998 resultados para Adorno, Theodor W., 1903-1969 -- Estètica
Resumo:
Em "Teoria da vanguarda", de Peter Bürger, o choque é compreendido como o artifício intencional dos movimentos de vanguarda contra a autonomia do esteticismo modernista, a fim de devolver a arte à práxis vital. Adotando uma perspectiva distinta, o choque, para Adorno, expõe antes a crise da experiência da formalização do tempo decorrente da incongruência entre as forças produtivas e as relações de produção na sociedade industrial, sendo que dois caminhos artísticos distintos derivam da inflexão histórica da crise da experiência. Em Schoenberg, na esteira do que Bürger classificaria como esteticismo, o choque seria amortizado pela expansão da linguagem musical, mediante seu registro. Em Stravinsky, o procedimento mecânico de golpes rítmicos e de montagem, em consonância com a profusão de vivências do choque, surge como elemento regressivo. Os choques não seriam dispositivos críticos, mas sismogramas de reações às mudanças da consciência subjetiva do tempo na modernidade. O artigo procura enfatizar as premissas conflitantes entre Bürger e Adorno quanto à posição do conceito de choque, assim como as críticas de Bürger ao modernismo adorniano.
Resumo:
Habermas relê Adorno e Horkheimer à luz do seu próprio modelo, isto é, do "paradigma lingüístico" que substitui a práxis transformadora pela argumentação. Assim, Habermas não percebe que, em Adorno, a competência comunicativa subordina-se a algo essencialmente diferente, a um impulso emancipatório. As características deste a priori transcendental racionalmente mediado devem ser buscadas não na Dialética do esclarecimento, mas em Minima moralia.
Resumo:
Este ensaio vem problematizar acerca da atualidade do conceito de indústria cultural (Kulturindustrie), no projeto da teoria crítica de Theodor W. Adorno, objetivando mostrar que as atuais limitações impostas ao debate derivam mais do fundamento não-dialético dos que apontam sua restrição do que da própria potência da teorização frankfurtiana.
Resumo:
RESUMO: Interrogando-se sobre o lugar da filosofia de Theodor W. Adorno no âmbito do pensamento crítico contemporâneo, o presente artigo procura dar conta dos revezes da recepção político-filosófica da dialéctica negativa (das posturas críticas de Habermas, Lyotard ou Agamben às mais favoráveis de Jameson e Holloway) e discutir a sua relevância actual. Defender-se-á que a politização do pensamento adorniano é possível, muito embora as suas valências críticas não se restrinjam a essa possibilidade. Hoje, a dialéctica negativa funcionaria também como antídoto contra os atalhos tomados pelas correntes "voluntarista" (Peter Hallward), "messiânica" (Agamben) e "ontológica" (realismo especulativo) da filosofia, à entrada do século XXI. Contudo, atendendo a que a relação entre teoria e prática é complexa em Adorno, a sua relevância actual ressaltaria em relação com as reacções críticas que o movimento do "realismo especulativo" tem suscitado. Em diálogo com alguns dos seus interlocutores (Markus Gabriel e Adrian Johnston), sugere-se que o desenvolvimento de uma "dialéctica constelar" depende da introdução de um elemento destotalizador no seio do diagnóstico radical - a um só tempo materialista e transcendental - da dialéctica negativa.
Resumo:
La question posée dans ce mémoire concerne ce que des philosophes comme Georg Lukács, Walter Benjamin et Theodor. W. Adorno appellent le contenu de vérité des œuvres littéraires. Le but de ma réflexion est de montrer qu’un tel contenu de vérité ne doit pas être recherché dans la réalité extra-littéraire par rapport à laquelle la littérature apparaît comme une représentation, pas plus que dans les intentions introduites du dehors par l’auteur ou dans la réception de l’œuvre par ses lecteurs, mais plutôt directement dans la sphère de sa production. À partir d’une lecture comparative des différentes positions défendues dans le débat des années 1930 entre Georg Lukács, Walter Benjamin, Bertolt Brecht et Ernst Bloch, la production littéraire est définie comme un phénomène par lequel l’esprit, en s’objectivant, transcende la réalité dans laquelle il s’inscrit. Il en résulte une conception du littéraire comme processus au sein duquel la relation épistémologique entre le sujet et l’objet est appréhendée d’une manière irréductible aux autres formes de connaissance.
Resumo:
O presente artigo analisa o conceito de esclarecimento em Horkheimer, Adorno e Freud. Para tanto, traça um paralelo entre duas das mais representativas obras destes autores no âmbito da crítica cultural. Trata-se, respectivamente, dos textos O Conceito de Esclarecimento e O Futuro de uma Ilusão. Embora uma primeira leitura dos trabalhos citados possa sugerir diferentes perspectivas teóricas, aposta-se aqui na sua complementaridade em defesa de uma utilização mais adequada do pensamento conceitual.
Resumo:
A autora aborda a Violência a partir de uma perspectiva ''personalista e fenomenológica'', para que não fique restrita ao seu sentido usual, de violação da integridade física. O artigo toma as filosofias de M. Buber e T. Adorno como plataforma da reflexão, ambas preocupadas em estabelecer uma ''fenomenologia dos sentidos'', e compara suas conseqüências éticas, mostrando como um compreensão ampliada da Violência emerge desse ponto de vista.
Resumo:
A memória foi uma temática importante dentro das reflexões da Escola de Frankfurt. O objetivo do presente trabalho é esmiuçar as considerações de Theodor W. Adorno em torno do papel da articulação do passado na vida cotidiana e das suas materializações na cultura, bem como comparar essa linha de pensamento com a de Walter Benjamin, outro teórico que se debruçou demoradamente sobre este tema. Compararemos a forma como os dois autores focalizam a memória, bem como o papel que cada um deles atribui à cultura enquanto materialização do decorrido. Os dois autores forneceram respostas diferentes para a pergunta “o que significa elaborar o passado”. São justamente as aproximações e os afastamentos entre um e outro o que procuraremos estudar neste trabalho.
Resumo:
In 1936, the African-American intellectual W.E.B. Du Bois visited Nazi Germany for a period of five months. Two years later, the eleven-year-long American exile of the German philosopher Theodor W. Adorno began. From the latter’s perspective, the United States was the “home” of the Culture Industry. One intuitively assumes that these sojourns abroad must have amounted to “hell on earth” for both the civil rights activist W.E.B. Du Bois and the subtle intellectual Adorno. But was this really the case? Or did they perhaps arrive at totally different conclusions? This thesis deals with these questions and attempts to make sense of the experiences of both men. By way of a systematic and comparative analysis of published texts, hitherto unpublished documents and secondary literature, this dissertation first contextualizes Du Bois’s and Adorno’s transatlantic negotiations and then depicts them. The panoply of topics with which both men concerned themselves was diverse. In Du Bois’s case it encompassed Europe, science and technology, Wagner operas, the Olympics, industrial education, race relations, National Socialism and the German Africanist Diedrich Westermann. The opinion pieces which Du Bois wrote for the newspaper “Pittsburgh Courier” during his stay in Germany serve as a major source for this thesis. In his writings on America, Adorno concentrated on what he regarded as the universally victorious Enlightenment and the predominance of mass culture. This investigation also sheds light on the correspondences between the philosopher and Max Horkheimer, Thomas Mann, Walter Benjamin, Siegfried Kracauer and Oskar and Maria Wiesengrund. In these autobiographical texts, Adorno’s thoughts revolve around such diverse topics as the American landscape, his fears as German, Jew and Left-Hegelian as well as the loneliness of the refugee. This dissertation has to refute the intuitive assumption that Du Bois’s and Adorno’s experiences abroad were horrible events for them. Both men judged the foreign countries in which they were staying in an extremely differentiated and subtle manner. Du Bois, for example, was not racially discriminated against in Germany. He was also delighted by the country’s rich cultural offerings. Adorno, for his part, praised the U.S.’s humanity of everyday life and democratic spirit. In short: Although both men partly did have to deal with utterly negative experiences, the metaphor of “hell on earth” is simply untenable as an overall conclusion.
Resumo:
11. Salomon, Albert: "The Spirit of the Soldier and Nazi Militarism". Social Research, Februar 1942, 13 Blatt; 12. Dicks, H.V.: "The Psychological Foundations of the Wehrmacht". Als Typoskript vervielfältigt, 42 Blatt; 13. Clark, Robert A.: "Aggressivness and Military Training". American Journal of Sociology, Volume 51, Number 5, March 1946, 5 Blatt; 14. Stagner, Ross: "Fascist Attitudes: Their Determening Conditions". The Journal of Social Psychology, Volume III, Number 4, 1936, 9 Blatt; 15. Apple, Kenneth E.: "Nationalism and Souvereignity: A Psychiatric View." The Journal of Normal and Abnorma Psychology, Volume 40, Number 4, October 1945, 4 Blatt; 16. Schreier, Fritz: "German Aggressivness- Its Reasons and Types". Journal of Normal and Abnormal Psychology, Volume 38, Number 2, April 1943, 7 Blatt; 17. Stagner, Ross: "Fascist Attitudes: An Exploratory Study". The Journal of Social Psychology, Volume III, Number 3, 1936, 6 Blatt; 18. Stagner, Ross und Katzoff, E. T.: "Fascist Attitudes: Factor Analysis of Item Correlations". The Journal of Social Psychology, 16, 1942, 4 Blatt; 19. Stagner, Ross und Osgood, Charles E.: "Impact of War on a Nationalistic Frame of Reference". The Journal of Social Psychology, 24, 1946, 15 Blatt; 20. Day, Daniel Droba und Quackenbusch, O.F.: Attitudes Towards Defensive, Cooperative and Aggressive War". The Journal of Social Psychology, 16, 1942, 5 Blatt; 21. Kecskemeti, Paul und Leites, Nathan: "Some Psychological Hypotheses on Nazi Germany: I". The Journal of Social Psychology, 26, 1947, 22 Blatt; 22. Dieselben: "Some Psychological Hypotheses on Nazi Germany: II". Ebenda, 27, 1948, 14 Blatt; 23. Parsons, Tollcott: "Certain Primary Sources and Pattersens of Aggression in the Social Structure of the Western World". Psychiatry, Volume 10, Number 2, May 1047, 8 Blatt; 24. Zerner, Elizabeth H.: "German Occupation and Anti-Semitism in France". Public Opinion Quarterly, Summer 1948, 5 Blatt; 25. Hauser, Ernest O.: "Doctor [Julian] Huxley`s Wonderful Zoo". The Saturday Evening Post, ohne Datum, 5 Blatt; 26. Zeitungsabschnitt, 1 Blatt; "Menschen im Großbetrieb" (GS 8, S. 95-105); Veröffentlicht in: Deutsche Zeitung, 19.02.1955. a) Typoskript mit dem Titel "Meinungsforschung im Betrieb" mit handschriftlichen Korrekturen, 10 Blatt b) Typoskript mit dem Titel "Der Mensch im Großbetrieb", mit eigenhändigen Korrekturen und einer handschriftlichen Notiz von Theodor W. Adorno, 17 Blatt c) Typoskript mit eigenhändigen Korrekturen, 17 Blatt d) Zeitungsdruck mit dem Titel "Menschen im Großbetrieb", mit eigenhändigen Korrekturen, 1 Blatt e)-f) Dasselbe , 1 Blatt; "Vorwort" zu: "Zeugnisse. Theodor W. Adorno zum 60. Geburtstag"; Veröffentlicht: Ebenda, Frankfurt am Main, 1963. a)-b) Typoskript mit eigenhändigen Korrekturen, 1 Blatt c) Typoskript, 2 Blatt;
Resumo:
[GS 5, S. 13-290]. Aufzeichnungen und Entwürfe, 1939-1946; veröffentlicht in Amsterdam, 1947:; 1. "Philosophische Fragmente", published by the Institute of Social Research, New York City, 1944. Als Typoskript vervielfältigt, 320 S., gebunden; 2. Aus der "Dialektik der Aufklärung"; Kapitel: "Begriff der Aufklärung":; 2a) Typoskript mit deutschen Titel "Mythos und Aufklärung", 53 Blatt (2 Exemplare); 2b) Entwürfe und Teilstücke, Typoskript mit eigenen Korrekturen von Theodor W. Adorno, 11 Blatt; 2c) Gliederungspunkte zum Kapitel "Begriff der Aufklärung", hier noch mit dem Titel "Mythologie und Aufklärung", Typoskript mit eigenen Ergänzungen von Max Horkheimer, 3 Blatt; 2d) "Zur Frage der Grenze der Entmythologisierung", Entwurf, Typoskript mit eigenen Ergänzungen von Theodor W. Adorno, 1 Blatt; 2e) "Aufklärung mythisch", Entwurf, Typoskript mit eigenen Korrekturen und Ergänzungen, 1 Blatt; 2f) Entwurf des Anfangs des Kapitels "Begriff der Aufklärung", 1 Heft, 16 Blatt, davon 8 leer; 2g) Max Horkheimer und Theodor W. Adorno: Eigene Notizen zum Begriff der Aufklärung, 12 Blatt;
Resumo:
El propósito del presente artículo es realizar una lectura de la crítica al sujeto llevada a cabo por Theodor Adorno. Trataremos de mostrar el modo en el cual Adorno reposiciona el concepto de sujeto en el marco de la relación cultura-naturaleza mediante su programa de Historia Natural; programa que aquí intentaremos exponer como si se tratara de una Ideologiekritik, de modo tal que: 1) el sujeto pueda ser pensado como un 'artefacto' ideológico que la critica debe desmontar; 2) la crítica adorniana a la subjetividad pueda ser particularizada en el marco de otras críticas filosóficas al sujeto enarboladas durante el siglo XX, y 3) quede visible la característica normativa que este concepto de sujeto posee como un impulso moral en pos de abolir todo sufrimiento físico
Resumo:
El propósito de la presente tesis es realizar una lectura de la crítica al concepto de subjetividad en la filosofía de Theodor W. Adorno. Los objetivos de tal lectura son fundamentalmente dos: por un lado, particularizar la crítica adorniana en el marco de otras críticas al concepto de subjetividad que marcaron el campo de la filosofía contemporánea y, al mismo tiempo, establecer un diálogo con las lecturas que de la filosofía adorniana hicieron algunos miembros más jóvenes de la denominada Escuela de Frankfurt: Jürgen Habermas, Albrecht Wellmer -críticas al compromiso con una filosofía de la conciencia- así como Axel Honneth -crítica al modelo funcionalista de análisis de lo social-. Para esto se pondrá de relieve la centralidad del materialismo adorniano en el que el concepto de naturaleza cumple un rol central, así como el carácter crítico-normativo que de este materialismo se podría plantear. Con esto se hará posible tanto diferenciar la crítica adorniana como defenderla según la confianza de que con ella se puede hacer pensable un concepto de subjetividad no represivo capaz de desarticular la rigidez del modelo moderno de identidad personal
Resumo:
El eje del presente trabajo será mostrar que en la obra de Theodor W. Adorno existe una relación entre la crítica al concepto de sujeto y el imperativo categórico qué el formula como petición de que Auschwitz no se repita. Nuestro objetivo será analizar tal relación, para mostrar de qué modo este imperativo categórico implica una autocrítica de la tradición filosófica, a los fines de sacar a luz aquellos elementos de la cultura que fueron cómplices de la ocurrencia de los campos de concentración. La idea que guía nuestro trabajo entonces es que el imperativo pos-Auschwitz que Adorno formula exige ser materializado mediante una crítica al concepto filosófico de sujeto de la modernidad. Esta hipótesis nos permitirá discutir dos puntos vinculados a esto: por un lado, nos permitirá indagar en la particularidad dialéctica y normativa del concepto de sujeto que Adorno formula y que lo distingue de otras críticas contemporáneas, y por otro lado, nos permitirá apreciar la relación entre reflexión filosófica y exigencia histórica a partir de la obra adorniana