 0,012) e da taxa de episiotomia (16,1% no modelo colaborativo versus 85,2% no modelo tradicional; p < 0,001), e maior utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor (85,0% no modelo colaborativo versus 78,9% no modelo tradicional; p = 0,042). A associação entre o modelo colaborativo e a redução no uso da ocitocina, da ruptura artificial das membranas e da episiotomia manteve-se após o ajuste para fatores de confundimento. O modelo assistencial não esteve associado a complicações neonatais ou maternas nem à utilização de analgesia de condução. CONCLUSÕES Os resultados sugerem que o modelo colaborativo poderá reduzir as intervenções na assistência ao trabalho de parto e parto com resultados perinatais semelhantes.

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Neste estudo investigamos a assistência ao trabalho de parto no município de Londrina-PR, sob o recorte da decisão dos profissionais em prescrever jejum, enema e tricotomia. Os dados foram colhidos em cinco instituições, por meio de entrevistas com dez médicos obstetras, oito enfermeiras e uma obstetriz, em 2000. As entrevistas foram interpretadas por meio da análise do discurso, extraindo-se frases temáticas. O referencial teórico utilizado foi o materialismo histórico e dialético. A análise das frases identificou o processo de trabalho dessa assistência com seus elementos constituintes. O médico é o principal agente e único com poder de decisão. Tal poder é reforçado pelos instrumentos identificados - a prescrição médica, o trabalho das enfermeiras e o local de prática: o hospital. O saber que embasa essa prática é o modelo clínico, representado pelas intervenções não individualizadas que atendem antes às necessidades dos agentes do que às do seu objeto (a parturiente).