988 resultados para Cultura dominante


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Programa de doctorado: Literatura y Teoría de la Literatura. La fecha de publicación es la fecha de lectura

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Os fenómenos migratórios têm contribuído para a configuração de uma realidade sociocultural diversa que marca as sociedades do século XXI. Portugal não é exceção, sendo um dos países onde mais aumentou proporcionalmente a imigração legal permanente, fenómeno coexistente com a emigração da sua população. Neste contexto de migrações reconfiguram-se identidades, não apenas para os migrantes mas também para os autóctones, cuja (re)construção balança entre a semelhança e a diferença. Sem esta relação, a identidade fica comprometida, pois ela existe fundamentalmente pelo reconhecimento dos outros. A liberdade cultural e linguística é também uma dimensão do desenvolvimento humano, pelo que tem vindo a ganhar proeminência a promoção da diversidade linguística e cultural, e a consequente educação intercultural, que se assume como espaço privilegiado de reflexão e ação. Defende-se que a verdadeira integração dos imigrantes terá de ser multilingue e não pode ser realizada apagando as suas diferenças, nem obrigando-os a abandonar as suas línguas nativas e culturas. O domínio da Língua Portuguesa é uma das vias mais poderosas para a integração dos estrangeiros a residir em Portugal, tanto como garantia da autonomia individual que faculta o exercício de uma cidadania ativa, como de harmonia social ao nível coletivo. A escola portuguesa, atenta a este facto, vê reconhecida, por parte do Ministério da Educação, a Língua Portuguesa como fator de integração. Todavia, esse reconhecimento contrasta com a indiferença perante as línguas maternas dos alunos estrangeiros, ignorando-se, assim, um importante elemento das suas pertenças identitárias. Neste âmbito, alguns autores afirmam que a escola portuguesa nem sempre tem praticado uma verdadeira educação intercultural, adotando, pelo contrário, parte das características hegemónicas da cultura dominante, o que se traduz, por conseguinte, no esmagamento simbólico (coletivo) das culturas minoritárias. O nosso estudo usa as Representações Sociais como formas de conhecimento prático que permitem a compreensão do mundo e a comunicação, proporcionando coerência às dinâmicas sociais. Procurámos fazer, através delas, uma leitura da valorização da diversidade linguística e cultural na escola, uma vez que as Representações Sociais que se têm do Outro justificam a forma como se interage com ele e imprimem direção às relações intra e intergrupais. A investigação que aqui apresentamos procura dar primazia à “voz” do aluno como fonte de conhecimento, aos fenómenos, a partir das experiências interindividuais e intergrupais, e à forma como as pessoas experienciam e interpretam o mundo social que constroem interativamente. Para esse efeito, recolhemos dados através de entrevistas semidiretivas individuais junto de dez alunos autóctones e dez alunosestrangeiros de uma mesma escola. Complementarmente, realizámos entrevistas aos Encarregados de Educação de oito dos alunos entrevistados, quatro de cada grupo, aos cinco Diretores de Turma desses alunos e ao Diretor da escola. Do ponto de vista metodológico, a presente investigação desenvolveu-se de acordo com uma abordagem de natureza qualitativa, relacionada com um paradigma fenomenológico-interpretativo – os fenómenos humanos e educativos apresentam-se, na sua complexidade, intimamente relacionados e a sua compreensão exige a reconciliação entre a epistemologia e o compromisso ético. Procurando uma leitura global dos resultados obtidos, e à semelhança de alguns estudos, a nossa investigação demonstra que, ao não se promover proativamente uma educação intercultural – designadamente a sua função de crítica cultural e o combate a estereótipos e preconceitos que essencializam as diferenças do Outro culturalmente diverso –, a escola não prepara os alunos para a sociedade contemporânea, culturalmente diversa, dinâmica e com um elevado nível de incerteza, nem para uma abordagem positiva e frontal dos conflitos em toda a sua complexidade. À escola impõem-se ainda muitos desafios relativos às muitas diversidades que acolhe no seu seio, de forma a que todos aqueles que constituem a comunidade escolar – designadamente os alunos, sejam eles estrangeiros ou autóctones – se sintam parte integrante dela, respeitados tanto pelas suas raízes, como pelas múltiplas pertenças dinamicamente em (re)construção, como, ainda, pelos seus projetos de futuro. A informação, por si só, não promove a ação. Revela-se necessária a adoção de estratégias de intervenção que concretizem a informação nas práticas escolares quotidianas, que promovam encontros positivamente significativos, que favoreçam a igualdade social e o reconhecimento das diferenças e, ainda, que previnam atitudes discriminatórias. Para essas estratégias de intervenção serem uma constante no quotidiano das nossas escolas, a didática intercultural deve ser incentivada e operacionalizada, tanto na prática pedagógica como na formação inicial e contínua dos professores.

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Creación de un marco conceptual para el conocimiento, sistematización y comprensión de la gestión cultural y el trabajo del gestor cultural, que parte de la etimología y evolución del término cultura desde la perspectiva antropológica hasta los nuevos enfoques de la cultura relacionados con el territorio, democratización de la cultura y democracia cultural, corriente tecnocrática y corriente comunitaria, además de otros conceptos como cultura de masas y cultura de élite, cultura dominante y subculturas, cultura popular tradicional o identidad cultural, para finalmente presentar las políticas culturales desarrolladas en el ámbito internacional, nacional, autonómico y local, con el fin de vislumbrar cuáles podrían ser los ejes de la gestión cultural en el contexto actual y elaborar una definición más compleja que incluya a los agentes públicos y privados que intervienen en el sector de la cultura tomando en consideración las directrices y sugerencias emanadas de los organismos internacionales que tratan sobre diversidad cultural, democracia cultural y creatividad para el diálogo social y multicultural. La gestión cultural desarrollada por el Colegio de Arquitectos de Málaga en el período señalado, se contextualiza mediante un breve recorrido por la situación política, social y económica en el Estado español desde la Transición hasta los inicios de los noventa, para seguidamente trazar una panorámica general de la situación cultural a la luz de este conocimiento y finalmente aterrizar en el ambiente artístico malagueño de aquellos años, utilizando como caso de estudio el organismo colegial. Esta elección busca demostrar que a pesar de no figurar entre las ciudades más divulgadas de la época, este hecho no supuso el desierto cultural en la ciudad de Málaga ni la ausencia de una particular “movida” que, salvando las singularidades geográficas, económicas y sociales, coincidió con lo que estaba ocurriendo en otros centros neurálgicos del país como Madrid, Barcelona o Vigo. En este proceso cabe destacar el papel de mecenazgo y dinamizador cultural desarrollado por la asociación profesional tanto en el contenido de las propuestas que acogió o produjo directamente en la galería de arte como en los ciclos de conferencias, mesas redondas y seminarios sobre arte y arquitectura, estancias de artistas e intercambios con galerías, gestores culturales, críticos de arte y otros agentes culturales del país, además de conciertos, representaciones teatrales, ciclos de cine y video, recitales poéticos, publicaciones…, contribuyendo a la formación de un público interesado en las prácticas artísticas contemporáneas, así como a la promoción y difusión del hecho arquitectónico entre la ciudadanía.

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La crisis de gobcrnabilidad de los recursos hídricos es clara y evidente en Costa Rica. Estos recursos están en proceso de deterioro y peligrosamente amenazados. En tan solo cinco décadas se pasó de la riqueza y abundancia de agua, a la vulnerabilidad y escasez de ésta. Un conjunto de realidades ha originado la mencionada crisis: la ausencia de políticas hídricas integrales, claras y estables, un marco legal desactualizado. estático y de mínimo cumplimiento, que ha permitido el uso ineficiente y la contaminación de los cuerpos de agua y desde luego la cultura dominante de poca o ninguna valoración del agua como recurso vital para el desarrollo presente y futuro de todas las especies que poblamos el país.La Agenda Ambiental del Agua en Costa Rica ha sido elaborada mediante un proceso parlicipativo. donde diversos actores sociales en diferentes regiones —Limón, Liberia y la Gran Area Metropolitana (GAM)— priorizaron los 10 principales problemas y sus potenciales soluciones:1) La educación formal e informal es muy débil respecto a como alcanzar el uso eficiente e inteligente de los recursos hrdricos. Igualmente, es débil para revertir el patrón de manejo de vertidos sin responsabilidad social.2) La excesiva centralización de las decisiones. Muy poca participación ciudadana tanto en la estructura organizativa como en la toma de decisiones.3) La inoperancia del marco institucional y legal —desconocimiento por parte de la sociedad civil de los procesos de denuncia y otros; la tramitología de denuncia es demasiado lenta e ineficiente, razón por la cual los denunciantes se cansan y desaniman—.4) La deficiente y casi nula valoración económica del agua, que tome en cuenta el manejo integral de las cuencas y la búsqueda de la permanencia del recurso en el futuro.5) La ausencia de planes hídricos de cuencas donde el plan regulador sea un componente básico.6) La desigual calidad del agua para los costarricenses según operador del servicio y región geográfica.7) La contaminación de aguas superficiales y subterráneas.8) La ausencia de conocimiento, socialización, sistematización y movilización en relación con el manejo del agua. Es necesario el aumento de las capacidades tanto técnicas y científicas como de cambio de cultura y conocimiento popular.9) Falta de información básica y mecanismos claros para poder utilizarla.10) La información existente en la actualidad se encuentra dispersa en diferentes orgarnza ciones y en algunos investigadores, lo que impide su uso efectivo.La Agenda Ambiental del Agua en Costa Rica aproxima los costos para la solución de los problemas apuntados anteriormente. Se necesita invertir alrededor de US$J .500 millones para abordar la gestión integrada de los recursos hídricos en el país.Abstract: The crisis of governance of thc watcr resources is clear and evideni in Costa Rica. These resources are in proccss oídeterioration anddangerously threatened. In only five decades it passed of che wealth and water abundance, to che vulnerability and shortagc of thc same one. A set of realities has originated dic mentioned crisis; dic abscncc of an integral, clear and siable water policy, a legal framework out of date. static one and of minimal fulfillmeni. which has allowed che inefficicrn use and ihe pollution ofihe water bodies. And certainly. hc dominecring culture of small ci no valuation to the water as vital resource for thc prcscnt and future dcvclopment of alI dic species. thai we populate che country.The Environmental Agenda of the Water in Costa Rica has bccn claborated by means of a participatory proccss. which includes several social actors in diverse regions —Limon. Liberia and Great Metropolitan Area (GAM) These actors prioritized lO principal problems related to water resources and thcir potential solutions:1) The formal and informal education is very weak with regard to since as reaches the efficient and intelligeni use of thc water resources. Equally. dic boss of managing is weak for revert of spilt without social responsibilicy.2) The excessive centralization of che decisions with very little civil parlicipation. both in the organizational siructure and in the decision making process.3) The un.workability of ihe institutional and legal framewoik —ignorance cii che pan of civil society of che proces.ses of denunciation and others the denunciation niechanism is ioo slow and inefticieni, a reason for which dic cbtmants get tired and discouragc—.4) Thedeficientone and almosi voideconomic valuationofthe waier. which bears in mmd the integral managing of the basin and dic scarc h of dic permancncy of dic resource to future.5) Thc absence of water plans of basin where dic regulatory plan is a basic component.6) The unequal quality of the water for dic Costa Ricans according tooperacor of dic service and geographica] region.7) The pollution of superficial and underground waters.8) The absence of knowledgc. socializ.arion, systematizing and mobilization in relation co the waier managing. Thc increase of dic capacities is necessary so much tcchnical and scicntific like of change of culture and popular knowledge.9) Lack of basic information and clear mechanisms to be able to use it.10) Thc cxisting information aL preseni is dispersed in different organizations and in sorne investigators, which prevents ihe effective use of the same one.The Environmental Agenda of the Water in Costa Rica brings the costs near for the solution of the pointed problems previously. Costa Rica needs to invest about US$1.500 million Lo approach ihe integrated managcment of the water resources in the country.

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[ES] Este trabajo trata de profundizar en la comprensión del concepto de marketing interno (MI), considerado como un recurso operante desde la óptica de la Lógica Dominante del Servicio (LDS), así como en su influencia en la obtención de resultados empresariales superiores a los de la competencia. Para ello, se examina el efecto del MI en la predisposición de las empresas analizadas a que sus clientes y empleados de primera línea participen en el desarrollo de innovaciones de servicio, ampliando de este modo, de acuerdo con la LDS, las oportunidades de co-creación de valor disponibles para las organizaciones. Para contrastar las hipótesis planteadas se aplica un análisis de ecuaciones estructurales a la información facilitada por los gerentes de 240 hoteles de una muestra de ámbito nacional.

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A presente dissertação de mestrado pretende abordar as vicissitudes do discurso do capitalista sobre o sujeito. Para tanto, toma como ponto de partida a afirmação de Lacan, em suas palestras em Saint-Anne sobre O saber do psicanalista, de que o que caracteriza o discurso do capitalista é a foraclusão da castração. A partir dessa colocação representada no matema do discurso do capitalista pelo desaparecimento da disjunção entre produto e verdade, bem como pela ausência de um vetor entre agente e Outro, o que demonstra que esse discurso não promove laço social , percorre-se algumas questões que reverberam sobre o sujeito, dentre as quais se destaca: se o sujeito não existe fora do laço social, que sorte de efeitos a ele resulta por freqüentar um discurso que se apresenta como dominante na contemporaneidade em que a castração está foracluída e, portanto, também o liame social? Tendo em vista que a Verwerfung é o que opera no discurso do capitalista, lança-se a hipótese de que a esquizofrenização no nível do discurso resulte na propagação do que Helene Deutsch convencionou chamar de como se. Esse fenômeno surgiria como uma suplência imaginária a que recorreria o sujeito como estabilização face aos efeitos decorrentes da foraclusão da castração no discurso do capitalista. Trata-se de um discurso psicotizante que, ao contrário dos quatro discursos apresentados por Lacan no seminário O avesso da psicanálise, não promove laço social. Se discurso é o que faz laço social e Freud, em 1930, anunciara que a principal fonte de sofrimento de que padece o homem é a relação com os demais, o mal-estar na civilização é o mal-estar dos laços sociais. Logo, os quatro discursos participam do mal-estar na civilização. Ao contrário destes, o discurso do capitalista, na tentativa de eliminar o mal-estar, foraclui o laço social. Por promover o gozo ao invés da renúncia à pulsão, o discurso do capitalista acaba por instigá-la. E, como toda pulsão é pulsão de morte, não é outra coisa senão o empuxo mortífero ao gozo que o discurso do capitalismo produz. A potência que o discurso do capitalista adquiriu na contemporaneidade é analisada a partir de sua íntima relação com o discurso da ciência. A partir de algumas colocações de Hannah Arendt acerca da banalidade do mal presente em um sistema totalitário como o nazista, cogita-se a hipótese de que a aliança entre os discursos do capitalista e da ciência resulte no surgimento de uma nova forma de totalitarismo: o totalitarismo de consumo.

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Desde su invención en los años cincuenta, la política cultural ha sido objeto de análisis y reflexión por parte de las ciencias sociales. No obstante, en España presenta una serie de características diferenciadoras frente a las democracias occidentales europeas como consecuencia del periodo franquista. Con la recuperación de la democracia España adquiere el paradigma dominante de una política cultural democrática basada en la libertad, el pluralismo y el derecho a la cultura. Sin embargo, tras décadas de gobiernos democráticos el diagnóstico de la política cultural en España presenta rasgos de crisis sistémica, además de los efectos de la crisis global financiera de inicios del siglo XXI. En este contexto, los autores diagnostican, aplicando la metodología Delphi y recurriendo a fuentes secundarias, un conjunto de discursos sociales y narrativas que parecen funcionar como recursos cognitivos solucionistas en la esfera artística y cultural y que no están exentos de contradicciones y aporías, fruto de su contraste empírico.

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Este artículo parte de una visión postestructuralista que resalta el curriculum como práctica cultural y como práctica de significado. A continuación, se hace un análisis de la cultura y el curriculum como: prácticas de significación, como prácticas productivas, como relaciones sociales, como relaciones de poder, y cultura y curriculum e identidades sociales. Se concluye que el curriculum se encuentra en el centro de los actuales proyectos de reforma social y educativa. Como política curricular, como macrodiscurso, el curriculum expresa tanto las visiones y los significados del proyecto dominante como ayuda a reforzarlos, a darles legitimidad y autoridad. Como microtexto, como práctica de significación en el aula, el curriculum expresa tanto esas visiones y significados cuanto que contribuye a formar las identidades sociales que le sean convenientes.

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Se describen los efectos de la agrupación del alumnado en su adaptación, en un contexto educativo multicultural, para diseñar estrategias de intervención educativa. La muestra la forman 1.315 sujetos, mitad cristianos y musulmanes de ambos sexos, con una edad media de 11 años, escogidos por muestreo estratificado de la población escolar de Ceuta. Con el Inventario de Adaptación de Conducta se evalúa la adaptación personal, familiar, escolar, social y global. Los resultados muestran que la adaptación de los alumnos cristianos se ve afectada por el agrupamiento, que a los musulmanes no les afecta estar en un contexto mayoritario o no de su propia cultura y que los alumnos cristianos, independientemente de la mayoría dominante, obtienen puntuaciones más elevadas en adaptación personal y familiar, y en los factores contextuales de adaptación siempre que estén en un contexto mayoritario de su cultura.

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Existe un vínculo entre la cultura profesional y el currículo (oculto). Nos encontramos ante un desarrollo curricular que delega funciones y poderes entre el profesor, al que permite y obliga a participar en la planificación de las distintas materias y, por otro lado, los docentes tienden a orientar y justificar su práctica, según el conjunto de saberes que dominan en el campo y que, de alguna forma, nos han constituido como profesionales capaces de movernos dentro de el con cierta soltura. El cambio es complejo, no es personal, ni unidimensional y desde esta óptica la concepción dominante se olvida, una vez más, de la dimensión social e histórica de las prácticas educativas, del currículo y de la propia institución escolar. El cambio más profundo es el que afecta y remueve las creencias y saber del profesor entorno a la educación física; al conllevar una reestructuración no sólo del pensamiento, sino también de los valores globales de la persona. En definitiva, la reflexión en torno a las (im)posibilidades de cambio en esta asignatura sobrepasa los límites del aula, la sesión o el gimnasio y se sitúa en un espacio más amplio y complejo que desborda planteamientos al uso, excesivamente tecnicistas y racionales. Concebida la educación física como una materia escolar, socialmente construida, se desvanece el carácter inapelable de muchas de las nociones y contenicos hegemónicos (como el modelo del hombre-máquina, el ideal del deporte educativo, etcétera) cuyos significados y valores solo pueden entenderse si se ensancha el ángulo de visión y se tienen en cuneta el contexto en que se produce. Algunas novedades presentadas como cambios significativos en nuestra materia, amor, cuerpo-hedonismo, no son más que una mera recolección de valores, objetos y actividades glorificados por los poderes mediáticos ¿Dónde está la reflexión que nos permita detectar las conexiones entre el arte del cuerpo que enseñamos como legítimo en las clases de educación física, y el contexto social más amplio, con sus relaciones de poder y dominación?.

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Estudiar el pensamiento de Marshall Mcluhan. Mcluhan nos enfrenta, de lleno, a las perspectivas de un nuevo mundo en el que ya estamos sumergidos en el mundo de la era eléctronica, sus análisis parten de los efectos que estos medios producen. Pues el medio en sí es el mensaje. Cada uno de los medios crea su propio lenguaje, Mcluhan, nos da una visión utópica de una aldea global, toda la humanidad en la que todo el mundo será educando y educador, todos los medios estarán al alcance y al servicio del hombre, a este sólo le queda servirse de ellos. Es algo a tener en cuenta, en todos nuestros enfoques educativos. Los medios están ahí, y no se trata sólo de llevarlos a las escuelas creyendo que basta con esto, es necesario hacer una reestructuración general de nuestro sistema educativo, de acuerdo con las nuevas exigencias. Por otro lado, es necesario, que nosotros como adultos y educadores, que hemos sufrido y estamos sufriendo, las consecuencias de la era Gutenberg, tomemos conciencia de estos cambios y tratemos de adaptarnos y comprender el nuevo mundo de los niños y adolescentes. No se trata por otra parte de deshechar la letra impresa, sino de ver las consecuencias de sus efectos como medio dominante y dar el lugar que le corresponde en el nuevo mundo electrónico.

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La idea de ”civilizar al indio”, integrándolo a la modernidad es un concepto que se ha mantenido como una columna vertebral en la colonia y la república. En los últimos años, principalmente en la década de los años 60, 70, 80, organismos multilaterales como el Banco Mundial, Banco Interamericano de Desarrollo, así como el Gobierno de los EEUU, pusieron especial énfasis en definir propuestas orientadas a lograr que las comunidades indias se integren al desarrollo, propuestas que sacrificaban la identidad indígena y eran víctimas de una especie de transfusión de culturas, acciones que se sumaban a los esfuerzos y pretensiones de la sociedad dominante, en lograr incorporar a la población indígena al sistema.

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Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Municipal de São Caetano do Sul para obtenção do título de Doutora em Administração

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Esta dissertação tem como objetivo principal analisar a forma como os líderes de uma organização que alavanca suas atividades com uma estrutura em rede, transmitem a cultura da empresa central junto às empresas periféricas. Pretende-se investigar também se os líderes mudaram o seu papel em função da mudança da arquitetura organizacional no período considerado por alguns autores como pós-moderno. Como o tema cultura é amplo e complexo, optou-se por enfocar aspectos como a transmissão da missão e objetivos organizacionais, além do estilo de gestão predominante e sua influência no gerenciamento de projetos entre os protagonistas dessas diferentes organizações. Utilizou-se, para tanto, uma base teórico-empírica que buscou definir o conceito de cultura através do estudo do universo simbólico; a questão da liderança e sua relação com estruturas e fontes de poder e controle nas organizações; cultura e liderança no contexto brasileiro; e, por último, o conceito de organizações em rede, explorando também os aspectos de gestão, poder e controle esperado nesse tipo de arquitetura organizacional. Esta pesquisa constitui-se num estudo de caso realizado em uma instituição sem fins lucrativos, que desenvolve projetos sociais com foco em educação. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo e explicativo. O método utilizado para a presente pesquisa foi o método qualitativo. Muitos estudos sobre cultura organizacional privilegiam o enfoque qualitativo de pesquisa, uma vez que um grande número de observações não é passível de quantificação. Utilizou-se a técnica de observação participante e de entrevistas semi-estruturadas, além da análise documental, o que possibilitou uma investigação que envolveu a combinação de descrição com interpretação do conteúdo trazido pelos respondentes em relação aos fenômenos observados. Os dados obtidos e a análise realizada frente à fundamentação teórica, indicam que o líder em uma organização em rede transmite a cultura organizacional com o mesmo discurso dominante das organizações com estruturas tradicionais. Acredita-se que este trabalho despertará interesse da comunidade acadêmica, uma vez que os aspectos culturais são normalmente pesquisados dentro da organização e aqui se ressalta a importância de se analisar o contexto no qual a organização está inserida e o papel que o líder assume na gestão das atividades realizadas por terceiros. Estaria o gestor brasileiro disposto a abrir mão do poder e controle que a posição hierárquica lhe confere para trabalhar em uma relação de igualdade com representantes de outras organizações?