997 resultados para mulheres e trabalho doméstico
Resumo:
O câncer de colo do útero pode originar em um ou ambos epitélios. O mais frequente é o carcinoma epidermóide, iniciado no epitélio metaplásico (Zona de transformação) e precedido por lesão precursora: neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) ou lesão intra-epitelial escamosa. Esse tipo de câncer tem uma relação com o comportamento sexual das mulheres. O HPV é mencionado como o principal fator de risco desse tipo de câncer. Fatores como condições de higiene, alimentação, tabagismo, o início precoce das atividades sexuais, o número de parceiros e o uso de anticoncepcionais orais também favorecem o surgimento deste tipo de câncer. Contudo, verificam-se altas taxas de incidência e de mortalidade pela doença. As mulheres cadastradas na área de abrangência do PSF III (Oswaldo Cruz), em que atuo, aderem pouco às práticas de prevenção do câncer de colo uterino. Este trabalho objetivou buscar informações e nomear fatores que interferem na decisão das mulheres em realizar o exame de prevenção do câncer de colo do útero, para formar conhecimentos que norteiem novas condutas nas ações de saúde das mulheres na unidade em que trabalho a fim de reduzir a mortalidade de mulheres por câncer de colo do útero. Foi realizada uma revisão bibliográfica de trabalhos vinculados à Biblioteca Virtual de Saúde, publicados no período de 2000 a 2010. A literatura mostrou que o conhecimento sobre o câncer de colo do útero e o exame preventivo, por grande parte das mulheres é ainda incipiente. Consequentemente, esta situação contribui para os altos índices de mortalidade por essas neoplasias no Brasil.
Resumo:
O câncer de colo uterino constitui um grave problema de saúde pública. Contudo a doença possui um alto potencial de cura e prevenção, sendo que a detecção precoce é o melhor caminho para a redução do adoecimento e morte. Mesmo com as campanhas existentes ainda é baixa cobertura de mulheres que realizam o exame de prevenção, Papanicolau. Neste sentido o presente estudo objetivou realizar revisão integrativa da literatura nacional referente à adesão das mulheres ao citopatológico cérvico uterino e propor estratégias capazes de aumentar a captação destas para a realização do exame. Trata-se de uma revisão integrativa com busca nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Banco de Dados de Enfermagem (BDENF). A amostra desse estudo constituiu-se de 23 artigos. Concluiu-se que muitas são as barreiras na realização do Papanicolau, tais como, medo, desconforto, desinformação a cerca do exame e da doença. Entretanto algumas estratégias podem ser realizadas na tentativa de melhorar adesão ao exame, como por exemplo, reorganizar os serviços de saúde para melhor atender as mulheres, prestar atendimento humanizado e individualizado e ainda oferecer informação de qualidade acerca do câncer de colo uterino e sua prevenção. Para tanto, a Estratégia de Saúde da Família por suas particularidades, é responsável e deve contribuir na elaboração de um plano de ação eficiente frente ao problema da não adesão ao exame Papanicolau.
Resumo:
O câncer de colo uterino e de mama são as neoplasias de maior incidência na área da saúde da mulher. Tal quadro agravado, muitas das vezes, pela realização de ações de controle e prevenção não efetivas e que não alteram o perfil epidemiológico alvo. Essa feita, por serem doenças de progressão lenta, com sintomas inespecíficos, acredita-se que uma abordagem através de exames periódicos deve ser enfatizada para detecção de lesões pré- neoplásicas ou neoplásicas aumentando a possibilidade de cura. O diagnóstico oportuno de tais patologias, mediante um rastreamento ativo, pode ser determinante para que a assistência básica à mulher minimize os altos índices de incidência dos discutidos cânceres na população e aumente as chances de cura. Nessa linha, as ações de controle sobre tais patologias dividir-se-ão em atividades de promoção, detecção precoce/rastreamento e tratamento. Na promoção da saúde, de um modo geral, as ações educativas (grupos operativos e consultas) devem garantir à mulher acesso à informação e incentivar a adoção de hábitos saudáveis de vida. A detecção precoce do câncer do colo uterino se fará via exame citopatológico cérvico-vaginal pela sua simplicidade, segurança e alto poder de detecção de alterações do colo antes do aparecimento do câncer. No caso do câncer de mama, o rastreamento da população assintomática, se mostra medida relevante para detectar lesões sugestivas de câncer, que deverão ser investigadas e tratadas. O próprio Ministério da Saúde estimula o autoexame, associado ao exame clínico profissional, recomendado para todas as mulheres. O tratamento, terceira ação de controle, é mais efetivo quando a detecção e diagnóstico são precoces, e passará pelo manejo de técnicas específicas para as lesões precursoras das mencionadas neoplasias. A fundamentação teórica resulta da revisão bibliográfica de artigos das bases LILACS, SCIELO e PUBMED e de publicações do Ministério da Saúde, pelos descritores: Sistemas de Saúde, Saúde da Mulher, Câncer de Colo do Útero, Câncer de Mama e Proposta de Intervenção. Mediante tal revisão e o diagnóstico situacional da ESF Santo Antônio de Inhapim, elaborou-se proposta de intervenção para a assistência à saúde da mulher em idade fértil, baseada no perfil epidemiológico e na busca ativa das mulheres, com ações individuais e coletivas norteadas pelos princípios da promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação, através do planejamento, operacionalização e monitoramento dessas ações. O Plano de Ação elaborado poderá ser aplicado às demais unidades de saúde, para a melhoria da assistência à saúde da mulher no município de Inhapim.
Resumo:
O câncer de colo de útero (CCU) é um dos mais comuns entre as mulheres no mundo. No Brasil, estima-se que seja a terceira neoplasia maligna encontrada entre mulheres. Esses tumores podem ser do tipo epidermóide, o mais comum, e também do tipo adenocarcinoma, bem menos freqüente. O primeiro pode ser diagnosticado na sua forma pré-invasora: NIC (neoplasia intraepitelial cervical), geralmente assintomático, mas facilmente detectável ao exame ginecológico periódico. O CCU, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis. Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer. Este trabalho teve como objetivo analisar a situação do câncer do colo do útero nas mulheres de 25 a 59 anos de idade a partir de estudos publicados na literatura nacional e justifica-se devido à baixa cobertura de mulheres de 25 a 59 anos para realizarem o exame. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura sobre o tema. Utilizaram-se os descritores Papanicolau, Citopatologia, Citopatológico, Colpocitologia, Exame Preventivo e Esfregaço Vaginal, nas bases da BVS, LILACS e SCIELO. Os resultados nos mostraram que o câncer de colo do útero é um problema grave e precisa de ações do serviço público para fazer a intervenção na morbimortalidade de mulheres. Foram também destacados a importância da capacitação dos profissionais de saúde que atuam nas Unidades Básicas de Saúde para realizarem a busca ativa das mulheres na faixa de 25 a 59 anos, para a coleta do material do exame de papanicolau, do acolhimento dessas mulheres e orientá-las quanto a realização do procedimento para detectar e prevenir doenças, sobretudo o câncer de colo uterino e doenças sexualmente transmissíveis. As ações educativas para a atenção a saúde da mulher foram amplamente mencionadas pelos autores pesquisados. Conclui-se que é necessário fazer uma reorganização do serviço de saúde, em especial, definindo ações especificas para a atenção a saúde da mulher nas UBS. É com apresentação de uma proposta que terminamos o estudo.
Resumo:
O presente estudo contempla a Proposta de Intervenção no grupo de mulheres de 30 anos em uso de antidepressivos residentes na área de abrangência do PSF 32, em Patos de Minas. A qualidade de vida é importante em qualquer etapa da vida. No entanto, para a mulher, torna-se bastante significativa tendo em vista seu potencial produtivo. Assim, a presente proposta busca debater sobre a saúde da mulher, a superação de preconceitos e demais desdobramentos que comprometem a atuação feminina em seu cotidiano. A saúde da mulher é tema recorrente no contexto mundial. Neste estudo foi evidenciado um grupo de mulheres na faixa etária de 30 anos que faz uso de medicação antidepressiva e que residem na área de abrangência do PSF 32 no município de Patos de Minas - MG. São mulheres que se encontram hoje fora do mercado de trabalho ou cumprindo uma carga horária excessiva divida entre trabalho e família, com muito tempo ocioso ou conturbado, com problemas de relacionamento familiar e que, no ponto de vista da equipe do PSF, precisam e merecem uma oportunidade de cuidados e práticas laborativas, que as envolvam numa outra perspectiva de vida ampliando suas possibilidades produtivas como ser humano. Os serviços prestados por esta Unidade de Saúde possibilitaram diagnosticar e traçar ações para acolher o grupo mencionado de maneira efetiva, contando com parcerias do município e acompanhamento de todos os profissionais que ali trabalham. Foram registrados dados importantes, apresentados em gráficos e tabelas seguidos por análises importantes que legitimam a realidade estudada.
Resumo:
Esse trabalho teve como objetivo analisar a incidência de mulheres com o vírus do papiloma humano (HPV) no município de Ipuiúna- Minas Gerais, bem como rever e registrar evidências sobre a associação entre essas infecções e o câncer de colo de útero. Os valores quantitativos referem-se à positividade de exames citopatológicos para HPV e foram estratificados pela faixa etária das pacientes. O estudo foi de análise de dados secundários do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) e do Programa Viva Mulher, correlacionando resultados de exames citopatológicos alterados e a faixa etária dessas mulheres, do ano de 2006 a 2010. Do ano de 2006 a 2010 houve um aumento na coleta de material para exame citopatológico no município. O número de mulheres com exames alterados por todas as causas, incluindo a infecção do HPV teve um grande aumento em 2010, em relação aos anos anteriores. O percentual médio de infecção por HPV, em relação aos exames alterados por qualquer causa, foi de 40%, nos anos estudados. Das mulheres infectadas com o HPV 43,75% tinham idade menor que 25 anos. Conclui-se que colhendo mais exames citopatológicos a cada ano, a manter a meta programada no programa Viva Mulher poderá ser acompanhada a incidência de HPV e mais bem atendida à necessidade de melhor assistência da população feminina infectada pelo HPV que é responsável por grande parte das alterações no exame preventivo das mulheres, e que quase metade das mulheres são jovens com menos de 25 anos. Embora o município siga as mulheres HPV positivas adequadamente, a assistência a essa população pode melhorar ainda mais.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo identificar as principais alterações fisiológicas, emocionais e sociais que ocorrem nas mulheres no período do climatério. Para tal, foi realizada uma revisão narrativa relativa às alterações fisiológicas e emocionais, à sexualidade e à qualidade de vida da mulher no período do climatério. A preocupação com a qualidade de vida em saúde ao longo do processo de envelhecimento tem aumentado nos últimos anos. O climatério também chamado de síndrome menopausal compreende o conjunto de sintomas e sinais que diminuem o bem-estar da mulher. A revisão da literatura apontou que a maioria das mulheres chega ao período do climatério com pouquíssima informação, ficando sujeitas a dúvidas, temores e inseguranças que poderiam ter sido evitados caso estivessem bem informadas sobre o assunto. Possibilitou ainda, identificar a relevância desta temática para as mulheres que estão no climatério, e também para os profissionais da Equipe de Saúde da Família. Em especial, os aspectos relacionados à sexualidade, saúde emocional e qualidade de vida.
Resumo:
O câncer do colo do útero é o segundo mais comum na população feminina brasileira, excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma. Quando diagnosticado e tratado no início, as chances de cura são de cem por cento. O rastreamento do câncer de colo de útero é uma prioridade nacional com indicadores pactuados por Estados e municípios desde 2006. Mesmo assim, o Brasil apresenta uma alta incidência de câncer cervical se comparado a países desenvolvidos, que possuem programa de prevenção bem estruturado. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre protocolo assistencial de enfermagem para o controle de câncer de colo de útero e elaborar uma proposta para a atuação dos enfermeiros com vistas à realização das atividades de prevenção e controle do câncer de colo do útero nas mulheres na faixa de idade de 25 a 59 anos de idade, residentes no município de Engenheiro Caldas. Para isto, foi realizada uma pesquisa na literatura cientifica nacional no banco de dados BDENF e LILACS, que resultou na seleção de 29 artigos. Também foram utilizadas as publicações do Ministério da Saúde sobre o tema. Os enfermeiros possuem papel central na prevenção e controle do câncer de colo do útero, pois além de desenvolver a função gerencial dentro das unidades de Estratégia de Saúde da Família desempenham com exclusividade a função de coleta de exame preventivo no município. Aprimorar e padronizar o trabalho desses profissionais gera melhoria da assistência prestada pelos mesmos. A implantação do fichário rotativo contribui para a integralidade da atenção, através de rastreamento, seguimento e tratamento adequado das mulheres na faixa etária preconizada.
Resumo:
O câncer de colo uterino é o segundo tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, representando um sério problema de saúde pública nos países em desenvolvimento. Atualmente, o método mais eficaz e eficiente para a detecção precoce dessas doenças é o exame Papanicolau, por meio do qual, é possível detectar células neoplásicas mediante o esfregaço vaginal. No entanto, apesar dos esforços crescentes para melhorar a eficiência dos programas de prevenção do câncer de colo uterino, a manutenção de altas taxas de incidência e de mortalidade no Brasil revela que as medidas que vêm sendo adotadas não conduzem aos resultados esperados. Este estudo objetivou Identificar, na literatura, ações que promovam a adesão de mulheres de 25 a 64 anos ao exame citopatológico para detecção do câncer de colo uterino. O caminho metodológico que o conduziu foi a pesquisa bibliográfica realizada no SciELO, com os seguintes descritores: esfregaço Vaginal, neoplasia do colo do útero e serviços preventivos. Os estudos apontaram que as mulheres não realizam o exame por desconhecimento de sua importância, vergonha, baixo nível socioeconômico, pertencimento a certos grupos étnicos, não ter cônjuge, dentre outros. Nesse contexto, o Programa de Saúde da Família é uma estratégia que tem um importante papel na prevenção da doença, atuando no âmbito da integralidade, por meio de ações educativas, de forma a intensificar o acompanhamento das mulheres na realização do Papanicolau. Acredita-se ainda, que a forma como o serviço se organiza pode influenciar na atividade preventiva do câncer de colo do útero.
Resumo:
O climatério é alvo de mitos e de mau entendimento e também um período abrangente da vida feminina, caracterizado por alterações metabólicas e hormonais que trazem mudanças envolvendo o contexto psicossocial. Sua sintomatologia não é universal, mas varia de acordo com fatores que determinam a maneira de como esses sintomas são percebidos. A motivação maior que levou a desenvolver este estudo foi através da observação das mulheres climatéricas atendidas no Programa de Saúde da Família.Para elaboração do presente trabalho, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em bancos de artigos científicos, alem de livros e periódicos pertinentes à temática, buscando obter informações sobre o climatério e a percepção das mulheres neste ciclo de vida.Visando melhorar a assistência a mulher nessa nova fase de vida, torna-se relevante a pesquisa em relação ao tema e a implantação de grupos no Programa de Saúde da Família com objetivo de atender a mulher climatérica de forma integral, abordando aspectos emocionais, biológicos e sociais de sua saúde, priorizando a prevenção e promoção da saúde e conseqüentemente a melhoria da qualidade de vida através de trocas de experiências e da problematização de conceitos e aquisição de novos conhecimentos.
Resumo:
O câncer de colo do útero é o terceiro mais comum entre as mulheres, com aproximadamente 500 mil novos casos por ano no mundo, sendo uma doença silenciosa e de desenvolvimento lento. O exame de preventivo é o principal e mais abrangente método utilizado para rastreamento do câncer do colo do útero. O município de Sete Lagoas estabeleceu como meta para o Programa Saúde em Casa para o ano de 2010 o alcance de 33% de cobertura para coleta de exame citopatológicos em mulheres de 25 a 59 anos, porém não conseguiu atingir essa meta. Nesse sentido, esse trabalho tem como objetivo mostrar a experiência da Equipe de Saúde da Família Santa Luzia do município de Sete Lagoas na organização de seu processo de trabalho no período de junho de 2010 a maio de 2011, que resultou no aumento da adesão das mulheres da população sob sua responsabilidade sanitária ao exame de prevenção do câncer de colo uterino no período de um ano e propor a sua expansão para outras equipes no município. Dessa forma, a equipe desenvolveu ações como: reunião com a equipe, cadastramento das mulheres, convites individuais para o exame, agenda flexível, grupos operativos específicos para mulheres, atendimento diferenciado e humanizado, uso do fichário rotativo e livro de registro. Essas ações contribuíram para aumentar a adesão da mulher ao exame de prevenção e proporcionou a realização de 526 exames de preventivo em um ano, uma cobertura de 66% das mulheres de 25 a 59 anos. Portanto, esse trabalho mostra que é possível aumentar a adesão da mulher ao exame de prevenção, desde que haja envolvimento da equipe de trabalho na captação precoce da mulher gerando um aumento do vinculo da usuária com a equipe.
Resumo:
Este trabalho é um relato de experiência da implantação do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) e do Prêmio de Melhoria da Atenção Integral à Saúde (PMAIS) pelo município de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, com ênfase na reorganização direta das ações de planejamento, avaliação e monitoramento da Estratégia de Saúde da Família. Ele também descreve o incentivo do município no estímulo das equipes de Saúde da Família na participação do PMAQ-AB e os resultados obtidos pelas ações implantadas e os potenciais pontos a serem melhorados no programa e no prêmio. Tanto na implantação do PMAQ-AB quanto na do PMAIS, houve discussões entre equipes e gestão municipal, com destaque para os mecanismos de verificação do processo de trabalho, além da produção, acompanhamento e avaliação de indicadores. O incentivo financeiro do prêmio motivou as equipes na busca dos resultados, permitindo a implantação de instrumentos como: fichários rotativos de controle de mulheres em idade fértil, crianças até dois anos, hipertensos e diabéticos; atualização permanente do Sistema de Informação da Atenção Básica e; o aperfeiçoamento do sistema de gestão com apoiadores de suporte às equipes. O exemplo de São Sebastião do Paraíso em relação ao PMAQ-AB mostra que o caminho do Ministério da Saúde no fortalecimento da Atenção Básica no país passa pela melhoria da qualidade por meio de instrumentalização das equipes e pelo pagamento financeiro por resultados.
Resumo:
O câncer de colo de útero é um problema de saúde pública em todos os países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Os índices de morbidade e mortalidade se mantem elevados há décadas, mesmo sendo uma doença que pode ser tratada quando o diagnóstico é feito precocemente. Reconhecido por organizações nacionais e internacionais, o exame Papanicolaou é altamente efetivo na identificação de lesões pré-cancerígenas; além de ser de baixo custo e fácil execução. Apesar disto, o exame não é utilizado de forma regular pelas mulheres. Este estudo tem como objetivo identificar a baixa adesão das mulheres ao Papanicolaou e propor estratégias para aumentá-la. Foi realizada uma revisão de literatura, onde os artigos foram coletados nas bases eletrônicas LILACS e BDENF, sem marco temporal. Os principais motivos encontrados para a resistência em se colher o exame foram: dificuldade de acesso ao serviço de saúde, medo e constrangimento, baixo nível de escolaridade, ausência de parceiro e incompatibilidade de horários. Conclui-se que, identificando-se os motivos é possível elaborar estratégias para aumentar a coleta de exames, e assim tomar as providências necessárias de acordo com os resultados.
Resumo:
O câncer do colo do útero se configura como um problema de saúde pública no país. Ele é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres, sendo a quarta causa de óbito no Brasil. Essa neoplasia pode ser detectada de forma precoce por meio do exame Papanicolaou que deve ser realizado anualmente, principalmente nas mulheres com idade entre 25 e 64 anos. Conhecer os indicadores da equipe e possuir uma forma de controle das mulheres que realizam o exame preventivo do colo do útero anualmente se configura como estratégia fundamental no processo de trabalho de todas as equipes de saúde da família. Baseado nesses dados, a equipe 2 do Centro de Saúde Tupi conseguiu elaborar um plano de intervenção com o intuito de aumentar a captação das mulheres que não haviam realizado o Papanicolaou no último ano. Portanto, por meio de um trabalho bem estruturado e em equipe, com cada profissional atuando dentro de suas competências, se conseguirá ofertar uma atenção de qualidade para as mulheres que já iniciaram sua vida sexual.
Resumo:
O câncer de colo do útero é um preocupante problema de saúde pública em diversos países em desenvolvimento. Os elevados índices de incidência e mortalidade por esse tipo de câncer no Brasil justificam a implantação de estratégias efetivas de controle dessas doenças. O objetivo principal deste estudo de revisão da literatura científica foi elaborar um plano de intervenção com vistas à adesão das mulheres ao exame papanicolaou conhecido como preventivo e tido como um importante instrumento no diagnóstico precoce da doença. O objetivo específico foi identificar, através de evidências científicas, fatores que influenciam a não adesão de mulheres ao exame Papanicolaou. Foram realizadas buscas nas bases de dados LILACS e SciELO, no Programa NESCON, DATASUS, Ministério da Saúde, Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Cadernos de Atenção Básica à Saúde do Ministério da Saúde. Foram selecionados artigos diretamente envolvidos com a temática. O preventivo é simples de ser feito e é oferecido gratuitamente em Unidades Básicas de Saúde há cerca 25 anos, mas apesar disso, pesquisas mostram que é grande o número de mulheres que não realizam o preventivo, e quando o fazem não vão buscar os resultados. A falta de conhecimento da mulher em relação a seu próprio corpo, medo de detectar um possível câncer, vergonha de expor o corpo são algumas das justificativas alegadas por mulheres para a não realização do preventivo, através de pesquisas feitas por diversos autores. Nesse contexto, mostra-se importante a busca da integração entre o profissional de saúde e os Postos de Saúde da Família por meio de ações educativas de conscientização e visitas aos lares de mulheres dentro da idade para realização do exame de forma a promover um cuidado mais efetivo no combate a essas neoplasias.