816 resultados para Australian race relations
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Este estudo constituiu-se numa análise das representações de professores acerca de relações raciais no currículo escolar do Ensino Médio. A análise fora produzida a partir do conceito de Representações na perspectiva de Roger Chartier (1990;1991) e dos estudos contemporâneos sobre as relações raciais e a educação. Associado a esse conceito, utilizamos como caminho metodológico a Análise do Discurso (BARDIN,1977; ORLANDI, 2004), envolvendo duas etapas. A primeira foi a análise dos documentos oficiais e documentos escolares com o objetivo de compreender a materialização dos discursos nos quais as formas simbólicas foram produzidas e reproduzidas pela Escola de Ensino Médio, à qual se buscou integrar técnicas de análise de discurso. A segunda refere-se à análise dos documentos orais, constituídos de discursos dos professores do Ensino Médio. Os resultados da análise dos documentos orais nos levam a inferir duas dimensões: a primeira corresponde ao processo de educação anti-racista, que dependerá da subversão dos professores no tocante às representações eivadas de preconceitos, velados ou não, presentes em sua prática pedagógica, o que influenciará no desempenho dos alunos; a segunda diz respeito à necessidade de o professor (des)naturalizá-las pedagogicamente. No entanto, tal alteração somente será possível à medida que o professor desenvolva um cabedal de conhecimentos para o enfrentamento da questão na sala de aula por meio do currículo, reconhecendo sua singularidade teórica e processual. Além disto, concluímos que os professores das disciplinas História, Artes e Literatura ainda não estão integrando suas ações pedagógicas voltadas para o atendimento da Lei n 10.639/03
Resumo:
O presente estudo analisa teses e dissertações brasileiras relacionadas com o tema Educação e Relações Raciais defendidas entre os anos de 2004-2013, cujo objetivo é identificar o que dizem as produções acadêmicas em relação à educação e relações raciais neste período. Com este intuito, foi realizada uma pesquisa do tipo qualitativa por meio da modalidade estudo bibliográfico utilizando-se o procedimento de coleta on-line de dados efetivada a partir do acesso ao sítio da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Para o tratamento das informações recorreu-se à análise de conteúdo de Bardin (2011) como aporte metodológico e ao conceito de campo em Bourdieu (1974, 1976, 1983,1994, 1995,1998, 2003), enquanto aporte teórico. O resultado da investigação aponta para a acrescente abordagem sobre o tema relações como: movimentos sociais; identidades; racismo; formação de professores; propostas e práticas pedagógicas; memórias; ações afirmativas e políticas educacionais; currículos e programas; instrumentos pedagógicos; estado da arte, concepções teóricas, dentre outros, o que possibilita a visibilidade dos debates e favorece a criação de um campo em que disputas de força e sentidos podem mobilizar um poder simbólico capaz de impulsionar a superação da condição de exclusão social presente em diferentes esferas da sociedade.
Resumo:
A educação é o processo de inserção de homens e mulheres no mundo cultural. E a educação, dentro das sociedades mais complexas como as capitalistas industriais, é uma atividade planejada, que implica a elaboração de objetivos e a indicação de meios para atingi-los. A compreensão das tramas de construção de práticas formalizadas é ligada a agentes que determinam os objetivos da educação e suas intenções educativas sobre Relações Raciais no Brasil. Dediquei-me às atividades de levantamento acadêmico sobre a produção de teses de doutoramento, concluídas entre os anos 2005-2010, e a respeito de pesquisas e estudos sobre Educação e Relações Raciais nos Programas de Pós-Graduação em Educação. Investiguei sobre a circulação da temática relações raciais em espaços de elaboração de políticas educacionais, especificamente programas do Governo Federal que atendam à demanda de inclusão da temática no sistema de ensino no Brasil. Pois, a partir de 2003, a temática passa por uma fase de institucionalização, principalmente pelo conjunto jurídico que estabelece novo marco legal à educação. O objeto pesquisado incluiu a configuração de práticas formalizadas que desenvolvem quadros de agentes especializados sobre relações raciais. Analisar a relação intencional entre as práticas formalizadas sobre relações raciais que prescrevem a formulação de objetivos educacionais nos diferentes níveis e instâncias sociais. Identificar os objetivos do sistema de ensino descritos nos programas do Governo Federal destinados à promoção da educação para igualdade racial. Relacionar as práticas formalizadas no campo da pesquisa em educação às intenções descritas nos programas do Governo Federal. Explicar quais os interesses que movem essas práticas formalizadas a partir das demandas educacionais da temática relações raciais. A escrita da tese pauta-se na defesa de análise em que a obrigatoriedade da temática relações raciais é movida por duas forças antagônicas, uma direcionada à constituição de direito à cidadania movida por intenções de construir uma sociedade para a igualdade racial, de oportunidades de acesso a bens materiais e simbólicos e livre de práticas discriminatórias; outra relacionada aos interesses existentes dentro de um jogo de poder a ponto de converter a educação no centro de tão acerba disputa que desfavorece dissimuladamente a equidade racial no Brasil.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Televisão Digital: Informação e Conhecimento - FAAC
Resumo:
Relating the surface of a translated text to discourse is one of the focuses in the connection between Translation Studies and African- -American literature. In this respect, “Invisible Man”, by Ralph Ellison, and its Brazilian translation, by Márcia Serra, present themselves as material for analyzing contexts which evoke a sense of community and racial identity. Therefore, this paper centers precisely upon nuances in meaning of the linguistic displays of bonding and race. It could be noticed that these aspects were less marked in the translation, whereas the integrationist project featured in the novel was to a certain extent rewritten in words that called forth a sense of racial dichotomy. Thus, the translation displays at once the non-racialized perspective peculiar to the Brazilian view of race and assumptions in regard to the perspective of the African-American Other on race relations.
Resumo:
Pós-graduação em Serviço Social - FCHS
Resumo:
The Mary E. Frayser Papers consists of correspondence, speeches, reports, clippings, minutes, histories, family histories, constitutions and bylaws, membership lists, program notes, photographs, and other papers, relating to her work with the South Carolina Extension Service (1912-1940) Winthrop College, her involvement with the South Carolina Council for the Common Good (1935-1952), the South Carolina Federation of Women’s Clubs (1926-1952), the South Carolina Status of Women Conference (1945-1952), the South Carolina Division of the American Association of University Women (AAUW) (1929, 1935-1949), the South Carolina Interracial Institute (1938-1942), the South Carolina Division of the Southern Regional Council (1944-1951), and the South Carolina Conference of Social Work (1936-1967). There are also papers relating to Frayser’s efforts to promote social and economic legislation and participation by women in public affairs and her interest in libraries and work in the movement for the support of public libraries in South Carolina (1925-1968). Correspondents included G.H. Aault, Evan Chesterman, Wil Lou Gray, Sarah Hughes, Christine South Gee, and Maude Massey Rogers. This collection is a good source of women’s club activities in the twentieth century. Important areas of research would include the way club activity affected social and economic legislation in the state and the various forces involved in the movement for state tax supported libraries. While the papers do range from 1841 to 1953, the greater bulk of the papers extend from the early 1930s to about 1947. Since the work of the various women's club organizations were so inter-related, a researcher working with the papers of a particular organization for a particular time span should consider the Frayser papers of all other organizations. The related papers for the “Correspondence and Related Papers” series for particular organizations are generally similar and include: memoranda, outlines, reports, resolutions, minutes, etc. Additional Frayser information can be found by referring to the Winthrop University Archives (official records).
Resumo:
The Marion Allan Wright Papers consist mainly of speeches relating to civil rights, civil liberties, the role of libraries in society, and capital punishment, but also included are autobiographical writings, articles, correspondence, and biographical data concerning the civil rights movement.
Resumo:
The Marion Allan Wright Papers consist of correspondence, a journal, autobiographical writings, bibliographies, biographical data, essays, speeches, book reviews, short stories, poems, letters to the editor, oral history transcripts and other papers. Subjects include the death penalty, the civil rights movement, civil liberties, libraries in South Carolina and politics. Correspondents include R. Beverly Herbert, L. Mendel Rivers, J, William Fulbright, Sam Ervin, Jr., Reverend James P. Dees, Preston Wright (Wright's brother) and other relatives. See Acc 48 for an earlier accession of Wright papers and the oral history collection for recorded interviews with Wright.
Resumo:
The Fellowship of the Concerned Reports consist of two reports presented before the Fellowship in Atlanta, with one report by Marion Allan Wright describing the civil rights situation in South Carolina and the other by Father Maurice Shean of the Oratory in Rock Hill describing the work of the Rock Hill Council on Human Relations to better race relations in the city. The Fellowship was founded in 1949 and dissolved in 1970. It was an organization of southern women affiliated with the Southern Regional Council and concerned with promoting civil rights.
Resumo:
In 1936, the African-American intellectual W.E.B. Du Bois visited Nazi Germany for a period of five months. Two years later, the eleven-year-long American exile of the German philosopher Theodor W. Adorno began. From the latter’s perspective, the United States was the “home” of the Culture Industry. One intuitively assumes that these sojourns abroad must have amounted to “hell on earth” for both the civil rights activist W.E.B. Du Bois and the subtle intellectual Adorno. But was this really the case? Or did they perhaps arrive at totally different conclusions? This thesis deals with these questions and attempts to make sense of the experiences of both men. By way of a systematic and comparative analysis of published texts, hitherto unpublished documents and secondary literature, this dissertation first contextualizes Du Bois’s and Adorno’s transatlantic negotiations and then depicts them. The panoply of topics with which both men concerned themselves was diverse. In Du Bois’s case it encompassed Europe, science and technology, Wagner operas, the Olympics, industrial education, race relations, National Socialism and the German Africanist Diedrich Westermann. The opinion pieces which Du Bois wrote for the newspaper “Pittsburgh Courier” during his stay in Germany serve as a major source for this thesis. In his writings on America, Adorno concentrated on what he regarded as the universally victorious Enlightenment and the predominance of mass culture. This investigation also sheds light on the correspondences between the philosopher and Max Horkheimer, Thomas Mann, Walter Benjamin, Siegfried Kracauer and Oskar and Maria Wiesengrund. In these autobiographical texts, Adorno’s thoughts revolve around such diverse topics as the American landscape, his fears as German, Jew and Left-Hegelian as well as the loneliness of the refugee. This dissertation has to refute the intuitive assumption that Du Bois’s and Adorno’s experiences abroad were horrible events for them. Both men judged the foreign countries in which they were staying in an extremely differentiated and subtle manner. Du Bois, for example, was not racially discriminated against in Germany. He was also delighted by the country’s rich cultural offerings. Adorno, for his part, praised the U.S.’s humanity of everyday life and democratic spirit. In short: Although both men partly did have to deal with utterly negative experiences, the metaphor of “hell on earth” is simply untenable as an overall conclusion.