924 resultados para Abuso sexual de crianças
Resumo:
Esta dissertação aborda um dos problemas da democracia representativa, a responsabilização (accountability) dos representantes da sociedade, partindo da exigência de que prestem contas de suas ações ao escrutínio público e que se submetam a possível aplicação de sanção, caso suas justificativas apresentadas não sejam consideradas satisfatórias. Apresentaremos alguns mecanismos existentes na democracia representativa, que podem ser ativados pela ação política da sociedade civil, obrigando os representantes a agir de forma mais transparente e comprometida com os resultados para a coletividade. Tais mecanismos vão além dos incentivos eleitorais, podendo ser disponibilizados para que sejam acionados no decorrer dos mandatos. Frente o destaque que tem sido dado à participação da sociedade civil nos assuntos públicos, abordaremos como ela pode contribuir para a construção de um contexto político mais “responsabilizável”. Para que ocorra, é imprescindível que a transparência permeie todos as decisões e ações que afetam a coletividade e que existam arenas e instrumentos de participação e contestação à disposição dos cidadãos, além de possibilidades de sanções para atos que forem considerados não representativos. Dada a impossibilidade da participação de todos os cidadãos nos assuntos públicos (caso contrário, poderíamos viver em uma democracia direta), as demandas coletivas são, em grande parte, defendidas por grupos organizados, que compõem a parcela da sociedade conhecida como sociedade civil organizada, composta por ONGs, movimentos sociais, fóruns, etc. A atuação da sociedade civil organizada pode variar nas diversas áreas de defesa de direitos, tornando muito difícil a realização de uma análise geral. Sendo assim, foi escolhida uma área específica para este estudo: a do combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. O presente trabalho visa a analisar a atuação política da sociedade civil organizada, no sentido de: (1) influenciar a agenda pública, incluindo temas e chamando a atenção para políticas antes negligenciadas pelo Estado e, dessa forma, aumentando o escopo da exigência por prestação de contas; e (2) acionar, direta ou indiretamente, mecanismos de responsabilização, sejam eles horizontais ou verticais. Atuando dessa forma, a sociedade civil organizada pode contribuir para a efetivação dos mecanismos de responsabilização existentes ou propor a criação de novas formas. Podemos observar que a utilização de mecanismos não institucionais (campanhas, mobilização da mídia, etc.) predominam sobre os institucionais. A utilização dos mecanismos não institucionais contribui fortemente para a educação para a cidadania, pois amplificam as demandas e/ou denúncias de um determinado grupo, geralmente com o auxílio da mídia, atingindo boa parte da população, conscientizando-a de seus direitos e incentivando-a a exigir que estes sejam cumpridos. No entanto, sua efetividade depende de mecanismos institucionais de responsabilização exercendo controle horizontal. A análise da atuação política da sociedade civil permite-nos observar que suas organizações incorrem em alguns dos mesmos problemas da democracia representativa, como questões de representação e responsabilização. Não existem mecanismos que garantam que as organizações da sociedade civil que controlam o governo, ou seja, que influenciam e monitoram suas decisões e ações, sejam realmente representativas da população, nem que sejam obrigadas a prestar de contas e sujeitar-se a eventuais sanções.
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Trata-se de relato de experiência de supervisão e atendimento de famílias que sofreram violência intrafamiliar, encaminhadas para atendimento psicológico após denúncia ou suspeita de abuso sexual infantil cometido por parentes próximos. O texto examina essa experiência à luz de reflexões surgidas nessa prática, diante dos conflitos, impasses e dificuldades vividos por profissionais e famílias envolvidos no problema. A abordagem de intervenção aqui proposta tem três características principais: 1) baseia-se no enfoque psicossocial 2) propõe o atendimento familiar conjunto, envolvendo toda a família, inclusive o agressor; e, 3)introduz a perspectiva de gênero, fator historicamente preponderante na construção de relações de violência e dominação-exploração dentro da família.
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This study presents the issue of sexual violence against children and adolescents in the city of Natal RN from a critical approach over the work carried out at the Delegacia Especializada em Defesa da Criança e Adolescente DCA, with the perspective towards guaranteeing their rights. It is constituted of an analysis under a theoretical-methodological focus, both quantitative and qualitative, taking as a premise the sexual violence against children and adolescents in its social, legal, historical, cultural and economical dimensions that are behind this issue. The established course between knowledge and methodology involved: a conceptual analysis of the sexual violence, a research in the official records of the Public Power, the application of questionnaires with the coordinators of social projects and programmes, the accomplishment of interviews with key institutional actors and mothers of victimized children and adolescents, besides the analysis of quantitative indicators from the data made available by the DCA. The research took place within the Delegacia Especializada em Defesa da Criança e Adolescente, and also took for reference the information from institutions that develop actions directed towards children and adolescents victims of sexual abuse. Through this study, the strategies and the contradictions existing in the struggle against sexual violence towards children and adolescents implemented by the Public Power were learnt, the need for a greater articulation was identified to guarantee their rights and it also allowed for the tracing of a panorama of the sexual violence against children and adolescents in the period from 2001 to 2004 in the city of Natal-RN
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Objective: to review and describe the different organic and psychic consequences of sexual abuse. Methodology: 71 papers were sorted in a ten-year literature search (1987-1997) in MedLine and Lilacs (South American Literature Index), besides 14 books in the subject. Results: sexual abuse is much less frequent (or less reported) in Brazil: 7% of the population, while in the USA the prevalence is 12.9% to 28% of women and 2% to 9% of men. Results showed women being more frequently sexually abused but less differences in physical abuse were found between genders. There was a significant association between sexual abuse and the following: eating disorders, depression, irritable bowel, chronic pain (mainly pelvic), neurological, rheumatic and venereal disorders. This association was not observed in chronic constipation, Chron disease and dissociative disorders. Conclusions: although it is important to think of sexual/physical abuse as a predisposing factor to several illnesses, caution is necessary specially in cultures with different moral and ethical values. Research in this subject in Brazil should be conducted with patients in treatment, using control groups, in order to take advantage of the existing rapport. It would be also quite important to separate acute and chronic abuse effects, as well as getting to know the meaning of the experienced abuse to each person.
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Esta pesquisa qualitativa de orientação fenomenológica existencial gestáltica, procura desvelar alguns significados atribuídos ao fenômeno do abuso sexual intrafamiliar, por meio de um estudo de caso em que a informante, dos 9 aos 11 anos, foi vitimizada pelo pai e ainda hoje, no seu campo existencial, é influenciada pela vivência dessa experiência. A violência contra a criança, em suas diversas modalidades, é um problema de saúde pública e de relações interpessoais entre família ou cuidador e a criança. Em se tratando do abuso sexual, em que o agressor é o responsável pelos cuidados primários, geralmente, há negação pela vítima, agressor e a família, e quase sempre, ocorre, envolvendo mais de uma modalidade de violência. Mesmo não havendo um consenso entre os autores, a maioria destaca os efeitos nocivos desses acontecimentos sobre a saúde psíquica, ocupacional, física e desenvolvimental das vítimas. Os dados foram coletados na ONG República de Emaús abrangendo leitura de documentos, relatos informais, observação participante e entrevista com a adolescente, sendo esta última, a principal fonte de apreciação. A análise da entrevista conjugou, na medida do possível, a teoria da interpretação de Ricoeur, alguns conceitos da gestalt-terapia como o de contato, figura-fundo, e nutrição psicológica; e da Terapia Ocupacional, como áreas, componentes e os contextos de desempenho. Da entrevista foram criadas unidades de significação que nortearam as reflexões acerca dos significados do discurso da adolescente. Alguns resultados são: apresentação do peso da vivência do abuso sexual ora como figura ora como fundo; repercussões disfuncionais de auto-contato e contato com o outro; na auto-imagem, auto-estima e em algumas áreas de desempenho: aprendizagem e socialização. O ajustamento criativo pode ser identificado na abertura em revelar a experiência, o que sugere expansão de suas fronteiras de contato. Uma conclusão que o estudo apontou foi sobre a relação da adolescente com o pai que, ainda, destaca-se enquanto uma gestalt aberta.
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Sexual violence against girls under the age of eighteen, in the form of sexual abuse has been identified as an endemic phenomenon by public officials in the cities of São Paulo. Among t agents and tutelary councilors, which reveal the size of their work linked to the Social Assistance System, the Health System and the Public Security System, dialoguing with their local agents. However, prevent sexual abuse and exploitation constitutes a greater challenge, consciously or unconsciously. This paper opens a discussion on the urgency of designing social networks to prevent sexual violence, with participation of researchers and university students. It is based on surveys of public officials in the years 2011 to 2013 in five cities of São Paulo, with over 200 thousand inhabitants.
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Pós-graduação em Serviço Social - FCHS
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La presente tesis de licenciatura se titula “La Intervención Profesional en Casos de Abuso Sexual Intrafamiliar", la investigación parte a partir de interrogantes que dejan a entrever las respuestas a criterios muy particulares ante la ausencia de compromisos y responsabilidades institucionales. El abuso sexual intrafamiliar, no es una problemática reciente pero en nuestra sociedad recién lo están considerando dentro del plano de la salud pública. El abuso deja huellas imborrables en sus víctimas y en el entorno familiar y más allá de la formación profesional esta problemática supera lo inimaginable. Ningún hecho o fenómeno de la realidad puede abordarse sin una adecuada conceptualización; es evidente que dicha tarea sólo puede ir desenvolviéndose a medida que penetramos en la naturaleza del propio objeto estudiado, pero también resulta que ante la investigación ya se poseen algunos referentes teóricos y conceptuales por más que éstas tengan todavía una índole difusa. También afirmamos que en el planeamiento de una investigación, es de suma importancia adquirir una clara noción de aquello que se va a tratar para poder seguir con el proceso de investigación. Teniendo en cuenta todas estas consideraciones, y recordando el esencial carácter del proceso de conocimiento, es que podrá juzgarse entonces, la importancia de abordar el trabajo de tesis, teniendo como punto de partida una sólida perspectiva teórica, posicionándonos desde el paradigma de los derechos humanos y desde la teoría crítica, es así que forma parte de nuestro primer capítulo el denominado “marco teórico". El segundo capítulo corresponde a las “estrategias metodológicas". La metodología utilizada es cualitativa pero se complementará con la presentación de datos necesarios correspondientes a una metodología cuantitativa. La metodología es la etapa específica de nuestro trabajo que parte de la posición teórica anteriormente especificada y conlleva a una selección de técnicas concretas, como la entrevista semi-estructurada y la sistematización de casos, dichas técnicas se efectuaron en el Centro de Atención a “La Intervención Profesional en Casos de Abuso Sexual Intrafamiliar" Víctimas de Delito (CAVD), entidad que forma parte del contexto institucional de nuestra investigación. Basada en la metodología, la finalidad próxima es la de resumir las observaciones llevadas a cabo en las técnicas realizadas, para lo cual es importante considerar las categorías de análisis y poder llegar a las respuestas planteadas en el comienzo de la investigación. En esta etapa se manejarán criterios comparativos a fin de evaluar nuestro objeto de estudio. Además nuestra presentación contiene la formulación de conclusiones y el aporte de una propuesta superadora, que apunta a cambios disciplinares desde el campo interventivo y académico, repensando nuestra profesión desde una forma móvil de intervención profesional.
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El abuso sexual infantil es un dato de nuestra época, su interés mediático sobre un público masivo es expresado en número creciente en las estadísticas de los últimos años como motivo de consulta médica y psicológica, o de indagación jurídico-penal. Las presentaciones actuales vinculadas al ASI resultan insuficientes a la hora de establecer un diagnostico estructural del fenómeno, señalando lo que se ha vuelto un lugar común: hablar del abuso sexual como evento traumático, como stress post-traumático y una banalización conceptual aplicados a la clínica. Las publicaciones recientes sobre el ASI ambicionan presentarlo como un verdadero cuadro clínico. Distinguen las expresiones sintomáticas estrechamente vinculadas y dependientes de un único factor etiológico: el hecho abusivo. La avidez doctrinal y nosológica de la Academia Americana de Pediatría no ofrece continuidad a la hora de hallar el ASI en el breviario de los manuales de Psiquiatría. La significativa ausencia de criterios específicos se traduce en la presencia de manifestaciones sintomáticas que abarcan desde: cambios de conducta, fobias diversas, fugas hasta la evidencia de tendencias suicidas. La sintomatología que se espera encontrar en los protocolos vigentes del ASI resultan Inespecíficos en la medida en que son síntomas que se encuentran en cualquier stress severo, y se lo vincula estrechamente con las manifestaciones clínicas del denominado stress post-traumático. Cuando se examinan las múltiples intervenciones los hallazgos en el campo de la psicopatología infantil definen el abuso sexual como un evento traumático. Se trata de curar lo traumático con una nominación que homogeniza todas las respuestas: síndrome Post Traumático que fija para todos cuales son los síntomas a partir de ese diagnostico, los criterios para su obtención y su perdurabilidad, así como su pronóstico. El trauma sexual es sustituido por la sexualidad infantil con el peso que tiene para la constitución de la estructura y la plasmación de la neurosis y donde el síntoma da cuenta de la práctica sexual de los enfermos. 'El niño es psicológicamente el padre del adulto, y las vivencias de sus primeros años poseen una significación inigualada para toda su vida posterior' El concepto de traumatismo sexual en Freud que se organiza en dos tiempos establece entre ellos la lógica del efecto póstumo del trauma que leemos como resignificación. Desde esta perspectiva discontinuista en el abordaje del trauma, para que una escena abusiva se transforme en traumática y pueda ser intervenida tiene que acompañarse de un segundo momento, que despierta la huella del evento pretérito, resignificándola como tal, es decir otorgándole coloración sexual. Nos proponemos en el presente trabajo abordar un caso de abuso infantil, a la luz de una dicotomía entre conceptos de trauma y traumatismo en el campo del psicoanálisis. Lo que nos interesa retener de la apreciación psicoanalítica acerca del concepto de trauma es de orden estrictamente clínico. En este sentido, proponemos acercar un fragmento clínico que ilustra el efecto de un acontecimiento traumático en la vida de una niña y la manera singular de dar respuesta a tal impacto. En el mismo sentido, es importante señalar el modo en que un sujeto se apropia de lo que 'le' ocurrió, bajo el supuesto que en su modalidad de respuesta se encuentra la cifra de su participación inconsciente
Resumo:
Este estudio se centra en los llamados casos de abusos sexuales intrafamiliares (ASI), donde niños y adolescentes, o aun personas que ya han superado tales etapas vitales, se encuentran condicionadas en su integridad sexual por miembros de su entorno familiar con trato cotidiano, prolongado en el tiempo y con secuelas graves respecto a su estructuración subjetiva y a su vinculación social. En esta producción se intenta conceptualizar dentro de la problemática e abuso sexual, un fenómeno, que si bien no es nuevo, permanece oscurecido por otros que lo anteceden o del que derivan pero sin reconocerlo. Para ello se parte de la experiencia acumulada y del análisis de los textos más importantes sobre el tema. Además de la vinculación con otros profesionales que lo investigan. Esto promovió el deseo de profundizar en un campo, que si bien actualmente es rico en producciones teóricas, se visualiza como abierto, por su complejidad y demanda en aumento, a nuevas propuestas. Por otro lado el abuso sexual, en la actualidad, está reconocido como un hecho que convoca y requiere del compromiso de los profesionales de la salud, para realizar aportes que permitan un abordaje especializado y pertinente de la problemática. Este trabajo quiere brindar un primer punto fundamental para comprender, evaluar y tratar el abuso sexual, propone pensar una inscripción psíquica que funciona como potencialidad, es decir la construcción de atributos particulares que condicionan la concreción de la acción por parte del agresor y concomitantemente, la conversión de un sujeto en víctima de un abuso sexual, en especial cuando es intrafamiliar y prolongado. A tales condicionamientos se los llamará, aquí - Abusabilidad-. El enfoque supone la construcción de una característica particular en un sujeto que favorece que sea abusado, esta característica incluye componentes intrapsíquicos y vinculares, en un entramado complejo. El mismo requiere de una visión transdisciplinaria que permita captar el juego en el que se incluye tanto al abusador como al abusado y a todo el grupo primario al que pertenecen. La participación en este juego es lo que induce al abuso y lo sostiene en el tiempo. De él forma parte todo su grupo familiar y/o de crianza, por acción u omisión, en una característica que se llamará en este trabajo -ceguera y/o parálisis vincular- , y que presenta tanto la víctima directa como sus hermanos, madre u otros familiares. La víctima presenta, simultáneamente, la imposibilidad de defenderse y de pedir ayuda, y es inducida por el abusador y por el contexto en el que se da el abuso, al mantenimiento de un pacto de silencio. En el presente trabajo se intentará revertir el consenso establecido de que todo sujeto es igualmente pasible de resultar victimizado. La reversión surge, por un lado, de obviedades y experiencias (no hay dos sujetos iguales ni contextos idénticos); y, por otro, de lecturas que han orientado la reflexión hacia una dimensión crítica cuestionadora de lo instituido
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Este estudio se centra en los llamados casos de abusos sexuales intrafamiliares (ASI), donde niños y adolescentes, o aun personas que ya han superado tales etapas vitales, se encuentran condicionadas en su integridad sexual por miembros de su entorno familiar con trato cotidiano, prolongado en el tiempo y con secuelas graves respecto a su estructuración subjetiva y a su vinculación social. En esta producción se intenta conceptualizar dentro de la problemática e abuso sexual, un fenómeno, que si bien no es nuevo, permanece oscurecido por otros que lo anteceden o del que derivan pero sin reconocerlo. Para ello se parte de la experiencia acumulada y del análisis de los textos más importantes sobre el tema. Además de la vinculación con otros profesionales que lo investigan. Esto promovió el deseo de profundizar en un campo, que si bien actualmente es rico en producciones teóricas, se visualiza como abierto, por su complejidad y demanda en aumento, a nuevas propuestas. Por otro lado el abuso sexual, en la actualidad, está reconocido como un hecho que convoca y requiere del compromiso de los profesionales de la salud, para realizar aportes que permitan un abordaje especializado y pertinente de la problemática. Este trabajo quiere brindar un primer punto fundamental para comprender, evaluar y tratar el abuso sexual, propone pensar una inscripción psíquica que funciona como potencialidad, es decir la construcción de atributos particulares que condicionan la concreción de la acción por parte del agresor y concomitantemente, la conversión de un sujeto en víctima de un abuso sexual, en especial cuando es intrafamiliar y prolongado. A tales condicionamientos se los llamará, aquí - Abusabilidad-. El enfoque supone la construcción de una característica particular en un sujeto que favorece que sea abusado, esta característica incluye componentes intrapsíquicos y vinculares, en un entramado complejo. El mismo requiere de una visión transdisciplinaria que permita captar el juego en el que se incluye tanto al abusador como al abusado y a todo el grupo primario al que pertenecen. La participación en este juego es lo que induce al abuso y lo sostiene en el tiempo. De él forma parte todo su grupo familiar y/o de crianza, por acción u omisión, en una característica que se llamará en este trabajo -ceguera y/o parálisis vincular- , y que presenta tanto la víctima directa como sus hermanos, madre u otros familiares. La víctima presenta, simultáneamente, la imposibilidad de defenderse y de pedir ayuda, y es inducida por el abusador y por el contexto en el que se da el abuso, al mantenimiento de un pacto de silencio. En el presente trabajo se intentará revertir el consenso establecido de que todo sujeto es igualmente pasible de resultar victimizado. La reversión surge, por un lado, de obviedades y experiencias (no hay dos sujetos iguales ni contextos idénticos); y, por otro, de lecturas que han orientado la reflexión hacia una dimensión crítica cuestionadora de lo instituido
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El abuso sexual infantil es un dato de nuestra época, su interés mediático sobre un público masivo es expresado en número creciente en las estadísticas de los últimos años como motivo de consulta médica y psicológica, o de indagación jurídico-penal. Las presentaciones actuales vinculadas al ASI resultan insuficientes a la hora de establecer un diagnostico estructural del fenómeno, señalando lo que se ha vuelto un lugar común: hablar del abuso sexual como evento traumático, como stress post-traumático y una banalización conceptual aplicados a la clínica. Las publicaciones recientes sobre el ASI ambicionan presentarlo como un verdadero cuadro clínico. Distinguen las expresiones sintomáticas estrechamente vinculadas y dependientes de un único factor etiológico: el hecho abusivo. La avidez doctrinal y nosológica de la Academia Americana de Pediatría no ofrece continuidad a la hora de hallar el ASI en el breviario de los manuales de Psiquiatría. La significativa ausencia de criterios específicos se traduce en la presencia de manifestaciones sintomáticas que abarcan desde: cambios de conducta, fobias diversas, fugas hasta la evidencia de tendencias suicidas. La sintomatología que se espera encontrar en los protocolos vigentes del ASI resultan Inespecíficos en la medida en que son síntomas que se encuentran en cualquier stress severo, y se lo vincula estrechamente con las manifestaciones clínicas del denominado stress post-traumático. Cuando se examinan las múltiples intervenciones los hallazgos en el campo de la psicopatología infantil definen el abuso sexual como un evento traumático. Se trata de curar lo traumático con una nominación que homogeniza todas las respuestas: síndrome Post Traumático que fija para todos cuales son los síntomas a partir de ese diagnostico, los criterios para su obtención y su perdurabilidad, así como su pronóstico. El trauma sexual es sustituido por la sexualidad infantil con el peso que tiene para la constitución de la estructura y la plasmación de la neurosis y donde el síntoma da cuenta de la práctica sexual de los enfermos. 'El niño es psicológicamente el padre del adulto, y las vivencias de sus primeros años poseen una significación inigualada para toda su vida posterior' El concepto de traumatismo sexual en Freud que se organiza en dos tiempos establece entre ellos la lógica del efecto póstumo del trauma que leemos como resignificación. Desde esta perspectiva discontinuista en el abordaje del trauma, para que una escena abusiva se transforme en traumática y pueda ser intervenida tiene que acompañarse de un segundo momento, que despierta la huella del evento pretérito, resignificándola como tal, es decir otorgándole coloración sexual. Nos proponemos en el presente trabajo abordar un caso de abuso infantil, a la luz de una dicotomía entre conceptos de trauma y traumatismo en el campo del psicoanálisis. Lo que nos interesa retener de la apreciación psicoanalítica acerca del concepto de trauma es de orden estrictamente clínico. En este sentido, proponemos acercar un fragmento clínico que ilustra el efecto de un acontecimiento traumático en la vida de una niña y la manera singular de dar respuesta a tal impacto. En el mismo sentido, es importante señalar el modo en que un sujeto se apropia de lo que 'le' ocurrió, bajo el supuesto que en su modalidad de respuesta se encuentra la cifra de su participación inconsciente
Resumo:
Este estudio se centra en los llamados casos de abusos sexuales intrafamiliares (ASI), donde niños y adolescentes, o aun personas que ya han superado tales etapas vitales, se encuentran condicionadas en su integridad sexual por miembros de su entorno familiar con trato cotidiano, prolongado en el tiempo y con secuelas graves respecto a su estructuración subjetiva y a su vinculación social. En esta producción se intenta conceptualizar dentro de la problemática e abuso sexual, un fenómeno, que si bien no es nuevo, permanece oscurecido por otros que lo anteceden o del que derivan pero sin reconocerlo. Para ello se parte de la experiencia acumulada y del análisis de los textos más importantes sobre el tema. Además de la vinculación con otros profesionales que lo investigan. Esto promovió el deseo de profundizar en un campo, que si bien actualmente es rico en producciones teóricas, se visualiza como abierto, por su complejidad y demanda en aumento, a nuevas propuestas. Por otro lado el abuso sexual, en la actualidad, está reconocido como un hecho que convoca y requiere del compromiso de los profesionales de la salud, para realizar aportes que permitan un abordaje especializado y pertinente de la problemática. Este trabajo quiere brindar un primer punto fundamental para comprender, evaluar y tratar el abuso sexual, propone pensar una inscripción psíquica que funciona como potencialidad, es decir la construcción de atributos particulares que condicionan la concreción de la acción por parte del agresor y concomitantemente, la conversión de un sujeto en víctima de un abuso sexual, en especial cuando es intrafamiliar y prolongado. A tales condicionamientos se los llamará, aquí - Abusabilidad-. El enfoque supone la construcción de una característica particular en un sujeto que favorece que sea abusado, esta característica incluye componentes intrapsíquicos y vinculares, en un entramado complejo. El mismo requiere de una visión transdisciplinaria que permita captar el juego en el que se incluye tanto al abusador como al abusado y a todo el grupo primario al que pertenecen. La participación en este juego es lo que induce al abuso y lo sostiene en el tiempo. De él forma parte todo su grupo familiar y/o de crianza, por acción u omisión, en una característica que se llamará en este trabajo -ceguera y/o parálisis vincular- , y que presenta tanto la víctima directa como sus hermanos, madre u otros familiares. La víctima presenta, simultáneamente, la imposibilidad de defenderse y de pedir ayuda, y es inducida por el abusador y por el contexto en el que se da el abuso, al mantenimiento de un pacto de silencio. En el presente trabajo se intentará revertir el consenso establecido de que todo sujeto es igualmente pasible de resultar victimizado. La reversión surge, por un lado, de obviedades y experiencias (no hay dos sujetos iguales ni contextos idénticos); y, por otro, de lecturas que han orientado la reflexión hacia una dimensión crítica cuestionadora de lo instituido
Resumo:
El abuso sexual infantil es un dato de nuestra época, su interés mediático sobre un público masivo es expresado en número creciente en las estadísticas de los últimos años como motivo de consulta médica y psicológica, o de indagación jurídico-penal. Las presentaciones actuales vinculadas al ASI resultan insuficientes a la hora de establecer un diagnostico estructural del fenómeno, señalando lo que se ha vuelto un lugar común: hablar del abuso sexual como evento traumático, como stress post-traumático y una banalización conceptual aplicados a la clínica. Las publicaciones recientes sobre el ASI ambicionan presentarlo como un verdadero cuadro clínico. Distinguen las expresiones sintomáticas estrechamente vinculadas y dependientes de un único factor etiológico: el hecho abusivo. La avidez doctrinal y nosológica de la Academia Americana de Pediatría no ofrece continuidad a la hora de hallar el ASI en el breviario de los manuales de Psiquiatría. La significativa ausencia de criterios específicos se traduce en la presencia de manifestaciones sintomáticas que abarcan desde: cambios de conducta, fobias diversas, fugas hasta la evidencia de tendencias suicidas. La sintomatología que se espera encontrar en los protocolos vigentes del ASI resultan Inespecíficos en la medida en que son síntomas que se encuentran en cualquier stress severo, y se lo vincula estrechamente con las manifestaciones clínicas del denominado stress post-traumático. Cuando se examinan las múltiples intervenciones los hallazgos en el campo de la psicopatología infantil definen el abuso sexual como un evento traumático. Se trata de curar lo traumático con una nominación que homogeniza todas las respuestas: síndrome Post Traumático que fija para todos cuales son los síntomas a partir de ese diagnostico, los criterios para su obtención y su perdurabilidad, así como su pronóstico. El trauma sexual es sustituido por la sexualidad infantil con el peso que tiene para la constitución de la estructura y la plasmación de la neurosis y donde el síntoma da cuenta de la práctica sexual de los enfermos. 'El niño es psicológicamente el padre del adulto, y las vivencias de sus primeros años poseen una significación inigualada para toda su vida posterior' El concepto de traumatismo sexual en Freud que se organiza en dos tiempos establece entre ellos la lógica del efecto póstumo del trauma que leemos como resignificación. Desde esta perspectiva discontinuista en el abordaje del trauma, para que una escena abusiva se transforme en traumática y pueda ser intervenida tiene que acompañarse de un segundo momento, que despierta la huella del evento pretérito, resignificándola como tal, es decir otorgándole coloración sexual. Nos proponemos en el presente trabajo abordar un caso de abuso infantil, a la luz de una dicotomía entre conceptos de trauma y traumatismo en el campo del psicoanálisis. Lo que nos interesa retener de la apreciación psicoanalítica acerca del concepto de trauma es de orden estrictamente clínico. En este sentido, proponemos acercar un fragmento clínico que ilustra el efecto de un acontecimiento traumático en la vida de una niña y la manera singular de dar respuesta a tal impacto. En el mismo sentido, es importante señalar el modo en que un sujeto se apropia de lo que 'le' ocurrió, bajo el supuesto que en su modalidad de respuesta se encuentra la cifra de su participación inconsciente