986 resultados para Doppler colorido


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A associação de hipertensão pulmonar com cirrose e hipertensão porta foi primeiramente descrita em 1981 como um subtipo de hipertensão pulmonar, passando a ser reconhecida como secundária em 1993, e denominada a partir de então de hipertensão porto-pulmonar (HPP). Seu conceito envolve a exclusão de outras causas de hipertensão pulmonar secundária, sendo definida como pressão média da artéria pulmonar maior ou igual a 25 mmHg no repouso e/ou resistência vascular pulmonar acima de 120 dinas/seg/cm-5 em associação com doença hepática severa ou hipertensão porta. A prevalência de hipertensão porto-pulmonar varia de 1 a 2 % em pacientes com cirrose ou hipertensão porta, sem preferência por sexo, com maior predomínio na faixa dos 40 anos de idade. Estudos em material de autópsias mostraram uma prevalência de hipertensão porto-pulmonar variando entre 0,25% e 0,73% na população com hipertensão porta ou cirrose, contrastando com 0,13% de hipertensão pulmonar em indivíduos não cirróticos. Cateterismo cardíaco, método de escolha para diagnóstico e estimativa da gravidade da hipertensão pulmonar, associado com o diagnóstico de hipertensão porta por endoscopia digestiva alta ou ecografia abdominal com doppler colorido, permite associar os achados e concluir quanto à presença de hipertensão porto- pulmonar. No presente estudo revisaram-se, retrospectivamente, 130 prontuários de pacientes submetidos ao transplante hepático, dos quais 128 apresentavam hipertensão porta, verificada por endoscopia digestiva alta e/ou ecodoppler abdominal. Nos casos em que os valores da pressão média na artéria pulmonar, aferida por cateterismo cardíaco, foi igual ou superior a 25 mmHg - após serem excluídas outras causas de hipertensão pulmonar - estabeleceu-se o diagnóstico de hipertensão porto- pulmonar (HPP). A prevalência encontrada de HPP foi de 14,6% (19 casos) no grupo de 130 indivíduos cirróticos candidatos ao transplante hepático, sendo que a maioria dos casos (84,2%) apresentou-se sob a forma de doença leve, com medidas de pressão média da artéria pulmonar entre 25 e 35 mmHg. Previamente ao transplante foi realizada avaliação ecocardiográfica, cujas medidas da pressão média estimada na artéria pulmonar foram condizentes com os valores encontrados pelo cateterismo cardíaco.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: investigar a presença e resultados de malformações vasculares uterinas (MAVU) após doença trofoblástica gestacional (DTG). MÉTODOS: estudo retrospectivo com inclusão de casos diagnosticados entre 1987 e 2004; 2764 pacientes após DTG foram acompanhadas anualmente com ultra-sonografia transvaginal e Doppler colorido no Centro de Neoplasia Trofoblástica Gestacional da Santa Casa da Misericórdia (Rio de Janeiro, RJ, Brasil). Sete pacientes tiveram diagnóstico final de MAVU baseado em análise ultra-sonográfica - índice de pulsatilidade (IP), índice de resistência (IR) e velocidade sistólica máxima (VSM) - e achados de imagens de ressonância nuclear magnética (RNM). Dosagens negativas de beta-hCG foram decisivas para estabelecer o diagnóstico diferencial com DTG recidivante. RESULTADOS: a incidência de MAVU após DTG foi 0,2% (7/2764). Achados ultra-sonográficos de MAVU: IP médio de 0,44±0,058 (extremos: 0,38-0,52); IR médio de 0,36±0,072 (extremos: 0,29-0,50); VSM média de 64,6±23,99 cm/s (extremos: 37-96). A imagem de RNM revelou útero aumentado, miométrio heterogêneo, espaços vasculares tortuosos e vasos parametriais com ectasia. A apresentação clínica mais comum foi hemorragia transvaginal, presente em 52,7% (4/7) dos casos. Tratamento farmacológico com 150 mg de acetato de medroxiprogesterona foi empregado para controlar a hemorragia, após a estabilização hemodinâmica. Permanecem as pacientes em seguimento, assintomáticas até hoje. Duas pacientes engravidaram com MAVU, com gestações e partos exitosos. CONCLUSÃO: presente sangramento transvaginal em pacientes com beta-hCG negativo e história de DTG, deve-se considerar a possibilidade de MAVU e solicitar avaliação ultra-sonográfica com dopplervelocimetria. O tratamento conservador é a melhor opção na maioria dos casos de MAVU pós-DTG.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Portosystemic shunt, an hepatobiliary anomaly, much common in dogs and less frequent in cats, can be detected by several diagnostic methods. Among them, the one which stands out is ultrasonography due to its numerous advantages: noninvasive, quick, accessible, relatively low cost and provides useful information relating to the other systems, apart from being a highly sensitive method. Portosystemic shunt diagnosis using ultrasonography becomes highly sensitive when associated with B-mode, color Doppler and pulsed Doppler. A bibliographic survey about portosystemic shunt ultrasonographic diagnosis was carried out, and the main ultrasonographic signals were: decreased hepatic size, difficulty in blood vessels visualization, presence of an anomalous vessel, tortuous with turbulent flow and, finally, increased portal blood flow velocity near the shunting vessel

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a principal cardiopatia dos felinos e é caracterizada por hipertrofia miocárdica concêntrica, sem dilatação ventricular. Disfunções miocárdicas ocorrem em gatos com CMH, mas pouco se conhece a respeito destas alterações nos estágios iniciais da afecção. Em gatos da raça Maine Coon, a mutação no gene MyBPC-A31P está relacionada com a CMH de origem familial, porém, a correlação exata entre o genótipo e o fenótipo ainda é inconclusiva. A ecocardiografia tecidual é uma modalidade não invasiva que permite avaliação da função miocárdica e é mais sensível que a ecocardiografia convencional. Para avaliar as funções sistólica e diastólica, antes ou após a ocorrência de hipertrofia ventricular, gatos da raça Maine Coon (n=57), geneticamente testados para a mutação, foram avaliados por meio de ecocardiografias convencional e tecidual (nas modalidades Doppler tecidual pulsado e Doppler tecidual colorido). Posteriormente, foram fenotipicamente classificados em: normais (n=45), suspeitos (n=7) e acometidos pela CMH (n=5); e genotipicamente classificados em: negativos (n=28), heterozigotos (n=26) e homozigotos para a mutação (n=3). Valores de velocidades miocárdicas (Doppler tecidual pulsado e colorido) medidos na região basal e média do septo interventricular (SIV), da parede livre do ventrículo esquerdo (PVE), da parede anterior do ventrículo esquerdo (PAVE), da parede posterior do ventrículo esquerdo (PPVE) e do segmento radial da PVE, foram comparados nos diferentes grupos. Observou-se que as velocidades longitudinais Em (Doppler tecidual pulsado) na região média da PVE foram menores nos gatos com CMH quando comparados com suspeitos e normais. Os valores de Em/Am (Doppler tecidual colorido), na região basal do SIV, foram inferiores nos gatos com CMH quando comparados com suspeitos e normais. A relação E/Em (Doppler tecidual colorido), na região basal do SIV, foi maior nos gatos com CMH em relação aos suspeitos e normais, enquanto que os valores de Sm (Doppler tecidual colorido), em região basal da PVE, foram menores nos gatos heterozigotos quando comparados com os negativos, ambos sem hipertrofia ventricular. Observou-se correlação positiva entre a ocorrência de fusão das ondas Em e Am e a frequência cardíaca, assim como correlação positiva entre valores de Sm e Em e a frequência cardíaca (Doppler tecidual pulsado e colorido). A ecocardiografia tecidual é uma nova modalidade ecocardiográfica reprodutível em gatos que, isoladamente, não permite diferenciar gatos portadores da mutação antes do desenvolvimento de hipertrofia ventricular. Apresenta utilidade como auxílio no diagnóstico em fases iniciais, mas, apesar da expectativa para a identificação precoce de indivíduos portadores da CMH, ainda há necessidade de estudos mais extensos e com maior número de indivíduos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

The aim of this study was to investigate the agreement between diagnoses of calcified atheroma seen on panoramic radiographs and color Doppler images. Our interest stems from the fact that panoramic images can show the presence of atheroma regardless of the level of obstruction detected by color Doppler images. Panoramic and color Doppler images of 16 patients obtained from the archives of the Health Department of the city of Valença, RJ, Brazil, were analyzed in this study. Both sides of each patient were observed on the images, with a total of 32 analyzed cervical regions. The level of agreement between diagnoses was analyzed using the Kappa statistics. There was a high level of agreement, with a Kappa value of 0.78. In conclusion, panoramic radiographs can help detecting calcifications in the cervical region of patients susceptible to vascular diseases predisposing to myocardial infarction and cerebrovascular accidents. If properly trained and informed, dentists can refer their patients to a physician for a cardiovascular evaluation in order to receive proper and timely medical treatment.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Left ventricular diastolic dysfunction plays an important role on heart failure progression. In order to obtain additional reference values of left ventricular diastolic parameters and investigate influence of common variables, peak E wave (peak E), peak A wave (peak A), E/A ratio (E/A), E wave deceleration time (EDT) and isovolumic relaxation time (IRVT) were studied in 40 clinically healthy dogs, by pulsed wave Doppler. The following values were obtained: peak E = 0.747 ± 0.117 m/s, peak A = 0.487 ± 0.062 m/s, E/A = 1.533 ± 0.198, EDT = 88.7 ± 9.2 ms and IRVT = 0.080 ± 0.009 s. Some parameters were influenced by heart rate (peak E, peak A and IRVT), by age (peak A and E/A) and by body weight (TRIV). Gender influence was absent. Values obtained can be used as reference for canine specimens but its interpretation should consider on the influence of related variables.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Foram comparados dois métodos não-invasivos de medida da pressão arterial, o Doppler vascular e o oscilométrico, com o objetivo de estabelecer parâmetros que possam auxiliar no diagnóstico seguro da hipertensão arterial. Para tal, foram utilizados 45 cães, machos e fêmeas, distribuídos em três grupos de acordo com o peso, pequeno, médio e grande porte. Em cada animal, procedeu-se a mensuração por meio do Doppler vascular e, em seguida, do oscilométrico. Na obtenção da pressão arterial sistólica, não houve diferença entre os métodos nos três grupos de animais, porém, na obtenção da pressão arterial diastólica, houve diferença estatística entre o Doppler vascular e o oscilométrico nos grupos de animais de pequeno e médio porte. Pôde-se concluir que valores confiáveis de pressão sistólica podem ser obtidos tanto por meio do Doppler vascular quanto do oscilométrico. Os valores da pressão arterial diastólica obtidos pelos dois métodos não se correlacionam, principalmente nos animais de pequeno e médio porte.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Avaliaram-se com Doppler pulsátil os fluxos das valvas aórtica (AO) e pulmonar (Pul) por meio de análise qualitativa (presença de regurgitações valvares e características do espectro avaliado) e quantitativa, com obtenção de parâmetros ecocardiográficos como velocidades máxima (V. Max.) e média (V. Me.), integral de velocidade (VTI), tempo de aceleração (TA) e ejeção (TE), de 30 cães considerados clinicamente sadios por meio de exames físico, laboratoriais, eletrocardiográfico, ecocardiográfico (modos uni e bidimensional), radiográfico de tórax e mensuração da pressão arterial sistêmica. Obtiveram-se os seguintes resultados para os referidos parâmetros: V.max. AO= 1,22± 19,38m/s; V. Me. AO= 0,72± 0,08m/s; VTI AO= 0,14± 0,02m; TA AO= 38,80± 11,29ms; TE AO= 197,90± 24,77ms; V. Max. Pul= 0,95± 0,18m/s; V. Me. Pul= 0,63± 0,10m/s; VTI Pul= 0,13± 0,02m; TA Pul= 70,97± 18,87ms; TE Pul= 203,70± 28,98ms. Em apenas três animais observou-se regurgitação pulmonar. Alguns parâmetros apresentaram correlação negativa com a variável freqüência cardíaca (VTI AO, TE AO, VTI Pul, TA Pul, TE Pul); outros correlação positiva com a variável peso (VTI AO, TA AO, TE AO, VTI Pul, TE Pul,) e não se observou influência da variável sexo na maioria dos parâmetros avaliados. Na comparação entre os dois fluxos, observaram-se V. Max. AO e V. Me. AO maiores que V. Max. Pul. e V. Me. Pul., respectivamente, VTI AO maior que VTI Pul, e TA AO menor que TA Pul.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objectives: To evaluate the intratumoral reliability of color Doppler parameters and the contribution of Doppler sonography to the gray-scale differential diagnosis of ovarian masses. Methods: An observational study was performed including 67 patients, 15 (22.4%) with malignant ovarian neoplasm and 52 (77.6%) with benign ovarian diseases. We performed the Doppler evaluation in two distinct vessels selected after decreasing the Doppler gain to sample only vessels with higher velocity flow. Doppler measurements were obtained from each identified vessel, and resistive index (RI), pulsatility index (PI), peak systolic velocity (PSV), and end-diastolic velocity (EDV) were measured. Intraclass coefficient of correlation (ICC), sensitivity, specificity, and potential improvement in gray-scale ultrasound performance were calculated. Results: The general ICC were 0.60 (95% CI 0.42- 0.73) for RI, 0.65 (95% CI 0.49- 0.77) for PI, 0.07 (95% CI- 0.17-0.30) for PSV, and 0.19 (95% CI -0.05-0.41) for EDV. The sensitivity and specificity were respectively 84.6% and 86.7% for RI, 69.2% and 93.3% for PI, 80.0% and 65.4% for gray-scale sonography, and 93.3% and 65.4% for gray-scale plus RI (p = 0.013). Conclusions: Gynecologists must be careful in interpreting results from Doppler evaluation of ovarian masses because PSV and EDV present poor intratumoral reliability. The lower RI value, evaluated in at least two distinct sites of the tumor, was able to improve the performance of gray-scale ultrasound in differential diagnosis of ovarian masses.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Doppler images in Balmer, He I, He II and C II lines, and simultaneous I-band photometry of the polar MR Ser are presented and analyzed. The Balmer and Helium Doppler tomograms, of this bright polar at high mass transfer state show the emission from the accretion flow and the heated surface of the companion star. As a result of a comparison between the Doppler tomograms, the ionization structure of the flow could be constrained. The highest ionization region was found in the vicinity of the magnetospheric radius. Photoionization modeling of the accretion column indicates that the Balmer and Helium emission line production in this system can be explained only by the central soft X-ray illumination. The orbital ephemeris of MR Ser has been revised.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Renal diseases are common in older cats. Decreased renal blood flow may be the first sign of dysfunction and can be evaluated by Doppler ultrasound. But previous studies suggest that the resistive index (RI) has a low sensitivity for detecting renal disease. Doppler waveforms of renal and intrarenal arteries demonstrate decreased blood flow before there are any changes in the RI. The purpose of this study was to evaluate the normal Doppler flowmetrics parameters of renal arteries (RAs), interlobar arteries (IAs) and abdominal aorta (AO) in adult healthy, Persian cats. Twenty-five Persian cats (13 females and 12 males with mean age of 30 months and an age range 12-60 months) with normal clinical examinations and biochemical tests and normal systemic blood pressure were given B-mode ultrasonographies in order to exclude all nephropathies, including polycystic kidney disease. All measurements were performed on both kidneys. Both kidneys (n = 50) were examined by color mapping of the renal vasculature. Pulsed Doppler was used to examine both RAs, the IAs at cranial, middle and caudal sites, and the AO. The RI was calculated for all of the vessels. Early systolic acceleration (ESA) of RA and IA was obtained with Doppler spectral analysis. Furthermore, the ratio indices between RA/AO, and IA/RA velocities were calculated. The mean values of peak systolic velocity (PSV) and the diameter for AO were 53.17 +/- 13.46 cm/s and 0.38 +/- 0.08 cm, respectively. The mean RA diameter for all 50 kidneys was 0.15 +/- 0.02 cm. Considering the velocimetric values in both RAs, the mean PSV and RI that were obtained were 41.17 +/- 9.40 cm/s and 0.54 +/- 0.07. The RA had a mean ESA of 1.12 +/- 1.14 m/s(2) and the calculated upper limit of the reference value was 3.40 m/s(2). The mean renal-aortic ratio was 0.828 +/- 0.296. The IA showed PSV and RI values of 32.16 +/- 9.33 cm/s and 0.52 +/- 0.06, respectively. The mean ESA of all IAs was 0.73 +/- 0.61 m/s(2). The calculated upper limit of the reference value was 2.0 m/s(2). The mean renal-interlobar artery ratio was 1.45 +/- 0.57. The RI values obtained in this study were similar to values reported in the literature. Some conditions that lead to a decrease in compliance and to an increase in vascular resistance can affect the Doppler spectral waveforms without changes in RI. To our knowledge, there are no studies that were directed toward to the normal ESA values of the renal vasculature in Persian cats. This study introduced a new ratio between the PSV of the RA and the IA. This index was developed based on the well-known effects of Doppler on the detection of stenosis, regardless of the cause. Further studies are necessary to verify the hemodynamic behavior of this index under pathological conditions in cats as well as the effect of aging, nephropathies and systemic pressure on Doppler velocimetric parameters. (C) 2010 ISFM and AAFP. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.