1000 resultados para CUCUMIS MELO
Resumo:
Melões 'Orange Flesh' minimamente processados foram armazenados por 8 dias sob refrigeração (6 ± 1ºC e 90 ± 5% UR) e atmosfera modificada (passiva e ativas: 5% O2 + 5% CO2 e 2% O2 + 10% CO2). As variáveis pH, acidez titulável, sólidos solúveis e acetaldeído não foram influenciadas pelas atmosferas estudadas. Aumentos na concentração de CO2 ocorreram ao logo do armazenamento, sendo que a atmosfera modificada ativa (2% O2 + 10% CO2) foi mais eficaz no controle da produção de CO2 até o quarto dia de armazenamento.
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O objetivo deste trabalho foi estudar algumas alterações físicas e químicas durante o desenvolvimento de frutos de melão de quatro cultivares. Para isto foram plantadas quatro cultivares de melão na área experimental do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, onde foram monitorados os períodos da antese. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, com três repetições, em esquema de parcela subdividida. As parcelas foram constituídas pelas cultivares de melão ('AF 1749', Hy-Mark, Rochedo e Caipira) e as subparcelas pelas idades dos frutos (14; 21; 28; 35 e 42 dias após a antese). Quatro frutos por subparcela foram colhidos nestas idades e foram analisados quanto à massa média, firmeza, sólidos solúveis, acidez total, vitamina C e pH. Verificou-se interação significativa entre os fatores estudados (idades x cultivares) para massa média dos frutos, firmeza de polpa, acidez total, pH, vitamina C e sólidos solúveis. A massa dos frutos, firmeza, sólidos solúveis, pH e Vitamina C aumentaram, e a acidez diminuiu durante o desenvolvimento dos frutos.
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O interesse pela cultura do melão no Brasil tem aumentado muito nos últimos anos, pelas crescentes exportações e pelo incremento no consumo do mercado interno. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características físicas e químicas, assim como a atividade da pectinametilesterase dos frutos de tipos de melão (Cucumis melo L.), produzidos em ambiente protegido, no município de Centenário do Sul-PR. Os tipos estudados foram: Valenciano ('Amarelo-Ouro'), Caipira ('Gaúcho Caipira'), Net Melon ('Net Galia'), Orange ('Orange Melon') e Pele-de-Sapo ('Filipo'), com cinco repetições, utilizando seis frutos por repetição em delineamento inteiramente casualizado. Os frutos do Valenciano e Pele-de-Sapo destacaram-se quanto à massa, com valores 2,02 e 2,07 kg, respectivamente, e formatos alongados, enquanto os demais tipos apresentaram formatos arredondados e massa em torno de 1,4 kg. Os melões Pele-de-Sapo apresentaram espessura da polpa de 43,36 mm, estatisticamente superior à dos frutos Valenciano, com 38,98 mm. A menor espessura de polpa, 24,78 cm, e a maior espessura de casca, 9,74 mm, foram encontradas nos frutos do tipo Caipira que diferiu estatisticamente dos outros tipos. Os valores de pH não se apresentaram estatisticamente diferentes e variaram de 6,24 a 6,48. O Net Melon apresentou polpa com 12,3ºBrix e diferiu estatisticamente do Orange, Valenciano e Pele-de-Sapo, com 11;12; 10,34 e 9,94 ºBrix, respectivamente. O Caipira atingiu 5,06ºBrix, e também o menor conteúdo de acidez, 0,10 g de ac. cítrico.100-1 g de suco, o que inviabiliza sua comercialização. A atividade da pectinametilesterase na polpa dos frutos foi muito baixa, inferior a 0,005 PEu x 10(4) mL-1, nos cinco tipos avaliados. Na região norte do Paraná (Vale do Paranapanema), sob condições de cultivo protegido, os melões Pele-de-Sapo, Net Melon, Orange e Valenciano apresentaram boas características físicas e químicas dos frutos, destacando-se o Net Melon pelo teor de sólidos solúveis totais, acima de 12ºBrix.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de cinco híbridos de melão rendilhado, com dois e três frutos por planta, utilizando fibra da casca de coco e fertirrigação. Para tanto, foi instalado um experimento em casa de vegetação na UNESP-FCAV, Câmpus de Jaboticabal, com delineamento experimental em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 2, com quatro repetições. Os fatores avaliados foram cinco híbridos de melão rendilhado (Maxim, Bônus nº 2, Shinju 200, Fantasy e Louis) e número de frutos por planta (2 ou 3 frutos). Os frutos foram colhidos quando atingiram o máximo do desenvolvimento. Foram avaliados: sólidos solúveis, acidez titulável, pH, vitamina C e massa média dos frutos. Para todas as características avaliadas, não houve interação entre híbridos e o número de frutos por planta. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o híbrido Bônus nº 2 apresentou o maior número de características qualitativas desejáveis quando cultivada sob ambiente protegido, utilizando fibra da casca de coco e fertirrigação. O número de frutos por planta não afetou as características qualitativas avaliadas, exceto o teor de sólidos solúveis e massa média dos frutos, sendo maior quando deixados dois frutos por planta.
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A utilização de porta-enxertos resistentes a condições adversas é uma alternativa no controle de doenças, e a enxertia tem-se destacado no controle de patógenos habitantes de solo de diversas frutas e olerícolas. Diante disto, o presente trabalho teve por objetivos selecionar porta-enxertos resistentes ao cancro da haste e avaliar seus efeitos na produtividade de melão-rendilhado. Para a seleção de genótipos resistentes à Didymella bryoniae, foram utilizados 17 genótipos de cucurbitáceas. Dentre estes, apenas Melancia- Charleston-Gray e Melão-Redondo-Amarelo foram suscetíveis ao patógeno. Para efeitos da produtividade, foram enxertados sobre os genótipos resistentes, melão-rendilhado 'Bônus nº 2'. O porta-enxerto Benincasa hispida é o mais indicado para melão- rendilhado.
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Com o objetivo de avaliar o efeito de fosfatos naturais no cultivo irrigado de melão orgânico, foram conduzidos dois ensaios em Petrolina-PE, sendo um em Argissolo Amarelo (PA) e outro num Argissolo Acinzentado (PAC). Foram avaliados os seguintes tratamentos: 1- testemunha (sem P); 2- 50 kg ha-1 de P2O5 na forma de superfosfato triplo (ST); 3- 100 kg ha-1 de P2O5 na forma de ST; 4- 150 kg ha-1 de P2O5 na forma de ST; 5- 100 kg ha-1 de P2O5 na forma de termofosfato; 6- 100 kg ha-1 de P2O5 na forma de fosfato natural de Gafsa, e 7- 100 kg ha-1 de P2O5 na forma de fosfato natural Fosbahia. O melão apresentou resposta semelhante às doses de P nos dois solos, cujas produtividades máximas de 26,00 t ha-1 e 25,46 t ha-1 foram obtidas com 107,6 kg ha-1 e 118,6 kg ha-1 de P2O5 no PA e PAC, respectivamente. A eficiência do termofosfato, fosfato de Gafsa e Fosbahia em relação ao ST assumiu a sequência de 86,2%, 77,1% e 71,9% no PA e 101,5%, 72,3% e 67,3% no PAC, demonstrando que o termofosfato é a fonte de fósforo mais indicada para ser usada no cultivo orgânico do melão. São necessários 843,12 kg de termofosfato para produzir 25.000 kg ha-1 de melão, o que representa 3,4% do custo de produção.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar a vida útil de cinco híbridos de melão cv. amarelo (AF-7100, AF-1498, AF-5107, AF-4945 e AF-1805) produzidos no Agropolo Assu-Mossoró-RN. Após atingido o estádio de maturação, os frutos foram colhidos e conduzidos ao Laboratório de Pós-Colheita da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), onde se retiraram ao acaso 12 frutos de cada híbrido para caracterização no tempo zero. Em seguida, os demais frutos foram pesados, identificados e armazenados em câmara refrigerada regulada a 10±1ºC e 90±2% UR, onde permaneceram por 7; 14; 21; 28; 35; 42; 49; 56; 63 e 70 dias. Em cada intervalo de tempo, avaliaram-se nos frutos: perda de massa, firmeza da polpa, aparência externa e interna, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, açúcares redutores e açúcares solúveis totais. o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas no tempo. Na parcela, está o fator híbridos e, na subparcela, os tempos de armazenamento. Foram utilizadas três repetições, sendo a parcela constituída por três frutos. Houve interação significativa entre híbrido e período de armazenamento para a firmeza de polpa dos frutos. Para as demais características avaliadas, foi observado o efeito dos fatores principais. Durante operíodo de conservação,ohíbridoAF-7100 apresentou maior firmeza dos frutos, seguida da cultivar AF-5107. Houve aumento na perda de massa durante o armazenamento e não se observaram danos nas aparências externas e internas até 42 e 28 dias de armazenamento, respectivamente.
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O objetivo deste trabalho foi caracterizar morfoanatomicamente o melão 'Gália', com ênfase no exocarpo e mesocarpo, no ponto de colheita. Os frutos foram obtidos em propriedade comercial localizada no município de Mossoró-RN, aos 65 dias de cultivo após a semeadura. Em laboratório, realizou-se a caracterização morfológica através da determinação da massa, espessura da polpa, comprimento longitudinal e transversal, relação de formato e índice de rendilhamento. Análises em tomografia de ressonância magnética nuclear foram realizadas para a determinação da integridade dos tecidos. As análises anatômicas foram realizadas utilizando-se de microscopia de luz e eletrônica de varredura. O melão Gália, híbrido 'Solar King', foi caracterizado como fruto do tipo baga, de formato esférico, com massa média de 1.021 g. As imagens sugerem que, na região do mesocarpo, o metabolismo acentuado e o amadurecimento mais avançado nos tecidos do centro do fruto podem ser responsáveis pelo descolamento da placenta e o amaciamento mais rápido dos tecidos em volta da cavidade interna. As áreas rendilhadas, juntamente com as ceras epicuticulares e a estrutura adensada das primeiras camadas subepidérmicas podem contribuir para o controle da perda de umidade do fruto e a resistência às injúrias mecânicas.
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Este trabalho teve como objetivo verificar o desempenho de híbridos experimentais de melão rendilhado em dois sistemas de cultivo. Foram avaliados seis híbridos experimentais (Jab 07#16, Jab 07#17, Jab 07#23, Jab 07#24, Jab 07#26, Jab 07#28) e três híbridos comerciais (Bônus nº 2, Louis e Fantasy), em dois sistemas de cultivo (em solo e em fibra da casca de coco). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com nove tratamentos e quatro repetições, para cada experimento, realizando-se análise conjunta dos dados. Foram avaliados: massa média do fruto; produtividade; diâmetro médio transversal do fruto; diâmetro médio longitudinal do fruto; índice de formato de fruto; diâmetro médio transversal do lóculo; diâmetro médio longitudinal do lóculo; índice de formato do lóculo; espessura do mesocarpo; diâmetro médio da inserção do pedúnculo dos frutos; sólidos solúveis; pH; vitamina C; rendilhamento da casca; e firmeza do fruto. Pode-se concluir que, para o sistema de cultivo em fibra da casca de coco, todos os híbridos são recomendados, exceto o Jab 07#17, enquanto os híbridos Bônus nº 2, Fantasy, Jab 07#26, Jab 07#28 e Jab 07#16 devem ser cultivados em solo.
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O meloeiro está distribuído em todo o mundo, e é a espécie que possui a maior variabilidade fenotípica do gênero, observada principalmente em seus frutos. Existe grande variabilidade que consiste em importante fonte de germoplasma para programas de melhoramento. Portanto, o conhecimento da variabilidade genética de espécies vegetais e como ela se distribui, proporciona o uso racional e sustentável dos recursos genéticos. O objetivo do presente trabalho foi realizar a caracterização molecular de acessos de meloeiro coletados no Nordeste brasileiro. Foram avaliados 40 acessos e três cultivares comerciais. A caracterização molecular foi realizada com marcadores RAPD, utilizando 18 primers, os quais geraram 139 marcas polimórficas. Com os dados de similaridade genética, foram obtidos 32 grupos, e a similaridade entre os genótipos variou de 34 a 100%. Verificou-se que os marcadores RAPD foram satisfatórios em permitir a detecção de polimorfismo entre os genótipos avaliados. Os métodos de agrupamento de Tocher e o hierárquico concordaram parcialmente. O banco de germoplasma de meloeiro da UFERSA possui alta variabilidade genética entre os acessos.
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Com o objetivo de avaliar o crescimento e o acúmulo de nutrientes por híbridos de melão desenvolveram-se experimentos em área comercial no município de Baraúna-RN, e na estação experimental de Bebedouro (Petrolina-PE) da Embrapa Semiárido. Em Baraúna-RN, o experimento foi desenvolvido de setembro a novembro de 2010, e em Petrolina-PE, de agosto a outubro de 2010. O delineamento experimental foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições, em esquema fatorial 2 x 5. Os tratamentos resultaram da combinação de dois híbridos de melão (Iracema e Gran Prix) e cinco épocas de coletas de plantas (15; 25; 35; 45 e 55 dias após o transplante, DAT). Para se fazer um programa de adubação na cultura do meloeiro, tanto do grupo Amarelo como do grupo Pele-de-Sapo, observou-se um crescimento lento no início, maior incremento da parte aérea de 35 a 45 DAT e maior exigência da planta para o estádio de frutificação de 35 a 45 DAT para 'Iracema' e 45 a 55 DAT para 'Gran Prix' Quanto ao acúmulo, para os dois materiais e nos dois locais, observou-se a seguinte ordem: K>N>P>Ca>Mg.
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Foram analisadas as influências da temperatura (15, 20, 25, 30, 35 e 40 °C), umidade (0 e 6 h em câmara úmida), concentração de inóculo de Acidovorax avenae subsp. citrulli (0; 3,4 x 10¹; 3,4 x 10²; 3,4 x 10³; 3,4 x 10(4); 3,4 x 10(5); 3,4 x 10(6) e 3,4 x 10(7) UFC.ml-1) e idade do fruto (40, 50, 60 e 70 dias) na severidade da mancha-aquosa em frutos de melão (Cucumis melo) do tipo Amarelo. Os frutos foram inoculados pelo método de injeção subepidérmica determinando-se: período de incubação, diâmetro da lesão externa e profundidade da lesão. O período de incubação não foi influenciado significativamente pela temperatura nos frutos mantidos sem e com câmara úmida. As maiores lesões externas foram observadas em frutos mantidos a 30 °C (19,5 mm) em câmara úmida por 6 h, e a 35° C (15,3 mm) sem câmara úmida. Maior profundidade das lesões foi observada nos frutos mantidos em câmara úmida a 30 °C (17,5 mm). Sem câmara úmida, as lesões foram maiores nas temperaturas de 25 °C (11,7 mm) e 30 °C (11,3 mm). Não foram observados sintomas da doença em frutos mantidos a 15 e 20 °C. A umidade não influenciou o diâmetro e a profundidade da lesão nas temperaturas de 35 e 25 °C, respectivamente. O diâmetro e profundidade das lesões aumentaram com a elevação da concentração de inóculo. A idade do fruto não influenciou significativamente o diâmetro da lesão externa e maior profundidade das lesões foi observada nos frutos com 50 dias.
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A podridão gomosa (Didymella bryoniae) é a principal doença para o meloeiro rendilhado (Cucumis melo) cultivado em estufas no Norte do Estado do Paraná e a poda das brotações laterais das plantas tem sido eficiente meio de disseminação do patógeno. Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da desinfestação da tesoura de poda com hipoclorito de sódio (2%), no desenvolvimento da podridão gomosa em meloeiro rendilhado cultivado em estufa plástica. Foram utilizados os híbridos Bônus II e Sunrise em oito estufas, localizadas em diferentes propriedades em Maringá, Paraná. Avaliou-se a incidência da doença através da percentagem de plantas com alguma necrose no caule, a percentagem de plantas mortas e o brix e a produtividade dos frutos. Os resultados mostraram a alta eficiência da técnica de desinfestação da tesoura de poda no controle da doença. Para Bônus II e Sunrise, podados com tesoura desinfestada, a percentagem de plantas com necrose no caule variou de 27,5 a 12,5 e de 20,0 a 7,5, respectivamente. Ainda com esse tratamento, a percentagem de plantas mortas variou de 7,5 a 2,5 e de 10,0 a 2,5, respectivamente, para Bônus II e Sunrise. Para Bônus II, sem desinfestação da tesoura de poda, registrou-se variação percentual de 62,5 a 100 e de 30,0 a 100 de plantas com necrose no caule e de plantas mortas, respectivamente. Já, para Sunrise, a percentagem de plantas com necrose no caule e de plantas mortas, quando a tesoura não foi desinfestada, variou de 42,5 a 100 e de 10,0 a 87,5, respectivamente. O procedimento de sanitização proporcionou elevado incremento no brix e na produção de frutos.
Resumo:
Folhas, frutos e sementes de melão (Cucumis melo) Amarelo foram inoculados com Acidovorax avenae subsp. citrulli (Aac1) com o objetivo de estudar a colonização e penetração desse patógeno, utilizando microscopia eletrônica de varredura. Nas folhas coletadas 24, 48, 72, 96 e 120 h após a inoculação foram observadas células bacterianas agregadas e interligadas por fibrilas e muito raramente isoladas. Células bacterianas foram localizadas predominantemente nos flanges cuticulares da epiderme abaxial, na base dos tricomas tectores, próximas aos estômatos diacíticos e no interior dos poros estomáticos. Nos frutos com 37 dias de idade, 24 h após a inoculação, bactérias foram observadas na superfície e concentradas ao redor de estômatos e lenticelas, e nas amostras com 48 h, na polpa do fruto. Nas demais amostras (72 e 96 h) foram encontradas poucas ou até mesmo nenhuma bactéria na superfície dos frutos. Nos frutos com 51 dias de idade foi constatada uma expressiva colonização da superfície, estômatos e lenticelas até 72 h após a inoculação. Na polpa, a bactéria só foi encontrada nas amostras com 96 h. Os resultados sugerem que A. avenae subsp. citrulli penetrou nos frutos através de estômatos e lenticelas. Nas sementes a bactéria colonizou tegumentos interno e externo, embrião e endosperma.
Resumo:
O fungo Monosporascus cannonballus é um importante patógeno radicular do meloeiro na região Nordeste, onde causa a doença denominada colapso. Como não existem informações sobre os níveis populacionais de ascósporos de M. cannonballus em solos brasileiros, realizou-se este trabalho com o objetivo de comparar as densidades de ascósporos em amostras solo de 15 áreas não cultivadas de Caatinga e 15 áreas produtoras de melão do Rio Grande do Norte e do Ceará. Em todos os solos analisados foram detectados ascósporos de M. cannonballus, sendo que as populações nas áreas não cultivadas variaram de 0,18 a 18,30 ascósporos.g-1 de solo e nas áreas cultivadas com meloeiro de 0,50 a 26,04 ascósporos.g-1 de solo. Não houve diferença significativa (P=0,05) na densidade média de ascósporos entre solos não cultivados e cultivados. Entre as áreas cultivadas, a densidade média de ascósporos foi significativamente superior nas áreas com histórico de colapso causado por M. cannonballus, comparado às áreas sem histórico da doença. Pelos resultados alcançados há indícios que M. cannonballus não foi introduzido no Brasil por materiais de propagação, mas já era habitante natural dos solos de Caatinga antes da chegada da cultura do meloeiro.