840 resultados para Atividade Física


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INTRODUÇÃO: Pacientes com doença renal crônica (DRC) apresentam menor tolerância ao exercício e baixa capacidade funcional, o que os torna, via de regra, sedentários. Outra alteração importante encontrada na DRC é a disfunção cognitiva. O sedentarismo tem sido associado à disfunção cognitiva na população geral, porém, poucos estudos avaliaram essa associação na DRC. OBJETIVOS: Verificar associação entre o nível de atividade física e a função cognitiva de pacientes com DRC que realizam hemodiálise (HD). MÉTODOS: Foram avaliados 102 pacientes que realizam HD. Os participantes responderam o Questionário Internacional de Atividade Física, que avalia o nível de atividade física e o Mini Exame do Estado Mental, utilizado para o rastreamento cognitivo. Os pacientes foram divididos em três grupos conforme a classificação do nível de atividade física (GI: ativos/GII: irregularmente ativos/GIII: sedentários). Foi aplicada análise de regressão logística adotando-se como variável desfecho a presença de disfunção cognitiva e preservando como variáveis independentes aquelas com probabilidade estatística de diferença entre os grupos inferior a 0,1. Foi considerado estatisticamente significante o valor de p inferior a 0,05. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quanto à idade, tempo de HD, escolaridade e tabagismo. Apresentaram diferença estatisticamente significante quanto à raça, índice de massa corporal, presença de diabetes mellitus, doença de base e grau de déficit cognitivo. Quanto aos dados laboratoriais, os grupos diferiram quanto à creatinina, glicemia, hemoglobina e hematócrito. Houve associação entre o nível de atividade física e função cognitiva, mesmo ajustando-se para as variáveis de confusão. CONCLUSÃO: O maior nível de atividade física associou-se a melhor função cognitiva em renais crônicos em HD, independentemente das variáveis de confusão avaliadas.

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A atividade física pode ser efetivar tanto na atenção primária quanto secundária e terciária da saúde. Os objetivos do artigo são analisar a associação entre atividade física e prevenção ou tratamento das doenças crônicas não-transmissíveis e incapacidade funcional e rever os principais mecanismos biológicos responsáveis por essa associação e as recomendações atuais para a prática de exercícios nessas situações. Diversos estudos epidemiológicos mostram associação entre aumento dos níveis de atividade física e redução da mortalidade geral e por doenças cardiovasculares em indivíduos adultos e idosos. Embora ainda não estejam totalmente compreendidos, os mecanismos que ligam a atividade física à prevenção e ao tratamento de doenças e incapacidade funcional envolvem principalmente a redução da adiposidade corporal, a queda da pressão arterial, a melhora do perfil lipídico e da sensibilidade à insulina, o aumento do gasto energético, da massa e força muscular, da capacidade cardiorrespiratória, da flexibilidade e do equilíbrio. No entanto, a quantidade e qualidade dos exercícios necessários para a prevenção de agravos à saúde podem ser diferentes daquelas para melhorar o condicionamento físico. de forma geral, os consensos para a prática de exercícios preventivos ou terapêuticos contemplam atividades aeróbias e resistidas, preferencialmente somadas às atividades físicas do cotidiano. Particularmente para os idosos ou adultos, com co-morbidades ou limitações que afetem a capacidade de realizar atividades físicas, os consensos preconizam, além dessas atividades, a inclusão de exercícios para o desenvolvimento da flexibilidade e do equilíbrio.

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Objective: To evaluate characteristics of physical activities in daily life in COPD patients in Brazil, correlating those Characteristics with physiological variables. Methods: Physical activities in daily life were evaluated in 40 COPD patients (18 males; 66 +/- 8 years of age; FEV(1) = 46 +/- 16 % of predicted; body mass index = 27 +/- 6 kg/m(2)) and 30 healthy age- and gender-matched subjects, using a multiaxial accelerometer-based sensor for 12 h/day on two consecutive days. We also assessed maximal and functional exercise capacity, using the incremental exercise test and the six-minute walk test (6MWT), respectively; MIP and MEP; peripheral muscle force, using the one-repetition maximum test and the handgrip test; quality of life, using the Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ); functional status, using the London Chest Activity of Daily Living questionnaire; and dyspnea sensation, using the Medical Research Council (MRC) scale. Results: Mean walking time/day was shorter for COPD patients than for the controls (55 +/- 33 vs. 80 +/- 28 min/day; p = 0.001), as movement intensity was lower (1.9 +/- 0.4 vs. 2.3 +/- 0.6 m/s(2); p = 0.004). The COPD patients also tended to spend more time seated (294 +/- 114 vs. 246 +/- 122 min/day, p = 0.08). Walking time/day correlated with the 6MWT (r = 0.42; p = 0.007) and maximal workload (r = 0.41; p = 0.009), as well as with age, MRC scale score and SGRQ activity domain score (-0.31 <= r <= -0.43; p <= 0.05 for all). Conclusions: This sample of Brazilian patients with COPD, although more active than those evaluated in studies conducted in Europe, were less active than were the controls. Walking time/day correlated only moderately with maximal and functional exercise capacity.

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A funcionalidade básica e o nível de atividade física são comumente prejudicados pelo envelhecimento, e podem ser influenciados pelos sintomas depressivos, estado cognitivo global e nível de escolaridade. Objetivo: analisar relação entre escolaridade e funcionalidade básica, nível de atividade física, sintomas depressivos e estado cognitivo global em idosos fisicamente ativos. Método: 53 idosos fisicamente ativos de ambos os gêneros responderam ao Questionário Baecke de Nível de Atividade Física, Escala Katz de Funcionalidade Básica, Mini-Exame do Estado Mental e Escala Geriátrica de Depressão. Utilizou-se o coeficiente de correlação de Spearman (p<0,05). Resultados: encontrou-se correlação significativa apenas entre escolaridade e estado cognitivo global; nível de atividade física, funcionalidade básica e sintomas depressivos não se correlacionaram significativamente com a escolaridade. Conclusão: a escolaridade não influenciou o nível de atividade física, funcionalidade básica ou sintomas depressivos, mas correlacionou-se com o estado cognitivo global, conforme descrito pela literatura, exercendo uma função protetora.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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OBJETIVO: Realizar uma revisão sistemática de artigos científicos que analisaram os efeitos da atividade física sistematizada nos sintomas de depressão de pacientes com demência de Alzheimer. MÉTODOS: Foi realizada uma busca nas seguintes bases de dados: Web of Science, PubMed, PsycINFO, MedLine e Biological Abstracts, utilizando-se as seguintes palavras-chave: Alzheimer dementia , Alzheimer disease , Alzheimer, physical activity, physical exercise, motor intervention , physical therapy , exercise , aerobic , strength , fitness , depression , dysphoria , depressive symptoms e depressive episodes. Além da busca nas bases de dados, foi realizada também uma busca manual nas listas de referências dos artigos selecionados. RESULTADOS: Foram encontrados quatro estudos que preencheram todos os critérios de inclusão adotados para o presente trabalho. Dois estudos apresentaram reduções dos sintomas depressivos, e outros dois não encontraram redução desses sintomas. CONCLUSÃO: Com a realização desta revisão sistemática, observou-se que não há consenso em relação aos benefícios da atividade física aos sintomas depressivos em pacientes com demência de Alzheimer.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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The aim of this study was to verify the adherence of participants in a program of physical activity; and to verify if there is any association between the age, Body Mass Index and General Functional Fitness Index with this adherence. It was used the control of frequency for 62 months and data of the anthropometric and functional evaluations of 122 participants (58 + 9 years). 49.2% of the participants gave the program up and 50.8% remained to it. The average of permanence time was 24 + 17 months. The percentage of the adherence of people with satisfactory fitness is greater than with not satisfactory fitness. The percentage of adherence of older people is larger than younger age. The percentage of adherence of not-obese is greater than of obese. However, none of these variables presented statistical difference. It can be concluded that even though there was adherence with similar results even to permanence as to desistance, the time of permanence in the program was very high when compared to other studies.

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Is common the presence of neuropsychiatric symptoms in Alzheimer's disease (AD), this is resulted of anatomical and biochemical changes in the brain. The objective of present study was to look for papers relating physical activity and neuropsychiatric symptoms through a systematic review. The following data bases was accessed: Academic Search Premier, Biological Abstracts, Medline, PsycINFO, Pubmed, Scielo, Science direct on line, Sport Discus and Web of Science, using the following key-words: (Neuropsychiatric disturbances OR Neuropsychiatric symptoms OR Neuropsychological disturbances OR Aberrant behavior OR Aberrant behaviour OR Behavior disturbances OR Behaviour disturbances OR Behavior management OR Behaviour management OR Disruptive behavior OR Disruptive behaviour) and (Alzheimer) and (Exercise OR Motor intervention OR training OR Physical activity OR fitness), besides crossing the references in the selected articles. Eight studies had filled the inclusion criteria. It was possible to conclude there are evidences of positive results for agitation and sleep disturbances in patients with AD. However, there's no consensus of what kind of activity is better for these patients.

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Partindo-se da constatação de que no continente sul-americano, as investigações sobre Atividade Física/Saúde Coletiva têm tomado rumos que mais se aproximam daqueles agravos que acometem pessoas de países desenvolvidos, cujos resultados raramente podem ser acolhidos como referência para nossa realidade, apresentam-se procedimentos metodológicos sobre as formas de mensuração da atividade física desde as medidas diretas realizadas em laboratório, até as indiretas utilizadas para estimativa de consumo calórico de tarefas habituais. em seguida, o binômio Saúde Coletiva/Exercício Físico é abordado com ênfase para as perspectivas e limitações desta relação em nosso meio. em momento subseqüente, considerando a possibilidade do padrão epidemiológico de transição, tematiza-se, a partir da literatura técnica pertinente, a prática de exercícios físicos, saúde e agravos infecciosos, apontando-se para algumas vertentes de investigação em nosso meio, com vistas à superação da lacuna apresentada.

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A classificação do nível de atividade física (NAF) tem-se revelado aspecto controvertido em Ciência do Esporte. Nesta perspectiva, o objetivo da presente investigação foi verificar a utilização de instrumento adaptado para classificação do NAF. Para tanto, foi desenvolvido estudo transversal seriado, considerando NAF como variável independente e a aptidão física como dependente. Identificaram-se como população de estudo calouros do curso de Medicina, em total de 290 pessoas. Foram coletados durante três anos subseqüentes, através de anamnese dirigida, informações a respeito do NAF e testes de capacidade aeróbia e muscular, para conhecer as variáveis de aptidão física (AF). A análise estatística foi realizada através do modelo Linear, sendo aplicado o teste F para avaliar o efeito das variáveis independentes, bem como a prova de Tukey para comparar as respectivas médias e o modelo de Poisson para verificar o efeito das variáveis dependentes, segundo nível de atividade física e sexo. Como principal resultado, destaca-se o fato de as pessoas que referiram maior NAF também apresentaram os melhores escores de AF indicando que a utilização do instrumento revelou-se coerente e compatível.

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A monitoração dos níveis de prática de atividade física em segmentos da população jovem tem se tornado importante tema de interesse entre especialistas da área. O Objetivo do estudo foi verificar o nível de atividade física de escolares, baseando-se em duas recomendações vigentes, e analisar a existência de associações entre a quantidade de passos/dia e diferentes indicadores de adiposidade corporal. A casuística foi composta por 162 indivíduos de dez a 18 anos (65 do sexo masculino e 97 do sexo feminino). Foram calculados o Índice de Massa Corporal e o percentual de gordura por impedância bioelétrica. O nível de atividade física habitual foi mensurado por meio de pedômetro (New Lifestyles modelo NL-2000) e analisado de acordo com duas recomendações internacionais: Duncan et al. (masculino: 16.000 passos/dia e feminino: 13.000 passos/dia) e Tudor-Locke et al. (masculino: 15.000 passos/dia e feminino: 12.000 passos/dia). O teste t de Student e a ANOVA One-Away (Post Hoc - LSD) compararam os grupos formados. O nível de significância adotado foi de 5% (p£0,05). Dos resultados, apenas 18,5% da amostra cumpriu as recomendações propostas por Duncan e 25,9% cumpriram os pontos de corte propostos por Tudor-Locke et al.. Os adolescentes que não cumpriram as recomendações propostas por Duncan et al., apresentaram valores percentuais de gordura corporal maiores quando comparados aos jovens que cumpriram (p<0,05). Pode-se concluir que uma elevada taxa de jovens não cumpriu as duas recomendações analisadas, bem como, apenas um indicador de adiposidade associou-se com o cumprimento de umas das recomendações.

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OBJETIVO: Analisar a relação entre a prática de atividade física e composição corporal em mulheres na menopausa. METODOS: Participaram do estudo 62 mulheres, com 50 anos ou mais (61,2±7,6 anos), todas na menopausa. A prática de atividade física foi avaliada através do acelerômetro (minutos na semana e counts). A massa magra e massa gorda total e de tronco foram mensuradas com uso da absortimetria de raios X de dupla energia e expressas em valores percentuais. A relação entre as variáveis de composição corporal e a atividade física foi avaliada pela correlação de Spearman e de Pearson. As comparações entre grupos (de acordo com a prática de atividade física e idade) foram realizadas por meio do teste t independente e Mann-Whitney. RESULTADOS: O grupo de idade igual ou inferior a 59 anos apresentou maiores médias de atividade física total em counts (3.572.435 versus 2.843.840) e minutos por semana de atividade física moderada-vigorosa (273 minutos versus 156 minutos). As mulheres que acumularam 150 minutos ou mais de atividade física moderada-vigorosa apresentaram valores inferiores de massa gorda total (43,8 versus 47,2 kg/m²), valores superiores de massa corporal magra (53,8 versus 49,6 kg) e IMC reduzido (27,7 versus 30,46 kg/m²) quando comparadas àquelas com menos de 150 minutos de atividade física na semana. Apenas o tempo em atividades moderadas apresentou correlação negativa com o percentual de gordura total (r=-0,26, p<0,05); já atividade física total em counts correlacionou-se com o percentual de massa magra (r=0,30), percentual de gordura total (r=-0,32), gordura de tronco (r=-0,29), e IMC (r=-0,32), todas as correlações apresentaram significância estatística de p<0,05. CONCLUSÃO: Mulheres na menopausa com idade igual ou superior a 50 anos que apresentam minutos em atividades moderada e vigorosa, e counts de atividade física total superiores possuem níveis inferiores de massa gorda e superiores de massa magra.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e os fatores associados à atividade física no lazer. Estudo transversal, de base populacional, utilizando-se os dados do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo 2008 (ISA-Capital 2008), com 2.691 indivíduos de ambos os sexos e com 12 anos ou mais. As informações foram coletadas por entrevistas domiciliares e os participantes foram selecionados com base em amostragem probabilística por conglomerados em dois estágios. Para estimar atividade física no lazer foi utilizado o IPAQ, versão longa. Foram usados estatísticas descritivas, testes de associação pelo qui-quadrado, razões de prevalência e intervalos de 95% de confiança. Para análise ajustada foi realizada regressão múltipla de Poisson. Dos entrevistados, 16,4% referiram praticar atividade física suficiente no lazer. Os achados deste trabalho apontam a importância de incentivar a atividade física no lazer, associada ao sexo masculino, maior renda, idades mais jovens entre 12 e 29 anos, não uso do cigarro e referir não sentir-se cansado(a) frequentemente.