1000 resultados para Convicções de Saúde


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A promoo da saúde, entendida como estratgia de produo social de saúde, deve articular e permear polticas pblicas que influenciem o futuro da qualidade de vida urbana. Esse grande desafio envolve arranjos intersetoriais na gesto pblica, empoderamento da populao, desenvolvimento de competncias e habilidades, capacitao, acesso informao, estmulo cidadania ativa, entre outros, para que a populao reconhea seus problemas e suas causas, a fim de que ela possa advogar por polticas pblicas saudveis. Para esse propsito, necessrio que o governo operacionalize uma forma de gesto pblica que considere a melhoria nas condies de vida, de trabalho e de cultura, estabelecendo uma relao harmoniosa com o meio ambiente, com o corpo que envolva a participao social na cogesto e na democracia. Nesse contexto, a insero de um programa de prticas corporais/atividade fsica direcionada populao deve estar fundamentada em uma concepo da Promoo da Saúde apoiada em processos educativos que vo alm da transmisso de conhecimentos. Ela deve estar focada no enfrentamento das dificuldades, no fortalecimento da identidade e na incorporao de solues criativas e saberes saudveis. Este artigo tem o objetivo de refletir sobre polticas de promoo da saúde relacionadas s Prticas Corporais/Atividade Fsica, alm de apresentar um breve relato sobre o trabalho desenvolvido nessa rea no municpio de So Paulo.

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Este estudo tem como objetivo conhecer as representaes sociais dos profissionais de saúde sobre o trabalho multiprofissional no Servio Pblico de Saúde no municpio de Bandeirantes, Paran. Foram entrevistados 44 profissionais de saúde de nvel superior, com quatro questes abertas que abordaram aspectos de interesse para o tema. Para a anlise dos dados, tomou-se como base o referencial da Teoria da Representao Social. Para o processamento dos dados, utilizou-se a tcnica do Discurso do Sujeito Coletivo, por meio da qual se construram os discursos-snteses com auxlio do programa Qualiquantisoft. Nos discursos obtidos, os profissionais de saúde entrevistados consideraram seu trabalho uma rotina de atendimento programado, determinado pela demanda, desgastante, porm vocacionado. Destacaram que o trabalho multiprofissional a integrao de vrios campos da rea da saúde, entre profissionais de outras reas e de outras especialidades para ter uma equipe formada para solucionar os problemas. Relataram que, para o desenvolvimento do trabalho multiprofissional, seria necessria maior interao entre os gestores e os profissionais; recursos materiais e fsicos para a melhoria do atendimento; capacitao, conscientizao, contratao de profissionais para o servio; remunerao salarial e organizao do servio de saúde. Os contedos revelaram barreiras para o desenvolvimento do trabalho multiprofissional, como ausncia de novas formas de gesto, flexibilizao das relaes de trabalho e necessidade de resoluo de questes antigas, como remunerao salarial, planos de cargos e carreiras, e organizao do servio, com instalao de mecanismos que possam evitar a intensa rotatividade de profissionais.

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O artigo inclui na discusso sobre os resultados da promoo da saúde um argumento de natureza epistemolgica, levando em considerao o contexto contemporneo de mudanas econmicas, polticas e culturais do qual ela parte e expresso. Destacam-se, por um lado, as suspeitas que recaem sobre o projeto da Modernidade, sejam elas decorrentes do crescimento das incertezas ou da irrealizao de promessas e, por outro lado, as tentativas de equacionamento do binmio determinao/autonomia, como questes sensveis a uma ruptura dos modos de conhecer na contemporaneidade. Prope-se considerar a dinmica social e abord-la como a unio e a tenso da histria feita e da histria se fazendo, para melhor compreender o alcance e os resultados da promoo da saúde. A concluso que a promoo da saúde deve continuar buscando o desenvolvimento de aes cada vez mais efetivas, mas deve faz-lo sem abdicar da possibilidade de manter-se prxima da energia social livre e em ebulio, que caracteriza o elemento instituinte de uma produo histrica.

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Embora a poltica de saúde bucal no Municpio de Diadema, SP, no perodo de 1972 a 2007, objeto deste artigo, tenha acompanhado o processo de transformao das prticas do setor no Brasil, sua evoluo nesta cidade industrial na Regio Metropolitana da Grande So Paulo foi marcada pela singularidade do processo histrico local. Neste artigo analisa-se essa evoluo, relacionando-a com o processo de lutas sociais que levou criao do Sistema nico de Saúde (SUS) e com as polticas nacionais, estaduais e municipais de saúde bucal. Trata-se de um estudo qualitativo do tipo exploratrio. Os dados foram obtidos em documentos oficiais e fontes bibliogrficas variadas e por meio de entrevistas semiestruturadas com prefeitos, secretrios municipais de saúde, coordenadores de saúde bucal e cirurgies dentistas que vivenciaram as diversas fases das polticas de saúde bucal no municpio. Identificam-se as caractersticas mais marcantes na organizao das prticas assistenciais em saúde desenvolvidas na cidade, localizando-as no cenrio estadual e nacional. Conclui-se que, no obstante a consolidao da insero da saúde bucal no SUS e a experincia adquirida no Municpio com a gesto dessa modalidade assistencial, tambm em Diadema observam-se dificuldades para superar o modelo de ateno focado nos grupos populacionais tradicionalmente priorizados, com destaque para escolares, pr-escolares e bebs. Nesse sentido, Diadema compartilha com os demais municpios brasileiros o desafio de reestruturar a ateno bsica em saúde bucal, superar o tradicional modelo da odontologia escolar e criar novas possibilidades, como a abordagem familiar, com a finalidade de assegurar a universalidade e a integralidade da ateno.

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OBJETIVO: Analisar as dificuldades de acessibilidade aos servios de saúde vividas por pessoas com deficincia. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado com pessoas que relataram ter algum tipo de deficincia (paralisia ou amputao de membros; baixa viso, cegueira unilateral ou total; baixa audio, surdez unilateral ou total). Foram entrevistados 25 indivduos (14 mulheres) na cidade de So Paulo, SP, de junho a agosto de 2007, que responderam perguntas referentes a deslocamento e acessibilidade aos servios de saúde. A metodologia utilizada para anlise foi o discurso do sujeito coletivo e as anlises foram conduzidas com recurso do programa Qualiquantisoft. ANLISE DOS RESULTADOS: A anlise dos discursos sobre o deslocamento ao servio de saúde mostrou diversidade quanto ao usurio ir ao servio sozinho ou acompanhado, utilizar carro particular, transporte coletivo, ir a p ou de ambulncia e demandar tempo variado para chegar ao servio. Com relao s dificuldades oferecidas de acessibilidade pelos servios de saúde, houve relatos de demora no atendimento, problemas com estacionamento, falta de rampas, elevadores, cadeiras de rodas, sanitrios adaptados e de mdicos. CONCLUSES: As pessoas com algum tipo de deficincia fizeram uso de meios de transporte diversificados, necessitando de companhia em alguns casos. Problemas na acessibilidade dos servios de saúde foram relatados pelos sujeitos com deficincias, contrariando o princpio da eqidade, preceito do Sistema nico de Saúde.

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OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados determinao e s desigualdades no acesso e uso dos servios de saúde por idosos. MTODOS: Estudo integrante do Projeto Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), no qual foram entrevistados 2.143 indivduos com 60 anos ou mais no municpio de So Paulo, SP, em 2000. A amostra foi obtida em dois estgios, utilizando-se setores censitrios com reposio, probabilidade proporcional populao e complementao da amostra de pessoas de 75 anos. Foi mensurado o uso de servios hospitalares e ambulatoriais nos quatro meses anteriores entrevista, relacionando-os com fatores de capacidade, necessidade e predisposio (renda total, escolaridade, seguro saúde, morbidade referida, auto-percepo, sexo e idade). O mtodo estatstico utilizado foi regresso logstica multivariada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,7% referiram ter utilizado a internao hospitalar e 64,4% o atendimento ambulatorial. Dos atendimentos ambulatoriais em servio pblico, 24,7% ocorreram em hospital e 24,1% em servio ambulatorial; dentre os que ocorreram em servios privados, 14,5% foram em hospital e 33,7% em clnicas. Pela anlise multivariada, observou-se associao entre a utilizao de servios e sexo, presena de doenas, auto-percepo de saúde, interao da renda e escolaridade e posse de seguro saúde. A anlise isolada com escolaridade apresentou efeito inverso. CONCLUSES: Foram observadas desigualdades no uso e acesso aos servios de saúde e inadequao do modelo de ateno, indicando necessidade de polticas pblicas que levem em conta as especificidades dessa populao, facilitem o acesso e possam reduzir essas desigualdades.

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OBJETIVO: Conhecer a atribuio de significado dada por bioeticistas brasileiros quanto equidade no sistema de saúde. MTODOS: Pesquisa qualitativa, exploratria. Entre julho de 2007 e julho de 2008, foram entrevistados 20 bioeticistas, dirigentes e ex-dirigentes da Sociedade Brasileira de Biotica e de suas regionais (2005-2008). O tratamento dos dados foi realizado por anlise de discurso. RESULTADOS: Os discursos levaram ao estabelecimento das seguintes ideias centrais: tratar desigualmente os desiguais conforme suas necessidades; equidade e desigualdades compensadas; equidade e maximizao dos benefcios; equidade e mrito social; equidade e direitos. CONCLUSO: Os resultados da pesquisa evidenciam a existncia entre os bioeticistas pesquisados de uma diversidade de interpretaes sobre equidade no sistema de saúde, reforando a noo de que difcil, no mundo contemporneo, decidir sobre o que seria um sistema justo e equnime.

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Este artigo apresenta uma nova proposta de avaliao da Ateno Bsica em Saúde (ABS), utilizando a abordagem sistmica de Donabedian, com a modificao de que a avaliao desse servio deveria iniciar pelo componente Processo, visando identificar a adequao da oferta e das relaes entre os distintos procedimentos desse nvel de ateno. A partir dessa anlise dever ser realizada a busca do resultado preditivo, permitindo a relao entre esses componentes. Com base nessa anlise, a avaliao de estrutura ganha significado para o processo de deciso. Faz parte da abordagem a avaliao da rede de ateno, tendo como foco e imagem-objetivo a ateno bsica como porta de entrada da rede. Apresenta uma concepo de rede mais dinmica e flexvel e prope a utilizao na avaliao do mtodo misto, englobando a abordagem quantitativa baseada nos bancos de dados existentes no sistema Datasus e complementada pela abordagem qualitativa, permitindo maior compreenso do significado das relaes encontradas nos servios e na rede. Nesse desenho metodolgico, ser possvel a identificao das variveis de funcionamento e a organizao da ABS e da rede de servios, possibilitando direcionar a tomada de deciso para a melhoria de qualidade da ateno bsica de saúde.

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OBJETIVOS: desenvolver uma metodologia de interveno e aplic-la s equipes das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) objetivando incorporar a prtica de monitoramento e avaliao da ateno bsica atravs de processo de capacitao e realizao de atividade real de planejamento e programao em saúde. MTODOS: foi desenvolvido um processo de ensino-aprendizagem-trabalho que incorporou ao processo de capacitao uma atividade de planejamento em saúde. A qualidade dos dois processos assegurada atravs do estabelecimento de princpios e critrios para a organizao da capacitao, para a elaborao da proposta metodolgica de monitoramento e avaliao e para a conduo didtico-pedaggica do curso. RESULTADOS: a metodologia foi aplicada nos Estados de Mato Grosso do Sul (MS), Tocantins (TO) e Amazonas (AM), respeitando as particularidades locais em termos de organizao da SES e da qualificao e capacidade dos tcnicos responsveis pela ateno bsica. Foram produzidas propostas metodolgicas estruturalmente semelhantes, mas diferentes nas suas prioridades e propostas de desenvolvimento. Dois anos aps o trmino da interveno, efeitos desse trabalho ainda esto sendo identificados. CONCLUSES: os resultados obtidos em MS, TO e AM revelam a capacidade que a abordagem baseada na trade ensino-aprendizagem-trabalho possui para a institucionalizao de novas prticas de trabalho nos servios de saúde.

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OBJETIVOS: identificar a opinio de pediatras e conhecer as recomendaes de entidades profissionais e instituies pblicas de saúde quanto prescrio de suplementos fluorados. MTODOS: um questionrio foi enviado a mdicos pediatras. Informaes adicionais sobre recomendaes de suplementos fluorados foram obtidas junto a sete entidades profissionais e quatro instituies pblicas de saúde. RESULTADOS: aproximadamente um em cada dez pediatras declarou prescrever algum suplemento contendo flor. Risco de fluorose dentria, porque a gua fluoretada, foi a principal razo para afirmar que isso no deve ser feito. Quanto s entidades profissionais, duas deram respostas apropriadas. As respostas das demais no foram satisfatrias quanto ao uso racional de flor. As respostas das instituies pblicas foram apropriadas, embora o Ministrio da Saúde no tenha se posicionado a respeito. CONCLUSES: um em cada 10 pediatras declarou prescrever suplementos contendo flor para crianas residentes em So Paulo, cidade com gua fluoretada. Em consequncia, necessrio que o poder pblico e as entidades odontolgicas assumam suas responsabilidades quanto ao uso dos suplementos fluorados.

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Este artigo discute uma interveno em polticas pblicas voltada para a juventude no municpio de So Paulo, com a finalidade de debater o funcionamento e as dificuldades que esta proposta encontrou ao ser traduzida na prtica cotidiana dos gestores municipais. Teve como objetivo analisar o trabalho dos auxiliares da juventude do municpio e refletir a respeito dos princpios e das estratgias da promoo da saúde. Trata-se de estudo qualitativo, utilizando questionrios e entrevistas, procurando aproximar a experincia prtica da discusso terica. O discurso terico conceitual foi convincente quanto importncia deste ator social na construo de polticas pblicas, entretanto sua prtica mostrou que no foi efetivo pelo pouco mrito e pouca sustentabilidade despendidos ao propsito. O espao da saúde pblica pode ser um lcus privilegiado no sentido de contribuir para a proposio de intervenes para esse pblico.

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Analisando a abordagem conceitual dos iderios de Agroecologia e da Promoo da Saúde, percebe-se a aproximao desses campos cientficos e prticos a partir de suas diretrizes comuns de fomentar a democracia, promover a cidadania, o empowerment, a autonomia e a participao comunitria dos atores sociais, resgatar saberes e prticas tradicionais e populares, alm de promover saúde, qualidade de vida e sustentabilidade nos nveis ambiental, social e econmico. Entretanto, apesar de suas interfaces comuns, esses dois campos no tm dialogado. A Agroecologia e sua potencial ao de promoo de saúde no meio rural no tm sido discutidas na Saúde Pblica e na Promoo da Saúde; por sua vez, tais reas tampouco tm produzido conhecimentos que possam contribuir para o fortalecimento da Agroecologia enquanto estratgia de promoo da saúde. Esse artigo pretende ressaltar a relao entre esses dois campos de estudos, explorando-os conceitualmente. Alm disso, o artigo sinaliza a Agroecologia como uma estratgia intersetorial de promoo da saúde, de sustentabilidade e de segurana alimentar e nutricional.

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H uma ampla bibliografia sobre a crise da modernidade. Uma certa vertente compreende que esto ameaados vrios pilares da vida social moderna, dentre eles as conquistas representadas pelos direitos universais. A literatura da Saúde Coletiva tambm aponta o Sistema nico de Saúde (SUS) como uma ocorrncia contrria ao movimento mundial de flexibilizao daqueles direitos. Os princpios de universalidade e integralidade, alm de constiturem um desafio institucional, financeiro, poltico e social, expressam tambm a deciso da sociedade de implementar direitos universais. Utilizamos o instrumental terico de Souza Santos para caracterizar o SUS como um observatrio sobre a efetivao de tais direitos. Ressurge a importncia do remodelamento institucional e das deliberaes democrticas no estabelecimento do contrato social.

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Vrios movimentos internacionais, como o da Promoo da Saúde, tm colocado o exerccio da cidadania como estratgia de melhoria das condies de vida e saúde da populao de pases em desenvolvimento. A educao tem papel importante no desenvolvimento deste exerccio, merecendo ateno especial a escola e o professor, por estar mais prximo do aluno. Assim, o objetivo deste estudo foi conhecer as representaes sociais do professor sobre cidadania, sobre o aluno ser cidado, alm de sua viso sobre o seu papel e o da escola no desenvolvimento dela. Foram entrevistados quarenta professores de escola pblica da cidade de So Paulo, e seus discursos foram analisados pela metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). A maioria dos professores considera a escola como um espao onde a cidadania deve ser desenvolvida e com o professor tendo grande responsabilidade nesse desenvolvimento; sabe da importncia de suas atitudes e ensino na formao do aluno; reconhece o aluno como um futuro cidado e percebe a cidadania como uma participao ativa na sociedade, alm dos direitos e deveres. Os professores revelaram algumas atitudes favorveis ao desenvolvimento do exerccio da cidadania, apontando para o alcance de melhores condies de saúde e vida da populao brasileira.

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A great challenge for the primary healthcare system, implemented by the strategy called the Family Health Program, is to incorporate actions for facing situations of violence and mental health problems. This study analyzed the care delivered to 411 children between five and eleven years of age in a primary care unit in the city of So Paulo. The clinical findings were compared to a standard inventory of symptoms (CBCL). In addition, semi-structured interviews were held with pediatricians. The study shows low capacity of the pediatricians to recognize mental health problems in children. This is mainly due to deficiencies in their training and lack of possibilities for concrete intervention to face a complaint or diagnostic hypothesis. The reorganization process of primary care will need to provide specific technical support in mental health, incorporating more appropriate technologies for intervention such as a humanized approach and qualified listening. The inclusion of psychosocial aspects in the everyday practice of primary care will make it possible to broaden the concept of health and open way for an integrated approach to situations of violence related to children assisted by the primary care network of the Brazilian Health System.