881 resultados para Capitalismo contemporâneo
Resumo:
Esta investigação teve como objetivo analisar as condições de trabalho e saúde dos professores de Educação Física do Município de Belém-PA. Para tanto, foi necessário entender como a saúde destes professores era afetada a partir dos processos de precariedade do trabalho no capitalismo contemporâneo. Foi organizado um quadro teórico a fim de dar suporte para o debate em questão. Refere-se inicialmente a crise do capitalismo na década de 70, o qual se caracterizou como a crise do petróleo. Em um segundo momento destacou-se as políticas de ajustes econômicos e políticos que refletiam na estrutura básica do funcionamento da educação. O reordenamento do capital exige modificações no entendimento do papel da educação de um país, logo foi mostrado como as políticas mais gerais afetam a educação brasileira e a vida dos professores. Foi neste bojo que se analisou a partir dos dados encontrados na pesquisa de campo, as condições de trabalho destes professores tendo como variáveis a jornada de trabalho, salário, quantidade de turmas, locais de trabalho etc. Por último, analisou-se a questão de saúde dos docentes, identificando os principais problemas como as patologias encontradas, os acidentes de trabalho, a relação que se tem com o plano de saúde oferecido pela prefeitura, a periodicidade de ida ao médico etc. Neste estudo foram aplicados 22 questionários, sendo 11 com professores do sexo feminino e 11 do sexo masculino, sendo que das 11 professoras colaboradoras, 02 participaram da entrevista. Como resultado desta investigação foi possível inferir que: a) O processo de precariedade do trabalho dos professores de Educação Física tem se mostrado extremamente evidente e com consequências para vida e saúde destes trabalhadores; b) O fenômeno da violência nas escolas é parte fundamental do processo de precariedade do trabalho dos professores; c) Problemas fonoaudiológicos foram os mais evidentes nos pesquisados, além de problemas mentais; d) Através da leitura de outras pesquisas sobre a condição de precariedade do trabalho e saúde, é possível conjecturar uma tendência crescente em níveis de maior proporção sobre este tema; e) Os maiores índices de doenças ocupacionais referem-se aos professores do sexo feminino, ratificando que no precário mundo do trabalho essa tendência de adoecimento é prevalente. Conclui-se que é necessário a criação de espaços nas escolas públicas para se pensar a questão do trabalho e da saúde dos professores e estes juntamente com outros profissionais da educação formem autonomamente suas propostas de viabilização destes ambientes. Para tanto, é preciso antes, pensar na possibilidade de formação e construção do professor militante, o qual possa ser sujeito destas transformações. Cabe então ao professor colaborar como sujeito histórico para o processo de ruptura necessária do capital em crise.
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FCLAR
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O texto aborda o interesse de sindicatos e centrais sindicais pela criação e gestão de fundos de pensão no Brasil, durante o governo Lula, apontando as justificativas e crenças criadas pelos sindicalistas engajados nessa estratégia. Conclui que até o momento atual (fim do governo Lula), os fundos sindicais não foram efetivamente consolidados pelo governo, mas que sindicalistas ocupam postoschaves no mercado financeiro e na gestão de fundos de pensão de patrocínio público, tais como Previ e Petros, infl uenciando direta e indiretamente nas configurações precisas do capitalismo contemporâneo brasileiro.
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Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC
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A educação financeira, tema constante de programas de TV de grande audiência, é analisada nesta obra como uma crença produzida pelo mundo das finanças, segundo a qual a financeirização é um processo que envolve valores morais, culturais, políticos, simbólicos e sociais presentes no mercado e que se configuram e se reconfiguram, colaborando assim para a transformação cognitiva da sociedade e do capitalismo contemporâneo. No Brasil o tema ganhou relevância durante o Governo Lula, com a criação da Estratégia Nacional de Educação Financeira, em 2007, e do Comitê Nacional de Educação Financeira, em 2010. As iniciativas foram seguidas pelo setor privado, com a instituição pela Bolsa de Valores de São Paulo, em 2011, do projeto Bovespa Vai Até Você, visando a democratização e popularização do mercado de capitais. É a partir desse programa, que a bolsa paulista institui o programa Mulheres em Ação, voltado para o público feminino. A autora observa que a criação de uma nova crença que esteja em consonância com o mundo das finanças é essencial para que o capitalismo se produza e se reproduza. E cita o sociólogo Roberto Grün: [...] o Brasil vive no início do século 21 a instauração de um modo de dominação financeiro. Mais que um simples money talks, estamos diante da dominação cultural das finanças, que impõem a proeminência das suas maneiras de enxergar a realidade brasileira e enquadrar os problemas do país. Tomando como base esse contexto, a autora realiza uma abordagem sociológica do tema, privilegiando as questões sociais, culturais e simbólicas pertinentes. Mais que analisar uma suposta mudança de hábitos das mulheres que procuram pelo curso de educação financeira da BM&FBovespa, o objetivo do estudo é enfatizar estratégias e mecanismos utilizados pela bolsa de valores para atraí-las. Entre estes, está o Mulheres em Ação, projeto que adota com...
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Assuming from the very beginning that contemporary democracies cannot work without active parliaments, this article deals with the recurrent image of the crisis of representation of the modern State, that is, with the latter's alleged difficulties to fulfill some of the strategic roles demanded by complex societies in recent times. I contend that the problems of legitimacy in today's political systems are linked with the crisis of the State triggered by the new economic and social structures of contemporary capitalism. According to my hypothesis, the transformations of capitalist society - i.e., of hypermodernity - jeopardized and bypassed representation, which is now facing serious operational issues.
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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La inestabilidad e informalidad laboral, se han transformado en características constitutivas del empleo en la actual etapa del capitalismo contemporáneo, y Argentina no es la excepción. Sin embargo, no golpea a todos los trabajadores por igual. Jóvenes, mujeres, niños, pobres, es decir, los denominados "grupos vulnerables del mercado de trabajo", son quienes presentan mayores índices de ocupación en actividades con dichas características. En esta ponencia nos proponemos comprender distintas formas de inserción laboral de los jóvenes en empleos inestables y/o informales. De esta manera buscaremos establecer diferencias entre aquellos que aceptan estas actividades laborales como una decisión propia de una etapa de experimentación y ?moratoria social?, y aquellos que vivencian este tipo de empleos como la única alternativa, a largo plazo. La persistencia o discontinuidad de este tipo de ocupaciones en las trayectorias de los jóvenes argentinos, es lo que pondremos en discusión en la presente ponencia. El estudio se basa en el análisis en profundidad de un panel longitudinal de datos cualitativos, el cual será interpretado tomando en consideración el procesamiento de datos cuantitativos provenientes de la EPH del INDEC que nos ofrecerá una contextualización del mercado laboral argentino
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La inestabilidad e informalidad laboral, se han transformado en características constitutivas del empleo en la actual etapa del capitalismo contemporáneo, y Argentina no es la excepción. Sin embargo, no golpea a todos los trabajadores por igual. Jóvenes, mujeres, niños, pobres, es decir, los denominados "grupos vulnerables del mercado de trabajo", son quienes presentan mayores índices de ocupación en actividades con dichas características. En esta ponencia nos proponemos comprender distintas formas de inserción laboral de los jóvenes en empleos inestables y/o informales. De esta manera buscaremos establecer diferencias entre aquellos que aceptan estas actividades laborales como una decisión propia de una etapa de experimentación y ?moratoria social?, y aquellos que vivencian este tipo de empleos como la única alternativa, a largo plazo. La persistencia o discontinuidad de este tipo de ocupaciones en las trayectorias de los jóvenes argentinos, es lo que pondremos en discusión en la presente ponencia. El estudio se basa en el análisis en profundidad de un panel longitudinal de datos cualitativos, el cual será interpretado tomando en consideración el procesamiento de datos cuantitativos provenientes de la EPH del INDEC que nos ofrecerá una contextualización del mercado laboral argentino
Resumo:
La inestabilidad e informalidad laboral, se han transformado en características constitutivas del empleo en la actual etapa del capitalismo contemporáneo, y Argentina no es la excepción. Sin embargo, no golpea a todos los trabajadores por igual. Jóvenes, mujeres, niños, pobres, es decir, los denominados "grupos vulnerables del mercado de trabajo", son quienes presentan mayores índices de ocupación en actividades con dichas características. En esta ponencia nos proponemos comprender distintas formas de inserción laboral de los jóvenes en empleos inestables y/o informales. De esta manera buscaremos establecer diferencias entre aquellos que aceptan estas actividades laborales como una decisión propia de una etapa de experimentación y ?moratoria social?, y aquellos que vivencian este tipo de empleos como la única alternativa, a largo plazo. La persistencia o discontinuidad de este tipo de ocupaciones en las trayectorias de los jóvenes argentinos, es lo que pondremos en discusión en la presente ponencia. El estudio se basa en el análisis en profundidad de un panel longitudinal de datos cualitativos, el cual será interpretado tomando en consideración el procesamiento de datos cuantitativos provenientes de la EPH del INDEC que nos ofrecerá una contextualización del mercado laboral argentino
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Aplicar la perspectiva del sistema-mundo a los fenómenos de transformación de la ciudad es un enfoque frecuente para aquellos estudios que pretenden indagar en la lógica interna y las contradicciones propias del capitalismo contemporáneo. El capital financiero en su búsqueda permanente de espacios de acumulación recupera los centros urbanos metropolitanos como objetivo de sus estrategias. Los cascos históricos tradicionales otrora devaluados, se convierten ahora en la última oportunidad de negocio precisamente por la posibilidad de explotar la brecha de renta sucesivamente presente en el juego de asimetrías centro-periferia. El desalojo de la población residente más vulnerable y su sustitución por nuevos vecinos/inversores atraídos por las redescubiertas ventajas de la centralidad se apoya en un sofisticado artificio publicitario de trascendencia planetaria. Una operación que se basa en la renovación de los marcos de representación de los valores ciudadanos y la manipulación de las aspiraciones, sentimientos y deseos colectivos según estilos de vida cosmopolitas procedentes de la ficción televisiva. Estos procesos gentrificadores se presentan como modelos de renovación o “regeneración” urbana. Están dirigidos por las grandes corporaciones financieras, las inmobiliarias, los poderes públicos y otros poderes económicos. Dichos agentes expresan claramente sus intenciones de implantar en la ciudad central nuevas y prestigiosas áreas de exclusividad de fuerte carácter urbano y garantizado éxito de público. No obstante los patrones usados para esta supuesta regeneración en lo que a oferta comercial se refiere, y esto es lo que resulta significativo, son idénticos a los aplicados en los centros comerciales propios del suburbio. El uso y los modos de apropiación del espacio que proponen suponen una banalización de la ciudad tradicional y la negación de su diversidad, vitalidad y pluri-funcionalidad características. Es precisamente de estos patrones de los que trata este estudio y sus modos de infiltración en el imaginario social, tratando de desvelar el sentido y los elementos tanto ideológicos como materiales que intervienen en su desarrollo. Se ha elegido como laboratorio vivo para el análisis, el entorno de la calle de Fuencarral donde este fenómeno se ha venido consolidando en los últimos años.
Resumo:
Este trabalho discute as transformações no modo de intervenção do Estado na produção do espaço urbano no capitalismo contemporâneo a partir de uma reflexão sobre as políticas de revitalização de centros urbanos e os conflitos de natureza distributiva relacionados a esses projetos. Situando-se no campo do direito econômico, o trabalho explora as relações entre a acumulação capitalista e os padrões de intervenção do Estado sobre o espaço urbano a partir de diferentes níveis de análise, articulando elementos teóricos, jurídico-institucionais e empíricos. O processo de reestruturação do capitalismo que se iniciou nos anos 1970 teve desdobramentos relevantes no campo da regulação urbanística, desencadeando mudanças que atingiram suas funções e formas, e que perpassam diversas escalas geográficas. A ordem social e econômica que se configurou no capitalismo contemporâneo, marcada pela difusão de uma agenda política neoliberal e pela emergência de um regime de acumulação com dominância financeira, tem seus desdobramentos específicos na escala das cidades. Nesse contexto, as políticas urbanas passaram a ser progressivamente norteadas por uma racionalidade pragmática e empresarial, fechando-se à influência de esferas democráticas e desviando-se da institucionalização de compromissos redistributivos. Essa mudança qualitativa é mediada por formas institucionais e arranjos regulatórios que não se limitam à escala urbana e ao direito urbanístico propriamente dito, perpassando normas que regulam o regime jurídico da propriedade imobiliária e suas conexões com a esfera financeira, os padrões de financiamento das políticas urbanas, entre outras. A partir de um estudo sobre o Projeto Porto Maravilha uma intervenção urbanística de grande porte, e amplamente conectada a fluxos econômicos globais, que está sendo implementada na cidade do Rio de Janeiro desde 2009 , desenvolvemos uma reflexão sobre alguns vetores de mudança no papel exercido pelo Estado nos processos de urbanização. Este trabalho apresenta duas hipóteses articuladas. A primeira é a de que os padrões de regulação urbanística que emergiram no capitalismo contemporâneo não são meros reflexos de transformações mais abrangentes, mas sim fatores constitutivos dessas mudanças. A segunda a é de que as políticas de revitalização de centros urbanos agem como vetores de aprofundamento das conexões entre dinâmicas locais e processos globais, e também como incubadoras de novos padrões de regulação urbanística.