1000 resultados para Ativação do complemento


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O óxido nítrico (NO), primariamente identificado como um fator relaxante derivado do endotélio, é um radical livre atuante na sinalização de diferentes processos biológicos. A identificação das isoformas das sintases do NO (NOS) e a subsequente caracterização dos mecanismos de ativação celulares das enzimas possibilitaram tanto a compreensão de parte das interações fisiológicas como a compreensão de parte dos mecanismos de doença, na qual o NO está envolvido. A isoforma endotelial da NOS (eNOS), expressa principalmente no endotélio vascular, desempenha importante papel na regulação da reatividade vascular e no desenvolvimento e na progressão da aterosclerose. Esta revisão tem o propósito de contextualizar o leitor sobre a estrutura da eNOS e seus mecanismos de ativação celular. Tendo em vista os avanços da biologia molecular, trataremos ainda dos conhecidos mecanismos de regulação da expressão gênica e do papel de variantes no código genético da eNOS associados a fenótipos cardiovasculares. Embora se reconheça a importância do NO como molécula ateroprotetora, nossa atenção estará voltada à revisão de literatura envolvendo NO e sua participação na modulação do fenótipo de vasodilatação muscular.

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FUNDAMENTO: Frequência Cardíaca de Recuperação (RFC) reflete a capacidade do sistema cardiovascular de reverter a supressão vagal ocasionada pelo exercício. A cintilografia com metaiodobenzilguanidina (I¹²³ MIBG) avalia a inervação e ativação adrenérgica cardíaca. A associação entre esses dois métodos não está bem esclarecida. OBJETIVO: Avaliar associação entre RFC e Taxa de "Washout" (WO) de I¹²³ MIBG em pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC). MÉTODOS: Vinte e cinco pacientes com fração de ejeção < 45% realizaram teste ergométrico, sendo analisada a variação da RFC do 1º ao 8º minuto pós-esforço. Submetidos a I¹²³ MIBG foram separados em grupos pela WO: G1) < 27% e G2) > 27%. Para análise estatística, foi utilizado teste U de Mann Whitney e o coeficiente de correlação de Spearman. RESULTADOS: G2 demonstrou uma variação mais lenta da RFC: 1º minuto: G1: 21,5 (16,12 - 26,87) vs G2: 11,00 (8,5 - 13,5) bpm, p = 0,001; 2º minuto: G1: 34 (29 - 39) vs G2: 20 (14 - 26) bpm, p = 0,001; 3º minuto: G1: 46 (37,8 - 54,1) vs G2: 30 (22 - 38) bpm, p = 0,005; 5º minuto: G1: 51,5 (42 - 61) vs G2: 39 (31,5 - 46,5) bpm, p = 0,013; e no 8º minuto: G1: 54,5 (46,5 - 62,5) vs G2: 43 (34 - 52) bpm, p = 0,037. A RFC no 1º (r = -0,555; p = 0,004), e 2º minuto (r = -0,550; p = 0,004) apresentaram correlação negativa com WO. CONCLUSÃO: Pacientes com IC e WO elevado apresentaram uma RFC anormal em comparação com pacientes com WO normal. Tais achados sugerem que a ativação adrenérgica pode influenciar na RFC.

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Os autores passam em revista os diferentes antígenos até agora empregados na reação de fixação do complemento na moléstia de Chagas. Propõem o uso de um antígeno alcoólico feito com culturas de S. cruzi, assim preparado: lavam três vezes os flagelados das culturas com soro fisiológico; juntam acetona pura (10 vezes o volume do depósito) e deixam 24 horas agitando freqüentemente; centrifugam, desprezam o líquido e secam o depósito a 37°; pesam, trituram e juntam álcool absoluto na quantidade 1 cm³ por cada centigramo; conservam a 37° durante 20 dias, agitando diariamente; para uso, diluem o álcool límpido na água fisiológica aos poucos e sob constante agitação. A reação foi praticada com 83 soros humanos, sendo positiva em 96,3% dos casos de doença de Chagas e em 81,8% dos casos de leishmaniose tegumentar, doença cujo agente etiológico tem estreitas afinidades com S. cruzi. Em 81 soros a reação foi feita paralelamente com a R. W., obtendo-se apenas 4 vezes a positividade de ambos os testes. Os primeiros resultados das reações feitas com este antígeno podem ser considerados bastante favoráveis, sendo entretanto necessária uma maior experiência para se ajuizar do valor real da reação no diagnóstico da moléstia de Chagas.

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Trabalhando com 24 soros provenientes de casos agudos e crônicos cujos diagnósticos foram estabelecidos quer pela pesquisa direta do parasita (casos agudos) quer pelo xenodiagnóstico ou fixação de complemento (casos crônicos) podemos demonstrar em 26 destes soros a presença de aglutininas para o Schizotrypanum cruzi em títulos que variaram de 1/160 a 1/10240. Os casos agudos apresentaram um mais alto teor variando os títulos entre 1/2560 e 1/10240 e os casos crônicos entre 1/2560 e 1/160. Um único sôro apresentou resultado negativo. Em 10 dos 22 soros que serviram de testemunha e entre os quais figuravam um de leishmaniose tegumentar e outro de um cavalo infetado experimentalmente com Trypanosoma equinum, puderam ser demonstrados a presença de aglutininas para o Schizotrypanum cruzi em títulos que não ultrapassaram de 1/80. Em dois dêsses soros que maior concentração de aglutininas apresentavam e que provinham um de caso de bouba com Wassermann positivo e outro de um indivíduo considerado normal, com Wassermann negativo as pesquisas demonstraram possuirem ambos, hemolisinas e aglutininas para glóbulos de carneiro em títulos que variavam entre 1/160 e 1/320. Êsses soros submetidos a prova de absorção com polpa de rim de cobaia perderam completamente o poder aglutinante para o Schizotrypanum cruzi, fato que não ocorreu com o soro de doença de Chagas servindo de testemunha que só ligeira modificação apresentou quanto ao primitivo título aglutinante. Ficou evidenciado dessa maneira correr por conta de um anticorpo heterófilo o poder aglutinante que são dotados certos soros de indivíduos livres de infecção pelo Schizotrypanum cruzi e a presença de um componente heterogenético na estrutura antigenica desse parasita. No decurso deste trabalho pudemos verificar que idêntico fato ocorre em relação a Leishmania brasiliensis. Essa verificação e de valor prático porque se pode com facilidade eliminar as reações inespecíficas. Ao contrário do que observamos possuírem soros de casos agudos da doença de Chagas, elevado poder aglutinante para Leishmania brasiliensis (1/2560 e 1/5120) o sôro leihmaniose tegumentar foi incapaz de aglutinar o Schizotrypanum cruzi, sendo o agente especifico aglutinado por êle no título de 1/160. Os fatos que acabamos de expor, em relação a prova de aglutinação na Tripanosomiasis americana demonstram claramente o seu valor, podendo constituir, quando positiva um meio seguro no diagnóstico dessa doença. Eliminada a hipótese de aglutinações inespecíficas por meio da absorção com polpa de rim de cobaia, o título de 1/160 fala a favor de uma infecção pelo Schizotry¬panum cruzi. A maioria dos sôros de doença de Chagas por nós estudados apresentaram os dois tipos de aglutinação H e O, ocorrendo o primeiro nas maiores concentrações de soro e o segundo nas menores. Alguns soros, contudo, apresentaram aglutinação somente do tipo somático...

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O autor estudou a ação inativante, sôbre o complemento de cobaia, alguns venenos de serpentes brasileiras pertencentes às famílias dos Elapideos e Crotalideos. Da primeira, foi utilizado veneno de Micrurus frontalis, da segunda, foram usados venenos de espécies pertencentes aos gêneros Crotalus (C. terrificus) e Bothrops (B. atrox, B. neuwiedii, B. jararaca, B. ja-raracussú, B. cotiara e B. alternata). O venenos de M. frontalis e C. terri¬ficus se revelaram incapazes de inativar o complemento, ao passo que os diversos de Bothrops empregados se mostraram altamente inativantes, destruindo sempre o 4.° componente do complemento (C4), fração idêntica à afetada pela ação da amônea.

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Os autores estudaram a ação inativante de corantes sôbre a alexina. Para isto, empregaram 50 corantes das diferentes séries químicas, chegando à conclusão que sòmente 11 dêles possuem esta ação: o ponceau, vermelho congo, violeta de metila, auramina, eosina, rosa bengala, verde verdadeiro, violeta paris, azul de metila, pironina amarela e a anilina zul. Verificaram que êles inativam sempre em proporção constante: 0,5 ml- de uma solução a 1% e que esta ação parece ser independente das constantes físicas do corante (carga elétrica, pêso molecular, absorção máxima no espectrômetro) e das peculiaridades intrinsicas de suas constituições químicas. Determinaram também que êstes corantes inativaram em sua maioria o quarto componente termoestável (C4) da alexina, exceção feita do vermelho congo e da violeta de metila que inativavam o terceiro componente termoestável (C3). A pi-ronina amarela revelou atuar sôbre os 3.° e 4.° compenentes (C3 e C4) ou sobre algum elemento indispensável a ação dêles.

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Foi realizada a análise eletroforética de sôros de cobaio, contendo complemento inativado pelas radiações ultravioleta, sendo verificada a existência de modificação na quantidade de albumina e um acréscimo correspondente da zona eletroforética das alfa-globulinas o que confirma a observação anterior de que a fraçãoo do complemento sensível as radiações ultravioleta, e o seu segundo componente (C2).

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Foram procedidas verificações experimentais sôbre o complemento de vários animais (cão, coelho, cobaio, homem, cavalo e boi), visando se determinar a sensibilidade dos mesmos às radiações de Roentgen e ultravioleta. Foi verificado que a temperatura constante de + 10° C, os complementos examinados, não apresentam modificações mesmo após terem sofrido a ação de 112.500 r. Outrossim, o mesmo não acontece quando são êles submetidos às radiações ultravioleta, a inativação que então se processa, varia em tempo de acôrdo com o grau de diluição do complemento no momento da irradiação. A seguir, se demonstrou que a fração complementar sensível a essas radiações é a fração albumina termolabil (segundo componente C2). Os complementos, assim, inativados podem readquirir as suas propriedades mediante a adição da fração albumina proveniente de complemento íntegro, não irradiado. A fração regeneradora pode pertencer a complemento de animal da mesma espécie, e, em alguns casos, a espécies diversas. Assim, a fração albumina do complemento de cobaio, se mostrou capaz de regenerar o complemento inativado do próprio cobaio, do homem, do cão e, parcialmente, o do coelho, não sendo, no entanto ,regenerado por frações albumina originárias de complementos de nenhum dos referidos animais. A fração albumina do complemento humano se revelou capaz de regenerar o próprio complemento humano, o do boi e do cavalo, não sendo, no entanto, regenerado pela fração albumina íntegra proveniente de complemento dêsses dois animais.

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Dada a importância da reação de fixação do complemento no estudo do vírus da gripe, resolvemos aplicá-la ao exame e inúmeras amostras que isolamos no decurso da epidemia de gripe asiática, ocorrida em 1957, no Brasil. As referidas amostras já haviam sido estudadas pela prova de hemaglutinação, que serviu para diagnosticá-las. Sabemos que, pela reação de fixação do complemento, se define o tipo de qualquer amostra, não a variante, isto é, os antígenos A, A1 e A2 fixam o complemento, indiferentemente, em presença de anticorpos A, A1 e A2. Não o fazem com o tipo B, C ou D. Tal separação só é possível com a prova de hemaglutinação, que havíamos anteriormente praticado. Visamos, no presente trabalho, por meio daquela reação, estabelecer as relações entre os antígenos de amostras padrões com soros por nós preparados, pela inoculação das amostras que isolamos, ao lado dos soros preparados com as amostras padrões. Foram empregadas as variantes do tipo A e o tipo B. O antígeno foi preparado com o líquido cório-alantóide contendo razoável taxa de hemaglutininas para cada amostra do vírus. Os imunesoros foram preparados em galos, pela injeção do líquido alantóide contendo vírus. A técnica empregada na reação foi a do Centro Internacional de Estudo da gripe, ramo das Américas, localizado em Montgomery. Verificamos, pelos resultados obtidos, assinalados nos Quadros 8 e 9, que separamos nìtidamente o tipo A do B, mas não as variantes do tipo A, em sentido absoluto, uma vez que qualquer dos seus antígenos, A, A1 ou A2, apresentou a reação positiva se bem que houvesse diferença, às vêzes bastante acentuada, na intensidade da reação. Sempre que se usou o antígeno da variante A2 a reação foi 8 a 16 vêzes mais forte, em comparação com os antígenos das variantes A e A1. Em raros casos, a reação foi negativa com êstes antígenos. Verificamos, portanto, a perfeita individualidade da variante A2, para isso trabalhando com 17 das 43 amostras que isolamos no decorrer da última pandemia de gripe.

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In addition to Part VII (Lythraceae) of our "Catalog" we have strudied the pollen morphology from six species of genus Cuphea, from State Santa Catarina, south of Brazil. These species present 4 different pollinic types; C. calophylla, C. mesostemon and C. racemosa are together in the same morphological group.

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O autor estudou, pela reação de fixação do complemento, amostras de vírus da gripe isoladas no Rio de janeiro, durante a epidemia de 1973. Preparou imunesoros em hamsters pela inoculação do líquido alantóide de embriões de galinha infectados. o antígeno solúvel foi preparado com líquido obtido da mesma proveniência. As reações foram positivas, em grau variável, com as amostras clássicas PR8, FM1 e Ásia dos subtipos A0,A1 e A2 e as mais recentes A2/Hong Kong/68 e A2/England/72 e negativa com o anticorpo B/Mass/66. Para as duas variantes do subtipo A2, acima assinaladas e para as 7 amostras isoladas o comportamento foi praticamente o mesmo, não deixando de ser uma reação tipo específica se encararmos, também, as reações obtidas com as demais variantes do tipo A.

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O aquecimento de soros chagásicos a 56 grausC por 30 minutos, não só inativa o complemento, como altera a mobilidade iônica das proteínas séricas. Com a inativação, os títulos dos soros por fixação de complemento decrescem sendo a queda do poder fixador relacionada com a diminuição da avidez do complexo-imune, formado com o antígeno de Trypanosoma cruzi para o complemento. Não se observaram diferenças na reatividade específica dos soros chagásicos, antes e depois de inativados, quando os títulos foram determinados por técnicas que não envolvem o complemento, tais como a imunofluorescência e a hemaglutinação.