Caracteriza����o dos efeitos do extrato de folhas de Swietenia macrophylla em modelo experimental de doença de Parkinson

Estudos pr��vios indicam que o extrato de folhas de mogno Swietenia macrophylla possui composi����o qu��mica rica em subst��ncias antioxidantes com efeito neuroprotetor em cultura. Um dos principais mecanismos envolvidos na neurodegera����o da Doença de Parkinson (DP) �� o estresse oxidativo. Portanto, subst��ncias antioxidantes s��o candidatas potenciais para terapias que retardem o processo neurodegenerativo da doença. Este estudo tem por objetivo caracterizar os efeitos do extrato de folhas de mogno frente �� degenera����o nigroestriatal e altera����es comportamentais de camundongos expostos a uma ��nica inje����o intraestriatal de 6-OHDA unilateralmente. Foram utilizados camundongos machos, os quais foram submetidos �� cirurgia estereot��xica para a inje����o de 20 ��g de 6-OHDA no estriado esquerdo. Os animais foram subdivididos em 4 grupos, de acordo com a dose de extrato de mogno administrada. O extrato foi aplicado por via intraperitoneal nos 7 primeiros dias ap��s a inje����o de 6-OHDA nas doses de 0,0 (controle), 0,5 (G1), 1,0 (G2) e 5,0 mg/kg (G3). O grupo controle (GC) recebeu inje����es de salina a 0,9% (ve��culo). Foi feita an��lise da ambula����o no campo aberto antes, no 7�� e no 21�� dias e do n��mero de rota����es induzidas por apomorfina no 7�� e no 21�� dias ap��s a cirurgia. Avalia����o da neurodegenera����o foi realizada atrav��s da contagem de neur��nios dopamin��rgicos TH+ na subst��ncia negra por estereologia. Como resultado, encontrou-se diferen��a estatisticamente significativa no 21�� dia, onde os grupos G2 e G3 apresentaram redu����o no comportamento ambulat��rio em rela����o aos grupos G1 e GC; este dois ��ltimos tiveram comportamento ambulat��rio equivalente entre si. Em rela����o ��s rota����es induzidas por apomorfina, no 21�� dia, o G1 apresentou m��dia de rota����es significativamente menor do que os grupos GC, G2 e G3. Na contagem de c��lulas, G1 apresentou diminui����o na perda dos neur��nios dopamin��rgicos estatisticamente significativa em rela����o ao controle. Assim, conclu��mos que o extrato de mogno na concentra����o de 0,5 mg/kg promoveu neuroprote����o na neurodegenera����o do sistema nigroestriatal induzida por 6-OHDA.

Sintomas n��o motores na doença de Parkinson: modelo de les��o intraestriatal por 6-OHDA em camundongos

A doença de Parkinson (DP) �� a segunda doença neurodegenerativa mais comum em idosos, caracterizada pela neurodegenera����o de neur��nios dopamin��rgicos da subst��ncia negra (SN), com etiologia n��o claramente estabelecida, entretanto as causas podem estar associadas a exposi����o de toxinas ambientais e fatores gen��ticos. Os processos patol��gicos envolvidos na DP s��o disfun����o mitocondrial, estresse oxidativo, inflama����o e excitotoxicidade. A sintomatologia da DP s��o altera����es motoras, cognitivas e auton��micas. Contudo, poucos estudos analisam os sintomas n��o-motores da DP, principalmente em modelos animais. Nesse contexto o objetivo deste trabalho foi avaliar sintomas n��o-motores da DP em modelo animal com les��o provocada pela neurotoxina 6-hidroxidopamina com duas doses diferentes, injetadas bilateralmente no estriado. Para alcan��ar nossos objetivos realizamos os testes de campo aberto, apomorfina, labirinto aqu��tico de Morris e testes de discrimina����o olfativa, al��m de an��lises histol��gicas. Nossos resultados mostraram altera����es motoras, d��ficits de mem��ria e aprendizado, associadas a diminui����o de c��lulas dopamin��rgicas na SN, neur��nios estriatais e neur��nios da regi��o hipocampal CA1. Dessa forma, esse modelo para os sintomas n��o-motores da DP pode ser utilizado para a compreens��o dos mecanismos que envolvem a doença, assim como para avaliar medidas terap��uticas que possam retardar ou interromper a progress��o da DP.

Efeito da fadiga no andar de pacientes com doença de Parkinson: rela����o com o n��vel de atividade f��sica

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Influ��ncia do fortalecimento muscular no equil��brio e qualidade de vida em indiv��duos com doença de Parkinson

This study aimed to evaluate the effect of muscle strengthening in the balance, mobility and quality of life (QoL) in individuals with Parkinson's disease (PD), and to check the correlation between muscle strengthening and QoL. Nine subjects belonging to both sexes, diagnosed with PD, participated in this study. Initially, they went through an evaluation of their balance and functional mobility through the Berg Balance Scale (BBS), the ��Timed Up and Go (TUG) test, and a QoL test through the Parkinson's Disease Questionnaire (PDQ-39). The subjects also performed a test for determining the maximum load (one-repetition maximum) for the muscle groups trained. After the normality and homogeneity of the data were verified, the Student's t-test and Spearman correlation test were carried out. A significance level of p<0.05 was considered. We verified an improvement in balance (p=0.008) and QoL (p=0.013), and a negative correlation between balance and QoL (evaluation: r=-0.65 and p=0.05, revaluation: r=-0.82 and p=0.005). It was concluded that muscle strengthening was efficient in the improvement of balance and QoL in individuals with PD.

Pausas em justificativas e conclus��es nos discursos de um sujeito com doença de Parkinson e de um sujeito sem les��o neurol��gica

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Equil��brio funcional em indiv��duos com doença de Parkinson e sua rela����o com a qualidade de vida

Introduction: Parkinson���s Disease (PD) is characterized by a set of four motor symptoms: tremor, rigidity, bradykinesia and postural instability. These defi cits may predispose individuals to limitations resulting from falls and their secondary consequences. Objective: To evaluate the functional balance and quality of life (QoL) in individuals with PD and determine whether there is correlation between performance on tests of balance with the QoL. Method: The project was referred to the Ethics Committee in Research of Universidade Estadual Paulista ���Julio de Mesquita Filho��� Campus de Mar��lia and was approved under protocol number 1806/09. Participated in this study with individuals diagnosed with PD between levels one and four in the Hoen and Yahr scale. The subjects were evaluated according to functional balance and QoL, respectively by the instruments: Functional Balance Scale Berg (EEFB), Time Up and Go test (TUG), and Parkinson���s Disease Questionnaire-39 (PDQ-39). To perform the statistical analysis used the GraphPad Prism 5. To perform the correlation analysis for the variables passed normality by the Shapiro-Wilk. Since the variables were non-parametric test was used Spearman. During the analysis the statistical signifi cance level was considered p ��� 0, 05. Results: We studied 25 individuals aged between 54 and 85 years (71.20 �� 8.50), time of diagnosis between one and 39 years (6.54 �� 7.71) disease. Moderate correlation was found between the EEFB with QoL (r =- 0.6), and TUG with QoL (r = 0.6836). Among the aspects of QoL balance showed a higher correlation with the domains ���mobility��� (TUG r = 0, 6768; EEFB r = -0.6155) and ���Activities of daily living��� (TUG r = 0, 7357, and EEFB r = -0.6521). Conclusion: Patients with Parkinson���s disease show defi cits in balance and QoL. The balance disorders have a high correlation among themselves and show how aspects of QoL.

Controle postural em pacientes com doença de Parkinson: influ��ncia da tarefa de alcance frontal e da informa����o sensorial

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar o comportamento oscilat��rio de cada membro inferior na tarefa de alcance frontal. Al��m disso, verificar a influ��ncia da informa����o visual nestas tarefas, em pacientes com doença de Parkinson. M��TODO: Participaram deste estudo 8 pacientes com doença de Parkinson idiop��tica, de ambos os sexos, classificados entre os est��gios 1 a 3 da escala de Hoehn e Yahr e 8 sujeitos controle. Para avaliar o comportamento oscilat��rio, foi aplicada a tarefa de alcance frontal que consistiu em elevar os bra��os a 90��, posicionar uma m��o sobre a outra, estender os dedos e tentar alcan��ar �� frente o mais longe poss��vel sem retirar ou mover os p��s da posi����o inicial. Os p��s foram posicionados sobre duas plataformas de for��a, pr��ximas uma da outra. Para aquisi����o dos dados de comportamento oscilat��rio foi utilizado o software AMTI Net Force, com freq����ncia de coleta de 100 Hz. Foram realizadas 3 tentativas para cada condi����o (com e sem informa����o visual), totalizando 6 tentativas com dura����o de 30 segundos cada. As avalia����es cl��nica e postural foram realizadas no estado on do medicamento. Vari��veis do COP analisadas: Trajet��ria, Velocidades ��ntero-posterior e M��dio-lateral e Limite de Estabilidade. RESULTADOS: Plataforma 1- MANOVA revelou apenas efeito de momento, Wilk���s Lambda= 0,04, F(8,6)=18,74, p���0,01. Testes univariados apontaram diferen��a significativa para as vari��veis Trajet��ria (F=31,62, p<0,001), Velocidade m��dia m��dio-lateral (F=83,24, p<0,001) e para Limite de estabilidade (F=27,36, p<0,001). Plataforma 2- MANOVA revelou apenas efeito de momento, Wilk���s Lambda=0,026, F(8,6)=28,23, p<0,01. An��lises univariadas apontaram diferen��as no Momento para trajet��ria F(2,26)=104,07, p<0,01, velocidade m��dia ��ntero-posterior...(Resumo completo, clicar acesso eletr��nico abaixo)

Compara����o do comportamento locomotor de pacientes com doença de Parkinson, caidores e n��o caidores, durante o andar em terreno regular e durante a ultrapassagem de obst��culo

Introdu����o: At�� o presente momento, n��o existem observa����es com o intuito de comparar o andar (em terreno regular e durante a ultrapassagem de obst��culo) de pacientes com doença de Parkinson (DP) caidores e n��o caidores. O conhecimento mais detalhado das diferen��as cl��nicas e locomotoras entre pacientes caidores e n��o caidores pode servir como ferramenta importante para o melhor delineamento de interven����es com o intuito de prevenir e/ou reduzir a ocorr��ncia de quedas na DP. Objetivo: Comparar o quadro cl��nico e o comportamento locomotor durante o andar em terreno regular e a ultrapassagem de obst��culo de indiv��duos com DP caidores e n��o caidores. M��todo: Participaram do estudo 36 indiv��duos com diagn��stico de DP idiop��tica. Inicialmente, a ocorr��ncia de quedas foi registrada durante quatro meses por meio de entrevista semanal (contato pessoal e telef��nico). Estes dados foram utilizados para distribuir os indiv��duos em dois grupos: caidores (n=12) e n��o caidores (n=24). Em seguida, os pacientes realizaram, em estado ���on��� do medicamento, a avalia����o do quadro cl��nico e do comportamento locomotor. A avalia����o cl��nica incluiu a aplica����o da escala de Hoehn & Yahr (est��gio da doença) e da subescala motora da Unified Parkinson���s Disease Rating Scale (comprometimento motor). A avalia����o do andar consistiu em caminhar, em velocidade preferida, sobre uma passarela de oito metros de comprimento em condi����es com e sem obst��culo. Um sistema optoeletr��nico para a an��lise do movimento (OPTOTRAK) foi utilizado para a coleta de dados do andar. As vari��veis dependentes inclu��ram as pontua����es nas escalas cl��nicas e os par��metros espaciais e temporais do andar em terreno regular e da ultrapassagem de obst��culo. Resultados: Os pacientes caidores apresentaram menores valores do que os pacientes n��o caidores... (Resumo completo, clicar acesso eletr��nico abaixo)

Comportamento de indiv��duos com doença de Parkinson no levantar da cadeira e no in��cio da marcha: rela����es com o envelhecimento

Large motor dysfunctions are observed in older adults with the age advance. Parkinson���s disease (PD) patients have motor deficits to perform daily living activities. To raise from a chair, a daily task necessary to live independently, requires both large muscle recruitment and large joint range of motion to achieve the vertical position safely. Normally, we initiate gait after raise from a chair. The aim of this study was to analyze the PD patients��� behavior when rising from a chair and initiating gait and to compare it according to the age advance. In order to do that, 23 PD patients (66.61��7.64 years old) were distributed in three age groups: Young group, between 51 and 60 years of age (n=7); intermediary group, between 61 and 70 years of age (n=7); and elderly group, over 70 years of age (n=9). There were no statistical differences among groups either for the disease evolution stage or for it compromising. The task was to stand from a chair and to initiate gait forward in three attempts. The dependent variables were: spatial and temporal (first step length and duration, and stride length, duration and velocity) and angular (flexion and extension of head, shoulder, hip, knee, and ankle). The motion of standing from a chair was divided in two phases. The data was statistically treated by means of Analyses of Variance with group as the only factor. The Scheff�����s post hoc test was used to localize differences among groups and the significance level was adjusted to p���0.017. There were statistical differences for stride...(Complete abstract click electronic access below)

An��lise cinem��tica da marcha livre e adaptativa de pacientes com doença de Parkinson e idosos sadios: efeito da dica auditiva

Disorders in gait are identified in Parkinson���s disease patients. As a result, the capacity of walking independently and the interaction with the environment can be impairment. So, the auditory cues have been utilized as a non-pharmacological treatment to improve the locomotor impairment of the PD patients. However, these effects were observed in the regular lands and it���s not known the effects of auditory cues in gait during avoidance obstacles that could be more threaten for these patients. Yet, few studies in the literature compare the Parkinson���s disease patients with the older adults during the locomotor tasks and obstacle avoidance in association with the effects of auditory cues. The aim of the study is to compare the effects of the auditory cues in the gait and during obstacle avoidance in PD patients and older adults. 30 subjects distributed in two groups (Group 1 - 15, Parkinson���s disease patients; Group 2 - 15, healthy older adults) are going to participate of this study. After the participation approval, the assessment of clinical condition will be done by a physician. So, to investigate the locomotor pattern, it will be done a kinematic analysis. The experimental task is to walk on 8 m pathway and 18 trials will be done (6 for the free gait and 12 for adaptive gait). For the adaptive gait, two different obstacle heights will be manipulated: high obstacle (HO) and low obstacle (LO). In order to verify possible differences between the groups and the experimental condition, multivariance tests will be used with a significance level of 0.05. MANOVA revealed effect of condition and task. Thus, with DA, we observed an increase in cadence and reduced single support and stride length. When the tasks were compared, it was observed that the LO task, subjects had lower velocity and stride length... 9Complete abstract click electronic access below)

Efeito da amostragem de informa����o visual no comportamento locomotor adaptativo de pacientes com doença de Parkinson idiop��tica

Pouco se sabe a respeito da marcha de pacientes com doença de Parkinson (DP) em ambientes irregulares. Mais especificamente, n��o foram encontrados estudos que manipularam a informa����o visual na tarefa de ultrapassar obst��culo. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar o papel da vis��o no comportamento locomotor durante a ultrapassagem de obst��culos de diferentes alturas em indiv��duos com DP idiop��tica, manipulando experimentalmente a disponibilidade das informa����es visuais. Participaram 14 idosos com DP, classificados entre os est��gios 1 e 2,5 da escala de Hoehn & Yahr. Os participantes foram convidados a percorrer andando uma passarela de 8 metros, em condi����es sem obst��culo (SO) e com obst��culo baixo (OB) ou alto (OA). As tentativas foram apresentadas combinando condi����es de obst��culo (SO, OB e OA) e de vis��o (IVD e IVE), em 3 tentativas por condi����o, totalizando 18 tentativas; realizadas em 2 blocos. A manipula����o de informa����o visual foi realizada atrav��s do uso de ��culos de lentes de cristal l��quido e a an��lise cinem��tica foi realizada tridimensionalmente. As vari��veis dependentes selecionadas inclu��ram os par��metros espaciais e temporais das fases de aproxima����o e ultrapassagem do obst��culo. Para o tratamento dos dados, foram empregadas duas MANOVAs. Os resultados revelaram que tanto a manipula����o visual como a manipula����o do terreno influenciaram no comportamento locomotor dos pacientes. Na fase de aproxima����o, a presen��a do obst��culo provocou modifica����es nos par��metros locomotores, refletindo em menores valores m��dios de comprimento e velocidade da passada nas condi����es OB e OA do que na condi����o SO. Em rela����o �� informa����o visual nesta mesma fase, a anula����o do fluxo ��ptico provocou diminui����o do comprimento e da velocidade da passada, da cad��ncia e da porcentagem da fase de suporte simples e aumento da dura����o... (Resumo completo, clicar acesso eletr��nico abaixo)

Restri����es motoras na ultrapassagem do obst��culo: efeito da severidade na Doença de Parkinson

Os pacientes com doença de Parkinson (DP) apresentam restri����es motoras que dificultam sua locomo����o. Entretanto, poucos estudos tem atentado para a locomo����o de idosos com DP em ambientes irregulares, principalmente relacionados ��s restri����es motoras que os pacientes com DP apresentam para ultrapassar um obst��culo. Assim, o objetivo deste estudo �� verificar se os pacientes com DP s��o capazes de modular a ultrapassagem de obst��culo de acordo com restri����es impostas pela instru����o na tarefa de ultrapassagem. Participaram deste estudo 18 idosos com diagn��stico de DP idiop��tica entre os est��gios 1 e 3 da escala de Hoehn & Yahr. Inicialmente, os pacientes passaram por uma avalia����o cl��nica e cognitiva. Para as tarefas experimentais, os pacientes foram convidados a andar sobre uma passarela e ultrapassar um obst��culo de madeira. A altura do obst��culo foi ajustada de acordo com o comprimento da perna do participante (metade do comprimento da perna). Os participantes realizaram a tarefa em quatro condi����es experimentais: velocidade preferida; eleva����o m��xima do p�� para ultrapassagem do obst��culo; m��ximo comprimento do passo de ultrapassagem; ultrapassagem em m��xima velocidade. Foram realizadas tr��s tentativas, em blocos, para cada condi����o experimental. No primeiro bloco, os participantes andaram em velocidade preferida. As outras tr��s condi����es experimentais foram randomizadas entre os participantes. Para registro cinem��tico dos dados, uma c��mera digital foi posicionada de modo a visualizar todos os marcadores, no plano sagital direito do participante. Para responder aos objetivos do estudo foi empregada ANOVA two-way, com medidas repetidas para condi����o experimental. Os resultados indicaram que os pacientes s��o capazes de lidar (modular) com as restri����es impostas pelas tarefas de ultrapassagem do obst��culo. Com isso, os idosos com DP s��o capazes de alterar o padr��o do andar, superando as restri����es...

Papel da informa����o exproprioceptiva durante o andar em pessoas com doença de Parkinson e idosos sadios

A doença de Parkinson (DP) �� uma neuropatologia que decorre em d��ficits na integra����o sens��rio-motora, destacando-se os problemas proprioceptivos e no sistema visual. Estudos mostram que pessoas com DP s��o mais dependentes da informa����o visual para executar a locomo����o. Entretanto, pouco �� conhecido quando a informa����o visual exproprioceptiva �� anulada durante o andar livre e a ultrapassagem de obst��culo. Assim, o objetivo do estudo foi analisar o papel da informa����o visual exproprioceptiva durante o andar livre e a ultrapassagem de obst��culo em idosos com DP e idosos sadios. Participaram 12 idosos com DP, classificados em 1 e 2 na escala de Hoehn & Yahr, e 12 idosos sadios (pair matched). Os participantes foram convidados a andar, em velocidade preferida, sobre uma passarela de 8 metros sem e com obst��culo (SO e OB, respectivamente). As tentativas foram apresentadas combinando duas condi����es de informa����o visual: com e sem informa����o exproprioceptiva. Foram realizadas 3 tentativas por condi����o, totalizando 12 tentativas; realizadas em 2 blocos. A informa����o exproprioceptiva foi manipulada pelo uso de ��culos que bloquearam a vis��o dos membros inferiores. Os dados cinem��ticos foram coletados por um sistema optoeletr��nico de an��lise do movimento (OPTOTRAK Certus ��� 3D Motion Measurement System, NDI). Para an��lise estat��stica foram empregadas ANOVAs. Os resultados revelaram efeito principal de grupo e condi����o para o andar livre e efeito de condi����o para a fase de ultrapassagem. No andar livre, a hipometria influenciou o comportamento locomotor de idosos com DP comparados a idosos sadios. Ainda, na aus��ncia de informa����o exproprioceptiva os participantes modificaram seu comportamento locomotor aumentando a cad��ncia, o comprimento e a velocidade da passada e diminu��ram a dura����o da passada e da porcentagem de duplo suporte... (Resumo completo, clicar acesso eletr��nico abaixo)

Influ��ncia da atividade f��sica sobre o risco de quedas e o equil��brio em pacientes com doença de Parkinson

A doença de Parkinson (DP) �� uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente o controle motor com reflexos negativos no desempenho funcional de seus pacientes. Altera����es no equil��brio podem levar �� diminui����o da independ��ncia e funcionalidade. Alguns estudos evidenciam os benef��cios do exerc��cio f��sico, como alternativa n��ofarmacol��gica para esses pacientes. Objetivo: O presente trabalho analisou e comparou os efeitos de dois programas de atividade f��sica sobre o risco de quedas e o equil��brio funcional em pacientes com doença de Parkinson. O presente estudo tamb��m teve como objetivo verificar a associa����o entre as vari��veis cl��nicas e comportamentais. M��todo: Participaram do estudo 30 pacientes com DP idiop��tica entre os est��gios I a III na escala de estagiamento cl��nico de Hoehn & Yahr, sendo distribu��dos em tr��s grupos: grupo de treinamento com pesos (GTP), atividade f��sica generalizada (GAFG) e o grupo controle (GC). O per��odo de interven����o para o GTP e o GAFG foi de quatro meses. As avalia����es foram realizadas com os participantes na fase ���on��� da medica����o. Para avaliar o equil��brio din��mico juntamente com o risco de quedas foi utilizado o teste Timed Up and Go (TUG) e, para analisar o risco de quedas foi utilizada a Escala de Equil��brio Funcional de Berg (EEFB). As avalia����es cl��nicas foram realizadas por meio da Unified Parkinson���s Disease Rating Scale (sub-escalas funcional e motora), escala de n��vel de gravidade da doença de Hohen & Yahr e Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). O teste U de Mann-Whitney foi utilizado para compara����o das vari��veis analisadas entre os tr��s grupos separadamente por momento do treinamento. Resultados: Apenas em rela����o �� EEFB foram encontradas diferen��as significativas entre os grupos, com pior desempenho para o grupo controle (GC). Conclus��o: Foi poss��vel observar que: os pacientes... (Resumo completo, clicar acesso eletr��nico abaixo)

Modula����o da velocidade do andar em indiv��duos com doença de Parkinson em est��gio leve e moderado

A doença de Parkinson (DP) �� uma patologia cr��nica, degenerativa e progressiva acarretada pela perda de neur��nios dopamin��rgicos da subst��ncia negra (parte compacta), localizada nos n��cleos da base. Os comprometimentos na marcha est��o entre as principais consequ��ncias da DP. Entretanto, pouco se conhece sobre o efeito do est��gio da doença na modula����o da velocidade do andar. Assim, o objetivo do estudo foi verificar como pacientes em diferentes est��gios da DP modulam os par��metros do andar quando requeridos a andar em m��xima velocidade. Os participantes do estudo foram indiv��duos com DP idiop��tica em est��gio unilateral (entre 1 e 1,5 na Escala de Hoehn & Yahr) e bilateral (entre 2 e 3 na Escala de Hoehn & Yahr). Inicialmente, os participantes foram submetidos a uma avalia����o cl��nica, realizada por um m��dico neuropsiquiatra, para verificar o acometimento geral e o est��gio da doença. Os dados da avalia����o cl��nica foram utilizados para a distribui����o dos participantes entre os dois grupos. Em seguida, os participantes foram convidados a andar sobre uma passarela de 10m de comprimento em duas condi����es experimentais: Velocidade preferida e velocidade m��xima. Somente o grupo bilateral n��o foi capaz de modular o comprimento da passada na condi����o de velocidade m��xima. Os resultados sugerem que a evolu����o da DP compromete a capacidade dos pacientes em modular a amplitude de movimentos (comprimento da passada) quando s��o requeridos a andar em velocidade m��xima