959 resultados para Cinema Produção e direção


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Partindo de duas questes tericas preliminares, uma, da representao (literria e cinematogrfica)do real e do imaginrio, tanto no ngulo da produção como no da sua recepo e, a outra, da articulao entre formas de expresso artsticas distintas, ou seja, da interdisciplinaridade, este trabalho examina a presena do tema relativo aos limites entre realidade e fantasia no teatro, no cinema e na literatura, centrando sua ateno na obra de Harold Pinter. Consta de duas partes, cada uma com trs captulos. Na primeira, "Os pressupostos," discute-se as questes que fornecem seu substrato terico. A segunda dedicada ao corpus, identificando em seu ttulo o tema investigado: "Os limites da realidade." Quanto questo da representao, procura-se refutar "a afirmao de que a arte seja uma imitao da realidade. Uma releitura da Potica, de Aristteles, reforada pela opinio de diversos estudiosos da mesma, permite afirmar que a mmese corresponde, isto sim, a uma representao que envolve uma construo em que elementos da realidade so organizados segundo uma verdade criada pela prpria obra, de acordo com critrios inerentes a ela. Alm disso, atravs de uma leitura de Kathryn Hume, procura-se afirmar a interao sinestsica quase que permanente dos impulsos realista e da fantasiana literatura, identificando os tipos com que a fantasia se manifesta e as tcnicas usadas para sua criao. A primeira parte encerra-se com um exame do relacionamento da literatura com as artes visuais e dramticas, relaes inter-disciplinares que situam este trabalho na literatura comparada.Dentre vrios autores cujas obras contribuem para tal fim, destaca-se Martin Esslin, que estabelece os limitesde cada uma das artes dramticas, identifica contatos delas com a literatura e permite, atravs de uma leitura de seu estudo sobre o teatro do absurdo, seja estabelecida a evoluo que liga Aristteles a Pinter. O corpus centra-se na obra de Pinterpara o teatro e para o cinema, sem limitar-se a ela,pois so tambm analisadas obras de outros escritores e cineastas, estabelendo-se aproximaes ou contrastes entre elas. No quarto captulo esto agrupadas obras nas quais desponta a imposio de verdades pela fora fisica ou verbal. A luta pelo poder, a expulso de elementos estranhos, dvidas sobre a identidade e a inter-penetrablidade arte-vida caracterizam o captulo seguinte. A nfase temtica do sexto captulo recai sobre as limitaes impostas pela condio humana. Praticamente todas as obras expressam a impossibilidade da existncia de certezas absolutas e de uma perfeita distino dos limites da realidade. Com isso, possvel afirmar no ser o objetivo da arte reproduzir a realidade. Mesmo que o fosse, tal tentativa resultaria infrutfera devido s limitaes humanas.

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Esta dissertao examina a situao geral dos Acidentes Virios, no contexto do transporte rodovirio, cujas evidncias apontam o Fator Humano como o maior responsvel por tais eventos. Entende-se que um maior conhecimento sobre ele possibilitar melhorar a segurana do trfego e da produção transporte. O estudo pretende destacar a importncia das anlises relacionadas com a atividade transporte rodovirio, as variaes da demanda do sistema de circulao e a tarefa do motorista, sob a tica da ergonomia. Objetiva ele, tambm, mostrar importncia desses estudos para melhor avaliar as interaes dos fatores homemmquina- ambiente virio e para o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos de segurana viria. A reviso bibliogrfica dos captulos iniciais revelam o estado da arte e a importncia da segurana de trnsito, em nvel internacional. Tambm revelaram que todas naes sofrem do mesmo mal em suas redes virias, que varia de acordo com a realidade de cada um. Embora o acidente de trnsito seja um fenmeno comum s naes, aqui eles atingiram a dimenso de flagelo social, em razo da sua severidade; e de calamidade econmica, face a elevao dos custos de produção na atividade do transporte rodovirio. So analisadas as caractersticas do fator humano, fundamentais na tarefa de conduo, e o respectivo nexo causal das falhas com a gnese do acidente, num sistema multifatorial e interativo. O trabalho fundamenta-se em extensa reviso bibliogrfica. O estudo de caso, desenvolvido a partir da reviso dos dados de uma pesquisa anterior, comprova a hiptese que o lcool-direção, considerado na literatura como o maior causador de acidentes virios, tem sua presena marcada por elevados ndices nas rodovias do RS, contrariando a concluso da pesquisa anterior. Ao final, tambm oferece recomendaes para o desenvolvimento de aes objetivas para melhorar a segurana viria.

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importante salientar que o espao escolar essencialmente de aprendizagem e nele as preocupaes giram em torno da forma como os alunos constrem sua escrita, sua leitura, seu pensamento lgico-matemtico, entre outros. A justificativa deste trabalho passa pela contribuio que pode dar problematizao acerca da escrita de sujeitos em estruturao psquica singular, inseridos nas escolas comuns e especiais. Do acompanhamento de alguns sujeitos, na escola e na clnica, surgiu a questo: Entre as escritas que cobrem o papel e a escrita da Lei h um espao intervalar que comportaria um sujeito tentando armar uma possibilidade de existncia? Partindo desta questo algumas perguntas norteadoras foram sendo construdas: O que significa escrever na escola? O que a psicose? De que formas podemos abordar a questo da escrita? E, por ltimo, considerando que os sujeitos dessa pesquisa esto inseridos na escola, que h do outro, em ns, na articulao dos saberes com a vida sobre a transferncia? Para responder essas questes o suporte utilizado o da teoria psicanaltica representada, especialmente, por Jacques Lacan e por comentadores que tm nesse autor sua base terica. Supe-se que ele explique a psicose e a escrita de um lugar onde se pressupe a singularidade e que, portanto, contemple o objeto deste trabalho A hiptese principal de trabalho que uma das singularidades possveis na produção de escrita seja o reconhecimento de um sujeito que se utiliza da norma universal da escrita, para armar possibilidades de existncia e ainda que as escritas desses sujeitos tenham um efeito estruturante em si mesmas, como acontece conosco e, por isso, o processo de escrever possa garantir a abertura de um espao intervalar, no qual o outro o auxilia a sustentar tal existncia. Esse espao ocupa um lugar que estaria entre o uso instrumental do cdigo escrito e uma escrita que tem efeito de reconhecimento do outro O movimento metodolgico guiou-se pela seguinte trajetria: estudo terico, levantamento das produes escritas dos sujeitos da pesquisa, categorizao, retorno s teorias e problematizao terica das produes. A proposta metodolgica, para efetivar este trabalho, dividiu-se em duas proposies: a primeira procurou dar sustentao ao ordenamento terico, necessrio a toda investigao e a segunda tratou do processo de problematizao e discusso das produes dos sujeitos da pesquisa, do contexto em que estavam inseridas e da questo da transferncia. Desta amostragem fazem parte as escritas de dois sujeitos do sexo masculino. O primeiro foi acompanhado, longitudinalmente, na escola, em seu processo de escrita. Trata-se da principal linha deste trabalho, a linha horizontal. O segundo um caso acompanhado durante um ano em trabalho individual, do qual se tm alguns registros das evolues do processo nesse perodo e, portanto, representa um corte vertical de qualidade e em extenso para compararmos com o primeiro. A concluso desse trabalho de que a escritura funcionaria como suporte do enigma escrito pelo prprio do nome desses sujeitos, organizando-os na direção de uma escrita que faz lao com o social.

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A heterossexualidade no natural, ela uma condio culturalmente construda que precisa ser constantemente reiterada de modo a normalizar os sujeitos. Esta pesquisa assume tal premissa como seu fundamento. No que se refere perspectiva analtica, alinho-me aos Estudos Culturais em sua vertente ps-estruturalista e recorro a formulaes dos Estudos Feministas e da Teoria Queer. Entendo que, no processo contnuo de reiterao da heterossexualidade como norma, inmeras estratgias e artefatos culturais so utilizados. Nesta tese, analiso os mecanismos postos em ao pelos filmes infantis de animao da Disney, quais sejam: A Pequena Sereia, Mulan, A Bela e a Fera e O Rei Leo. Esses artefatos culturais tm grande importncia no apenas no cotidiano das crianas, como tambm no funcionamento da economia global, movimentando milhes de dlares. Eles certamente constituem-se em importante recurso pedaggico contemporneo. Interessam-me, aqui, especialmente os enunciados performativos que so repetidos nos filmes infantis, de modo a produzir identidades de gnero e sexuais e garantir a heterossexualidade como norma Acredito que a identidade hegemnica no perseguida apenas e to somente atravs da constante apresentao do Mesmo, mas tambm (e, talvez, principalmente) reafirmada atravs da produção do estranho, do monstro, do abjeto, que funcionam, nesse contexto, como parmetros de normalidade, como modos de garantir o cumprimento das normas regulatrias. Para desenvolver esta anlise, utilizo como ferramentas analticas fundamentalmente os conceitos de identidade, performatividade, abjeo e normalizao.

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O presente trabalho analisa a mulher na produção cinematogrfica brasileira de 1896/1928, perodo que cobre um momento importante do debate sobre as alteraes dos papis sociais em meio s alteraes trazidas com a modernidade.O Cinema Brasileiro apresenta-se como um

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Esta tese analisa como o cinema brasileiro, produzido nesta cultura narrada como mais inclinada aos processos de hibridizao, representa a escola e o trabalho docente no contexto de dezessete filmes brasileiros. A discusso e a anlise empreendidas nesta pesquisa foram gestadas na perspectiva dos Estudos Culturais ps-estruturalistas, especialmente aqueles que se dedicam aos estudos da mdia, articulados com os estudos foucaultianos. Foi necessrio um estudo do cinema brasileiro e de suas produes no que se refere a essa forma de representao, bem como uma aproximao com a linguagem cinematogrfica. Nesse sentido, a anlise exigiu um estudo mais detalhado da cultura e da educao brasileira naqueles aspectos que possibilitavam olhar para as condies locais de produção cultural, embora a tenso constante da relao entre local e global fosse considerada. Nesse contexto, alguns conceitos foram importantes para esta investigao, tais como representao, poder, identidade cultural, poltica cultural e processos de hibridizao, entre outros, para analisar os deslocamentos, ressignificaes e/ou manutenes das representaes hegemnicas de escola e trabalho docente. As representaes foram analisadas considerando um processo social que recorrente na histria da formao docente: a feminizao do magistrio. Foi atravs da anlise dessa formao discursiva que mostrei como o cinema brasileiro representa o trabalho docente com toda a complexidade das relaes sociais, acionando mltiplas e complexas relaes de poder que o significam de diferentes formas deslocando, ressignificando e/ou mantendo os sentidos mais recorrentes na cultura. No que se refere representao de escola, foi necessrio tensionar as conexes entre o local e o global, o que permitiu perceber algumas manutenes de representaes hegemnicas de escola constitudas tambm pela tradio moderna de educao. Alm disso, a discusso e a anlise da filmografia brasileira permitiram-me problematizar a narrativa celebrativa dos processos hibridizadores da cultura brasileira.

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Com a globalizao, a internacionalizao de empresas tornou-se tanto oportunidade quanto imperativo. Em cada pas e setor de atividade, verifica-se evoluo qualitativa e quantitativa diferenciada, o que pode ser constatado pelo grau e ritmo de envolvimento com o mercado externo de cada economia. Apesar das dificuldades, empresas oriundas de pases em desenvolvimento tm demonstrado capacidade de competir em mercados globais. Especificamente no caso das empresas brasileiras, esse processo tem sido lento e tardio. Considerados o tamanho e a diversidade da indstria brasileira, essa incipincia ainda mais surpreendente. Entretanto, aps a abertura da economia, algumas empresas nacionais passaram por evolues e experincias significativas em direção ao mercado internacional, havendo sinais de mudana. Tais fatos tm sido alvo de genuno interesse por parte da academia na investigao de suas vrias facetas, por meio de enfoques tericos e mtodos de pesquisa diversos. Periodicamente, a academia necessita avaliar alguns campos de pesquisa, com vistas consolidao dos conhecimentos, identificao de reas de potenciais pesquisas, bem como de reavaliao dos aspectos metodolgicos empregados, apontando caminhos para novos desenvolvimentos tericos e empricos. Sendo assim, o objetivo da presente pesquisa a anlise das publicaes acadmicas nacionais que tratam da internacionalizao de empresas brasileiras. Para tanto, levantou-se a referida produção nos principais encontros cientficos de administrao do pas, em determinados peridicos nacionais com conceito A no sistema Qualis CAPES como tambm nas teses e dissertaes produzidas por programas de ps-graduao stricto-sensu no pas. A pesquisa demonstra que a produção brasileira pequena em nmeros absolutos, ainda que haja uma tendncia de crescimento. Alm disso, revela a predominncia de trabalhos terico-empricos que se utilizam largamente de mtodos qualitativos, em especial dos estudos de caso. Ao mesmo tempo, revelase desinteresse expresso e veemente pelas questes tericas, sobretudo quanto produção de teorias que sirvam realidade local. Ademais, fragilidades metodolgicas foram apuradas, podendo comprometer os resultados dos poucos trabalhos produzidos. Finalmente, constatou-se estar a produção acadmica acentuadamente concentrada em torno de poucos autores e instituies.

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O cinema como todas as mdias, est mudando por causa da tecnologia. "Trs dimenses do cinema" traz novas perspectivas para entender essas transformaes, analisando como o mercado se organiza e suas condies de competio. Tambm so abordados os aspectos jurdicos dos direitos autorais na produção cinematogrfica e a revoluo nos modelos de negcio produzida pelo cinema nigeriano, indstria audiovisual que ocupa o primeiro lugar no mundo em nmero de produes. O livro prope novos olhares e metodologias para compreender o audiovisual.

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Este trabalho tem como objetivo a anlise da poltica cultural de cinema e sua relao com a identidade nacional, que se desenvolveu entre o final dos anos cinquenta e o incio dos anos oitenta. Os principais agentes desse processo so os cineastas vinculados ao Cinema Novo e o Estado autoritrio, implantado a partir de 1964, tendo como pano de fundo o intenso processo de modernizao sofrido pela sociedade brasileira no perodo. Dentre as fontes utilizadas, destaca-se a produção cinematogrfica do perodo, importante para compreender as ideias formuladas sobre a identidade nacional e as contradies inerentes a esse processo. No primeiro captulo, analisamos a gnese do Cinema Novo, reconhecendo-o como movimento poltico e cultural, estabelecendo suas redes de sociabilidade e caracterizando seus aspectos estticos e polticos comuns aos cineastas que dele faziam parte. Esta anlise considerou trs momentos distintos: o primeiro, entre 1955 e 1964, quando ocorreu a gnese do Cinema Novo; o segundo, entre 1964 e 1968, quando o Cinema Novo conheceu seu apogeu e se consolidou como proposta poltica e cultural; e o terceiro, entre 1969 e 1973, quando a proposta esttica se esgotou, dando espao s articulaes polticas e s propostas individuais que caracterizaram esse movimento cultural at o incio dos anos oitenta. No segundo captulo, o objeto principal da anlise a ao do Estado autoritrio, estabelecido a partir de 1964, no campo da cultura. Realizamos um retrospecto das intervenes do Estado brasileiro nesse campo at 1964, discorremos sobre a postura do Estado autoritrio em relao produção cultural e destacamos a Poltica Nacional de Cultura, proposta no final de 1975, a principal referncia para se compreender o processo de construo da identidade nacional em tempos de transio. No terceiro captulo, analisaremos especificamente a poltica cultural cinematogrfica a partir de 1974, seus pontos em comum com a Poltica Nacional de Cultura e suas contradies em relao ao do Estado autoritrio na rea cultural e ao processo de modernizao pelo qual passou a sociedade brasileira. Por meio dessa anlise, procuramos entender a forma como cinemanovistas e representantes dos rgos oficiais da rea cultural perceberam a gestao de uma poltica cultural de cinema que contemplasse as necessidades desses tempos de transio e fornecesse os elementos para a construo da identidade nacional. No quarto captulo, analisamos a trajetria de Joaquim Pedro de Andrade, como intelectual cinemanovista, profundamente influenciado pelos ideais modernistas dos anos vinte e trinta, e crtico do processo de modernizao autoritria posto em prtica a partir de 1964. Consideramos a trajetria e a obra desse cineasta como paradigmticas, tanto no que se refere s complexas relaes polticas e culturais desenvolvidas pelo Cinema Novo, quanto s profundas transformaes vividas pela sociedade brasileira no perodo. Entre 1955 e 1982, desenvolveram-se vrias propostas polticas para a rea cultural, destacando-se duas: aquela formulada e apresentada pelo Cinema Novo e aquela referente interveno do Estado autoritrio nessa rea. A atuao dos intelectuais cinemanovistas e o dilogo estabelecido entre estes e seus interlocutores, representantes do Estado autoritrio no campo da cultura, possibilitaram a construo de uma identidade nacional em tempos de transio, corroborando o processo de redemocratizao e construindo novas formas de se ver, analisar e compreender a sociedade brasileira.

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A investigao da metrpole contempornea a partir do cinema comporta o recorte de imagens produzidas em diferentes tempos e contextos, promovendo assim uma anlise pendular e intertextual sob a tica do imaginrio urbano. Cruzar o olhar crtico e potico da cidade, captado pelo cinema de impresso, com a produção hbrida de filmes que abordam aspectos cotidianos da cidade de Porto Alegre um dos objetivos desta dissertao, assim como revelar quais camadas de tempo e quais interfaces fsicas e sociais esto sendo representadas por esta filmografia. A representao da cidade filmada encontra-se num universo tanto prximo das prticas individuais quanto universais. Parte-se ento da leitura superposta de filmes curtas-metragens produzidos no contexto porto-alegrense, entre as dcadas de 1970 e 90, organizados aos pares, e entendidos como fragmentos capazes de promover a reflexo palimpsstica da cidade. A metodologia adotada para radiografar a cidade filmada fundamenta-se nas tcnicas de montagem desenvolvidas por Walter Benjamin.

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A presente pesquisa nasce de inquietaes produzidas no acompanhamento dos encaminhamentos cada vez mais freqentes de alunos tomados como problemas nas escolas, para profissionais das reas psi. Fazem parte desta pesquisa alunos, professores e Direção de uma escola de Ensino Fundamental da rede municipal de ensino de Dois Irmos - RS. Nela problematizo o entendimento dos alunos como sujeitos com uma essncia problemtica, buscando olhar para como os discursos e as prticas escolares cotidianas encontram-se implicadas na constituio dos alunos posicionados como alunos-problema. Nesse sentido, os seguintes questionamentos funcionam como propulsores deste estudo: O que produzido/tomado como aluno-problema? De que maneiras as prticas sociais, entre elas, as escolares, fabricam cotidianamente esses alunos? Como se lida, no cotidiano escolar, com o sujeito interpretado como problema? As nomeaes utilizadas para descrever os alunos apenas os descrevem ou produzem outras implicaes, talvez subjetivando-os? Tais questes levaram-me a analisar as prticas sociais que atuam no cotidiano da escola: os regulamentos, as aes disciplinares, as prticas diagnsticas, as tentativas de correo, as articulaes e alianas constitudas para a normalizao e a conseqente produção das anormalidades. Alm disso, observei as atividades desenvolvidas numa turma de 5a srie a srie das turmas problemticas por um perodo. Realizei, ainda, oficinas com os alunos e professores dessa turma, visando a possibilitar a emergncia das vozes dos personagens escolares, a fim de conhecer como eles percebem a si e ao espao escolar onde convivem e se relacionam. Para as anlises e discusses, estabeleci conexes com os estudos de Michel Foucault e de autores ps-estruturalistas do campo dos Estudos Culturais. A pesquisa incita-me a olhar para as escolas como constituidoras das subjetividades que ali circulam, inclusive as dos alunosproblema. Por fim, a partir das anlises realizadas, discuto e interrogo as possibilidades de ao dos profissionais da Psicologia nos espaos escolares.

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O trabalho que se apresenta surge no mbito do Mestrado em Arte e Patrimnio, no Contemporneo e Actual. O assunto tratado a histria do cinema na Madeira, desde o seu aparecimento at ao final da dcada de vinte do sculo XX. A principal fonte usada foi a imprensa regional, uma vez que existem poucos estudos sobre o tema. Esta foi estudada entre Maro de 1895 e Dezembro de 1930. Dada a extenso temporal estudada e alguns problemas tcnicos (envio para microfilmagem, de algumas publicaes, em Lisboa), a anlise no foi to exaustiva quanto o pretendido. Os jornais foram seleccionados de forma aleatria e de acordo com a sua disponibilidade no Arquivo Regional da Madeira. No primeiro captulo faz-se um enquadramento histrico do assunto a estudar, onde se caracteriza a poca e se analisa os primrdios do cinema de forma geral na Europa e em Portugal e, de modo mais especfico, na Madeira. O segundo captulo relativo exibio de filmes na Ilha, sendo esta anlise efectuada para as dcadas em estudo. O terceiro captulo trata a produção cinematogrfica na Madeira, onde so referidos os principais nomes de realizadores e/ou produtores locais e se apresenta uma listagem de filmes realizados e/ou produzidos por madeirenses ou filmados na Regio.

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Este estudo investiga a produção cinematogrfica no mbito escolar com a introduo das novas ferramentas (mdias) para a dinamizao do aprendizado educacional, com um enfoque na linha de pesquisa de inovao pedaggica e destaca essencialmente o cinema como ferramenta didtico-pedaggica, numa perspectiva inovadora no Ensino Mdio. Para tanto, traz como principal objetivo analisar a produção cinematogrfica dos alunos de uma escola pblica no nordeste brasileiro, buscando identificar se esta constitui ou no uma prtica pedaggica inovadora. Assim, procura conhecer a experincia da produção cinematogrfica da escola e verificar se esse recurso de mdia, da forma como vem sendo utilizado e apropriado pela escola, evidencia traos de inovao pedaggica, identificando limites e possibilidades na utilizao desse recurso no favorecimento do protagonismo juvenil e nas atitudes cidads de autonomia. O referencial terico apoiou-se nos escritos de Bergala (2006), Bogdan & Biklen, (1994), Fino (2003, 2007), Freire (1982, 1995), Giddens (1991), Gimeno Sacristn (2007), Kuhn (2009), Lapassade (2005), Perrenoud (2000, 2008, 2010), Sousa & Fino (2001, 2007), Papert (2008) Toffler (2001), dentre outros que trazem discusses acerca da organizao escolar, seus modelos e procedimentos quanto aquisio do conhecimento. A investigao se utiliza de uma abordagem qualitativa de cunho etnogrfico, com a realizao de uma pesquisa de campo, bem como dos recursos da entrevista e do grupo focal com alunos e professor, observao da dinmica das prticas pedaggicas dentro e fora da sala de aula e conversas informais. Os resultados apontam que as prticas desenvolvidas pelos atores (professor e alunos) que constroem e desvelam as sutilezas do processo de ensino aprendizagem na escola Charles Chaplin evidenciam traos de inovao pedaggica, nos moldes do currculo da escola fabril, pois buscam implantar e difundir um novo paradigma atravs de prticas construdas, contribuindo para a transformao das formas de aquisio do conhecimento nos ambientes escolares.

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Este um estudo de caso de natureza etnogrfica sobre a prtica discursiva desenvolvida no grupo dos Saraus Culturais da Associao Educativo-Cultural Tarclia Evangelista de Andrade, em Capim Grosso, - BA, e estimulado pela reflexo sobre a necessidade de ruptura do paradigma tradicional que insiste em manter-se sobre as prticas pedaggicas, dentre elas as de produção discursiva, o que anuncia a urgncia de inov-las, tornando-as suficientes aprendizagem articulada com o contexto social dos sujeitos e pela qual estes so os principais responsveis na negociao do conhecimento com o qual esto a lidar. Assim, procurou-se compreender o comportamento discursivo dos sujeitos no contexto das atividades do grupo pesquisado luz dos pressupostos tericos sobre Inovao Pedaggica defendidos pelo Centro de Investigao em Educao da Universidade da Madeira, os quais metodologicamente vinculam-se pesquisa etnogrfica, de forma que este estudo est associado abordagem qualitativa pelos princpios metodolgicos da etnografia, em especial a observao participante, a entrevista aberta e a anlise de documentos. Buscou, ainda, no referencial terico-metodolgico da Anlise do Discurso, em sua vertente francesa, embasamento para interpretar o funcionamento do discurso na produção dos sentidos e explicitar o mecanismo ideolgico que o d sustentao, o que contribuiu para revelar que a prtica discursiva engendrada pelo grupo pesquisado movimenta os sujeitos na histria em direção a um comportamento mais crtico. Os dados coletados, entre agosto de 2012 e maio de 2013, permitiram compreender que o referido comportamento suficiente s premissas da aprendizagem socialmente situada e revela gestos que desmontam o invariante cultural institudo sobre a escola e, ainda, um discurso articulado como prtica de movimentao de sujeitos e de sentidos. Considerando essas concluses principais, o trabalho revela uma proposta comprometida com a Inovao Pedaggica e que pode colaborar na articulao de outras que priorizem os mesmos pressupostos.