As deusas Inanna e Ištar: semânticas de poder com traços de amor e guerra

A presente dissertação de mestrado centra-se na divindade suméria Inanna e na sua homóloga semita Ištar. Recolhemos e analisamos conjuntos de mitos, narrativas, hinos, oráculos, canções e orações, de proveniências e cronologias distintas, para compor um retrato cuja complexidade ultrapassa as questões do género e apela a sentimentos transversais ao ser humano. Num panteão com uma miríade de divindades altamente especializadas, Inanna/Ištar destaca-se pelo facto de acumular funções. Deusa trifuncional, regente do Amor e da Guerra, era igualmente a representação divina do planeta Vénus. Numa primeira abordagem, essa singularidade é um factor desconcertante para a sua compreensão. Pelo seu carácter problemático, foi o principal incentivo para o nosso estudo. Examinando as suas diferentes manifestações, propomos um eixo comum para a sua aparente ambivalência, interpretando o amor e a guerra como metáforas com um mesmo significado: poder. Vemos assim como a guerreira e a noiva se complementam em vez de se contradizerem. Ao lado do rei, no leito sagrado ou no campo de batalha, exprimem sempre a bênção divina assegurando a legitimidade dos seus actos enquanto representante dos deuses na Terra e, por conseguinte, garante da ordem. A permanência no tempo do sistema de crenças originalmente fixado por mão suméria, resistindo a conquistas e mudanças dinásticas, e a sua difusão no espaço, transpondo fronteiras naturais e artificiais, demonstram que os povos do Crescente Fértil o partilharam, não obstante algumas alterações semânticas. Na perspectiva da história das religiões, este olhar projetado sobre o passado permite ainda entender melhor a mente do homem mesopotâmico e acompanhar as consequências das alterações culturais no tecido sociopolítico da época. Afloramos também alguns aspectos de continuidade, manifestados através da presença de influências mesopotâmicas na literatura e religião gregas, mais especificamente em Afrodite e Deméter, deusas do amor e da fertilidade, respectivamente. Por fim, sugerimos a permanência de categorias mentais que transportam o passado até aos dias de hoje, ligando a Antiguidade à Actualidade.

Supplementary papers of the American School of Classical Studies in Rome. v. 1-2 ...

Papers of the school were ordinarily published in the American Journal of Archaeology, 2d. ser.; supplementary volumes wre authorized when material for publication either exceeded the space available in the journal, or when it was of such a nature as to make a different mode of publication advisable. (cf. v. 1, Prefatory note) The present volumes form the only collection of papers issued separately by the school in Rome. (Lists of the papers published in other journals, 1898-1907, may be found in the Supplementary papers, v. 1-2, Prefatory note) From 1909-12, the reports, etc., of the school were published in the Bulletin of the Archaeological Institute of America. On January 1, 1913, the American School of Classical Studies in Rome became a part of the American Academy in Rome.

The ascent of Olympus /

"Published for the John Rylands Library."--P. facing t.p.

Les sociétés d'amour au XVIIIe sic̀le.

Author's pseud., Jean Hervez, at head of title.

Hydria: kalpis (water jar), side a

Meleager Painter, attributed to; H: 1 ft. 5 11/64 in.; red figure, terracotta

A kittiwake of the Great Kills,

Aphrodite, the kittiwake.--Margot, the crow shrike.--"Petey.--Two gentleman of France--Julius Caesar; an appreciation.--A hermit crab of the Great Kills.--Silas Wegg.--the wife of Caesar, the adjutant.--"Bubbles." Madame Cistudo.--Lena Patéa.--The passing of Maud Mulvaney.

Seawater carbonate chemistry and processes during experiments with coccolithophores (Emiliania huxleyi and Gephyrocapsa oceanica), 2000

The formation of calcareous skeletons by marine planktonic organisms and their subsequent sinking to depth generates a continuous rain of calcium carbonate to the deep ocean and underlying sediments1. This is important in regulating marine carbon cycling and ocean-atmosphere CO2 exchange2. The present rise in atmospheric CO2 levels3 causes significant changes in surface ocean pH and carbonate chemistry4. Such changes have been shown to slow down calcification in corals and coralline macroalgae5,6, but the majority of marine calcification occurs in planktonic organisms. Here we report reduced calcite production at increased CO2 concentrations in monospecific cultures of two dominant marine calcifying phytoplankton species, the coccolithophorids Emiliania huxleyi and Gephyrocapsa oceanica . This was accompanied by an increased proportion of malformed coccoliths and incomplete coccospheres. Diminished calcification led to a reduction in the ratio of calcite precipitation to organic matter production. Similar results were obtained in incubations of natural plankton assemblages from the north Pacific ocean when exposed to experimentally elevated CO2 levels. We suggest that the progressive increase in atmospheric CO2 concentrations may therefore slow down the production of calcium carbonate in the surface ocean. As the process of calcification releases CO2 to the atmosphere, the response observed here could potentially act as a negative feedback on atmospheric CO2 levels.