952 resultados para ANALGESIA: Pós-operatório
Resumo:
OBJETIVO: Comparar a frequência de complicações apresentadas pelos pacientes, durante o pós-operatório imediato (POI), de cirurgias cardíacas de acordo com o tempo de circulação extra-corpórea (CEC). MÉTODOS: Estudo de natureza quantitativa, descritivo e correlacional com 83 pacientes adultos divididos em dois grupos de acordo com o tempo de CEC. RESULTADOS: Do total de pacientes, 44 (53%) tiveram o tempo de duração da CEC de até 85 minutos e 39 (47 %) tiveram o tempo acima de 85 minutos. As complicações foram comuns para ambos os grupos, sendo as mais frequentes dor e oligúria. No entanto, hemotórax, pneumotórax e infarto agudo do miocárdio ocorreram apenas no grupo com maior tempo de CEC. CONCLUSÃO: A maioria das complicações ocorridas no POI apresentou frequencia semelhante para os pacientes, independente do tempo de CEC.
Resumo:
Objetivo: identificar as principais dúvidas dos cuidadores de crianças com fissura labiopalatina sobre os cuidados pós-operatórios das cirurgias de queiloplastia e palatoplastia. Método: estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, realizado na Unidade de Internação do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. A população foi composta por cuidadores de crianças com fissura labiopalatina submetidas à queiloplastia ou palatoplastia. A amostra constou de 50 indivíduos selecionados consecutivamente, sendo 25 cuidadores de crianças submetidas à queiloplastia e 25 das submetidas à palatoplastia, que se encontravam hospitalizadas para a realização destas cirurgias. A coleta de dados ocorreu durante a consulta de enfermagem préoperatória e as dúvidas foram categorizadas por similaridade. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva. Resultados: em relação à queiloplastia, as dúvidas foram sobre a alimentação (36%), higienização e cicatrização (24% cada), dor e infecção (8% cada). Quanto à palatoplastia, as dúvidas foram sobre a alimentação (48%), higienização (24%), dor (16%), sangramento (8%) e infecção (4%). Conclusões: as dúvidas que prevaleceram foram sobre a alimentação, higienização e a prevenção de complicações pós-operatórias, incluindo dor, sangramento e infecção. Nesse contexto, foi evidenciada a necessidade de enfatizar a função educativa do enfermeiro, por meio da promoção de esclarecimentos e de uma comunicação adequada acerca dos cuidados pós-operatórios.
Resumo:
Objetivou-se identificar o cuidado realizado pelo enfermeiro para o conforto de pacientes idosos em pós-operatório. Especificamente objetivou-se: 1) Identificar a perspectiva dos enfermeiros sobre os desconfortos nos contextos físico, psicoespiritual, ambiental e sociocultural evidenciados em idosos no pós-operatório; 2) Verificar as características definidoras e os fatores relacionados inseridos ao diagnóstico de enfermagem conforto prejudicado, identificados pelos enfermeiros no idoso em pós-operatório; 3) Identificar as intervenções de enfermagem para promoção do conforto ao idoso em pós-operatório realizadas pelos enfermeiros no seu cuidar. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, de abordagem quantitativa, desenvolvida em um hospital universitário do Município de Natal/RN, Brasil. A população foi constituída pelos 30 enfermeiros que trabalhavam em unidades de internação cirúrgica e terapia intensiva e que prestavam atendimento à pacientes idosos em pós-operatório. Consideraram-se critérios de inclusão: ter tempo mínimo de seis meses de atividade no setor e fazer parte da escala de serviço no período da coleta dos dados. Como critérios de exclusão: estar de licença ou férias no momento da coleta de dados. Toda população formou o grupo de sujeitos do estudo. A coleta de dados foi concretizada em maio e junho de 2014 utilizando um questionário autoexplicativo, composto por quatro partes: I - Caracterização dos enfermeiros; II - Necessidades de conforto do idoso no pós-operatório; III - Diagnóstico de Enfermagem; IV - Intervenções de enfermagem. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob CAAE25976613.7.0000.5537. Os dados foram tabulados no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 20.0 e apresentados utilizando-se frequências, percentuais e medidas de tendência central. Os resultados mostram que 96,7% dos enfermeiros conceituaram conforto como sinônimo de bem-estar. Houve maior frequência do desconforto dor (100%), ruídos excessivos (56,7%), sensação de deslocamento do ambiente residencial (76,7%) e ansiedade (93,3%). Os enfermeiros evidenciaram como sinais e sintomas que caracterizam o desconforto do idoso após cirurgia, principalmente: dor (75,9%), inquietação (58,6%), sinais vitais (41,4%) e ansiedade (34,5%). O principal fator relacionado foi o efeito secundário relacionado ao tratamento (88%). As principais intervenções realizadas foram: ouvir atentamente (100%) e controle da dor (100%). Estas foram igualmente analisadas como prioritárias para esta ação de cuidado, na porcentagem de 76,7% e 66,7%, respectivamente. Conclui-se que os enfermeiros identificam os desconfortos que afetam os idosos no pós-operatório na diversidade dos contextos estudados, com uma ênfase maior aos desconfortos físicos e em especial, a dor. Além disso, possuem uma percepção ampliada sobre os possíveis sinais e sintomas apresentados pelos idosos em pós-operatório quando estão desconfortáveis, uma vez que evidenciam outras 12 características não previstas no Diagnóstico de Enfermagem Conforto prejudicado e também identificam os fatores relacionados a estes desconfortos. Entretanto, apesar de afirmarem que realizam intervenções para amenizá-los e as registrarem, estes dados não podem ser afirmados que se trata de um padrão da prática destes profissionais, uma vez que não foi realizado a observação do cuidado prestado a esta clientela nem avaliação dos prontuários.
Resumo:
Identificar o perfil sociodemográfico de pacientes submetidos à prostatectomia. Método: estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado na clínica cirúrgica de um Hospital Universitário na cidade de Natal/RN/Brasil, com 50 indivíduos em pós-operatório imediato de prostatectomia. A coleta de dados deu-se com um roteiro de anamnese e exame físico. Para a análise estatística dos dados foi utilizado o Programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 16.0. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, protocolo nº 130/10 CEP/UFRN. Resultados: os homens entrevistados tinham idade média de 67,78 anos, 80% tinham companheiros, com número de filhos variando de zero a quatro (56%). Conclusão: o conhecimento do perfil sociodemográfico dos pacientes prostatectomizados proporciona um direcionamento das ações de enfermagem frente à realidade de vida dessa clientela, uma vez que os pacientes estudados apresentaram perfil similar ao observado em outras cidades brasileiras
Resumo:
Este estudo trata-se de revisão integrativa da literatura com objetivo de sintetizar o conhecimento produzido em artigos sobre os cuidados de enfermagem aos pacientes em pós-operatório de prostatectomia. Para seleção dos artigos foram consultadas cinco bases de dados – SCOPUS, CINAHL, PUBMED, LILACS e Cochrane – sendo incluídos dezenove artigos. Os resultados mostram estudos que se enquadram nos níveis II, IV, V, VI e VII de evidência, a maioria realizada nos Estados Unidos durante os anos de 1999 a 2011. Os cuidados de enfermagem identificados foram agrupados em seis categorias: acompanhamento psicológico, orientações pós-operatórias, tratamento da disfunção erétil, tratamento da incontinência urinária, tratamento da dor e tratamento da hiponatremia. Conclui-se que os estudos com maior nível de evidência identificado recomendam cuidados de enfermagem centrados no acompanhamento psicológico, nas orientações do período pós-operatório e no tratamento da disfunção erétil. Destaca-se ainda que tais recomendações concentram-se, sobretudo, nas ações de apoio emocional e educativo
Resumo:
A dor tem sido apontada como uma das principais causas do sofrimento humano, contribuindo para a diminuição da qualidade de vida, tanto a nível psicossocial como económico. O seu controlo no pós-operatório tem sido palco de investigação pela frequência do fenómeno e pelas consequências de sofrimento e riscos desnecessários para a pessoa que a sofre. O enfermeiro no âmbito das suas competências profissionais, encontra-se numa posição relevante para promover o bem-estar e conforto recorrendo a intervenções farmacológicas e não farmacológicas para o seu controlo. O ambiente físico da unidade de cuidados pós-cirúrgicos pode atuar como mais uma fonte de desconforto e assim contribuir para aumentar a complexidade da gestão da dor da pessoa alvo de cuidados. Assim, pretende-se analisar a influência da iluminação e da temperatura ambiente da unidade como estímulos nas manifestações de dor da pessoa em pós-operatório imediato e, a gestão das mesmas por parte do enfermeiro. É um estudo descritivo, exploratório, de natureza observacional, realizado numa unidade de cuidados pós cirúrgicos de uma unidade hospitalar. Os dados foram colhidos em 64 observações de prestação de cuidados - por dez enfermeiros - nas primeiras quatro horas após a admissão da pessoa submetida a cirurgia. Foi construída, para registos de dados, uma lista de verificação que inclui condições de temperatura ambiente, grau de sedação e indicadores não-verbais de dor. Os principais resultados obtidos demonstram que a pessoa em situação pós-cirúrgica que se encontra num ambiente em que a iluminação natural e a temperatura estão mais controladas ou ausentes apresenta um número de episódios de dor menor do que aquela que se encontra num ambiente com iluminação intensa ou ambiente térmico não controlado. A gestão da luminosidade poderá ter influenciado mais a ausência de manifestações de dor, do que a gestão da temperatura ambiente. Há recurso quase exclusivo à terapêutica farmacológica para o controlo da dor da pessoa em situação pós cirúrgica. Não se observam comportamentos intencionais de controlo das condições de iluminação e temperatura da unidade nas primeiras horas de pós-operatório.
Resumo:
Identificar o perfil sociodemográfico de pacientes submetidos à prostatectomia. Método: estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado na clínica cirúrgica de um Hospital Universitário na cidade de Natal/RN/Brasil, com 50 indivíduos em pós-operatório imediato de prostatectomia. A coleta de dados deu-se com um roteiro de anamnese e exame físico. Para a análise estatística dos dados foi utilizado o Programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 16.0. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, protocolo nº 130/10 CEP/UFRN. Resultados: os homens entrevistados tinham idade média de 67,78 anos, 80% tinham companheiros, com número de filhos variando de zero a quatro (56%). Conclusão: o conhecimento do perfil sociodemográfico dos pacientes prostatectomizados proporciona um direcionamento das ações de enfermagem frente à realidade de vida dessa clientela, uma vez que os pacientes estudados apresentaram perfil similar ao observado em outras cidades brasileiras
Resumo:
Este estudo trata-se de revisão integrativa da literatura com objetivo de sintetizar o conhecimento produzido em artigos sobre os cuidados de enfermagem aos pacientes em pós-operatório de prostatectomia. Para seleção dos artigos foram consultadas cinco bases de dados – SCOPUS, CINAHL, PUBMED, LILACS e Cochrane – sendo incluídos dezenove artigos. Os resultados mostram estudos que se enquadram nos níveis II, IV, V, VI e VII de evidência, a maioria realizada nos Estados Unidos durante os anos de 1999 a 2011. Os cuidados de enfermagem identificados foram agrupados em seis categorias: acompanhamento psicológico, orientações pós-operatórias, tratamento da disfunção erétil, tratamento da incontinência urinária, tratamento da dor e tratamento da hiponatremia. Conclui-se que os estudos com maior nível de evidência identificado recomendam cuidados de enfermagem centrados no acompanhamento psicológico, nas orientações do período pós-operatório e no tratamento da disfunção erétil. Destaca-se ainda que tais recomendações concentram-se, sobretudo, nas ações de apoio emocional e educativo
Resumo:
Trinta e sete pacientes submetidos à toracotomia póstero-lateral foram submetidos a um estudo prospectivo, randomizado e duplo cego com o objetivo de comparar a eficácia da analgesia epidural torácica com fentanil e bupivacaína versus a analgesia epidural lombar com morfina para o controle da dor e prevenção da deterioração da função pulmonar pós-operatória. A avaliação da dor do paciente, usando-se a escala de cotação numérica de 0 a10 cm foi realizada no pré-operatório e nos primeiros três dias de pós-operatório, três vezes ao dia, com intervalo de 7 horas. A espirometria (CVF,VEF1) foi realizada no pré-operatório e uma vez ao dia nos três dias de pósoperatório. Complicações clínicas,cardiológicas e respiratórias foram analisadas. Foram randomizados 20 pacientes para o grupo que recebeu analgesia epidural torácica e 22 pacientes para o grupo de analgesia epidural lombar. Terminaram o período de avaliação de 3 dias, 10 pacientes do grupo epidural torácico e 9 do grupo epidural lombar. Não houve diferença estatística significativa entre os grupos em relação a escala de dor, deterioração da função pulmonar e complicações clínicas,cardiológicas e respiratórias. Em ambos os grupos, houve uma diminuição na intensidade da dor no decorrer dos dias de estudo. Observou-se uma significativa deterioração da função pulmonar no primeiro dia pós-operatóio, a qual manteve-se nos dois dias subseqüentes. Foi observada uma correlação positiva entre a intensidade da dor e a diminuição da função pulmonar (CVF) no grupo que recebeu analgesia epidural torácica, especialmente durante o 1° e o 3° dia de pós-operatório. O presente estudo demonstrou que tanto analgesia epidural contínua torácica com fentanil e bupivacaína, quanto a epidural contínua lombar com morfina foram eficazes no controle da dor pós-operatória, entretanto não foram capazes de prevenir a deterioração da função pulmonar no período do pós-operatório precoce de toracotomia póstero-lateral.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
OBJETIVO: Comparar a analgesia tradicionalmente utilizada para simpatectomia videotoracoscópica à injeção intrapleural de ropivacaína em duas doses diferentes. MÉTODOS: Vinte e quatro pacientes foram distribuídos em três grupos semelhantes, e todos eles receberam dipirona endovenosa. O grupo A recebeu tramadol endovenoso e injeção intrapleural de solução salina. O grupo B recebeu injeção intrapleural de ropivacaína a 0,33%, e Grupo C ropivacaína a 0,5%. Os aspectos analisados foram: capacidade inspiratória, freqüência respiratória e dor. A dor foi avaliada no período pós-operatório por meio da escala visual analógica e durante o período de uma semana. RESULTADOS: Nos grupos A e B, a redução da capacidade inspiratória foi observada no período pós-operatório. Nas primeiras 12 horas de pós-operatório, apenas 12,5% dos pacientes nos grupos B e C apresentaram dor intensa em comparação a 25% no Grupo A. Na semana seguinte, apenas um paciente do grupo A apresentou dor leve, enquanto o restante relatou dor intensa. No Grupo B, metade dos pacientes apresentou dor intensa, e no Grupo C, apenas um apresentou intensa dor. CONCLUSÃO: A analgesia intrapleural com ropivacaína resultou em menos dor no pós-operatório tardio com os melhores resultados analgésicos nas doses mais altas, proporcionando um melhor padrão ventilatório.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)