890 resultados para Arquitetura de museus


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A presente dissertação tem como objetivo analisar em que medida os grupos dos amigos dos museus podem ser um vetor estratégico para os museus. O espaço museológico encontra-se em profunda transformação e tem hoje novos desafios. Em muitos casos, os museus descobrem nas associações de afiliação cultural a possibilidade de revitalização. O presente trabalho dirige a sua atenção para os grupos dos amigos dos museus (GAM), pois torna-se essencial potenciar uma estrutura que deve ser considerada um vetor estratégico para o museu – um pivô indispensável para os museus conseguirem dar resposta às expectativas e necessidades do público e dos stakeholders. Os grupos de amigos têm hoje novos desafios: às tarefas tradicionais de angariação de novas peças para os acervos, do restauro de obras ou da angariação de fundos e mecenas, junta-se a difícil tarefa de atrair público, que é cada vez mais diversificado. A afiliação cultural pode assim ter um papel fundamental na democratização do acesso à cultura por vários grupos do tecido social. Para tal, desenvolvemos um enquadramento teórico sobre o papel do associativismo, a fim de perceber qual o seu impacto na vida cultural das pessoas, e a importância da comunicação estratégica podem ter no contexto museológico. Apesar de os museus utilizarem cada vez mais as ferramentas das relações públicas e do marketing, esta adoção revela-se complexa e morosa para a generalidade dos museus. No desenvolvimento da nossa dissertação, compreendemos que há uma nova área de atuação por parte dos grupos de amigos, quer ao nível do networking, quer ao nível da responsabilidade social uma vez que estes podem tornar o museu mais inclusivo, mais integrador e mais influente. Para tal, é fundamental que estes grupos sejam ativados de modo a que possam adaptar-se às mudanças já sentidas pelos museus. Fizemos uma correlação entre a necessidade de atualização e as oportunidades que delas podem surgir. Na última parte da dissertação elaborámos um estudo sobre o Grupo de Amigos do Museu de Arte Antiga, cuja história acompanha a evolução da museologia em Portugal. Este estudo pretende demonstrar a importância que o grupo tem na vida do museu e de que modo a adoção destas novas medidas podem permitir a sustentabilidade do museu e do grupo.

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Em 2004 Gail Anderson afirmava haver uma clara necessidade de os museus conquistarem novas audiências, especialmente os jovens. Onze anos depois, os especialistas de estudos culturais identificam o mesmo problema. No entanto, com o desenvolvimento constante das tecnologias digitais móveis e, em particular, as redes sociais, as instituições museológicas devem adaptar os seus recursos e aproveitar esta oportunidade (Drotner e Schodner, 2003), de modo a criar uma relação mais próxima com os jovens, a faixa étaria mais ligada a estes novos media. A Fundação Calouste Gulbenkian, em particular o Museu Gulbenkian, para além da importância visível que tem no mundo cultural em Portugal, é uma das instituições culturais que mais aposta na divulgação digital, nomeadamente nas redes sociais onde está presente. Através de um questionário online realizado a 160 jovens entre os 13 e os 25 anos foi possível identificar que os inquiridos vão a museus com pouca frequência; que gostariam de ver os museus como espaços interativos que incentivem à participação e ao diálogo; que estão presentes nas redes sociais e que, através dos conteúdos certos, apesar de mais de metade afirmar visitar o Museu Gulbenkian menos de uma vez por ano, tivessem vontade de o fazer mais frequentemente. Através da opinião de um conservador do Museu Gulbenkian e da responsável pela comunicação digital da Fundação Calouste Gulbenkian, foi possível concluir que ambos acham que o Museu Gulbenkian não é um espaço desenhado para os jovens e que as redes sociais são um meio fundamental para alcançar esta faixa etária. Com os resultados dos inquéritos realizados aos jovens e as propostas de solução para este problema dadas pelos entrevistados, é possível sugerir quatro estratégias de comunicação que tornem os museus “um lugar para se estar”, do ponto de vista dos jovens: apostar e desenvolver a aplicação mobile; fazer um passe que combine uma entrada no museu e um menu numa das cafeterias; realizar através das redes sociais passatempos para ganhar bilhetes para as exposições; apostar em eventos noturnos inseridos no Museu.

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A história de Cabo Verde começa com a chegada dos portugueses em 1460. O local selecionado para a primeira ocupação humana, num território anteriormente deserto, recai na zona denominada Ribeira Grande, ilha de Santiago, em consequência da sua ribeira, fonte de água e razão principal de escolha da fixação. É nesse espaço, limitado pelas montanhas acidentadas, pela ribeira e pela topografia irregular que uma pequena povoação nasceu. Nela foi implantada uma área urbana e arquitetónica, fruto de regras de construção do colonizador: Portugal. A génese urbana inicia-se ainda no século XVI, junto a uma baía, designada mais tarde por largo do Pelourinho, bastante orgânica e organizada a partir do porto, do Hospital e da Igreja da Misericórdia. Seguiu-se, ao longo de Quinhentos, o bairro de São Pedro, o maior de todos, também orgânico. O bairro de São Brás, espaço ocupado maioritariamente pelos jesuítas desenvolveu-se de forma paralela à costa. O último bairro intitulado São Sebastião, elevado a partir de meados do século XVI, já foi projetado respeitando os cânones do urbanismo moderno. A cidade conseguiu atrair, pressionada pelos religiosos, pelos monarcas e pelas populações locais, instituições religiosas, régias e privadas que apostaram em obras arquitetónicas marcantes na evolução da urbe, entre as quais a igreja de Nossa Senhora do Rosário, o convento e igreja de São Francisco, a Sé e o paço Episcopal, a fortaleza Real de São Filipe e o Pelourinho.

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Este relatório apresenta as atividades desenvolvidas ao longo do estágio curricular na Câmara Municipal de Almeida, como componente não letiva de formação no Mestrado de Arqueologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. O estágio teve como principal objetivo a elaboração da carta arqueológica do território das freguesias da Amoreira, Parada e Cabreira, uma parcela do concelho de Almeida. A carta foi elaborada a partir de evidências arqueológicas identificadas em prospeções, de análises da toponímia, da topografia, cartografia, fotografias aéreas e fontes orais do território almeidense. Paralelamente, e no quadro do Museu Histórico-Militar de Almeida, realizou-se um trabalho de organização da reserva arqueológica do município, através da inventariação de todo o espólio arqueológico existente e a elaboração de uma proposta preliminar de conservação preventiva do depósito museal, criando deste modo condições para a receção de novas coleções arqueológicas.

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Estudi del paper dels museus entre 1990 i 2000 a la província de Girona, especialment a la ciutat de Girona. Reflexió sobre el paper turístic dels museus en aquesta zona, i sobre les accions que es podrien emprendre. A partir de diferents dades, estudi de tipus d’usuaris, interès del visitant, museus més visitats, etc

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Estudi sobre els públics que visiten els museus de les comarques gironines des de 1980 i fins 1996. Es parla de l’anàlisi quantitativa de les visites, però també de la importància de l’anàlisi qualitativa, proposant que es vagi estandarditzant cada vegada més i que s’aprofundeixi en aquest àmbit. També parla de la importància dels mitjans de comunicació en la difusió dels museus, i del fet que en aquest període la relació entre nombre d’habitants i quantitat de museus va créixer molt considerablement. Apunta el fet que els museus es fan més familiars amb la població i s’apunten en general les tendències en el sector

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Estudi de la situació i evolució dels museus a la província de Girona fins al 1993, tant a nivell de filosofia, com de visitants, com a projecció de futur

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Estudi de les publicacions periòdiques produïdes pels museus gironins en la dècada 1988-1990. se centra en 5 museus i identifica 3 tipus de publicacions: informatives, d’estudi del mateix àmbit, i de temàtica museològica i museogràfica i d’àmbit català

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Resum del I Congrés català de Museus Locals i Comarcals, què va tenir lloc al novembre de 1989 a Arbúcies i Olot

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La creaci??n de los departamentos educativos en los museos es un fen??meno t??pico de los a??os sesenta y setenta en la mayor??a de paises europeos, con algunas excepciones como el nuestro donde no se comienzan a poner en marcha hasta finales de la d??cada de los setenta e inicios de los ochenta. En Gran Breta??a, la figura de los gabinetes de educaci??n de los museos se reconoce ya a mitad de siglo.

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El resumen es traducci??n del publicado con el art??culo

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Realizar un an??lisis hist??rico-social de la instituci??n muse??stica y de los factores que han influ??do en su concepci??n y desarrollo. Justificar la intervenci??n educativa del museo. Delimitar y analizar con rigor la responsabilidad educativa del museo: destinatarios, programaci??n y evaluaci??n de actividades, l??neas de acci??n, prioridades, retos, etc. Justificar la inclusi??n de la funci??n educativa de los museos en el ??mbito de estudio y reflexi??n de la pedagog??a. Las hip??tesis iniciales son: el museo, a pesar de las cr??ticas y rechazos que ha recibido desde distintos sectores de la sociedad, tiene una validez y una raz??n de ser fundamental en la sociedad actual. Concepci??n pedag??gica del museo. Desde el marco te??rico se justifica la integraci??n de la educaci??n en el museo como posible campo de acci??n de la pedagog??a social. Tras reflexionar sobre los or??genes y evoluci??n del concepto de museo, se revisan los grandes temas que hoy preocupan y son objeto de debate entre los profesionales del museo. Desde la institucionalizaci??n de la educaci??n en el museo, se trata el tema de los departamentos de educaci??n: su aparici??n, su estatus y problem??tica actual, sus funciones y necesidades, su relaci??n con otras entidades, etc. Teniendo en cuenta la praxis educativa, se plantean los servicios y actividades que ofrece-podr??a ofrecer el museo desde el punto de vista de distintos tipos de p??blico, y la planificaci??n educativa desde la perspectiva del pedagogo o educador de museo, definiendo las etapas que han de guiar su actuaci??n y analizando la problem??tica y posibles soluciones para cada una de ellas. Vaciado de documentos, entrevistas, correspondencia, etc. An??lisis hist??rico-social. Estado de la cuesti??n. Se ha evitado caer en la simple descripci??n o comparaci??n entre pa??ses y-o experiencias diversas. La consolidaci??n de la concepci??n pedag??gica del museo ha adquirido un importante desarrollo te??rico pero no se puede afirmar que se haya traducido a una pr??ctica generalizada. El proceso de desarrollo de esta concepci??n ha sido largo y dif??cil. Se ha tenido que afrontar la creencia en el arte y la cultura como privilegio reservado a unos pocos y no como un derecho individual y colectivo de los pueblos. La evoluci??n de los museos ha pasado por distintas etapas: valor religioso, valor econ??mico, valor est??tico (renacimiento), valor cient??fico (ilustraci??n), etc. Es en el siglo XIX cuando por primera vez se plantea la idea del museo p??blico, patrimonio de la sociedad, aunque se trata de una preocupaci??n m??s bien formal, al no preocuparse de c??mo presentar las colecciones y hacerlas comprensibles al p??blico. No son de extra??ar pues, las acusaciones de arcaico, obsoleto e inoperante. El momento de verdadero cambio se produce en el siglo XX en el cual aparecen dos tendencias confrontadas: 1. Defensa del car??cter erudito de la instituci??n con el fin de coleccionar, investigar y conservar. 2. Concepci??n del museo como instituci??n educativa que se debe a las necesidades y deseos de la comunidad a la que sirve. Entre ambas posturas surge una tercera que busca el equilibrio entre erudici??n y educaci??n. A partir de los a??os sesenta, con el r??pido desarrollo econ??mico y el consecuente desarrollo pol??tico-social, incrementa la demanda socio-educativa para contribuir a la mejora formativa y al bienestar de la poblaci??n, aunque hay que se??alar el retraso de aproximadamente veinte a??os que sufre Espa??a respecto al resto de pa??ses occidentales. Se considera necesaria la intervenci??n educativa para dar sentido a la pervivencia del museo en la sociedad actual. Todo individuo y toda colectividad necesita comprender sus propias se??ales de identidad, los puntos de partida que han marcado y marcar??n su futuro. Los retos actuales que presenta la educaci??n en el museo son: 1. Formaci??n del personal pedag??gico. 2. Consolidaci??n y plena integraci??n de los departamentos educativos. 3. Apertura al exterior. 4. Adecuaci??n a las demandas del p??blico: escolar, familiar, adulto, potencial, etc. 5. Rigor en la planificaci??n educativa: an??lisis del p??blico, fijaci??n de objetivos, elaboraci??n del curr??culum, preparaci??n de actividades y evaluaci??n de resultados. Los departamentos de ciencias de la educaci??n deben posibilitar la formaci??n pedag??gica y reciclaje en el tema, tanto para profesores de primaria como para educadores de museo; a su vez, deben profundizar en la l??nea de investigaci??n de m??todos, t??cnicas y recursos facilitadores del aprendizaje no-formal, y colaborar con los museos tanto en la planificaci??n y evaluaci??n como en las investigaciones.