1000 resultados para Cultura tradicional
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Pós-graduação em Educação Escolar - FCLAR
Resumo:
A Organização Mundial de Saúde recomenda o estudo e o uso de plantas medicinais regionais, como fonte de recursos para diminuir os custos dos programas de saúde pública e ampliar o número de beneficiários, sobretudo em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Na Amazônia, a prática da fitoterapia já é parte integral da cultura tradicional, mas em muitas ocasiões existe uma profunda carência de conhecimento científico sobre o efeito dessas plantas. Portanto se torna essencial o estudo com base científica que justifique ou não a indicação dessas plantas para o tratamento ou prevenção doenças. Nesse contexto, as doenças alérgicas são a segunda maior complicação que afeta significativamente a qualidade de vida da população. Nas alergias, os mastócitos são células efetoras chaves participando através da liberação de diversos mediadores pró-inflamatórios, entre eles a histamina. A estabilização de mastócitos e, portanto a inibição da liberação de histamina seria um fator primordial na prevenção e/ou controle das alergias. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antialérgico de 5 espécies oriundas ou adaptadas na Amazônia Connarus perrottetii var. angustifolius (Radlk) (barbatimão do pará), Fridericia chica (Bonpl.) L.G. Lohmann (pariri), Luehea speciosa Willd (açoita cavalo), Morinda citrifolia Linn (noni) e Mansoa alliacea (Lam.) A.H. Gentry (cipó d´alho) através da análise de secreção de histamina. Foi realizada a prospecção fitoquímica de extratos brutos etanólicos a 70% de cada espécie de planta (fruto, folhas e/ou casca) e avaliada a liberação de histamina de mastócitos peritoneais de rato incubados in vitro com diferentes concentrações dos extratos e/ou com agentes secretores (composto 48/80 e ionóforo A23187). O presente trabalho monstra pela primeira vez a ação inibitória dessas cinco plantas medicinais sobre a liberação de histamina. Dentre essas 5 plantas, o extrato que demonstrou um efeito mais potente foi o da casca da Connarus perrottetii var. angustifolius (Radlk). Um estudo mais aprofundado desse extrato revelou uma baixa toxicidade aguda e a ausência de genotoxicidade, o que apoiaria seu uso como planta medicinal. As frações aquosa, hexânica e de acetato de etila desse extrato também apresentaram potente efeito inibitório sobre a liberação induzida de histamina. A análise fitoquímica por cromatografia de camada delgada revelou a presença de taninos condensados, catequinas e flavonoides que poderiam ser os responsáveis por esses potentes efeitos Mediante os resultados obtidos, novas bases científicas são formadas para elucidação das informações etnofarmacológicas de plantas tradicionalmente utilizadas na região amazônica. Assim, a possibilidade de investigar alternativas terapêuticas com estes extratos, contra as afeções alérgicas ou condições em que a secreção de mastócitos seja relevante, pode favorecer sobretudo a populações de baixa renda e que habitam áreas com acesso restrito aos centros de saúde, como muitas vezes ocorre na Amazônia, mas que por outro lado tem acesso direto às plantas medicinais.
Resumo:
Pós-graduação em Educação Escolar - FCLAR
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O Litoral Norte do Estado de São Paulo compõe uma região estratégica, notada pela importância de suas Áreas Protegidas (AP), sobretudo, pela presença humana em Unidades de Conservação (UC), um tema cada vez mais presente no debate sobre a proteção ambiental em territórios ocupados por grupos tradicionais que exercem uso diferenciado dos recursos naturais. Diante desse contexto, torna-se uma necessidade, viabilizar diretrizes para a gestão territorial ao possibilitar o compartilhamento das decisões acerca do uso do território, visando à conservação ambiental e proteção da cultura remanescente dos grupos sociais residentes no interior das UC. O presente trabalho busca dimensionar os aspectos de interação com o ambiente, através das formas de uso mantidas sobre os recursos naturais, como característica de reprodução sociocultural, premissa à proteção e manutenção do modo de vida das famílias residentes do Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar no município de Ubatuba-SP. No intuito de compatibilizar diretrizes para o planejamento da UC, evidenciou-se a relação da formação histórica da área, tal como, a interação exercida sobre ao ambiente e a resistência territorial, ao abordar a questão cultural e o modo de vida dos residentes tradicionais da Zona Histórico-Cultural Antropológica (ZHCAn) do Sertão do Ubatumirim. Foram sistematizadas informações para uma abordagem teórico-conceitual a respeito da cultura tradicional caiçara e do recorte geográfico do território, possibilitando a compreensão da dinâmica de produção do espaço em uma área ambientalmente protegida. A partir dessa caracterização da área foram indicadas zonas prioritárias ao planejamento territorial, voltado ao ordenamento ambiental e à gestão do uso dos recursos naturais em uma abordagem diferenciada na relação do ordenamento para as áreas...
Resumo:
The aim of the study is to demonstrate the occurrence and usage of the Tucumã (Astrocaryum vulgare Mart.) in rural areas of the Municipality of Irituia, in the State of Pará (Brazil), since the use of the palm part of the traditional culture of communities of farmers, riparian and quilombola, used in curing diseases in human and domestic animals, building shelters, obtaining fibers, production of tools and crafts, hunting and fishing. In addition to the uses reported by the population, tucumã has potential for the production of oil and biodiesel. In this sense, the Federal University of Pará – UFPA, in a partnership with the Irituia’s Municipal Government, is studying the implementation of an oleaginous processing plant in the municipality, among them, and includes the Tucumã as a potential source. Such proposal stipulates the production in the agroforestry system, as an alternative to the slash and burn agriculture in the region, reconciling environmental conservation with territorial rural development. Considering the results obtained in the field, it has been found an average of 9.4 stumps per hectare, each stump having 7.7 stipes and 4.7 racemes with up to 146 fruits. If all the Tucumã’s stumps were kept until they reached their average productivity capacity, it is estimated that the fruit production in the rural area of the municipality would be around 132.060 tons, which could produce up to 12.665,4 tons/year of pulp oil and 4.768,4 tons/year of nut oil, confirming the supply of raw material to move this productive chain.
Resumo:
Examina-se a relação entre políticas públicas e práticas dos profissionais, relativamente às necessidades de saúde. Em abordagem teórico-conceitual, as práticas são definidas como desempenhos permeados por determinantes técnico-científicos e sócio-históricos para a produção social de um trabalho, analisando-se suas possibilidades de mudanças culturais, éticas e políticas, para um agir crítico das desigualdades de gênero. Tomando-se a atenção integral à saúde dos homens, examina-se a relevância da distinção entre necessidades masculinas e femininas, enquanto realidades parciais não necessariamente convergentes na (re)produção daquelas desigualdades. Igualmente se examinam as práticas profissionais, como realidade parcial e distinta das políticas, estabelecendo relações não imediatas. Desenvolve-se que são obstáculos simbólicos e práticos para mudanças: a normalização biomédica redutora das necessidades, a cultura do trabalho autônomo e da abordagem individualizante das necessidades, a cultura tradicional de gênero conservando práticas desiguais para homens e mulheres e a ausência de inscrição dos direitos como parte do agir profissional. Isto exige propostas específicas às práticas de saúde e às necessidades masculinas para maior convergência com as reformas das políticas.
Resumo:
La tesis reseñada aborda la etapa inicial de la revista Humor, circunscrita entre 1978 y 1980, durante la última dictadura cívico-militar, y hace énfasis en el vínculo con sus lectores a través de la sección de correspondencia. La investigación tuvo como objetivos reconstruir la historia de la revista y su contexto de surgimiento, incluida sus relaciones con ámbitos profesionales y con otros medios equivalentes; definir su ubicación respecto al campo cultural de la época; abordar el caso de la sección de cartas de lectores de la revista, "Quemá esas cartas" y analizar los intercambios polémicos significativos que tuvieron lugar en la sección. Globalmente, constituir un aporte que, a partir del estudio del corpus, complejizara y pusiera en discusión la visión consolidada de Humor como medio opositor a la dictadura militar (1976-1983). Los resultados alcanzados permitieron definirla como heredera de una tradición de publicaciones de humor político y costumbrista y deudora de los "géneros menores", menospreciados por la cultura tradicional. Por otra parte, Humor se recortó como una revista crítica de la industria cultural y disidente con el orden dictatorial. En tal sentido, supuso un espacio de reanudación de intercambios comunicativos, luego del quiebre de lazos sociales provocado por la dictadura
Resumo:
La tesis reseñada aborda la etapa inicial de la revista Humor, circunscrita entre 1978 y 1980, durante la última dictadura cívico-militar, y hace énfasis en el vínculo con sus lectores a través de la sección de correspondencia. La investigación tuvo como objetivos reconstruir la historia de la revista y su contexto de surgimiento, incluida sus relaciones con ámbitos profesionales y con otros medios equivalentes; definir su ubicación respecto al campo cultural de la época; abordar el caso de la sección de cartas de lectores de la revista, "Quemá esas cartas" y analizar los intercambios polémicos significativos que tuvieron lugar en la sección. Globalmente, constituir un aporte que, a partir del estudio del corpus, complejizara y pusiera en discusión la visión consolidada de Humor como medio opositor a la dictadura militar (1976-1983). Los resultados alcanzados permitieron definirla como heredera de una tradición de publicaciones de humor político y costumbrista y deudora de los "géneros menores", menospreciados por la cultura tradicional. Por otra parte, Humor se recortó como una revista crítica de la industria cultural y disidente con el orden dictatorial. En tal sentido, supuso un espacio de reanudación de intercambios comunicativos, luego del quiebre de lazos sociales provocado por la dictadura
Resumo:
La tesis reseñada aborda la etapa inicial de la revista Humor, circunscrita entre 1978 y 1980, durante la última dictadura cívico-militar, y hace énfasis en el vínculo con sus lectores a través de la sección de correspondencia. La investigación tuvo como objetivos reconstruir la historia de la revista y su contexto de surgimiento, incluida sus relaciones con ámbitos profesionales y con otros medios equivalentes; definir su ubicación respecto al campo cultural de la época; abordar el caso de la sección de cartas de lectores de la revista, "Quemá esas cartas" y analizar los intercambios polémicos significativos que tuvieron lugar en la sección. Globalmente, constituir un aporte que, a partir del estudio del corpus, complejizara y pusiera en discusión la visión consolidada de Humor como medio opositor a la dictadura militar (1976-1983). Los resultados alcanzados permitieron definirla como heredera de una tradición de publicaciones de humor político y costumbrista y deudora de los "géneros menores", menospreciados por la cultura tradicional. Por otra parte, Humor se recortó como una revista crítica de la industria cultural y disidente con el orden dictatorial. En tal sentido, supuso un espacio de reanudación de intercambios comunicativos, luego del quiebre de lazos sociales provocado por la dictadura
Resumo:
Hablar de “los mapuche” como sinónimo de grupo homogéneo y de una cultura tradicional puede inducir a inexactitudes. Habría que decir que hablar de “los mapuche” es referirse a una serie de poblaciones que si bien forman parte de un proceso histórico compartido, difieren en grado relevante entre sí. Bajo la denominación mapuche se agrupan colectivos que provienen de diferentes territorios. Wixan mapu, los mapus o territorios originales, habrían sido los espacios donde históricamente se han desarrollado los diferentes segmentos de la sociedad mapuche. Desde estos espacios es posible trazar tradiciones localizadas dentro del amplio espacio de la Wallmapu, o país mapuche. Nos referimos a agrupaciones más o menos diferenciadas que han desarrollado variaciones lingüísticas, religiosas-rituales y económicas. Sociedades mapuche que han administrado históricamente de diversas formas las relaciones con aliados o adversarios, hayan sido la corona española, el estado chileno, colonos, latifundistas y misioneros entre otros. También son sociedades que han administrado de forma diferenciada el uso y apropiación de elementos culturales occidentales.
Resumo:
Pese a que Loja (Ecuador) presenta una gran riqueza ecológica y cultural, ni su patrimonio etnobotánico, ni cómo afecta el uso de las plantas al estado de conservación de los ecosistemas es bien conocido. Por ello se ha realizado un estudio etnobotánico y ecológico para conocer el papel que han jugado las plantas en la cultura tradicional de la provincia y comprender qué factores influyen en su uso. Durante 2006 y 2008 se entrevistó a 770 informantes (196 de ellos vendedores en mercados locales) y se realizaron 373 transectos en 118 remanentes boscosos, 51% indicados por la gente como lugares de recolección. Se ha registrado el saber etnobotánico de 717 especies pertenecientes a 143 familias, la mayoría nativas del Ecuador, 31 de ellas endémicas. Ello supone un 15% de la flora total de Loja. Sin embargo especies introducidas como Matricaria recutita o Eucalyptus globulus están entre las más citadas. La mayor riqueza se obtuvo para las plantas medicinales (509 especies), que se usan sobre todo para tratar las llamadas “inflamaciones internas” (210 especies, Matricaria recutita y Melissa officinalis principalmente) y trastornos del sistema digestivo (188, Matricaria recutita y Mentha pulegium). En los mercados se venden 169 especies, la mayoría para elaborar la bebida típica llamada horchata (65) y para curar “inflamaciones internas” (36). Además se emplean 414 con otros fines (161 para leña, 142 para alimentación humana, 133 para construcción de viviendas y muebles, 98 para artesanías, 89 ornamentales, 27 tintóreas y 72 para otros usos). En los remanentes se inventariaron 19.156 individuos correspondientes a 1440 especies de 153 familias, de las cuales 437 son empleadas por la población. La riqueza media de especies y de plantas útiles fue significativamente mayor en los remanentes recolectados lo cual parece demostrar que la explotación no afecta negativamente a la diversidad de especies al generar variabilidad de hábitats. También se vio que la proporción de especies útiles disminuye en los remanentes más diversos. También se observó que la probabilidad de uso de una especie aumenta con la frecuencia y la abundancia y disminuye con la distancia a los remanentes en los que aparece. Este patrón general no se cumple para las especies medicinales y ornamentales. Estos datos demuestran una gran riqueza de conocimientos tradicionales y una gran vitalidad del uso de muchas especies y corroboran la hipótesis de que los recursos vegetales más accesibles y abundantes son, salvo excepciones, los más empleados por la gente. ABSTRACT Although the Loja province (Ecuador) has a great ecological and cultural richness, neither the ethnobotanical heritage nor the incidence of plant use on ecosystems conservation it is well known. We have made an ethnobotanical and ecological study to determine the role played by plants in the traditional culture of the province and to understand what factors influence their use. Between 2006 and 2008 we interviewed 770 informants (196 of them vendors in local markets) and inventoried 373 transects in 118 forest remnants (51% of them indicated by people as collection sites). We recorded the ethnobotanical knowledge for 717 species belonging to 143 families, mostly native of Ecuador, 31 of which are endemic. This represents about a 15% of the total flora of Loja. However introduced species such as Matricaria recutita and Eucalyptus globulus are among the most cited. Medicinal plants (509 species) were the most abundant, and are used primarily to treat so‐called "internal inflammation" (210 species, with Matricaria recutita and Melissa officinalis as the most valued) and disorders of the digestive system (188, Matricaria recutita and Mentha pulegium). We recorded 169 species sold in markets, most of them (65) employed to elaborate a typical drink called horchata and to heal "internal inflammation" (36). In addition 414 are used for other purposes: 161 for firewood, 142 for human consumption, 133 for construction and furniture, 98 for handicrafts, 89 as ornamental, 27 for dye and 72 for other uses. In the forest remnants, 19,156 individuals corresponding to 1440 species of 153 families, 437 of which are used by the population were inventoried. The average species richness (both total and of useful plants) was significantly higher in exploited remnants, which suggest that exploitation does not adversely affect species diversity and instead increases habitat diversity. We also found that the proportion of useful species decreases in decreased in the most diverse remnants. It was also observed that the probability of use of a species increases with its frequency and abundance and decreases as the distance form localities to remnants where it appears increases. This general pattern however does not hold for medicinal and ornamental species. These results show the extraordinary wealth of traditional knowledge and the great vitality in the use of many species and support the hypothesis that most accessible and abundant plant resources are the most used by people.
Resumo:
La Tesis estudia un tipo de refugio ganadero de la Cuenca Alta del río Tajo, conocidos como chozones. Singular arquitectura ligada a la ganadería extensiva ovina que servía de abrigo al ganado durante la noche invernal y umbráculo en estío. Construcciones de muros bajos de mampuesto colocados a hueso de planta circular o rectangular, levantadas alrededor de una estructura leñosa o un árbol en posición de vida que soportan una cubierta de ramas de la poda de la sabina. Son cientos diseminados por toda la región, si bien concentrados en la Sesma del sabinar, una de las cuatro divisiones históricas del Señorío de Molina. La decadencia de la ganadería en la comarca, sumada a otras causas de sociales y económicas, ha llevado a que estén cada vez en peor estado de conservación; con todo lo que ello supone de pérdida de una memoria histórica inseparable del paisaje del que son parte. Mi primera aproximación a estos refugios fue una oferta que aceptó el equipo de dirección del Parque Natural del Alto Tajo para catalogar los que se encontraban en su área de protección, un paisaje de Alto Valor Natural donde la ganadería ha sido el sustento tradicional. Tras terminar el inventario se produjo el gran incendio en Riba de Saélices (2005). Además de calcinar a 11 retenes voluntarios, quemó parte de las chozones inventariados. Tomé entonces consciencia de la fragilidad de este patrimonio popular y del valor que cobraba el trabajo realizado, pues en muchos casos era el único testimonio que había de los chozones desaparecidos. De ahí nació esta investigación. Al comienzo el enfoque analítico fue eminentemente disciplinar, como recoge la primera parte del título de la tesis: arquitectura y construcción. Pronto comprendí que este enfoque no era suficiente para entender las preguntas dejadas abierta por el análisis espacial, tales como su origen, razón de ser, función social, etc. Profundizando en estos temas la investigación fue haciéndose más amplia y transversal, hasta llegar a lo indicado en la segunda parte del título: paisaje y territorio. En síntesis, la tesis pasó del análisis de un objeto en sí a su entendimiento como parte de una sociedad y un paisaje del que es indisoluble. Para lograr estos objetivos transversales, los refugios ganaderos se estudiaron considerando desde sus aspectos geográficos e históricos a los propios de la arquitectura y del sistema ganadero que acoge. A cada enfoque se dedica un capítulo de la Tesis, lo que nos obligó a utilizar distintas metodologías de análisis: de un amplio trabajo de campo para catalogar y levantar los casi un centenar de chozones inventariados a la búsqueda de información documental en archivos históricos. Por el carácter del estudio fue también fundamental la revisión del material etnográfico de la zona, así como las entrevistas con vecinos y los pocos pastores que quedaban en los municipios estudiados. Los resultados de la Tesis muestran que los refugios ganaderos son construcciones con una serie de valores de distinto tipo. Entre ellos destacaría: (a) ambientales, porque son arquitecturas integradas en el medio ambiente, con empleo de materiales del territorio y adaptación a sus condiciones físicas; (b) históricos, porque son testimonio de un patrimonio arquitectónico que al menos desde la Edad Media se mantiene sin apenas modificaciones; (c) etnográficos, porque son un elemento arquitectónico con usos estrechamente ligados a la cultura tradicional, ganadera y rural de la cuenca del Alto Tajo. Tan clara es la relación entre estos tres aspectos que no es exagerado afirmar que desde el comienzo hasta su final, pasando por las distintas actividades cotidianas, la vida de los habitantes de la comarca giraba en torno al patrimonio vernáculo estudiado. Por ello, entendemos que todos estos elementos son lo suficientemente relevantes como para intentar evitar su destrucción, fomentar una reutilización que contribuya a un desarrollo sostenible de este singular paisaje etnológico. ABSTRACT My first approach to these refugees was commissioned by the management of the Alto Tajo Natural Park to catalog those who were in their protection area, a landscape of high natural value where livestock has been the traditional livelihood. After completing the inventory came the great fire in Riba de Saelices (2005). Besides calcine 11 firefighters, burned many of these popular architectures. I took then awareness of the fragility of this vernacular heritage and the value of the work charged, since in many cases it was the only witness who had disappeared from the shelters. At that time, this research was born. At the begging our study was eminently from the point of view of our discipline, as it picks up the first part of the title of the Thesis: architecture and construction. Soon I realized that this approach was not sufficient to understand the questions left open by the spatial analysis, such as its origin, purpose, social function, etc. By studying topics, my research become to be more comprehensive and transversal, up to coming to the indicated in the second part of the title: landscape and territory. In synthesis, the Thesis went on from the analysis of an object in itself to its understanding like part of a society and a landscape of which it is indissoluble. To achieve these cross-cutting objectives, livestock shelters were studied considering from its geographic and historic aspects to this relating to his architecture own the livestock system to which they belong. To each approach we devoted a chapter of the Thesis, which forced us to use different methodologies of analysis: an extensive field work in cataloguing and lift the nearly a hundred chozones inventoried to the search of documentary information in historical archives. By the nature of the study, the review of the ethnographic material in the area was also essential, as well as interviews with neighbors and the few remaining shepherds in the municipalities studied. The results of our Thesis show that livestock shelters are constructions with a series of values of different types. Among them I would highlight three: (a) environmental, because they are architectures integrated in the territory, with the use of materials of the location and adapted to their physical conditions; (b) historical, because they are testimony of an architectural heritage that at least since the Middle Ages remains with little modifications; (c) ethnographic, because they are architectural elements closely linked to livestock, rural and traditional culture of the Alto Tajo basin. So clear is the relationship between these three aspects, that is not an exaggeration to say that from the beginning until the end, passing through the various daily activities, the life of the inhabitants of the region was in completed connection with the studied vernacular heritage. For it, we understand that all these elements are relevant enough to try to prevent their destruction and promote a recycling that contributes to a sustainable development of this unique ethnological landscape.
Resumo:
Desenvolvido em 1882 por Jigoro Kano a partir de seus estudos sobre as escolas de jujutsu, o Judô Kodokan surgiu dentro do espaço escolar a partir de três pilares básicos: como método de luta (arte marcial), como método de treinamento físico (educação física), como método de treinamento mental (desenvolvimento moral e intelectual) onde o Do (caminho) é o foco principal a ser ensinado em vista de beneficiar a sociedade. Uma das principais contribuições de Kano foi a transformação de uma prática de luta marcial em um método educativo. Tal processo ocorreu num momento histórico marcado por mudanças sociais no Japão que passou a receber forte influência do mundo ocidental durante a era Meiji. Naquela época os valores, pensamentos, instituições e linguagens orientais e ocidentais circulavam e se fundiam marcando um forte sincretismo em diversos espaços sociais. Teria Jigoro Kano absorvido essas influências ao desenvolver o judô? Essa possível ligação entre o Oriente e o Ocidente, preservando parte da cultura tradicional japonesa e permitindo a influência de pensamentos e práticas ocidentais, possui extrema relevância para a atualidade uma vez que muito se fala em retornar as formulações que deram origem ao Judô. Afinal, que formulações são estas e até que ponto devemos adotá-las sem uma profunda reflexão? No transcorrer da história e, mais precisamente ao final da 2ª guerra mundial, o judô perde boa parte dos conceitos e fundamentos que fazem sua ligação com a linguagem e o pensamento oriental bem como seu significado educativo original em função da sua expansão pelo mundo como prática esportiva. Assim o estudo tem como objetivos: 1) identificar os fundamentos do judô educativo segundo a influência do processo de integração Oriente-Ocidente; 2) Analisar a relação Oriente-Ocidente durante a transformação do Judô de método educativo para prática esportiva; 3) Organizar elementos estruturantes para estabelecer os fundamentos do judô educativo contemporâneo analisando a influência da integração Oriente-Ocidente nesse processo, partindo do modelo sistêmico de pensamento de Jigoro Kano ao elaborar o Judô Kodokan reorganizando suas referências conceituais a partir da Ciência da Motricidade Humana. Trata-se de um estudo teórico, de caráter bibliográfico, que se apropria da antropologia filosófica como suporte metodológico. Os resultados da pesquisa afirmam o processo de integração Oriente-Ocidente na formulação dos conceitos educativo/filosóficos do judô além das transformações dos sistemas simbólicos da luta que apontam sua evolução antropológico-filosófica, desde a prática do Bujutsu (Arte militar sec. XVII) no Japão medieval, até as perspectivas educativas contemporâneas apoiadas na Ciência da Motricidade Humana (CMH).