996 resultados para Civilització moderna
Resumo:
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O intuito desta dissertação é investigar em que medida a Teoria Moderna do Portfólio pode ser aplicada à selecção de um portfólio de canais ou de tácticas de Marketing Digital, de modo a obter o melhor compromisso entre o retorno esperado do investimento e o respectivo risco. Anteriores aplicações da teoria do portfólio ao Marketing, enquanto meio de racionalizar a selecção do portfólio, concentraram-se no uso deste modelo em decisões relacionadas com portfólios de produtos, de clientes e segmentos de clientes, de formatos de retalho e de promoções de preço. Não se encontraram evidências de que a abordagem proposta neste texto tenha já sido tentada. A evolução tecnológica nas últimas duas décadas trouxe a adopção generalizada de smartphones e tablets e também a revolução da internet, originando a proliferação do e-mail, dos blogs e dos sites de redes sociais. Devido à infinidade de meios para chegar aos consumidores, os marketers enfrentam actualmente grandes desafios no planeamento e na definição das suas estratégias de Marketing. Em resposta, consultoras detêm ferramentas para a análise de portfólios de canais de Marketing que permitem às empresas e aos marketers, em particular, melhorar o desempenho da sua actividade e maximizar o rendimento da sua despesa de Marketing. Contudo, além de dispendiosas e estritamente analíticas, estas ferramentas são muito sofisticadas, baseando-se em algoritmos e raciocínios complexos que nem sempre são evidentes para os marketers, o que dificulta a sua compreensão e consequentemente a sua adopção. Sem uma ferramenta de análise, é frequente os marketers fundamentarem as suas decisões nos resultados das campanhas online anteriores, registados pelas Web Analytics, e na sua experiência profissional. Assim, crê-se que a Teoria Moderna do Portfólio, baseando-se em conceitos estatísticos simples, possa representar para os marketers uma ferramenta útil no apoio à selecção do conjunto de canais ou de tácticas de Marketing Digital que melhor se adequa aos interesses e aos objectivos estratégicos das organizações. A Teoria Moderna do Portfólio tem como principais vantagens a análise e selecção de portfólios com base na sua combinação de retorno esperado e risco de investimento (retorno ajustado ao risco), por oposição a considerar exclusivamente o retorno esperado, e a simplicidade estatística do modelo, por oposição aos softwares das consultoras. O presente estudo fundamentou-se na literatura existente acerca da Teoria Moderna do Portfólio, concebida em 1952 por Harry Markowitz, bem como no conceito de Sharpe Ratio, por William Sharpe, tendo-se revisto também conceitos genéricos de Marketing e Marketing Digital. Dado que a medição do retorno financeiro do investimento em Marketing – central ao estudo – não é tão linear quanto a medição dos retornos de activos financeiros, revelou-se necessário introduzir algumas alterações à teoria do portfólio original. Estas alterações tomaram em consideração as principais conclusões dos estudos anteriores sobre a aplicação do modelo a outras áreas. Para desenvolver o modelo proposto, utilizou-se o Microsoft Excel. Seguidamente, procedeu-se à sua prova de conceito através de uma abordagem empírica, utilizando dados de uma empresa portuguesa de Marketing Digital. Concluiu-se que é possível aplicar a Teoria Moderna do Portfólio à selecção de canais ou tácticas de Marketing Digital de uma empresa, com as devidas adaptações, para determinar as parcelas do orçamento de comunicação de uma organização a alocar a cada tipo de canal ou táctica.
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A presente dissertação tem como objetivo a análise arqueológica do forte de São Paulo, edificado na antiga freguesia homónima, em Lisboa, a partir da segunda metade do século XVII. Partindo do estudo dos vestígios arqueológicos associados à estrutura militar exumados no Mercado da Ribeira e na Praça D. Luís I, proceder-se-á à caracterização arquitetural e à análise do espólio, visando a compreensão da dinâmica estratigráfica, bem como a perceção da implementação geoestratégica inerente à sua construção. Paralelamente, pretende-se que os dados obtidos permitam uma melhor perceção da diacronia ocupacional desta área ribeirinha de Lisboa, fulcral na expansão marítima portuguesa.
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O presente relatório resulta do estágio efetuado na Câmara Municipal da Chamusca. O mesmo teve como objetivo a realização de um inventário do património arqueológico do concelho da Chamusca, centrado nos períodos da época Romana à Moderna, elaborando conjuntamente uma observação sobre o respetivo povoamento do território. O inventário realizado compilou toda a informação identificada nas fontes bibliográficas nos documentos da época já publicados e nas informações orais que se foram recolhendo. Posteriormente, procedeu-se à confirmação dos dados no terreno, através de uma prospeção dirigida aos sítios nos quais havia indícios de ocorrências patrimoniais. O desenvolvimento deste projeto e deste tipo de investigação possibilitou a identificação/relocalização de um número muito significativo de sítios e potenciais sítios arqueológicos, num total de 136 sítios. O seu inventário foi sistematizado e permitiu, assim, a compilação do conhecimento do património arqueológico deste município, contribuindo diretamente para a sua salvaguarda, preservação e valorização junto da comunidade. A autarquia passou agora a ter um instrumento essencial para a definição das políticas de salvaguarda do património, bem como para a definição das estratégias de desenvolvimento do seu território.
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Instituição administrada pela Misericórdia de Braga desde meados do século XVI, o hospital de S. Marcos tornou-se ao longo da Idade Moderna um importante local de tratamento ao corpo e de salvação da alma para doentes pobres, recebendo enfermos de todo o arcebispado, mas também de outras partes do reino e mesmo do estrangeiro. Os cuidados prestados ao corpo e à alma exigiam equipas de trabalho, a aquisição de bens e uma administração que fizesse cumprir as regras existentes. O nosso estudo procurará analisar as relações de sociabilidade existentes no interior do hospital, a aquisição de bens, nomeadamente para as enfermarias, a cozinha e a igreja, a alimentação dos enfermos, os cuidados médicos e a caridade dispensada a quem estava doente e era pobre. Pretende-se dar a conhecer o funcionamento e as vivências de uma instituição que, progressivamente, foi ocupando um lugar cada vez mais importante na cidade.
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Relatório de estágio de mestrado em Arqueologia
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A divulgação da espiritualidade através dos movimentos sociais da Nova Era está a desencadear a transformação dialética do indivíduo num sentido profundo de união com o cosmos. Com o desenvolvimento tecnológico, a internet revolucionou o modo de disseminação da informação ao facultar livremente o acesso a conteúdos sobre a filosofia oriental na base destes movimentos. No contexto de rutura com o modelo cultural judaico-cristão, os indivíduos reconheceram nestas filosofias os modos de sentir para os quais, até então, não tinham obtido qualquer esclarecimento. Paralelamente, assiste-se à modificação do paradigma cultural regido pelas religiões tradicionais para a emergência do paradigma ecológico centrado na ética e na espiritualidade. Atualmente, em Portugal, o fenómeno social tem evidenciado ruturas nas práticas culturais dos indivíduos. A cultura da Nova Era exalta o rompimento com os modelos tradicionais e exalta a luz como signo e símbolo de uma nova era cultural. O clima ideológico criado pelos iluministas e potenciado pela Revolução Francesa parece estar a (re)emergir na cultura ocidental, em plena pós-modernidade, à luz de ideais reconfiguradas na espiritualidade, na noção de unidade, de religação com o cosmos, dos quais falam diversos autores como Boff, Giddens entre outros. A ideia da espiritualidade, da transcendência humana, do domínio interestelar do qual falam os movimentos espirituais da Nova Era está presente em diversos domínios da cultura pós-moderna. A ideia de luz surge como signo, sentido e simbologia principal, é a palavra mais amplamente difundida na cultura New Age. É deste modo que, por exemplo, a cocriação preenche o signo da luz repleto de sentidos, como ideia de exaltação da busca por uma espiritualidade simbolicamente individual e que se (re)cocria socialmente sob o signo principal da luz. O significado de luz e de espiritualidade do qual falam os movimentos espiritualistas tem merecido amplo destaque na publicidade, reproduzindo os sentidos de luminosidade que difundem os movimentos da Nova Era. Frequentemente, encontram-se inúmeras destas referências simbólicas em produtos e subprodutos culturais que nos circundam. Em certa medida, o individualismo reinventa-se através da espiritualidade dos tempos deste novo século. Ou seja, revela-se na espiritualidade voltada para si próprio, na busca do seu “eu” interno, na procura da essência de si mesmo.
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Los estudios sobre política y su impacto y circulación entre la sociedad moderna, han solido limitar su expansión a un número reducido de personas del entorno más próximo a los grandes actores cortesanos frente a la tradicional “indiferencia” del común. Sin embargo, gracias a la renovación de la historiografía de lo político y a su interés por áreas culturales y sociales ajenas a su tradicional consideración, en las últimas décadas se ha descubierto un interesante terreno de experiencias políticas que nos puede servir como atalaya para conocer la difusión de la información sobre los hechos políticos también entre “gente corriente”. A nuestro juicio, es un momento adecuado para evaluar el desarrollo de un fenómeno historiográfico carente de cierta sistematicidad, razón por la que planteamos este balance crítico y analítico sobre la sociedad ibérica del Antiguo Régimen.
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El trabajo estudia la estructura mítica en las novelas modernas de iniciación por tres etapas estructurales, que se concretan como: separación-partida, pruebas-margen, regreso-reintegración. Se analizan la continuación y los aspectos actualizados de dicha estructura, y la aplicación de los mitemas fundamentales en tres novelas modernas: The Catcher in the Rye, Tokio Blues, Balzac y la Jóven Costurera China.
El Real Conservatorio de Artes (1824-1850): Orígenes y gestación de la ingeniería industrial moderna
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El "Conservatorio de Artes" tuvo un origen Ilustrado, emulando a su homónimo parisino, pero nació durante el absolutismo (1824), tras un frustrado intento afrancesado (1810). Absorbió al "Gabinete de Máquinas" y tuvo como primer director a López de Peñalver. Supuso un puente entre la Ilustración y la Ingeniería Industrial decimonónica, sobre todo, a partir de la institucionalización del envío de pensionados a la "École Centrale des Arts et Manufactures" parisina, con cuyo retorno consigue transformarse en "Real Instituto Industrial" (1850). Aparte destaca su proyección social, tanto en su papel de oficina de patentes como en la promoción de exposiciones industriales.
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El concepte d’economia subjacent en el desenvolupament de la generalitat de les transaccions mercantils de la nostra era ha fet cas omís als seus orígens aristotèlics en un nombre de casos excessivament significatius, i ha prescindit d’unes arrels ordenades al servei recte de la vida bona de l’home. Per això, la Doctrina Social de l’Església ha manifestat la seva preocupació envers el desordre moral que regeix la conducta dels individus de la comunitat política quant a l’adquisició i administració dels béns materials que Déu els confià, i així mateix ha marcat una clara distinció entre les ciències econòmiques modernes, que ignoren tot component ètic, i la seva accepció ontològica, d’acord amb la qual l’economia es troba íntimament vinculada a la moralitat. Així, les ensenyances del Magisteri de l’Església Catòlica fan una crida al sentit d’“economia” derivat dels mots oikonomike i chrematistike limitada –l’art adquisitiu necessari i natural- que Aristòtil abordà en l’Antiguitat i que Sant Tomàs d’Aquino posteriorment rebé durant l’Edat Mitjana valent-se de diversos matisos; és a saber, invoquen el substrat moral que el Filòsof i el Doctor Angèlic compartiren des de la respectiva perspectiva pagana i catòlica: la dinàmica de l’economia contemporània s’allunya de l’“administració domèstica” de l’Estagirita per esdevenir una realitat desnaturalitzada, atesa la seva identificació amb aquella vessant de la crematística contranatural que exalça les passions mundanes. Sens perjudici de les especificitats històriques que inevitablement condicionaren el tractament de la dita qüestió a mans dels al•ludits autors, cal subratllar que la contribució més rellevant en aquest àmbit es veu reflectida en la presentació d’un art crematístic econòmic, necessari i natural, en contraposició a l’antieconòmic, que obviava el fi últim de la comunitat en tant que s’incorria en una alteració entre els mitjans posats a disposició de l’acompliment de la vida bona i tal finalitat. L’Aquinate reprengué el plantejament aristotèlic fent especial insistència en el paper de l’home amb relació a Déu, mentre que la Doctrina Social de l’Església –emprant dades de raó i fe- l’introduí en les seves pautes orientadores de la faceta econòmica de la vida social per, lluny d’aportar un model descoratjador del progrés humà, ordenar aquells aspectes de la comunitat que, sota els efectes de l’economia moderna o la crematística innatural, deixen en un segon pla l’amor al Pare. Si bé és ben cert que alguns dels passatges aristotèlics i tomistes contenen una oposició expressa a determinats gèneres adquisitius pel fet d’enquadrar-se en la crematística innecessària i innatural, el clímax dels seus raonaments no se centra tant en l’anàlisi de la coherència d’unes classificacions taxonòmiques com a resposta de les particularitats del moment, sinó en uns principis l’aplicació dels quals ha perdurat fins als nostres dies. En definitiva, l’herència d’aquells autors s’expressa en les premisses morals de les quals el Magisteri s’ha servit per establir la “definició universal” de les bases econòmiques, d’on se segueix la desaparició de tota nota dissonant entre l’economia desvirtuada de la modernitat i la seva essència assentada en l’oikonomike.
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El nihilisme polític, com a conjunt de teories polítiques que neguen que la societat i el poder polític siguin connaturals a l'home i que afirmen, al contrari, que són realitats imposades i coactives, és una realitat moderna i manifestada principalment en el segle XX. Fenòmens com el totalitarisme, l'anarquisme o el terrorisme, tots ells amb marcats trets del que s'ha anomenat nihilisme europeu, s'han conceptualitzat com a retrocessos polítics i morals respecte al progrés modern i la civilització dels pobles d'Occident. Tot això semblava haver brollat del no res. Ningú en la història no havia governat a una nació amb les formes de domini utilitzades en el nazisme. La seva crueltat, el seu absurd i el seu control sobre totes les esferes de l'existència humana van constituir una forma nova i desconeguda de pràctica política a començaments de segle. La seva violència és també l'essència del terrorisme, aquella que utilitza el terror com a manera de transformar les relacions socials i les consciències, abastant cotes inimaginables de sofriment al servei d’una causa política. Analitzats en el seu aspecte teòric, cada un manifesta el seu nihilisme a través de la seva manera peculiar i extremada d'entendre la relació de l'home amb la societat. La seva sacralització del poder, l'apologia de la violència, la negació dels valors i el dret, tots els seus trets neixen de veure en la societat un fre a les possibilitats de l’home. Però aquests fenòmens no són del tot nous, sinó que es descobreixen com una conseqüència possible de la filosofia política moderna, en corrents com el contractualisme i el romanticisme. Hobbes havia proclamat ja el dogma totalitari del qual la finalitat de la vida humana és el poder, i que l'Estat, per a la seva conservació, exigeix el lliurament total de l'individu. Rousseau va ser un filòsof anarquista al descriure la societat com un jou, principal mal de l'home natural i lliure. I Nietzsche, revolucionari de la cultura, afirmava que el seu ideal justificava l'ús de la violència i la destrucció dels enemics. El nihilisme ha arribat a totes les esferes de la política, de manera que ni els que estan del costat del sistema ni els que hi ha en la seva contra escapen de la seva ombra. La societat va perdre la seva raó de ser en concebre's com alguna cosa aliè a la naturalesa humana. Per això, els qui la defensen proclamen o utilitat o necessitat de coacció, mentre que els qui lluiten contra la seva artificialitat proclamen l'egoisme i la violència. Tot això és nihilisme polític, i tots són en el fons arguments moderns. Així, la violència política desencadenada el segle XX no es dirigeix contra els ideals moderns, sinó que més aviat constitueixen la seva altra cara. Si el nihilisme és precisament negar que existeixi una possibilitat de concebre el poder polític sense caure en el pessimisme, la seva superació passa per buscar una forma de pensar el poder i la societat de manera que l'home pugui desenvolupar-se en ella, i aquest ha de ser el repte de la filosofia política en les pròximes dècades.