959 resultados para Cinema Produção e direção
Resumo:
Partindo de duas quest��es te��ricas preliminares, uma, da representa����o (liter��ria e cinematogr��fica)do real e do imagin��rio, tanto no ��ngulo da produção como no da sua recep����o e, a outra, da articula����o entre formas de express��o art��sticas distintas, ou seja, da interdisciplinaridade, este trabalho examina a presen��a do tema relativo aos limites entre realidade e fantasia no teatro, no cinema e na literatura, centrando sua aten����o na obra de Harold Pinter. Consta de duas partes, cada uma com tr��s cap��tulos. Na primeira, "Os pressupostos," discute-se as quest��es que fornecem seu substrato te��rico. A segunda �� dedicada ao corpus, identificando em seu t��tulo o tema investigado: "Os limites da realidade." Quanto �� quest��o da representa����o, procura-se refutar "a afirma����o de que a arte seja uma imita����o da realidade. Uma releitura da Po��tica, de Arist��teles, refor��ada pela opini��o de diversos estudiosos da mesma, permite afirmar que a m��mese corresponde, isto sim, a uma representa����o que envolve uma constru����o em que elementos da realidade s��o organizados segundo uma verdade criada pela pr��pria obra, de acordo com crit��rios inerentes a ela. Al��m disso, atrav��s de uma leitura de Kathryn Hume, procura-se afirmar a intera����o sinest��sica quase que permanente dos impulsos realista e da fantasiana literatura, identificando os tipos com que a fantasia se manifesta e as t��cnicas usadas para sua cria����o. A primeira parte encerra-se com um exame do relacionamento da literatura com as artes visuais e dram��ticas, rela����es inter-disciplinares que situam este trabalho na literatura comparada.Dentre v��rios autores cujas obras contribuem para tal fim, destaca-se Martin Esslin, que estabelece os limitesde cada uma das artes dram��ticas, identifica contatos delas com a literatura e permite, atrav��s de uma leitura de seu estudo sobre o teatro do absurdo, seja estabelecida a evolu����o que liga Arist��teles a Pinter. O corpus centra-se na obra de Pinterpara o teatro e para o cinema, sem limitar-se a ela,pois s��o tamb��m analisadas obras de outros escritores e cineastas, estabelendo-se aproxima����es ou contrastes entre elas. No quarto cap��tulo est��o agrupadas obras nas quais desponta a imposi����o de verdades pela for��a fisica ou verbal. A luta pelo poder, a expuls��o de elementos estranhos, d��vidas sobre a identidade e a inter-penetrablidade arte-vida caracterizam o cap��tulo seguinte. A ��nfase tem��tica do sexto cap��tulo recai sobre as limita����es impostas pela condi����o humana. Praticamente todas as obras expressam a impossibilidade da exist��ncia de certezas absolutas e de uma perfeita distin����o dos limites da realidade. Com isso, �� poss��vel afirmar n��o ser o objetivo da arte reproduzir a realidade. Mesmo que o fosse, tal tentativa resultaria infrut��fera devido ��s limita����es humanas.
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Esta disserta����o examina a situa����o geral dos Acidentes Vi��rios, no contexto do transporte rodovi��rio, cujas evid��ncias apontam o Fator Humano como o maior respons��vel por tais eventos. Entende-se que um maior conhecimento sobre ele possibilitar�� melhorar a seguran��a do tr��fego e da produção transporte. O estudo pretende destacar a import��ncia das an��lises relacionadas com a atividade transporte rodovi��rio, as varia����es da demanda do sistema de circula����o e a tarefa do motorista, sob a ��tica da ergonomia. Objetiva ele, tamb��m, mostrar import��ncia desses estudos para melhor avaliar as intera����es dos fatores homemm��quina- ambiente vi��rio e para o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos de seguran��a vi��ria. A revis��o bibliogr��fica dos cap��tulos iniciais revelam o estado da arte e a import��ncia da seguran��a de tr��nsito, em n��vel internacional. Tamb��m revelaram que todas na����es sofrem do mesmo mal em suas redes vi��rias, que varia de acordo com a realidade de cada um. Embora o acidente de tr��nsito seja um fen��meno comum ��s na����es, aqui eles atingiram a dimens��o de flagelo social, em raz��o da sua severidade; e de calamidade econ��mica, face a eleva����o dos custos de produção na atividade do transporte rodovi��rio. S��o analisadas as caracter��sticas do fator humano, fundamentais na tarefa de condu����o, e o respectivo nexo causal das falhas com a g��nese do acidente, num sistema multifatorial e interativo. O trabalho fundamenta-se em extensa revis��o bibliogr��fica. O estudo de caso, desenvolvido a partir da revis��o dos dados de uma pesquisa anterior, comprova a hip��tese que o �����lcool-direção���, considerado na literatura como o maior causador de acidentes vi��rios, tem sua presen��a marcada por elevados ��ndices nas rodovias do RS, contrariando a conclus��o da pesquisa anterior. Ao final, tamb��m oferece recomenda����es para o desenvolvimento de a����es objetivas para melhorar a seguran��a vi��ria.
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�� importante salientar que o espa��o escolar �� essencialmente de aprendizagem e nele as preocupa����es giram em torno da forma como os alunos constr��em sua escrita, sua leitura, seu pensamento l��gico-matem��tico, entre outros. A justificativa deste trabalho passa pela contribui����o que pode dar �� problematiza����o acerca da escrita de sujeitos em estrutura����o ps��quica singular, inseridos nas escolas comuns e especiais. Do acompanhamento de alguns sujeitos, na escola e na cl��nica, surgiu a quest��o: Entre as escritas que cobrem o papel e a escrita da Lei h�� um espa��o intervalar que comportaria um sujeito tentando armar uma possibilidade de exist��ncia? Partindo desta quest��o algumas perguntas norteadoras foram sendo constru��das: O que significa escrever na escola? O que �� a psicose? De que formas podemos abordar a quest��o da escrita? E, por ��ltimo, considerando que os sujeitos dessa pesquisa est��o inseridos na escola, que h�� do outro, em n��s, na articula����o dos saberes com a vida ��� sobre a transfer��ncia? Para responder essas quest��es o suporte utilizado �� o da teoria psicanal��tica representada, especialmente, por Jacques Lacan e por comentadores que t��m nesse autor sua base te��rica. Sup��e-se que ele explique a psicose e a escrita de um lugar onde se pressup��e a singularidade e que, portanto, contemple o objeto deste trabalho A hip��tese principal de trabalho �� que uma das singularidades poss��veis na produção de escrita seja o reconhecimento de um sujeito que se utiliza da norma universal da escrita, para armar possibilidades de exist��ncia e ainda que as escritas desses sujeitos tenham um efeito estruturante em si mesmas, como acontece conosco e, por isso, o processo de escrever possa garantir a abertura de um espa��o intervalar, no qual o outro o auxilia a sustentar tal exist��ncia. Esse espa��o ocupa um lugar que estaria entre o uso instrumental do c��digo escrito e uma escrita que tem efeito de reconhecimento do outro O movimento metodol��gico guiou-se pela seguinte trajet��ria: estudo te��rico, levantamento das produ����es escritas dos sujeitos da pesquisa, categoriza����o, retorno ��s teorias e problematiza����o te��rica das produ����es. A proposta metodol��gica, para efetivar este trabalho, dividiu-se em duas proposi����es: a primeira procurou dar sustenta����o ao ordenamento te��rico, necess��rio a toda investiga����o e a segunda tratou do processo de problematiza����o e discuss��o das produ����es dos sujeitos da pesquisa, do contexto em que estavam inseridas e da quest��o da transfer��ncia. Desta amostragem fazem parte as escritas de dois sujeitos do sexo masculino. O primeiro foi acompanhado, longitudinalmente, na escola, em seu processo de escrita. Trata-se da principal linha deste trabalho, a linha horizontal. O segundo �� um caso acompanhado durante um ano em trabalho individual, do qual se t��m alguns registros das evolu����es do processo nesse per��odo e, portanto, representa um corte vertical de qualidade e em extens��o para compararmos com o primeiro. A conclus��o desse trabalho �� de que a escritura funcionaria como suporte do enigma escrito pelo pr��prio do nome desses sujeitos, organizando-os na direção de uma escrita que faz la��o com o social.
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A heterossexualidade n��o �� natural, ela �� uma condi����o culturalmente constru��da que precisa ser constantemente reiterada de modo a ���normalizar��� os sujeitos. Esta pesquisa assume tal premissa como seu fundamento. No que se refere �� perspectiva anal��tica, alinho-me aos Estudos Culturais em sua vertente p��s-estruturalista e recorro a formula����es dos Estudos Feministas e da Teoria Queer. Entendo que, no processo cont��nuo de reitera����o da heterossexualidade como norma, in��meras estrat��gias e artefatos culturais s��o utilizados. Nesta tese, analiso os mecanismos postos em a����o pelos filmes infantis de anima����o da Disney, quais sejam: A Pequena Sereia, Mulan, A Bela e a Fera e O Rei Le��o. Esses artefatos culturais t��m grande import��ncia n��o apenas no cotidiano das crian��as, como tamb��m no funcionamento da economia global, movimentando milh��es de d��lares. Eles certamente constituem-se em importante recurso pedag��gico contempor��neo. Interessam-me, aqui, especialmente os enunciados performativos que s��o repetidos nos filmes infantis, de modo a produzir identidades de g��nero e sexuais e garantir a heterossexualidade como norma Acredito que a identidade hegem��nica n��o �� perseguida apenas e t��o somente atrav��s da constante apresenta����o do Mesmo, mas tamb��m (e, talvez, principalmente) �� reafirmada atrav��s da produção do estranho, do monstro, do abjeto, que funcionam, nesse contexto, como par��metros de normalidade, como modos de garantir o cumprimento das normas regulat��rias. Para desenvolver esta an��lise, utilizo como ferramentas anal��ticas fundamentalmente os conceitos de identidade, performatividade, abje����o e normaliza����o.
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O presente trabalho analisa a mulher na produção cinematogr��fica brasileira de 1896/1928, per��odo que cobre um momento importante do debate sobre as altera����es dos pap��is sociais em meio ��s altera����es trazidas com a modernidade.O Cinema Brasileiro apresenta-se como um
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Esta tese analisa como o cinema brasileiro, produzido nesta cultura narrada como mais inclinada aos processos de hibridiza����o, representa a escola e o trabalho docente no contexto de dezessete filmes brasileiros. A discuss��o e a an��lise empreendidas nesta pesquisa foram gestadas na perspectiva dos Estudos Culturais p��s-estruturalistas, especialmente aqueles que se dedicam aos estudos da m��dia, articulados com os estudos foucaultianos. Foi necess��rio um estudo do cinema brasileiro e de suas produ����es no que se refere a essa forma de representa����o, bem como uma aproxima����o com a linguagem cinematogr��fica. Nesse sentido, a an��lise exigiu um estudo mais detalhado da cultura e da educa����o brasileira naqueles aspectos que possibilitavam olhar para as condi����es locais de produção cultural, embora a tens��o constante da rela����o entre local e global fosse considerada. Nesse contexto, alguns conceitos foram importantes para esta investiga����o, tais como representa����o, poder, identidade cultural, pol��tica cultural e processos de hibridiza����o, entre outros, para analisar os deslocamentos, ressignifica����es e/ou manuten����es das representa����es hegem��nicas de escola e trabalho docente. As representa����es foram analisadas considerando um processo social que �� recorrente na hist��ria da forma����o docente: a feminiza����o do magist��rio. Foi atrav��s da an��lise dessa forma����o discursiva que mostrei como o cinema brasileiro representa o trabalho docente com toda a complexidade das rela����es sociais, acionando m��ltiplas e complexas rela����es de poder que o significam de diferentes formas deslocando, ressignificando e/ou mantendo os sentidos mais recorrentes na cultura. No que se refere �� representa����o de escola, foi necess��rio tensionar as conex��es entre o local e o global, o que permitiu perceber algumas manuten����es de representa����es hegem��nicas de escola constitu��das tamb��m pela tradi����o moderna de educa����o. Al��m disso, a discuss��o e a an��lise da filmografia brasileira permitiram-me problematizar a narrativa celebrativa dos processos hibridizadores da cultura brasileira.
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Com a globaliza����o, a internacionaliza����o de empresas tornou-se tanto oportunidade quanto imperativo. Em cada pa��s e setor de atividade, verifica-se evolu����o qualitativa e quantitativa diferenciada, o que pode ser constatado pelo grau e ritmo de envolvimento com o mercado externo de cada economia. Apesar das dificuldades, empresas oriundas de pa��ses em desenvolvimento t��m demonstrado capacidade de competir em mercados globais. Especificamente no caso das empresas brasileiras, esse processo tem sido lento e tardio. Considerados o tamanho e a diversidade da ind��stria brasileira, essa incipi��ncia �� ainda mais surpreendente. Entretanto, ap��s a abertura da economia, algumas empresas nacionais passaram por evolu����es e experi��ncias significativas em direção ao mercado internacional, havendo sinais de mudan��a. Tais fatos t��m sido alvo de genu��no interesse por parte da academia na investiga����o de suas v��rias facetas, por meio de enfoques te��ricos e m��todos de pesquisa diversos. Periodicamente, a academia necessita avaliar alguns campos de pesquisa, com vistas �� consolida����o dos conhecimentos, identifica����o de ��reas de potenciais pesquisas, bem como de reavalia����o dos aspectos metodol��gicos empregados, apontando caminhos para novos desenvolvimentos te��ricos e emp��ricos. Sendo assim, o objetivo da presente pesquisa �� a an��lise das publica����es acad��micas nacionais que tratam da internacionaliza����o de empresas brasileiras. Para tanto, levantou-se a referida produção nos principais encontros cient��ficos de administra����o do pa��s, em determinados peri��dicos nacionais com conceito A no sistema Qualis CAPES como tamb��m nas teses e disserta����es produzidas por programas de p��s-gradua����o stricto-sensu no pa��s. A pesquisa demonstra que a produção brasileira �� pequena em n��meros absolutos, ainda que haja uma tend��ncia de crescimento. Al��m disso, revela a predomin��ncia de trabalhos te��rico-emp��ricos que se utilizam largamente de m��todos qualitativos, em especial dos estudos de caso. Ao mesmo tempo, revelase desinteresse expresso e veemente pelas quest��es te��ricas, sobretudo quanto �� produção de teorias que sirvam �� realidade local. Ademais, fragilidades metodol��gicas foram apuradas, podendo comprometer os resultados dos poucos trabalhos produzidos. Finalmente, constatou-se estar a produção acad��mica acentuadamente concentrada em torno de poucos autores e institui����es.
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O cinema como todas as m��dias, est�� mudando por causa da tecnologia. "Tr��s dimens��es do cinema" traz novas perspectivas para entender essas transforma����es, analisando como o mercado se organiza e suas condi����es de competi����o. Tamb��m s��o abordados os aspectos jur��dicos dos direitos autorais na produção cinematogr��fica e a revolu����o nos modelos de neg��cio produzida pelo cinema nigeriano, ind��stria audiovisual que ocupa o primeiro lugar no mundo em n��mero de produ����es. O livro prop��e novos olhares e metodologias para compreender o audiovisual.
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Este trabalho tem como objetivo a an��lise da pol��tica cultural de cinema e sua rela����o com a identidade nacional, que se desenvolveu entre o final dos anos cinquenta e o in��cio dos anos oitenta. Os principais agentes desse processo s��o os cineastas vinculados ao Cinema Novo e o Estado autorit��rio, implantado a partir de 1964, tendo como pano de fundo o intenso processo de moderniza����o sofrido pela sociedade brasileira no per��odo. Dentre as fontes utilizadas, destaca-se a produção cinematogr��fica do per��odo, importante para compreender as ideias formuladas sobre a identidade nacional e as contradi����es inerentes a esse processo. No primeiro cap��tulo, analisamos a g��nese do Cinema Novo, reconhecendo-o como movimento pol��tico e cultural, estabelecendo suas redes de sociabilidade e caracterizando seus aspectos est��ticos e pol��ticos comuns aos cineastas que dele faziam parte. Esta an��lise considerou tr��s momentos distintos: o primeiro, entre 1955 e 1964, quando ocorreu a g��nese do Cinema Novo; o segundo, entre 1964 e 1968, quando o Cinema Novo conheceu seu apogeu e se consolidou como proposta pol��tica e cultural; e o terceiro, entre 1969 e 1973, quando a proposta est��tica se esgotou, dando espa��o ��s articula����es pol��ticas e ��s propostas individuais que caracterizaram esse movimento cultural at�� o in��cio dos anos oitenta. No segundo cap��tulo, o objeto principal da an��lise �� a a����o do Estado autorit��rio, estabelecido a partir de 1964, no campo da cultura. Realizamos um retrospecto das interven����es do Estado brasileiro nesse campo at�� 1964, discorremos sobre a postura do Estado autorit��rio em rela����o �� produção cultural e destacamos a Pol��tica Nacional de Cultura, proposta no final de 1975, a principal refer��ncia para se compreender o processo de constru����o da identidade nacional em tempos de transi����o. No terceiro cap��tulo, analisaremos especificamente a pol��tica cultural cinematogr��fica a partir de 1974, seus pontos em comum com a Pol��tica Nacional de Cultura e suas contradi����es em rela����o �� a����o do Estado autorit��rio na ��rea cultural e ao processo de moderniza����o pelo qual passou a sociedade brasileira. Por meio dessa an��lise, procuramos entender a forma como cinemanovistas e representantes dos ��rg��os oficiais da ��rea cultural perceberam a gesta����o de uma pol��tica cultural de cinema que contemplasse as necessidades desses tempos de transi����o e fornecesse os elementos para a constru����o da identidade nacional. No quarto cap��tulo, analisamos a trajet��ria de Joaquim Pedro de Andrade, como intelectual cinemanovista, profundamente influenciado pelos ideais modernistas dos anos vinte e trinta, e cr��tico do processo de moderniza����o autorit��ria posto em pr��tica a partir de 1964. Consideramos a trajet��ria e a obra desse cineasta como paradigm��ticas, tanto no que se refere ��s complexas rela����es pol��ticas e culturais desenvolvidas pelo Cinema Novo, quanto ��s profundas transforma����es vividas pela sociedade brasileira no per��odo. Entre 1955 e 1982, desenvolveram-se v��rias propostas pol��ticas para a ��rea cultural, destacando-se duas: aquela formulada e apresentada pelo Cinema Novo e aquela referente �� interven����o do Estado autorit��rio nessa ��rea. A atua����o dos intelectuais cinemanovistas e o di��logo estabelecido entre estes e seus interlocutores, representantes do Estado autorit��rio no campo da cultura, possibilitaram a constru����o de uma identidade nacional em tempos de transi����o, corroborando o processo de redemocratiza����o e construindo novas formas de se ver, analisar e compreender a sociedade brasileira.
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A investiga����o da metr��pole contempor��nea a partir do cinema comporta o recorte de imagens produzidas em diferentes tempos e contextos, promovendo assim uma an��lise pendular e intertextual sob a ��tica do imagin��rio urbano. Cruzar o olhar cr��tico e po��tico da cidade, captado pelo cinema de impress��o, com a produção h��brida de filmes que abordam aspectos cotidianos da cidade de Porto Alegre �� um dos objetivos desta disserta����o, assim como revelar quais camadas de tempo e quais interfaces f��sicas e sociais est��o sendo representadas por esta filmografia. A representa����o da cidade filmada encontra-se num universo tanto pr��ximo das pr��ticas individuais quanto universais. Parte-se ent��o da leitura superposta de filmes curtas-metragens produzidos no contexto porto-alegrense, entre as d��cadas de 1970 e 90, organizados aos pares, e entendidos como fragmentos capazes de promover a reflex��o palimps��stica da cidade. A metodologia adotada para radiografar a cidade filmada fundamenta-se nas t��cnicas de montagem desenvolvidas por Walter Benjamin.
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A presente pesquisa nasce de inquieta����es produzidas no acompanhamento dos encaminhamentos cada vez mais freq��entes de alunos tomados como ���problemas��� nas escolas, para profissionais das ��reas psi. Fazem parte desta pesquisa alunos, professores e Direção de uma escola de Ensino Fundamental da rede municipal de ensino de Dois Irm��os - RS. Nela problematizo o entendimento dos alunos como sujeitos com uma ess��ncia ���problem��tica���, buscando olhar para como os discursos e as pr��ticas escolares cotidianas encontram-se implicadas na constitui����o dos alunos posicionados como ���alunos-problema���. Nesse sentido, os seguintes questionamentos funcionam como propulsores deste estudo: O que �� produzido/tomado como ���aluno-problema���? De que maneiras as pr��ticas sociais, entre elas, as escolares, fabricam cotidianamente esses alunos? Como se lida, no cotidiano escolar, com o sujeito interpretado como ���problema���? As nomea����es utilizadas para descrever os alunos apenas os descrevem ou produzem outras implica����es, talvez subjetivando-os? Tais quest��es levaram-me a analisar as pr��ticas sociais que atuam no cotidiano da escola: os regulamentos, as a����es disciplinares, as pr��ticas diagn��sticas, as tentativas de corre����o, as articula����es e alian��as constitu��das para a normaliza����o e a conseq��ente produção das ���anormalidades���. Al��m disso, observei as atividades desenvolvidas numa turma de 5a s��rie ��� a s��rie das ���turmas problem��ticas��� ��� por um per��odo. Realizei, ainda, oficinas com os alunos e professores dessa turma, visando a possibilitar a emerg��ncia das vozes dos personagens escolares, a fim de conhecer como eles percebem a si e ao espa��o escolar onde convivem e se relacionam. Para as an��lises e discuss��es, estabeleci conex��es com os estudos de Michel Foucault e de autores p��s-estruturalistas do campo dos Estudos Culturais. A pesquisa incita-me a olhar para as escolas como constituidoras das subjetividades que ali circulam, inclusive as dos ���alunosproblema���. Por fim, a partir das an��lises realizadas, discuto e interrogo as possibilidades de a����o dos profissionais da Psicologia nos espa��os escolares.
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O trabalho que se apresenta surge no ��mbito do Mestrado em ���Arte e Patrim��nio, no Contempor��neo e Actual���. O assunto tratado �� a hist��ria do cinema na Madeira, desde o seu aparecimento at�� ao final da d��cada de vinte do s��culo XX. A principal fonte usada foi a imprensa regional, uma vez que existem poucos estudos sobre o tema. Esta foi estudada entre Mar��o de 1895 e Dezembro de 1930. Dada a extens��o temporal estudada e alguns problemas t��cnicos (envio para microfilmagem, de algumas publica����es, em Lisboa), a an��lise n��o foi t��o exaustiva quanto o pretendido. Os jornais foram seleccionados de forma aleat��ria e de acordo com a sua disponibilidade no Arquivo Regional da Madeira. No primeiro cap��tulo faz-se um enquadramento hist��rico do assunto a estudar, onde se caracteriza a ��poca e se analisa os prim��rdios do cinema de forma geral na Europa e em Portugal e, de modo mais espec��fico, na Madeira. O segundo cap��tulo �� relativo �� exibi����o de filmes na Ilha, sendo esta an��lise efectuada para as d��cadas em estudo. O terceiro cap��tulo trata a produção cinematogr��fica na Madeira, onde s��o referidos os principais nomes de realizadores e/ou produtores locais e se apresenta uma listagem de filmes realizados e/ou produzidos por madeirenses ou filmados na Regi��o.
Resumo:
Este estudo investiga a produção cinematogr��fica no ��mbito escolar com a introdu����o das novas ferramentas (m��dias) para a dinamiza����o do aprendizado educacional, com um enfoque na linha de pesquisa de inova����o pedag��gica e destaca essencialmente o cinema como ferramenta did��tico-pedag��gica, numa perspectiva inovadora no Ensino M��dio. Para tanto, traz como principal objetivo analisar a produção cinematogr��fica dos alunos de uma escola p��blica no nordeste brasileiro, buscando identificar se esta constitui ou n��o uma pr��tica pedag��gica inovadora. Assim, procura conhecer a experi��ncia da produção cinematogr��fica da escola e verificar se esse recurso de m��dia, da forma como vem sendo utilizado e apropriado pela escola, evidencia tra��os de inova����o pedag��gica, identificando limites e possibilidades na utiliza����o desse recurso no favorecimento do protagonismo juvenil e nas atitudes cidad��s de autonomia. O referencial te��rico apoiou-se nos escritos de Bergala (2006), Bogdan & Biklen, (1994), Fino (2003, 2007), Freire (1982, 1995), Giddens (1991), Gimeno Sacrist��n (2007), Kuhn (2009), Lapassade (2005), Perrenoud (2000, 2008, 2010), Sousa & Fino (2001, 2007), Papert (2008) Toffler (2001), dentre outros que trazem discuss��es acerca da organiza����o escolar, seus modelos e procedimentos quanto �� aquisi����o do conhecimento. A investiga����o se utiliza de uma abordagem qualitativa de cunho etnogr��fico, com a realiza����o de uma pesquisa de campo, bem como dos recursos da entrevista e do grupo focal com alunos e professor, observa����o da din��mica das pr��ticas pedag��gicas dentro e fora da sala de aula e conversas informais. Os resultados apontam que as pr��ticas desenvolvidas pelos atores (professor e alunos) que constroem e desvelam as sutilezas do processo de ensino aprendizagem na escola Charles Chaplin evidenciam tra��os de inova����o pedag��gica, nos moldes do curr��culo da escola fabril, pois buscam implantar e difundir um novo paradigma atrav��s de pr��ticas constru��das, contribuindo para a transforma����o das formas de aquisi����o do conhecimento nos ambientes escolares.
Resumo:
Este �� um estudo de caso de natureza etnogr��fica sobre a pr��tica discursiva desenvolvida no grupo dos Saraus Culturais da Associa����o Educativo-Cultural Tarc��lia Evangelista de Andrade, em Capim Grosso, - BA, e �� estimulado pela reflex��o sobre a necessidade de ruptura do paradigma tradicional que insiste em manter-se sobre as pr��ticas pedag��gicas, dentre elas as de produção discursiva, o que anuncia a urg��ncia de inov��-las, tornando-as suficientes �� aprendizagem articulada com o contexto social dos sujeitos e pela qual estes s��o os principais respons��veis na negocia����o do conhecimento com o qual est��o a lidar. Assim, procurou-se compreender o comportamento discursivo dos sujeitos no contexto das atividades do grupo pesquisado �� luz dos pressupostos te��ricos sobre Inova����o Pedag��gica defendidos pelo Centro de Investiga����o em Educa����o da Universidade da Madeira, os quais metodologicamente vinculam-se �� pesquisa etnogr��fica, de forma que este estudo est�� associado �� abordagem qualitativa pelos princ��pios metodol��gicos da etnografia, em especial a observa����o participante, a entrevista aberta e a an��lise de documentos. Buscou, ainda, no referencial te��rico-metodol��gico da An��lise do Discurso, em sua vertente francesa, embasamento para interpretar o funcionamento do discurso na produção dos sentidos e explicitar o mecanismo ideol��gico que o d�� sustenta����o, o que contribuiu para revelar que a pr��tica discursiva engendrada pelo grupo pesquisado movimenta os sujeitos na hist��ria em direção a um comportamento mais cr��tico. Os dados coletados, entre agosto de 2012 e maio de 2013, permitiram compreender que o referido comportamento �� suficiente ��s premissas da aprendizagem socialmente situada e revela gestos que desmontam o invariante cultural institu��do sobre a escola e, ainda, um discurso articulado como pr��tica de movimenta����o de sujeitos e de sentidos. Considerando essas conclus��es principais, o trabalho revela uma proposta comprometida com a Inova����o Pedag��gica e que pode colaborar na articula����o de outras que priorizem os mesmos pressupostos.