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Resumo:
Ninfas e adultos do gafanhoto Paulinia acuminata aceitaram como alimento cinco (5) espécies de macrófitas aquáticas entre as 20 testadas, durante 12 dias: Pistia stratiotes, Salvinia auriculata, S. minima, Azolla sp. e Ludwigia natans. As baixas taxas de sobrevivência de adultos (26%) alimentados com Azolla sp. e de ninfas (40%) e adultos (30%) em L. natans indicam que estas plantas podem representar recursos alimentares alternativos. Experimentos com P. stratiotes e S. auriculata dentro de gaiolas flutuantes, no campo, sem P. acuminata, resultaram num aumento do peso fresco das plantas (51-64%). Com 20 gafanhotos (ninfas e adultos) houve decréscimo de peso (40-45%). Estes dados reforçam o potencial dc P. acuminata como agente de controle biológico de macrófitas aquáticas específicas.
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Salix martiana Leyb. é uma planta que ocupa margens de rios de água branca, situando-se em cotas a partir de 23 m sobre o nível do mar (s.n.m.). Com o objetivo de verificar a influência do tempo de inundação anual e da precipitação no comportamento fenológico desta espécie, três sítios em diferentes cotas, de 23 a 27 m (s.n.m.), foram escolhidos e em cada um deles 25 árvores foram marcadas e observadas semanalmente, durante 14 meses. Para determinação do tempo médio de formação dos frutos, três árvores por sítio tiveram 25 inflorescências marcadas, das quais 79% formaram frutos, com uma média de 48 frutos formados por inflorescência. Não houve interferência da inundação ou da precipitação em qualquer das fenofases, sendo a produção de sementes contínua ao longo do ano. Dentro das populações não foi observada variação individual nos eventos reprodutivos. Considerando o ambiente instável habitado pela espécie, a produção ininterrupta de sementes pode representar uma importante adaptação para aumentar o sucesso reprodutivo.
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Objetivou-se neste trabalho avaliar a dinâmica florestal, sobretudo da regeneração natural, em um fragmento de floresta tropical primária, entre 1998 c 1999, em Peixe-Boi (PA). Foram demarcadas três parcelas permanentes (1 ha cada) onde todos os indivíduos com DAP ≥ 10 cm foram registrados; os indivíduos com 10cm ≥ DAP ≥ 5cm foram amostrados em 6.000 m2, aqueles entre 5cm ≥ DAP ≥ 2cm em 2.400 m2 e com DAP ≤ 2cm em 240 m2. Foram estimados 143.000 indivíduos, desde plântulas até árvores pertencentes a 337 espécies e 76 famílias. Mimosaceae foi a família de maior riqueza (44 espécies); 14 famílias ocorreram com uma única espécie sendo que metade delas apresentaram também um único indivíduo. Independentemente da classe diamétrica verificou-se o egresso de 56 espécies versus o ingresso de 68, gerando um ganho líquido de 12 espécies. A dinâmica da composição e da abundância da regeneração natural foi muito intensa. Observou-se a saída de uma família face ao ingresso de outras 14, aumentando cm quase 30% o número de espécies. A maior mortalidade foi verificada em Bauhinia cf. rutilans e Mabea aff. speciosa (300 e 21 indivíduos). Rinorea negleta e Leçythis idatimon recrutaram 171 e 89 espécimes. A razão recrutamento/ mortalidade foi, em quaisquer das classes diamétricas, sempre superior a unidade. O estoque de mudas para se obter uma árvore, uma arvoreta e uma vara foi, respectivamente de 297, 160 e 48 mudas. O número de espécies e a abundância aumentaram no período, assim como a área basal e a biomassa.
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Em trabalho efetuado visando o levantamento de inimigos naturais da broca-do-café (Hypothenemus hampei, Ferrari) no estado de Rondônia, verificou-se a ocorrência do fungo Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. conforme identificação da Embrapa Rondônia. Os frutos de café foram coletados em cafezais da cultivar Conilon (Coffea canephora), nos municípios de Rolim de Moura, Ouro Preto do Oeste e Machadinho do Oeste, Rondônia, nos meses de fevereiro a março de 2000. A percentagem média de infecção de B. bassiana em frutos broqueados variou de 0,23% a 0,47%, sendo menor que em outras regiões do Brasil.
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O presente estudo trata a biologia floral, a polinização e o sistema reprodutivo de Aechmea beeriana Smith & Spencer, acrescidas de algumas informações fenológicas. A espécie foi estudada nos arredores de Manaus-AM. A. beeriana ocorre principalmente como epífita a várias alturas, com preferência por locais mais sombreados. Apresenta-se adaptada a síndrome de ornitofilia, com antese diurna e inflorescências vistosas. A antese possui duração de um dia e as flores são homogâmicas. Os indivíduos são auto-incompatíveis. Três espécies de beija-flores, Phaethornis superciliosus, P. bourcieri e Thalurania furcata (Trochilinae), são considerados os principais polinizadores. A espécie apresenta padrão de floração sub-anual, com 98,4% dos indivíduos apresentando flores ao longo do período, florescendo principalmente entre os meses de agosto e dezembro,ou seja, da metade da época de estiagem até o início da estação chuvosa. Brotos e folhas novas foram observados desenvolvendo-se ao longo do ano.
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Avaliar a dieta, o ritmo alimentar e a taxa de consumo diária de alimento dos peixes pode permitir estimar a relação entre a alimentação e o crescimento, a pressão de predação sobre espécies de presas, a limitação alimentar durante estações do ano e a competição intra e inter-específica. Estas informações são desconhecidas para C.monoculus na Amazônia Central e aqui são apresentados dados sobre a ecologia trófica desta espécie durante quatro estações hidrológicas. A área de estudo incluía três lagos de várzea na Amazônia Central, durante os períodos de agosto de 1997 a julho de 1998. Os estudos da dieta e do ritmo alimentar foram feitos através das análises dos conteúdos estomacais. A taxa de evacuação gástrica foi estimada experimentalmente. O consumo diário de alimento foi calculado a partir dos modelos de Elliot & Persson e de Eggers. A intensidade de alimentação da espécie foi baixa durante a seca. A dieta do C. monoculus foi basicamente piscívora e composta de nove famílias de peixes e uma de camarão, apresentando variações no decorrer das estações hidrológicas e com o tamanho do peixe. A taxa de evacuação gástrica foi 16,9% h-1. O consumo diário de alimento, que não foi diferente nas quatro estações hidrológicas, teve média igual a 2,23% do peso corporal. Este valor é baixo comparado a outros estudos estimados para peixes tropicais. Indicando que esta espécie come relativamente pouco.
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A composição florística de uma floresta secundária dominada por Vismia na Amazônia central foi estudada e comparada de acordo com sua composição ao banco de sementes no solo. A área apresentou um total de 20 espécies arbóreas, sendo Vismia o gênero dominante em indíce de valor de importância, densidade relativa e área basal. O banco de sementes coletado na área apresentou germinação de apenas 17 espécies, todas pioneiras, entre as quais metade foi de herbáceas e a outra metade de lenhosas. A composição do banco de sementes foi em geral característica de estágios sucessionais, com forte influência do histórico de pastagem, presença de espécies pioneiras e um elevado número de herbáceas e gramíneas. Os gêneros Goupia e Laetia estiveram ausentes no banco mesmo com indivíduos adultos representados no dossel. Os três gêneros com maior representação no banco de sementes em relação ao dossel foram Cecropia, Bellucia e Trema, os quais provavelmente germinaram de sementes chegadas depois do desenvolvimento do dossel de Vismia. As parcelas que tiveram o dossel removido refletiram muito bem a composição da vegetação estabelecida na área, onde sementes de espécies da floresta mais madura não germinaram. Desta forma, o retorno à floresta primária deverá ser um processo lento e dependente de fontes de sementes próximas, além da presença de dispersores capazes de contribuir com a chuva de sementes.
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Com objetivo de avaliar o consumo de energia, vitamina A, zinco e proteínas, bem como os hábitos alimentares de pré-escolares das capitais de Roraima (Boa Vista),Amazonas (Manaus) e Rondônia (Porto Velho) foi realizado um inquérito alimentar em 54, 238 e 78 crianças de ambos os sexos (sub-amostra de inquérito nutricional mais abrangente),respectivamente, em creches e pré-escolas, mediante os métodos recordatório de 24 horas e de freqüência de consumo de alguns alimentos fontes de vitamina A, em entrevista com a mãe ou responsável pela criança. Os resultados mostram que os alimentos mais consumidos foram pão, bolacha e biscoito, com 98,3%, seguidos pelo açúcar (95,1%), arroz (92,4%), óleo vegetal (86,0), farinha de mandioca (77,4%), tomate (70,1%) e café (69,5%). O consumo de alimentos de origem animal foi responsável por quase dois terços do total ingerido de vitamina A. Quanto à distribuição dos alimentos fontes de vitamina A, observou-se semelhança do seu consumo nas três cidades estudadas. O percentual de adequação de consumo evidenciou que a proteína foi o único nutriente consumido em níveis superiores à recomendação da "National Research Council", enquanto o aporte dietético de vitamina A foi de 84,0%, 68,4% e 63,8%, em Boa Vista, Manaus e Porto Velho, respectivamente, com inadequação, inclusive, para energia e zinco. Observou-se um padrão alimentar monótono e limitado, com baixo consumo de fontes de vitamina A pré-formada, de hortaliças e de frutas fontes de carotenóides pró-vitamínicos A típicos da Região Amazônica, como buriti, tucumã, pupunha e manga, quase todas sazonais, que não estavam na sua época por ocasião do inquérito.
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Trophic relationships in fish communities are affected by the availability of resources, which in turn is affected by spatial and temporal variations throughout the year. The aims of this study were to characterize the diet of A. tetramerus in a streamlet in the north of Brazil and compare its composition in different hydrological seasons (wet and dry seasons). Collections were performed every two months from October 2011 to September 2012 with the aid of seine nets, hand net and fishing traps in the streamlet located in the Machado River drainage basin in the Rondônia state. Most of the specimens collected were quite small (< 40 mm) and had empty stomachs. Our results showed that A. tetramerus feeds on a wide variety of items of plant origin, such as algae, seeds and leaves, as well as items of animal origin, including bryozoans, crustaceans, fish scales, terrestrial insects and detritus. The data also indicated higher consumption of aquatic insects than other food items, suggesting a primarily insect-based diet. Items of plant and allochthonous origin were consumed more in the wet season than in the dry season, but there were no seasonal differences in the consumption of animal and autochthonous items.
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The Charter for Patients and Clients
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The Iowa Department of Transportation is responsible for maintaining approximately 3800 bridges throughout the State. Of these bridges approximately 3200 have concrete decks. The remaining bridges have been constructed or repaired with a Portland Cement (P. C.) concrete overlay. Surveys of the overlays have indicated a growing incidence of delaminations and surface distress. The need to replace or repair the overlay may be dictated by the amount of delamination in the deck. Additionally, the concrete bridges are periodically inspected and scheduled for the appropriate rehabilitation. Part of this analysis is an assessment of the amount of delamination present in the deck. The ability to accurately and economically identify delamination in overlays and bridge decks is necessary to cost-effectively evaluate and schedule bridge rehabilitation. There are two conventional methods currently being used to detect delaminations. One is ref erred to as a chain drag method. The other a electro-mechanical sounding method (delamtect). In the chain drag method, the concrete surface is struck using a heavy chain. The inspector then listens to the sound produced as the surface is struck. The delaminated areas produce a dull sound as compared to nondelaminated areas. This procedure has proved to be very time consuming, especially when a number of small areas of delamination are present. With the · electro-mechanical method, the judgement of the inspector has been eliminated. A· device with three basic components, a tapping device, a sonic receiver, and a system of signal interpretation has been developed. This· device is wheeled along the deck and the instrument receives and interprets the acoustic signals generated by the instrument which in turn are reflected through the concrete. A recently developed method of detecting delaminations is infrared thermography. This method of detection is based on the difference in surface temperature which exists between delaminated and nondelaminated concrete under certain atmospheric conditions. The temperature difference can reach 5°C on a very sunny day where dry pavement exists. If clouds are present, or the pavement is wet, then the temperature difference between the delaminated and nondelaminated concrete will not be as great and therefore more difficult to detect. Infrared thermography was used to detect delaminations in 17 concrete bridge decks, 2 P. C. concrete overlays, and 1 section of continuously reinforced concrete pavement (CRCP) in Iowa. Thermography was selected to assess the accuracy, dependability, and potential of the infrared thermographic technique.
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Bureau of Nutrition and Health Promotion part of the Iowa Department of Public Health produces of weekly newsletter about the Iowa WIC Program for the State of Iowa citizen.
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Iowa has approximately 1000 bridges that have been overlaid with a nominal 2" of portland cement concrete. A Delamtect survey of a sampling of the older overlaid bridges indicated delaminations in several of them. Eventually these bridges as well as those that have not received an overlay must be programmed for rehabilitation. Prior to rehabilitation the areas which are delaminated must be identified. There are currently two standard methods of determining delaminated areas in bridge decks; sounding with a metal object or a chain drag and sounding with an electro-mechanical sounding system (Delamtect). Sounding with a metal object or chain drag is time consuming and the accuracy is dependent on the ear of the operator and may be affected by traffic noise. The Delamtect requires less field time but the graphical traces require that data reduction be done in the office. A recently developed method of detecting delamination is infrared thermography. This method is based on the temperature difference between sound and delaminated concrete. A contract was negotiated with Donohue and Associates, Inc. of Sheboygan, Wisconsin, to survey 18 p.c. concrete overlaid bridge decks in Iowa using the infrared thermography method of detecting delaminations.
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BACKGROUND: Postoperative chemoradiotherapy (CRT) of gastric carcinoma improves survival among high- risk patients. This study was undertaken to analyse long-term survival probability and the impact of certain covariates on the survival outcome in affected individuals. MATERIALS AND METHODS: Between January 2000 and December 2005, 244 patients with gastric cancer underwent adjuvant radiotherapy (RT) in our institution. Data were retrieved retrospectively from patient files and analysed with SPSS version 21.0. RESULTS: A total of 244 cases, with a male to female ratio of 2.2:1, were enrolled in the study. The median age of the patients was 52 years (range, 20-78 years). Surgical margin status was positive or close in 72 (33%) out of 220 patients. Postoperative adjuvant RT dose was 46 Gy. Median follow-up was 99 months (range, 79-132 months) and 23 months (range, 2-155 months) for surviving patients and all patients, respectively. Actuarial overall survival (OS) probability for 1-, 3-, 5- and 10-year was 79%, 37%, 24% and 16%, respectively. Actuarial progression free survival (PFS) probability was 69%, 34%, 23% and 16% in the same consecutive order. AJCC Stage I-II disease, subtotal gastrectomy and adjuvant CRT were significantly associated with improved OS and PFS in multivariate analyses. Surgical margin status or lymph node dissection type were not prognostic for survival. CONCLUSIONS: Postoperative CRT should be considered for all patients with high risk of recurrence after gastrectomy. Beside well-known prognostic factors such as stage, lymph node status and concurrent chemotherapy, the type of gastrectomy was an important prognostic factor in our series. With our findings we add to the discussion on the definition of required surgical margin for subtotal gastrectomy. We consider that our observations in gastric cancer patients in our clinic can be useful in the future randomised trials to point the way to improved outcomes.