119 resultados para BIOSORPTION


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O uso de biomassas para biossorção de metais pesados é bem documentado na literatura e vários tipos de espécies de microrganismos e algas já foram testados. A maior parte destes trabalhos foi realizada com biomassa seca para prevenir qualquer resposta metabólica indesejável. Vários estudos na literatura sugerem o uso de biomassa seca sobre condições moderadas, tais como secagem ao sol; por outro lado, vários trabalhos recomendam a faixa de 313K a 353K para garantir completa inativação da biomassa. O efeito da biomassa seca ao sol a 303K e seca a 333K em estufa na remoção de Cd2+ é aqui reportado. A avaliação dos resultados foi baseada na cinética e capacidade de remoção do metal pela alga Sargassum filipendula. Os resultados indicam que a adsorção máxima de metal não foi notadamente reduzida quando a biomassa seca em estufa foi usada, para concentrações de cádmio na faixa de 10,0 a 500,0 mg L-1. O estudo cinético realizado indicou que o modelo de pseudo segunda ordem ajustou melhor os dados experimentais, tanto para uma solução diluída (10 mg L-1) quanto para a concentrada (100 mg L-1). Em ambos os casos, os efeitos da secagem em estufa, a 60C refletiu-se suavemente na remoção do metal. Os dados experimentais foram melhor ajustados pelo modelo de Langmuir em comparação com o modelo de Freundlich. Análises termogravimétricas mostraram que não havia dano estrutural no biossorvente devido à secagem em estufa. O espectro de infravermelho não indicou diferença entre a biomassa in natura e seca. O efeito da temperatura na biossorção do metal significativo na faixa de 303K a 328K, refletindo-se na capacidade de remoção do cádmio

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No presente trabalho, pretendeu-se avaliar a alga marinha Sargassum filipendula na sua capacidade de remoção do metal cobre na presença do metal cálcio, de modo a verificar o efeito da presença do cálcio, proveniente do hidróxido de cálcio (cal hidratada), utilizado no tratamento primário de efluentes por precipitação química. Para tanto, foi realizado primeiramente o estudo da cinética de biossorção de cobre e cálcio em regime de batelada, nas concentrações de 50 e 200 g/mL, e em seguida foi estudado o equilíbrio da biossorção de cobre e cálcio, também em regime de batelada, utilizando soluções isoladas e combinadas de cobre e cálcio, em concentrações variadas, com biomassa lavada com água corrente e com HCl 0,1 mol/L, de modo a verificar se houve melhora na biossorção com a protonação da biomassa. Os resultados do estudo cinético da biossorção do cobre e do cálcio mostraram, em todos os casos, que o equilíbrio ocorreu até os 30 minutos iniciais e que os resultados do cobre se ajustaram melhor a um modelo cinético de segunda ordem, enquanto que os resultados do cálcio não se ajustaram a nenhum dos dois modelos propostos. Foi possível verificar ainda uma relação direta entre biossorção de cobre e liberação de elementos alcalinos e alcalino-terrosos, sugerindo o envolvimento de troca-iônica durante o processo. Já com os resultados de estudo do equilíbrio da biossorção dos metais cobre e cálcio, foi possível obter algumas conclusões, dentre as quais podemos destacar a predileção pelo modelo de isotermas de Langmuir e a interferência na biosorção do cobre causada pela presença do cálcio na solução. Nesta etapa, foi possível ainda estabelecer novamente a correlação de permuta entre os metais cobre e alcalinos/alcalino terrosos. Os modelos de pseudo-primeira ordem e segunda ordem foram utilizados para avaliar a cinética de adsorção dos íons metálicos pela biomassa, enquanto que os modelos das isotermas de Langmuir e de Freundlich, foram utilizados para a representação do equilíbrio da biossorção

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A biossorção é o termo aplicado à tecnologia de adsorção de íons metálicos em solução, por meio de materiais de natureza biológica inativa, comparável à adsorção utilizando-se adsorventes convencionais. A biossorção depende da temperatura, pH, concentração inicial do íon metálico, e tipo de biosorvente. O objetivo principal dessa dissertação é estudar e comparar os processos de adsorção de cobre iônico a partir de soluções aquosas utilizando Sargassum sp., alginato de cálcio úmido e desidratado e carvão ativo em pó e granular, em regime de batelada e contínuo. O alginato de cálcio foi preparado através de uma solução 4% (m/v) de alginato de sódio gotejada em solução 37% (m/v) de cloreto de cálcio dihidratado. O alginato de cálcio apresentou uma umidade de 89% após secagem em estufa a 100C por 24 horas. Os parâmetros da biossorção foram fixados em: a dose de adsorventes de 2 g/L; a temperatura em 30C; pH da solução em 5,0; e velocidade de rotação da chapa rotatória em 150 rpm. Para os estudos de cinética e equilíbrio, os ensaios foram feitos em regime de batelada. Nos ensaios cinéticos para duas concentrações medias (0,16 e 3,15 mmol/L) variou-se o tempo de contato (1 a 120 min) para se atingir o equilíbrio. Nos ensaios de equilíbrio variou-se as concentrações (0,16 a 15,72 mmol/L) utilizando o tempo de equilíbrio determinado nos ensaios cinéticos. Foram utilizadas duas modelagens cinéticas (a de pseudo-primeira ordem e a de segunda ordem) e duas modelagens do equilíbrio (Langmuir e Freundlich). O modelo cinético de segunda ordem ajustou melhor os resultados. O tempo de equilíbrio para adsorção do cobre foi de 60 minutos para Sargassum sp. e pellets de alginatos de cálcio úmido e desidratado. Para os carvões ativos os tempos de equilíbrio para a adsorção do cobre foram mais rápidos, mas a capacidade de remoção do cobre foram muito baixas. Com base nos resultados desfavoráveis obtidos para os carvões ativos eles foram descartados para se prosseguir com os ensaios de equilíbrio. A isoterma de Freundlich melhor ajusta os dados experimentais para Sargassum sp. e alginato de cálcio úmido. A capacidade de adsorção máxima calculada pelo modelo de Freundlich: na concentração de equilíbrio de 11,66 0,06 mmol/L foi de 1,97 0,07 mmol/g para Sargassum sp.; e na concentração de equilíbrio de 12,12 0,03 mmol/L foi de 1,69 0,04 mmol/g para alginato de cálcio úmido. O processo de biossorção em regime contínuo, com alturas de leito variável de 10 a 40 cm, teve melhor desempenho com a altura de 40 cm. Em regime de batelada, o desempenho da Sargassum sp. foi superior ao dos alginatos de cálcio (úmido melhor que o desidratado), que por sua vez foram superiores ao desempenho dos carvões ativos em pó e granular (em pó melhor que o granular). O sistema contínuo com concentração inicial de cobre de 8,5 mmol/L deve ser operado com altura de leito igual ou superior a 40 cm, ou com sistemas multicolunas para soluções mais concentradas

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Este trabalho teve como objetivo descrever o potencial de biossorção de lantânio pelas microalgas Ankistrodesmus sp. e Golenkinia sp. livres e pellets de alginato de cálcio, com e sem as microalgas imobilizadas, a partir de soluções aquosas. Para isso foram realizados estudos em regime batelada e em coluna de leito fixo. Modelos cinéticos de pseudo-primeira ordem e de segunda ordem e isotermas de equilíbrio de Langmuir e de Freundlich foram utilizados para a descrição quantitativa e a previsão do comportamento de adsorção do metal pelas biomassas livres e imobilizadas no sistema descontínuo. Os dados foram mais bem ajustados pelo modelo cinético de segunda ordem, com coeficientes de determinação (r2) maiores que 0,98. Foram obtidos tempos de equilibrio muito curtos, na faixa de 1-30 minutos. A isoterma de Langmuir foi a que melhor se ajustou aos dados experimentais, com valores de r2 maiores que 0,94. Foram observados valores de qmáx, isto é, a quantidade máxima de metal captado pelo biossorvente, entre 0,96 e 10,43 mmol/g. As células livres mostraram-se mais eficientes do que os pellets caracterizados com e sem os micro-organismos. Os pellets mostraram melhor potencial quando contendo microalgas imobilizadas, em comparação com eles puros. No estudo dinâmico, 12 L de solução contendo uma concentração de La (III) de 150 mmol/L ascenderam pela coluna contendo Ankistrodesmus sp. e Golenkinia sp. imobilizadas e pellets de alginato de cálcio puros durante 8 horas. No último minuto, os três biossorventes ainda apresentaram cerca de 80% de eficiência de remoção. Desta forma, o ponto de satuação não foi atingido. A rápida e alta capacidade de adsorção das microalgas revelou que sua aplicação em escala superior é possível em ambos os processos estudados, uma vez que a imobilização desses biomateriais não mudou a sua capacidade de sorção e nem o rápido contato entre o adsorvente e o soluto no processo de biossorção de lantânio

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Diante dos avanços tecnológicos, pesquisadores têm intensificado a busca por métodos de remoção de metais, que tragam bons resultados de captação a partir de efluentes contaminados, aliados a um baixo custo. A utilização de materiais biológicos como algas marinhas, fungos e bactérias vem se destacando e se tornando uma solução atrativa quando comparados com os tratamentos químicos convencionais; essa técnica é denominada biossorção. A biossorção é um processo de captação de íons metálicos de uma solução, a partir de interações entre o metal e determinados sítios ativos presentes na parede celular da biomassa. Existe também um crescente interesse pelo estudo dos elementos de terras raras (TR) por possuirem alto valor agregado, acarretado por processos caros e de alta complexidade na sua separação e purificação. Desta forma, este trabalho teve como objetivo descrever o potencial de biossorção de lantânio - um representante dos TR - pela macroalga Sargassum sp., a partir de soluções aquosas. Para isso foram realizados estudos em batelada, aplicando modelos cinéticos e de equilíbrio, e estudos em regime contínuo de biossorção dos íons de lantânio (III), além de um sistema contínuo bimetálico, no qual houve a adição do metal cério, outro TR. As determinações analíticas foram realizadas por espectrometria de emissão ótica por plasma indutivamente acoplado. Os ensaios cinéticos foram realizados nas concentrações metálicas de 10 e 100 mg.L-1 e em duas concentrações distintas de biomassa 2 e 5 g.L-1 na temperatura de 301C. Dois modelos cinéticos foram testados, pseudo-primeira ordem e segunda ordem, tendo o modelo de segunda ordem apresentado melhor ajuste dos dados, com r2 igual a 0,9697. No ensaio de equilíbrio foi construída a isoterma que apresentou um perfil crescente na captação no entanto não alcançou a remoção máxima. Os modelos de Langmuir e Freundlich foram utilizados para ajustar os dados da isoterma, sendo verificado maior correlação dos dados com o modelo de Langmuir; resultando num valor de captação máxima calculado pelo modelo de 3,55 mmol.g-1. No ensaio dinâmico foram realizados dois experimentos, 1 e 2. O Experimento 1 foi realizado com três colunas interligadas e recheadas com 20g de biomassa cada, sendo bombeada uma solução aquosa de lantânio na concentração de 1,41mmol.L-1. O Experimento 2 foi constituido de uma solução contendo lantânio e cério ambos na mesma concentração anterior de 1,41 mmol.L-1, sendo bombeada somente para uma única coluna recheada com 20g de biomassa. Os resultados demonstraram que o ponto de saturação não foi atingido dentro das 8 horas em que se deu o processo, o que indica a alta afinidade da Sargassum sp. pelo lantânio e que a presença do cério associada a redução da vazão prejudicou a captação do lantânio

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Os elementos de terras raras, representados em sua maioria pelos lantanídeos, ocorrem principalmente como constituintes-traço da maioria dos minerais de rochas comuns (monazita, apatita) e também estão presentes em alguns minérios. Tais elementos foram largamente usados por décadas como fertilizantes na China. Na área das inovações tecnológicas, a demanda por esses metais vem crescendo por conta das suas aplicações em diversos campos. Consequentemente, grandes quantidades desses elementos são acumulados em ambientes aquáticos atingindo o fitoplâncton. Assim, as microalgas que são organismos ecologicamente importantes na cadeia alimentar têm sido frequentemente usadas em estudos ambientais para avaliar a toxicidade relativa de várias descargas químicas e são largamente estudadas na detecção dos primeiros impactos no ecossistema. Somado a isso, são biomassas que possuem boa capacidade de biossorção de metais devido à presença de ligantes na sua estrutura que promovem a captação deles quando em solução. Dessa forma, as interações entre as microalgas verdes Monoraphidium e Scenedesmus e os íons La3+ e Ce3+ foram investigadas neste trabalho. Para isso, foram avaliados o efeito tóxico e a bioacumulação do La3+ pelas duas microalgas verdes. Adicionalmente, estudos em batelada da biossorção do La3+ e Ce3+ em soluções contendo os elementos isoladamente ou em combinação foram realizados. No estudo de toxicidade e de bioacumulação o meio de cultivo utilizado foi o ASM-1, com e sem presença de La3+ (10 mg.L-1 a 100 mg.L-1), onde o efeito tóxico do metal foi monitorado por análises micro e macroscópica das células e também pela quantificação do crescimento celular baseada em medidas da massa seca. A bioacumulação do metal foi avaliada da mesma forma para ambas as microalgas. Os resultados obtidos mostraram que o efeito tóxico do metal foi presente em concentrações iônicas de 50 e 100 mg.L-1 e que houve uma bioconcentração do La3+ em ambas espécies de microalgas, principalmente quando a concentração inicial do La3+ foi de 10 e 25 mg.L-1, mostrando que houve uma relação direta entre a bioconcentração e a toxicidade do La3+. O gênero Monoraphidium bioconcentrou mais metal que o gênero Scenedesmus. Os resultados da biossorção dos metais em solução monoelementar mostraram que as microalgas apresentaram grande capacidade de captação do La3+ (20,7 mmol.g-1 para Monoraphidium sp. e 17,8 mmol.g-1 para Scenedesmus sp.) e do Ce3+ (25,7 mmol.g-1 para Monoraphidium sp. e 11,5 mmol.g-1 para Scenedesmus sp.). Os resultados obtidos revelaram que os dados melhor se ajustaram ao modelo de Freundlich, na maioria dos casos. Em sistema binário, notou-se que houve uma menor captação de cada um individualmente, evidenciando uma competição entre eles pelos mesmos sítios ligantes e que ambas apresentaram maior afinidade pelo Ce3+

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Characteristic of uranium biosorption in water solution by Rhodotorula glutinis was investigated in the present study and the optimal pH for uranium adsorption was found to be 6-7.At the same time,maximum adsorption capacity of 149.4 mgU/(g dry cell)was identified,and Langmuir adsorption models can be used to simulate the isothermal biosorption process with high correlation coefficient of 0.99.According to Fourier transform infrared spectra,a new peak at wave number of 904 cm-1,which can be assigned to the ...中文摘要:研究了粘红酵母对水溶液中铀的吸附行为,发现其吸附铀的最佳pH值为6~7,最大吸附量为149.4mgU.g-1,其吸附等温线和Langmuir吸附等温方程符合较好,相关系数R2达到0.99;比较吸附铀前后粘红酵母的红外光谱图发现,吸附过铀的菌体的红外光谱在904cm-1处出现了一个新的峰,此峰为UO2的伸缩振动峰,说明粘红酵母确实对铀发生了吸附作用。此外,氨基或羟基的伸缩振动峰由3309移至3287cm-1,细胞壁中碳水化合物或醇中C—O键伸缩振动发生位移,由1068移至1080cm-1,说明这些基团可能参与了吸附过程;蛋白质的特征吸收峰(1653,1540,1237cm-1)在吸附前后基本无明显变化,表明粘红酵母的主要成分及结构仍保持完整。吸附后的菌体利用0.1mol.L-1的NaHCO3处理后可解吸出其中96%的铀,可见该菌在铀矿废水处理方面具有广阔的应用前景。

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N-Methylimidazolium functionalized strongly basic anion exchange resins in the Cl- form (RCI) and SO46- form (R2SO4) were synthesized and employed for adsorption of Cr(VI) from aqueous solution. FT-IR and elementary analysis proved the structures of anion exchange resins and the content of functional groups. The gel-type strongly basic anion exchange resins had high thermal stability according to TGA and good chemical stability under the experimental conditions. The adsorption behaviors of Cr(VI) on RCI and R2SO4 were studied using the batch technique. It was shown that adsorption equilibrium was reached rapidly within 60 min. The adsorption data for RCI and R2SO4 were consistent with the Langmuir isotherm equation.

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Chitosan(chitin)/cellulose composites as biodegradable biosorbents were prepared under an environment-friendly preparation processes using ionic liquids. Infrared and X-ray photoelectron spectra indicated the stronger intermolecular hydrogen bond between chitosan and cellulose, and the hydroxyl and amine groups were believed to be the metal ion binding sites. Among the prepared biosorbents, freeze-dried composite had higher adsorption capacity and better stability. The capacity of adsorption was found to be Cu(II) (0.417 mmol/g) > Zn(II) (0.303 mmol/g) > Cr(VI) (0.251 mmol/g) > Ni(II) (0.225 mmol/g) > Ph(II) (0.127 mmol/g) at the same initial concentration 5 mmol L-1. In contrast to some other chitosan-type biosorbents, preparation and component of the biosorbent were obviously more environment friendly. Moreover, adsorption capacity of chitosan in the blending biosorbent could be fully shown.

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随着全球生态环境的恶化,各国日益重视对水体中各种污染物的治理。利用藻类的吸收、富集和降解作用,可以去除污水中的营养物质、重金属离子和有机污染物,与其他物理、化学及工程的方法相比,该技术具有以下优点:成本低、能耗小、治理效果较好,对环境污染小,有利于资源化,有利于整体生态环境的改善,是治理水质污染的新途径。 本文利用几种大型海藻对富营养化海水进行处理,结果发现孔石莼、刚毛藻均有很强的吸收N、P的能力,吸收能力依次为褶曲刚毛藻>束生刚毛藻>孔石莼。水体中褶曲刚毛藻3 g/L含量,在3~5小时之内,可把中等以上富营养化海水中的N、P降低至一类海水水平。利用刚毛藻处理富营养化地下海水和养殖废水,进行海参和大菱鲆养殖试验,探索藻类净化水质和废水循环利用的新模式,使水体保持较低的营养盐状态,减轻养殖废水对环境的影响,实现了海水养殖业与环境的可持续发展。 刚毛藻在我国近海滩涂分布广泛,利用它来处理富营养化水体,并和水产养殖业相结合,既净化水体,使养殖废水能循环利用,满足水产养殖的需求,又改善水产业生态环境。同时,将回收藻体生产优质饲料、食品和药物等,实现藻类资源的高值利用。刚毛藻营养丰富,用其替代鼠尾藻作海参饲料,资源丰富,成本低,效果好,是一种值得加以开发利用的宝贵资源,具有广泛的应用前景。 生物吸附法是一种经济有效的移除废水中有害重金属离子的方法。由于藻类细胞壁中的多聚糖可提供吸附重金属的位点,廉价而蕴藏丰富的海藻对多种重金属表现出很强的吸附能力。所以本文通过分批实验,研究了非活体刚毛藻对水体中重金属Cu2+、Pb2+和Cd2+的吸附影响因子、吸附热力学、吸附动力学及吸附机理,得到了平衡等温线及动力学数据。吸附过程的最佳pH值为5.0,吸附量随温度的升高而增加,水体中常见的Na+、K+、Ca2+、Mg2+阳离子及Cl-、NO3-、SO42-、C2O42-等阴离子的存在对吸附的影响并不显著。EDTA存在时,吸附百分率大大降低。吸附等温线符合Langmuir和Freundlich方程。刚毛藻对重金属Cu2+、Pb2+和Cd2+的吸附容量很高,25℃时,对Cu2+、Pb2+和Cd2+的最大吸附容量分别为1.61 mmol/g、0.96 mmol/g和0.98 mmol/g,且吸附过程为吸热反应。刚毛藻对重金属Cu2+、Pb2+和Cd2+的吸附过程为化学吸附,在吸附过程中藻体表面的官能团可能与金属离子发生了螯合作用。吸附动力学过程符合pseudo-二级动力学模型,在初始的30min内,吸附速率很快,随后速率逐渐降低。解吸试验表明,用EDTA可以对重金属进行回收,刚毛藻可以循环利用。实验结果表明刚毛藻是一种高效、经济实用的生物吸附材料,可用来吸附回收水体中的重金属Cu2+、Pb2+和Cd2+等。 通过非活体刚毛藻对重金属Cr6+的吸附影响因子、吸附动力学、吸附机理的研究发现,刚毛藻对Cr6+具有很强的还原能力,对电镀废水中的Cr6+的还原去除提供了非常好的方法。吸附过程的最佳pH值为2~3,实际电镀废水通常在此pH范围,因此处理实际废水时,首先在原酸性条件下,对Cr6+进行还原去除,然后调废水pH至5.0,继续进行吸附,去除其他二价离子及被还原的三价Cr离子,实现了利用同一材料还原Cr6+为Cr3+,并将Cr3+和其他重金属离子同时去除。通过对机理的讨论,认为刚毛藻对Cr6+的生物吸附过程不是一个简单的“离子交换过程”,而是一个“吸附还原过程”。在海藻量足够的前提下,只要时间足够长,Cr6+可被彻底还原去除。 利用工业废弃物褐藻渣,对水体中重金属离子Cu2+、Pb2+、Cd2+及Cr6+的生物吸附特性分别进行了讨论,结果表明褐藻渣对重金属离子的吸附特性与刚毛藻一致,吸附等温线符合Langmuir和Freundlich方程,在25℃时,pH为5.0时,由Langmuir方程求出褐藻渣对Cu2+、Pb2+和Cd2+的最大吸附容量分别为4.20 mmol/g、3.13 mmol/g和2.97 mmol/g。褐藻渣对低、高浓度的重金属Cr6+都具有很强的吸附能力,且移除效果比较彻底。实际应用结果表明,褐藻渣是一种高效、经济实用的生物吸附材料,可用来吸附回收水体中的重金属离子,具有广泛的应用前景。

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The sorption and desorption of Cu and Cd by two species of brown macroalgae and five species of microalgae were studied. The two brown macroalgae, Laminaria japonica and Sargassum kjellmanianum, were found to have high capacities at pHs between 4.0 and 5.0 while for microalgae, optimum pH lay at 6.7. The presence of other cations in solution was found to reduce the sorption of the target cation, suggesting a competition for sorption sites on organisms. Sorption isotherms obeyed the Freundlich equation, suggesting involvement of a multiplicity of mechanisms and sorption sites. For the microalgae tested, Spirulina platensis had the highest capacity for Cd, followed by Nannochloropsis oculata, Phaeodactylum tricornutum, Platymonas cordifolia and Chaetoceros minutissimus. The reversibility of metal sorption by macroalgae was examined and the results show that both HCl and EDTA solutions were very effective in desorbing sorbed metal ions from macroalgae, with up to 99.5% of metals being recovered. The regenerated biomass showed undiminished sorption performance for the two metals studied, suggesting the potential of such material for use in water and wastewater treatment. (C) 1998 Elsevier Science Ltd. All rights reserved.

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Biosorption is an effective method to remove heavy metals from wastewater. In this work, adsorption features of Cladophora fascicularis were investigated as a function of time, initial pH, initial Pb(II) concentrations, temperature and co-existing ions. Kinetics and equilibria were obtained from batch experiments. The biosorption kinetics followed the pseudo-second order model. Adsorption equilibria were well described by the Langmuir and Freundlich isotherm models. The maximum adsorption capacity was 198.5 mg/g at 298 K and pH 5.0. The adsorption processes were endothermic and the biosorption heat was 29.6 kJ/mol. Desorption experiments indicated that 0.01 mol/L Na(2)EDTA was an efficient desorbent for the recovery of Pb(II) from biomass. IR spectrum analysis suggested amido or hydroxy, C=O and C-O could combine intensively with Pb(II). (C) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.

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In this work, it is intended to expose the state of the art relating the use of microalgae in wastewater treatment. Nitrogen and phosphorous removal with microalgae is a common process. Biosorption by microlgae is an alternative to traditional treatment processes of metal ions removal. Neste trabalho pretende-se expor, de uma forma simples, o estado da arte no que diz respeito à utilização de microalgas para tratamento de águas residuais. São abordadas, com algum detalhe, as utilizações das microalgas para remoção de nutrientes e de metais pesadas de águas residuais.

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This paper reviews some practical aspects of the application of algal biomass for the biosorption of heavy metals from wastewater. The ability of different algal species to remove metals varies with algal group and morphology, with the speciation of specific metals and their competition with others in wastewater, and with environmental or process factors. The scattered literature on the uptake of heavy metals by both living and dead algal biomass - both macroalgae and immobilized microalgae - has been reviewed, and the uptake capacity and efficiency of different species, as well as what is known about the mechanisms of biosorption, are presented. Data on metal uptake have commonly been fitted to equilibrium models, such as the Langmuir and Freundlich isotherm models, and the parameters of these models permit the uptake capacity of different algal species under different process conditions to be compared. Higher uptake capacities have been found for brown algae than for red and green algae. Kelps and fucoids are the most important groups of algae used for biosorption of heavy metals, probably because of their abundant cell wall polysacchrides and extracellular polymers. Another important practical aspect is the possibility of re-using algal biomass in several adsorption/desorption cycles (up to 10 have been used with Sargassum spp), and the influence of morphology and environmental conditions on the re-usability of algal tissue is also considered.