932 resultados para Assisted reproductive technologies (ART)


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RESUMO - Assistimos hoje a um contexto marcado (i) pelo progressivo envelhecimento das sociedades ocidentais, (ii) pelo aumento da prevalência das doenças crónicas, de que as demências são um exemplo, (iii) pelo significativo aumento dos custos associados a estas patologias, (iv) por orçamentos públicos fortemente pressionadas pelo controlo da despesa, (v) por uma vida moderna que dificulta o apoio intergeracional, tornando o suporte proporcionado pelos filhos particularmente difícil, (vi) por fortes expectativas relativamente à prestação de cuidados de saúde com qualidade. Teremos assim de ser capazes de conseguir melhorar os serviços de saúde, ao mesmo tempo que recorremos a menos recursos financeiros e humanos, pelo que a inovação parece ser crítica para a sustentabilidade do sistema. Contudo a difusão das Assistive Living Technologies, apesar do seu potencial, tem sido bastante baixa, nomeadamente em Portugal. Porquê? Hamer, Plochg e Moreira (2012), no editorial do International Journal of Healthcare Management, enquadram a Inovação como “podendo ser imprevisível e mesmo dolorosa, pelo que talvez possamos não ficar surpreendidos se surgirem resistências e que, inovações bastante necessárias, capazes de melhorar os indicadores de saúde, tenham sido de adoção lenta ou que tenham mesmo sido insustentáveis”. Em Portugal não há bibliografia que procure caracterizar o modelo de difusão da inovação em eHealth ou das tecnologias de vivência assistida. A bibliografia internacional é igualmente escassa. O presente projeto de investigação, de natureza exploratória, tem como objetivo principal, identificar barreiras e oportunidades para a implementação de tecnologias eHealth, aplicadas ao campo das demências. Como objetivos secundários pretendemse identificar as oportunidades e limitações em Portugal: mapa de competências nacionais, e propor medidas que possa acelerar a inovação em ALT, no contexto nacional. O projeto seguirá o modelo de um estudo qualitativo. Para o efeito foram conduzidas entrevistas em profundidade junto de experts em ALT, procurando obter a visão daqueles que participam do lado da Oferta- a Indústria; do lado da Procura- doentes, cuidadores e profissionais de saúde; bem como dos Reguladores. O instrumento utilizado para a recolha da informação pretendida foi o questionário não estruturado. A análise e interpretação da informação recolhida foram feitas através da técnica de Análise de Conteúdo. Os resultados da Análise de Conteúdo efetuada permitiram expressar a dicotomia barreira/oportunidade, nas seguintes categorias aqui descritas como contextos (i) Contexto Tecnológico, nas subcategorias de Acesso às Infraestruturas; Custo da Tecnologia; Interoperabilidade, (ii) Contexto do Valor Percecionado, nas subcategorias de Utilidade; Eficiência; Divulgação, (iii) Contexto Político, compreendendo a Liderança; Organização; Regulação; Recursos, (iv) Contexto Sociocultural, incluindo nomeadamente Idade; Literacia; Capacidade Económica, (v) Contexto Individual, incluindo como subcategorias, Capacidade de Adaptação a Novas tecnologias; Motivação; Acesso a equipamentos (vi) Contexto Específico da Doença, nomeadamente o Impacto Cognitivo; Tipologia Heterogénea e a Importância do Cuidador. Foi proposto um modelo exploratório, designado de Modelo de Contextos e Forças, que estudos subsequentes poderão validar. Neste modelo o Contexto Tecnológico é um Força Básica ou Fundamental; o Contexto do Valor Percecionado, constitui-se numa Força Crítica para a adoção de inovação, que assenta na sua capacidade para oferecer valor aos diversos stakeholders da cadeia de cuidados. Temos também o Contexto Político, com capacidade de modelar a adoção da inovação e nomeadamente com capacidade para o acelerar, se dele emitir um sinal de urgência para a mudança. O Contexto Sociocultural e Individual expressam uma Força Intrínseca, dado que elas são características internas, próprias e imutáveis no curto-prazo, das sociedade e das pessoas. Por fim há que considerar o Contexto Específico da Doença, nesta caso o das demências. Das conclusões do estudo parece evidente que as condições tecnológicas estão medianamente satisfeitas em Portugal, com evidentes progressos nos últimos anos (exceção para a interoperabilidade aonde há necessidade de maiores progressos), não constituindo portanto barreira à introdução de ALT. Aonde há necessidade de investir é nas áreas do valor percebido. Da análise feita, esta é uma área que constitui uma barreira à introdução e adoção das ALT em Portugal. A falta de perceção do valor que estas tecnologias trazem, por parte dos profissionais de saúde, doentes, cuidadores e decisores políticos, parece ser o principal entrave à sua adoção. São recomendadas estratégias de modelos colaborativos de Investigação e Desenvolvimento e de abordagens de cocriação com a contribuição de todos os intervenientes na cadeia de cuidados. Há também um papel que cabe ao estado no âmbito das prioridades e da mobilização de recursos, sendo-lhe requerida a expressão do sentido de urgência para que esta mudança aconteça. Foram também identificadas oportunidades em diversas áreas, como na prevenção, no diagnóstico, na compliance medicamentosa, na terapêutica, na monitorização, no apoio à vida diária e na integração social. O que é necessário é que as soluções encontradas constituam respostas àquilo que são as verdadeiras necessidades dos intervenientes e não uma imposição tecnológica que só por si nada resolve. Do estudo resultou também a perceção de que há que (i) continuar a trabalhar no sentido de aproximar a comunidade científica, da clínica e do doente, (ii) fomentar a colaboração entre centros, com vista à criação de escala a nível global. Essa colaboração já parece acontecer a nível empresarial, tendo sido identificadas empresas Portuguesas com vocação global. A qualidade individual das instituições de ensino, dos centros de investigação, das empresas, permite criar as condições para que Portugal possa ser país um piloto e um case-study internacional em ALT, desde que para tal pudéssemos contar com um trabalho colaborativo entre instituições e com decisões políticas arrojadas.

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This article analyses the laws that govern the allocation of parental responsibility for children conceived through non-coital reproduction by lesbians and gay men in England/Wales and Australia. In 2008 both jurisdictions introduced important reforms affecting this area of law, providing new options for the legal recognition of parent–child relationships in lesbian and gay households. However, the practical usefulness or effectiveness of the reforms may be limited by the excessive complexity or obscurity of the system of parental responsibility thus introduced. Furthermore, the reform Acts encourage the formation of some family structures—especially homonuclear families—while discouraging the emergence of more imaginative and cooperative parenting configurations at odds with heteronormative parenting scripts. Only through a clearer commitment to intentionality as a ground for the allocation of parental responsibility will future reform be likely to adequately protect the interests of lesbian and gay parents and their children.

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Under the Public Bodies Bill 2010, the HFEA, cornerstone in the regulation of assisted reproduction technologies (ART) for the last twenty years, is due to be abolished. This implies that there is no longer a need for a dedicated regulator for ART and that the existing roles of the Authority as both operational compliance monitor, and instance of ethical evaluation, may be absorbed by existing healthcare regulators. This article presents a timely analysis of these disparate functions of the HFEA, charting reforms adopted in 2008 and assessing the impact of the current proposals. Taking assisted conception treatment as the focus activity, it will be shown that the last few years have seen a concentration on the HFEA as a technical regulator based upon the principles of Better Regulation, with little analysis of how the ethical responsibility of the Authority fits into this framework. The current proposal to abolish the HFEA continues to fail to address this crucial question. Notwithstanding the fact that the scope of the Authority's ethical role may be questioned, its abolition requires that the Government consider what alternatives exists - or need to be put in place - to provide both responsive operational regulation and a forum for ethical reflection and decision-making in an area which continues to pose regulatory challenges

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This article analyses some complexities in and around the idea that the child, in several recent discussions on reproductive technologies, is constantly brought in relation to the market and commodity, and yet is not simply equated with commodity. When and how is the child a commodity and not a commodity?

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Genomics has been propagated as a paradigm shifting innovation in livestock during the last decade. The possibility of predicting breeding values using genomic information has revolutionized the dairy cattle industry and is now being implemented in beef cattle. In this paper we discuss how genomics is changing cattle breeding through genomic selection, and how this change is creating new ways to articulate assisted reproduction technologies with animal breeding. We also debate that the scientific community is still starting the long journey to reveal the functional aspects of the cattle genome, and that knowledge in this field is the frontier to a whole new venue for the development of novel applications in the livestock sector.

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The majority of beef cow herds in South America are constituted by Bos indicus females, which have particular reproductive features that contribute to reduced reproductive efficiency compared with that of B. taurus cohorts. Hence, several alternatives to enhance reproductive efficiency of B. indicus heifers and cows have been developed to address their inherent reproductive shortcomings. These research-based technologies are being described in detail within this chapter and have already made an impact on South American B. indicus-based production systems. These include the following: (a) hormonal protocols to induce puberty in nulliparous heifers or estrous cyclicity in postpartum cows to maximize their reproductive performance during the subsequent breeding season, (b) hormonal protocols to synchronize estrus and/or ovulation in B. indicus females to exploit their reproductive responses to artificial insemination, and (c) genetic and environmental factors that influence reproductive success in beef herds, including reproductive diseases and excitable temperament of B. indicus females, that have been investigated to support/promote the development of appropriate mitigation technologies.