106 resultados para CRESCENTIC GLOMERULONEPHRITIS


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Os autores relatam dois casos de glomerulonefrite difusa aguda pós-infecciosa com evolução clinicomorfológica incomum. As biópsias renais mostraram alterações características de glomerulonefrite difusa aguda associada à extensa necrose fibrinóide e infiltrado inflamatório leucocitário na parede de arteríolas e artérias interlobulares. Foram também observadas crescentes. Ambos os pacientes cursaram com insuficiência renal aguda severa, sendo que um dos pacientes recuperou a função renal e outro evoluiu para insuficiência renal crônica e óbito.

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A hemofagocitose reativa ou síndrome de ativação macrofágica (SAM) é uma complicação das doenças inflamatórias sistêmicas, causada por expansão de células T e macrófagos, com produção maciça de citocinas pró-inflamatórias, ocorrendo mais freqüentemente na artrite idiopática juvenil sistêmica e raramente no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). OBJETIVO: Relatar um caso de LESJ que evoluiu com SAM precipitada por infecção e infarto esplênico, com desfecho fatal. RELATO DE CASO: Uma menina de 7 anos, com diagnóstico de LESJ desde os 5 anos, evoluiu com artrite em atividade, alopecia intensa, citopenias, cefaléia, infecções respiratórias recorrentes e elevação intermitente de transaminases. Os anticorpos anti-DNA e anticardiolipina IgG e IgM foram identificados e a biópsia renal evidenciou glomerulonefrite lúpica de classe III. A paciente foi tratada com pulso de metilprednisolona, prednisona, azatioprina e hidroxicloroquina. Após dois anos, na vigência de pneumonia apresentou abdome agudo e convulsões, evoluindo para o choque hemorrágico fatal após esplenectomia, que evidenciou infarto esplênico e infiltração maciça por macrófagos hemofagocíticos CD163+. CONCLUSÃO: A revisão do desfecho sugere a SAM precipitada por infecção e sobreposta a atividade inflamatória do lúpus com febre persistente, citopenias, disfunção hepática, hepatomegalia e esplenomegalia, como efeitos do excesso de produção de citocinas. Os anticorpos anticardiolipina podem ter tido papel precipitante na coagulopatia, que resultou infarto esplênico e choque hemorrágico.

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OBJETIVOS: Avaliar a associação entre os parâmetros clinicolaboratoriais e alteração morfológica de biópsias renais em crianças com síndrome nefrótica. MÉTODOS: Os dados foram obtidos dos prontuários médicos de 43 crianças com síndrome nefrótica submetidas a biópsia renal. RESULTADOS: Vinte e oito pacientes eram do sexo masculino (65,1%), idades entre 1,4 a 12 anos (média de 4,7±3,2). Quarenta e dois pacientes (97,7%) apresentaram edema; 83,7%, oligúria e 32,5%, hipertensão arterial. A média de proteinúria foi 15,3g/1,73m²SC/dia e 55,8% apresentaram hematúria microscópica. As biópsias renais mostraram: glomerulonefrite proliferativa mesangial (GNPM) em 37,2%, glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) em 27,9%, alterações glomerulares mínimas (LM) em 25,6%, glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) em 7% e glomerulonefrite membranosa (GNM) em 2,3%. Vinte e seis pacientes (60,5%) apresentaram resistência ao corticosteróide. Idade, sexo, hipertensão arterial, oligúria, uréia e creatinina séricas não mostraram diferenças estatísticas significativas entre os pacientes com GNPM, GESF e LM. Os pacientes com GNPM e GESF apresentaram maior freqüência de hematúria microscópica (p < 0,003 e p < 0,03; respectivamente). Os pacientes com GESF apresentaram maiores níveis de proteinúria (p < 0,01 versus LM e p < 0,05 versus GNPM). Os pacientes com LM apresentaram sensibilidade ao corticosteróide (p < 0,001 versus GESF e p = 0,047 versus GNPM). CONCLUSÕES: Sexo, idade, presença de hipertensão arterial ou oligúria e níveis séricos de uréia e creatinina não auxiliaram na diferenciação entre pacientes com GNPM, GESF e LM. Os pacientes com LM apresentaram sensibilidade a corticosteróides e menos probabilidade de apresentar hematúria microscópica. Pacientes com GESF apresentaram maiores níveis de proteinúria.

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Introdução: A nefroangioesclerose hipertensiva é importante causa de doença renal crônica com necessidade de diálise. As características que distinguem um portador de hipertensão arterial que evolui com nefroangioesclerose de outro que mantém função renal estável não são bem estabelecidas, devido à dificuldade em assegurar que os portadores daquela doença não sejam, na verdade, portadores de glomerulopatias ou outras doenças renais confundíveis. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho foi identificar características clínicas ou laboratoriais que distingam os pacientes que desenvolveram doença renal crônica a partir da hipertensão, confirmada por biópsia renal, daqueles que, mesmo apresentando hipertensão arterial, não desenvolveram nefroangioesclerose. Métodos: Realizou-se comparação retrospectiva de dados clínicos e laboratoriais de 15 portadores de nefroangioesclerose hipertensiva confirmada por biópsia renal e 15 hipertensos oriundos do ambulatório do Centro de Hipertensão Arterial, cuja ausência de nefroangioesclerose foi definida pela ausência de proteinúria. Os grupos foram pareados quanto à idade e gênero. Resultados: Dentre as variáveis avaliadas, tempo de hipertensão arterial, pressão de pulso, glicemia, ácido úrico, creatinina e frequência de uso de diuréticos e simpatolíticos diferiram estatisticamente entre os dois grupos. Todas essas variáveis apresentaram valores maiores no grupo com nefroangioesclerose hipertensiva. Conclusão: O presente estudo associa a nefroangioesclerose hipertensiva, confirmada por biópsia, com alterações metabólicas, duração e intensidade da hipertensão e corrobora a ideia de que a prevenção primária da hipertensão arterial, postergando o seu início, o controle pressórico mais estrito, quando a hipertensão já está estabelecida, bem como o controle metabólico têm a potencialidade de prevenir o desenvolvimento de nefroangioesclerose hipertensiva.

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Alterações morfológicas de 11 casos de cães com insuficiência renal foram caracterizadas e classificadas de acordo com os padrões estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde para seres humanos. Glomerulonefrite esclerosante difusa foi diagnosticada em 82,0% dos animais e nefrite intersticial crônica nos 18,0% restantes. Os tipos e freqüência das lesões identificadas foram similares às encontradas na literatura para a insuficiência renal crônica.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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In the present work, 199 patients with leprosy who underwent autopsy between 1970 and 1986 were retrospectively studied to determine the prevalence, types, clinical characteristics, and etiologic factors of renal lesions (RLs) in leprosy. Patients were divided into two groups: 144 patients with RLs (RL+) and 55 patients without RLs (RL-), RLs observed in 72% of the autopsied patients were amyloidosis (AMY) in 61 patients (31%), glomerulonephritis (GN) in 29 patients (14%), nephrosclerosis (NPS) in 22 patients (11%), tubulointerstitial nephritis (TIN) in 18 patients (9%), granuloma in 2 patients (1%), and other lesions in 12 patients (6%), AMY occurred most frequently in patients with lepromatous leprosy (36%; nonlepromatous leprosy, 5%; P < 0.01), recurrent erythema nodosum leprosum (33%; P < 0.02), and trophic ulcers (27%; 0.05 < P < 0.10), Ninety-seven percent of AMY was found in patients with lepromatous leprosy, 88% showed recurrent trophic ulcers, and 76% presented with erythema nodosum leprosum, NPS was found in older patients with arterial hypertension, neoplastic diseases, infectious diseases, and vasculitis associated with GN, Most patients with AMY presented with proteinuria (95%) and renal failure (88%), the most frequent causes of death were renal failure in patients with AMY (57%), infectious diseases in patients with GN (41%) and TIN (45%), and cardiovascular diseases in patients with NPS (41%), No difference in survival rates was observed among RL- patients and those with AMY, GN, NPS, or TIN. (C) 2001 by the National Kidney Foundation, Inc.

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Six groups of 6 rats received equal doses (0.8 ml/100 g of body weight) of different rabbit anti rat kidney sera. The titer of anti GBM antibodies in the sera was evaluated by indirect immunofluorescent test in isolated GBM (IIT GBM). Rats of groups 1, 2, 3, 5, 6 received anti rat GBM sera with titers of 1/320, 1/240, 1/160, 1/60, 1/30 respectively. Group 4 received anti rat kidney serum with a titer of 1/80. The rats of group 1 died from 1 to 5 minutes after inoculation and their kidney were congested, with hialine trombi occluding arterioles and glomerular capillaries. The rats of group 2 and one of group 3 died from 2 to 15 days after inoculation and diffuse cortical necrosis was found. The remaining rats were sacrificed 2 months after inoculation. The kidneys were normal in control group; chronic membranoproliferative glomerulonephritis was observed in group 3 and 4, membranoproliferative glomerulonephritis in group 5 and minimal changes in group 6. By immunofluorescence rabbit gammaglobulin was seen in GBM of group 3, 4, 5 and 6. The IIT GBM performed in the eluates of the kidneys revealed the presence of heterologous antibody in groups 1, 2, 3, 4, 5 and 6 and autologous antibody in groups 3, 4 and 5. One concludes that the IIT GBM identifies and quantifies antibodies which have the property of damaging the kidney.

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To evaluate the effect of 5-fluorouracil (F) and methotrexate-5-fluorouracil association (MTX-F) on nephrotoxic nephritis, seven groups of 10 rats were inoculated with anti-rat glomerular basement membrane serum (AGBMS); five groups were treated with different doses of F, beginning on the 2nd or the 6th day, one group with MTX-F beginning on the 2nd day and one group (control) with distilled water. Twenty-four hour proteinuria was determined weekly until the 71st day. The kidneys were examined histologically and by immunofluorescence. The group treated with F (1.3 mg/100 g body weight) developed a severe glomerulonephritis similar to the control group; (b) the groups treated with F (2.0 mg/100 g body weight) or with MTX-F showed progressively lower proteinuria, less severe histological changes and less intense fluorescence due to autologous antibodies. The best results were observed in the MTX-F group and in the F group treated from the 6th day. These groups presented at the 71st day proteinuria of 84 and 91 mg as compared to 312 mg in the control group, and minimal histological lesions as compared to glomerulosclerosis and tubular atrophy in the control group. We concluded that either F or MTX-F produced significant improvement of nephrotoxic nephritis due to inhibition of autologous antibody production.

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Immunohistochemical studies on renal biopsies from eight patients with various types of glomerulonephritis showed that the interstitial foam cells belonged to the monocyte-macrophage lineage. There was a strong association between hypercholesterolaemia and the presence of renal interstitial foam cells.

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Rats treated with two injections of adriamycin (week 0 and week 12) developed glomerusclerosis and severe tubulointerstitial lesions as described in the literature. In addition, a number of glomerular alterations were present. These included capillary loop dilation, insudation of eosinophilic material, necrosis, duplication of the glomerular basement membrane, severe mesangiolysis with disruption of the mesangial matrix and segmental double- contours. The renal arterioles and interlobular arteries showed endothelial cell swelling. The subendothelial space was infiltrated by fibrinoid material and there was intensive fibrinoid necrosis of the wall of both arteries and arterioles extending into the glomerular tuft. These alterations were very similar to those observed in the hemolytic uremic syndrome. This observation suggests that the two injections of adriamycin, with a long interval in between them, might induce renal lesions similar to those observed in the hemolytic uremic syndrome.