779 resultados para esteem
Resumo:
A clínica da Obesidade Mórbida e a Cirurgia Bariátrica exige estudos e acompanhamentos do paciente. Os benefícios e riscos do emagrecimento por tratamento cirúrgico devem servir como ponto de alerta aos profissionais da saúde. O uso do questionário no serviço de psicologia é norteado pela escuta psicológica. Objetivos: 1) Descrever o perfil sócio-demográfico candidatos à cirurgia bariátrica. 2) Analisar a percepção dos pacientes sobre características de personalidade associadas à obesidade e transtornos alimentares. 3) Descrever os conteúdos psicodinâmicos da narrativa do sujeito e avaliar o sistema tensional inconsciente de dois pacientes por meio do Teste das Relações Objetais de Phillipson (TRO). Método: O delineamento metodológico com análise de dados pelo método epidemiológico e estudo de caso clínico, orientação psicanalítica. Na primeira etapa foram consultados 300 questionários do serviço de psicologia e na segunda dois pacientes com ganho de peso após 24 meses. São pacientes que procuraram tratamento em clínica especializada, em uma metrópole do sudeste brasileiro, sob consentimento pós-informado. Os questionários foram preenchidos por 227 mulheres e 73 homens; com média de idade igual a 36 anos; escolaridade ensino médio e superior, 53%; maioria casados; IMC entre grave e super mórbido (94,3%). Técnicas cirúrgicas indicadas Capella Bypass e Fobi-Capella (67%). Resultados: características psicológicas referidas pelos pacientes, a ansiedade apontou em 93,7% das respostas, seguidas por impulsividade, depressão, tolerância à frustração, baixa auto-estima, resolvedor de problemas dos outros (mais de 50%). No histórico familiar da obesidade está em mais de 70% depressão e uso do álcool em 30%; realização de psicoterapia (30%) e medicamentos para depressão e ansiedade (10%). Na segunda etapa, foi realizado o diagnóstico psicodinâmico, por meio do Teste das Relações Objetais de Phillipson com duas pacientes, cuja análise indicou necessidade de psicoterapia psicanalítica, pois tinham fixações na posição esquizoparanóide e apresentavam dificuldade em lidar com perdas e baixa motivação para mudança e insigth. Conclusões: Com a aplicação do questionário e o registro das observações empíricas, este questionário de entrevista semidirigida preenche condições de melhor acessar e avaliar os conteúdos revelados pelos pacientes. As contradições entre as respostas e o discurso, no contato individual com o psicólogo, apontam a necessidade de investimento no preparo do paciente para a cirurgia e mais acentuadamente o acompanhamento psicológico no primeiro ano do pós-operatório. Há um pensamento mágico a ser trabalhado durante a aplicação do questionário sobre as crenças frente à cirurgia e o emagrecimento e assim convocar o paciente a ocupar o lugar do sujeito implicado em seu processo pré e pós-operatório. O TRO contribuiu na compreensão do diagnóstico psicodinâmico de pacientes com ganho de peso após cirurgia e reforçou a necessidade de maior investimento no pré-operatório.(AU)
Resumo:
A clínica da Obesidade Mórbida e a Cirurgia Bariátrica exige estudos e acompanhamentos do paciente. Os benefícios e riscos do emagrecimento por tratamento cirúrgico devem servir como ponto de alerta aos profissionais da saúde. O uso do questionário no serviço de psicologia é norteado pela escuta psicológica. Objetivos: 1) Descrever o perfil sócio-demográfico candidatos à cirurgia bariátrica. 2) Analisar a percepção dos pacientes sobre características de personalidade associadas à obesidade e transtornos alimentares. 3) Descrever os conteúdos psicodinâmicos da narrativa do sujeito e avaliar o sistema tensional inconsciente de dois pacientes por meio do Teste das Relações Objetais de Phillipson (TRO). Método: O delineamento metodológico com análise de dados pelo método epidemiológico e estudo de caso clínico, orientação psicanalítica. Na primeira etapa foram consultados 300 questionários do serviço de psicologia e na segunda dois pacientes com ganho de peso após 24 meses. São pacientes que procuraram tratamento em clínica especializada, em uma metrópole do sudeste brasileiro, sob consentimento pós-informado. Os questionários foram preenchidos por 227 mulheres e 73 homens; com média de idade igual a 36 anos; escolaridade ensino médio e superior, 53%; maioria casados; IMC entre grave e super mórbido (94,3%). Técnicas cirúrgicas indicadas Capella Bypass e Fobi-Capella (67%). Resultados: características psicológicas referidas pelos pacientes, a ansiedade apontou em 93,7% das respostas, seguidas por impulsividade, depressão, tolerância à frustração, baixa auto-estima, resolvedor de problemas dos outros (mais de 50%). No histórico familiar da obesidade está em mais de 70% depressão e uso do álcool em 30%; realização de psicoterapia (30%) e medicamentos para depressão e ansiedade (10%). Na segunda etapa, foi realizado o diagnóstico psicodinâmico, por meio do Teste das Relações Objetais de Phillipson com duas pacientes, cuja análise indicou necessidade de psicoterapia psicanalítica, pois tinham fixações na posição esquizoparanóide e apresentavam dificuldade em lidar com perdas e baixa motivação para mudança e insigth. Conclusões: Com a aplicação do questionário e o registro das observações empíricas, este questionário de entrevista semidirigida preenche condições de melhor acessar e avaliar os conteúdos revelados pelos pacientes. As contradições entre as respostas e o discurso, no contato individual com o psicólogo, apontam a necessidade de investimento no preparo do paciente para a cirurgia e mais acentuadamente o acompanhamento psicológico no primeiro ano do pós-operatório. Há um pensamento mágico a ser trabalhado durante a aplicação do questionário sobre as crenças frente à cirurgia e o emagrecimento e assim convocar o paciente a ocupar o lugar do sujeito implicado em seu processo pré e pós-operatório. O TRO contribuiu na compreensão do diagnóstico psicodinâmico de pacientes com ganho de peso após cirurgia e reforçou a necessidade de maior investimento no pré-operatório.(AU)
Resumo:
A prática musical tem efeitos positivos no desenvolvimento humano, envolvendo aspectos cognitivos, emocionais, motivacionais e sociais, que implicam em alterações no processamento cerebral. O número de Programas de Educação Musical (PEMs) com enfoque em populações jovens em vulnerabilidade social tem crescido no Brasil e no mundo. Dessa maneira, torna-se importante a realização de estudos que verifiquem os efeitos de PEMs no desenvolvimento destas populações. O objetivo do presente estudo é investigar os impactos de uma experiência de um PEM sobre os aspectos psicológicos de seus estudantes, mais especificamente a autoestima, as habilidades sociais e o funcionamento executivo. A coleta de dados foi realizada em um PEM da cidade de Ribeirão Preto SP e em duas escolas regulares de ensino, uma particular e outra da rede pública. Participaram do estudo 69 crianças e adolescentes com idades entre 10 e 17 anos, divididos em três grupos, a saber: Grupo Iniciante (GI), composto por alunos com até 12 meses de matrícula no PEM; Grupo Experiente (GE), composto por alunos com mais de 24 meses de matrícula no PEM; e Grupo Controle (GC), constituído por participantes sem qualquer envolvimento com aprendizado musical. Cada grupo foi composto por 23 estudantes. Os três grupos de participantes responderam aos seguintes testes psicológicos: Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR), Matson Evaluation of Social Skills with Youngsters (MESSY) e Teste de Stroop. Também foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com todos os estudantes dos grupos GI e GE, dez estudantes do PEM que não compuseram nenhum grupo por não possuírem o pré-requisito de tempo de matrícula exigido, seis responsáveis legais dos estudantes e doze profissionais do PEM. As entrevistas tiveram a função de fornecerem relatos verbais a respeito dos impactos percebidos nos estudantes pelo envolvimento com o PEM. Os dados dos testes psicológicos foram analisados através dos testes estatísticos ANOVA, Mann-Whitney e t de Student e as entrevistas foram analisadas através da investigação qualitativa em educação. As análises dos testes psicológicos mostraram que os GI e GE não possuem diferenças entre si para nenhuma das variáveis de estudo. O GC apresentou escores inferiores aos GI e GE para a Autoestima e escores superiores para Solidão e Ansiedade Social, indicando que o envolvimento com o PEM pode acarretar em ganhos nessas habilidades. A partir da análise das entrevistas foram construídas três categorias de codificação relacionadas a impactos comportamentais do envolvimento com o PEM, a saber: relacionamento interpessoal, desenvolvimento de habilidades intrapessoais e envolvimento com música e desenvolvimento humano na perspectiva de profissionais e responsáveis legais. A análise das entrevistas indicou que a participação no PEM está relacionada a impactos positivos na autoestima, habilidades sociais e funcionamento executivo dos participantes. Os resultados foram discutidos buscando interrelaciona-los de maneira a integrar os dados colhidos por meio dos testes psicológicos e através das entrevistas. Conclui-se que a participação em PEMs com enfoque no resgate social de populações vulneráveis possui influência no desenvolvimento de crianças e adolescentes, indicando que o uso da educação musical caracteriza uma importante estratégia de intervenção social.
Resumo:
From Introduction: Career transition issues have become of increasing interest in the field of sport psychology. Confronting the end of an athletic career is an inevitable reality that every athlete will confront in his or her lifetime (Baillie, 1993), regardless of level of competition (Kerr & Dacyshyn, 2000) or the amount of free choice related to the transition. Many athletes are able to cope with the effects of the transition process effectively, and see retirement as an opportunity to pursue new ventures and identity roles in life. However, retirement from sport can be an event that often results in various adjustment difficulties for an athlete involving emotional, social, financial, and vocational conflicts. Some athletes have reported experiencing effects such as depression, eating disorders, decreased self-esteem, increased suicidality, and substance abuse (Kerr and Dacyshyn, 2000). These types of distress can be exacerbated by the fact that many athletes fail to adequately anticipate and prepare for their impending transition (Baillie, 1993), and often embark on the retirement process without any formalized support (Stier, 2007).Typically, the role of a sport psychologist has been to assist in maximizing an athlete's competitive performance during the course of their career. However, as a sport psychologist's primary responsibility is to serve active competitors and athletic organizations, this tends to come at the expense of failing to provide follow-up care for the athlete as he or she retires from sport (Taylor, Ogilvie, and Lavallee, 2006). Since the 1970's, when the efforts of professionals in European sports organizations first received attention, there has been growing interest in academic circles about career transition
Resumo:
The last two decades have been marked by a growing public awareness of family violence. Research by social scientists has suggested that family violence is widespread (Gelles and Straus, 1988). It is estimated that every year 1.8 to 4 million women are physically abused by their partners (Novello, 1992). In fact, more women are abused by their husbands or boyfriends than are injured in car accidents, muggings, or rapes (Jaffe, Wolfe, and Wilson, 1990). A recent prevalence study by Fantuzzo, Boruch, Beriama, Atkins, and Marcus (1997) found that children were disproportionately present in households where there was a substantial incident of adult female assault. Experts estimate that 3.3 to 10 million children are exposed to marital violence each year (Carlson, 1984; Straus, 1991). Until recently, most researchers did not consider the impact of parental conflict on the children who witness this violence. The early literature in this field primarily focused on the incidence of violence against women and the inadequate response of community agencies (Jaffe et al, 1990). The needs of children were rarely considered. However, researchers have become increasingly aware that children exposed to marital violence are victims of a range of psychological maltreatment (e.g., terrorizing, isolation;Hart, Brassared & Karlson, 1996) and are at serious risk for the development of psychological problems (Fantuzzo, DePaola, Lambert, Martino, Anderson, and Sutton, 1991). Jouriles, Murphy and O'Leary (1989) found that children of battered women were four times more likely to exhibit psychopathology as were children living in non-violent homes. Further, researchers have found associations between childhood exposure to parental violence and the expression of violence in adulthood (Carlson, 1990). Existing research suggests that children who have witnessed marital violence manifest numerous emotional, social, and behavioral problems (Sternberg et al., 1993; Fantuzzo et al., 1991; Jaffe et al, 1990). Studies have found that children of battered women exhibit more internalizing and externalizing behavior problems than non-witnesschildren (Hughes and Fantuzzo, 1994; McCloskey, Figueredo, and Koss, 1995). In addition, children exposed to marital violence have been found to exhibit difficulties with social problem-solving, and have lower levels of social competence than nonwitnesses (Rosenberg, 1987; Moore, Pepler, Weinberg, Hammond, Waddell, & Weiser, 1990). Other reported difficulties include low self esteem (Hughes, 1988), poor school performance (Moore et al., 1990) and problems with aggression (Holden & Ritchie, 1991; Jaffe, Wolfe, Wilson, & Zak, 1986). Further, within the last decade, researchers have found that some children are traumatized by the witnessing experience, showing elevated levels of posttraumatic stress symptoms (Devoe & Graham-Bermann, 1997; Rossman, Bingham, & Emde, 1996; Kilpatrick, Litt, & Williams, 1997). These findings corroborate clinical reports that describe many exposed children as experiencing trauma reactions. It appears that the negative effects of witnessing marital violence are numerous and varied, ranging from mild emotional and behavioral problems to clinically significant levels of posttraumatic stress symptoms. These incidence figures and research findings indicate that children's exposure to violence is a significant problem in our nation today and has serious implications for the future.
Resumo:
This study is designed to investigate the relationships between marital communication, the quality of parents' ability to assist their children in joint problem-solving, and children's independent mastery attempts and perceived competence at problem-solving, and behavioral indicators of self-esteem. Couples' skill at regulating their own and their children's negative affect within the marital and parent-child family subsystems is hypothesized to predict the quality of their assistance, or scaffolding behavior, to their children during joint problem-solving. Further, the quality of parental scaffolding behavior is expected to predict children's independent mastery attempts, levels of perceived competence at problemsolving, and behavioral indicators of self-esteem. Families for the study will be those with children between 3 1/2 to six years of age recruited from subjects participating in a longitudinal study of communication in marriage being conducted at the Denver Center for Marital and Family Studies. Families will participate in three interaction tasks designed to tap parental scaffolding behavior during problemsolving with their children. Children will be administered self-report measures to tap their perceived competence at such problem-solving as those in the interaction tasks and parents will complete a questionnaire tapping the behavioral indicators of their child's self-esteem. Family interaction data will be coded with the use of a microanalytic coding system developed by this study, the Parent-Child Interaction Coding System. Marital communication data at three time points, premaritally, during the transition to parenthood , and concurrently, will be obtained from couples' interactions from the longitudinal study. The clinical significance of this study includes implications for training couples how to effectively regulate negative affect and offer their children sensitive assistance during joint problem-solving.
Resumo:
This study explores the relationship between conformity to traditional feminine gender norms and meaning and purpose in life among female college students. Based on previous research findings that show a negative correlation between specific traditional feminine gender norm conformity factors and psychological well-being, we posited that participants with higher levels of traditional gender norm conformity will experience a lower sense of meaning and purpose in life. Self-report data was obtained from 338 female undergraduate college students using the Conformity to Feminine Norms Inventory (CFNI) and the Purpose in Life Test (PIL). A standard multiple regression assessed the accuracy of eight feminine norms in predicting purpose and meaning in life. Results partially supported the hypothesis, with Modesty as the most significant contributor to meaning and purpose. Inconsistent with our hypothesis, participants who endorsed high scores on Nice in Relationships, Involvement with Children, Sexual Fidelity, and Domestic, scored higher on the PIL.
Resumo:
A percepção sobre as causas dos acontecimentos faz parte da vida cotidiana. Atribui-se causas aos eventos na busca de entendimento que permita prever, controlar e alterar resultados futuros. Questões como \"Por que não passei na prova?\" e \"Porque fui o primeiro colocado no vestibular?\" conduzem à percepção de uma causa explicativa, seja para o fracasso ou para o sucesso. A Teoria da Atribuição Causal tem sido examinada para compreender e explicar como as pessoas interpretam os determinantes de seu sucesso ou fracasso em situações de desempenho. As causas percebidas estarão relacionadas à percepção de cada indivíduo sobre o evento, o que não implica causalidade real, dado que a ação será efetivada de acordo com a percepção de cada indivíduo sobre o evento. A abordagem teórica utilizada nessa pesquisa foi a Teoria da Atribuição Causal, proposta por Bernard Weiner, no contexto educacional, com foco nas atribuições causais para sucesso e fracasso acadêmicos. Neste cenário, o objetivo principal da pesquisa foi identificar as causas percebidas como explicativas do desempenho acadêmico de estudantes do curso de Ciências Contábeis. Buscou-se também obter evidências e subsidiar a discussão sobre a relação entre o sucesso e o fracasso acadêmico, a modalidade de ensino, a autoestima e o perfil do estudante. Os dados foram coletados por meio de um questionário aplicado aos estudantes de Ciências Contábeis de duas Universidades Federais que oferecem o curso em duas modalidades de ensino (presencial e a distância) e 738 respostas válidas foram obtidas para análise. O questionário foi estruturado em três blocos (I - desempenho e causas percebidas, II - mensuração da autoestima e III - perfil do estudante). Os resultados apresentaram um perfil com idade média dos estudantes de 27,4 anos (34,27 na modalidade EaD e 24,87 na modalidade Presencial). A maioria dos estudantes (83%) exercia atividade remunerada (90% na EaD e 80% na presencial) e as mulheres representaram a maioria dos respondentes (62% na modalidade EaD e 58% na modalidade presencial). As causas internas, especificamente o esforço e a capacidade, foram mais indicadas como explicativas do sucesso acadêmico e as causas externas, especificamente a dificuldade da tarefa, a flexibilidade de horário e a influência negativa do professor, foram as mais indicadas como explicativas do fracasso acadêmico. Como os resultados apontam que os estudantes indicaram com frequência a própria capacidade para explicar o sucesso, pode-se admitir manifestação da tendência autoservidora, que contribui para a manutenção da autoestima, diante da influência positiva na motivação. Entre as causas do sucesso, a capacidade associou-se a um nível mais elevado de autoestima e a causa sorte associou-se a um nível mais baixo de autoestima. Entre as causas do fracasso, a dificuldade da tarefa associou-se ao nível mais baixo de autoestima. Uma análise geral permite observar que os estudantes dedicam pouco tempo aos estudos, atribuem sucesso principalmente a si mesmos e o fracasso a terceiros, e apresentam uma elevada autoestima associada principalmente ao sucesso atribuído à capacidade. Em futuras pesquisas, recomenda-se estudos pilotos, com objetivo de definir outras atribuições causais para elaboração de novos instrumentos de coleta de dados, por meio de abordagem metodológica qualitativa, que possam ampliar os achados e contribuir com a literatura.
Resumo:
This paper implicitly advocates for a rapprochement between psychodynamic and behavioral approaches to psychotherapy, by exploring the similarities and differences between self psychology and A Family Focused Emotion Communication Training (AFFECT), a behavioral parent training model. Self psychology, a theory with broad applicability, has been applied to several modalities besides behavioral ones. Generally speaking, self psychology and AFFECT are both relational approaches to psychotherapy that emphasize the impact of parent responsiveness, more specifically empathic attunement, on a child's emotional development and emotion regulation. Differentiating aspects of each model are identified to enhance the other model. AFFECT has relevance for pushing self psychology theory more in the direction of operations, which has implications for enhancing the research potential of self psychology, as well as for the training of the self-psychologist. Conversely, self psychology has relevance for coaching the parent with low self-esteem and decreased self-efficacy in AFFECT, which has potential implications for AFFECT treatment outcomes.
Resumo:
En las aguas del golfo de Mazarrón se realizaron campañas para avistar cetáceos durante los años 1998, 1999, 2004, 2005, 2006, 2007 y 2008 a bordo de la goleta M/S Karyam, perteneciente a la empresa “Cetáceos y Navegación S.L.”. En todas las campañas de avistamiento las especies objetivo fueron las siguientes: Delfín mular (Tursiops truncatus), delfín listado, (Stenella coeruleoalba), delfín común (Delphinus delphis), calderón común (Globicephala melas), calderón gris (Grampus griseus), cachalote (Physeter macrocephalus), rorcual común (Balaenoptera physalus). Durante el periodo de muestreo se han realizado un total de 819 avistamientos con una estima aproximada de 21387 cetáceos, sin contar las salidas de avistamiento que aún se pueden hacer de octubre a diciembre del presente año. En los años comprendidos entre 2004 y 2008 las salidas de avistamientos exceden de las 100, repartidas entre los meses de marzo y diciembre, siendo la mayoría en los meses correspondientes a la estación de verano. En los años 1998 y 1999 se realizaron 31 y 67 días de campaña respectivamente, distribuidos prácticamente a lo largo de todo el año. Aún así se tienen en cuenta para establecer comparativas con años posteriores, ya que la diferencia en la abundancia de las especies avistadas es bastante notable. Con la información procedente de estas jornadas de avistamiento se realiza actualmente una caracterización de los cetáceos de las aguas de la Región de Murcia, en la que se detallan las características de cada una de las especies avistadas, una comparativa por años del número de individuos avistado por jornada, cantidad de grupos avistados por año, diversidad de especies por época del año y número de avistamiento por salida.
Resumo:
This study analyzes the relationships between social anxiety and dimensions of self-concept in a sample of 2022 (50.1% males) Spanish adolescents, ranging in age from 12 to 16 year-olds. The social anxiety was assessed by the Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI), and self-concept was measured with the Self-Description Questionnaire II (SDQ-II). Logistic regression analyses show that adolescents with social anxiety are more likely to negatively perceive their relationship with opposite sex peers and have lower scores in self-esteem than students without social anxiety. Furthermore, in most logistic models, students with social anxiety also show a higher probability of perceiving their relation with peers of the same sex in a negative way, considering worse student, less attractive and athletic, and more emotional instable than students without social anxiety. The relevance of sex and grade in the relationship between social anxiety and self-concept in adolescence is discussed.
Resumo:
Objetivo: Describir los cambios percibidos por la población y los profesionales en relación con la salud y el uso de servicios tras la intervención RIU con agentes comunitarios en un barrio vulnerable. Diseño: Estudio descriptivo cualitativo con entrevistas individuales y grupales y observación participante de octubre de 2008 a julio de 2009. Emplazamiento: Barrio Raval (Algemesí-Valencia). Participantes: Selección por muestreo opinático de 7 mujeres agentes de salud, todas las que finalizaron la intervención, y 10 profesionales implicados en la misma. Método: Con las mujeres se mantuvo una entrevista grupal a los 6 meses, y una entrevista grupal y 7 individuales a los 9 meses de intervención. Se realizó un análisis temático de tipo descriptivo desde el modelo de promoción de salud. Con los profesionales se utilizó observación participante en una reunión a los 9 meses, analizándose las notas de campo según: valoración del proyecto, cambios detectados, dificultades y recomendaciones. Resultados: Las mujeres adquirieron información sobre salud, anticoncepción, embarazo y servicios sanitarios; señalaron cambios en autocuidados y habilidades sociales y liderazgo; interiorizaron el rol de agente de salud difundiendo lo aprendido y manifestando mejor autoestima y reconocimiento social. Provocaron cambios en su entorno relativos al cuidado de la salud y el acceso a los servicios. Los profesionales no incorporaron a su trabajo la perspectiva comunitaria; valoraron el proyecto, coincidieron con las mujeres en la mejora del acceso y uso de servicios y en el acercamiento población-profesionales. Conclusiones: RIU aumenta las capacidades de las personas participantes, su reconocimiento social y mejora el acceso y uso de servicios sanitarios.
Resumo:
El tratamiento informativo de los Juegos Paralímpicos de 2008 en los medios españoles aparece ligado casi exclusivamente a los valores asociados al universo deportivo, según un estudio previo. Los paralímpicos son atletas, no personas con discapacidad. Ni se tendió al sensacionalismo ni se ofreció una imagen estereotipada. Debido a la particularidad del acontecimiento, también desaparecen reivindicaciones y problemas. Se trata de información deportiva en la que importa el resultado, los éxitos, las medallas. Para profundizar en la comprensión de la representación televisiva de los deportistas con discapacidad, el objeto de estudio es ahora la información televisiva al margen de la dinámica noticiosa de la cobertura diaria de los Juegos. El análisis de otro tipo de piezas, reportajes, ha permitido descubrir marcas tendentes a la estereotipación vinculadas al campo semántico periodístico, aquel que se hace visible a través del uso de recursos que propician la emotividad y la espectacularización. Emergen las historias de vida y detalles íntimos. Los protagonistas muestran una gran autoestima y una autoidentidad positiva al alejarse de las representaciones sociales habituales de la discapacidad.
Resumo:
Investigaciones previas han puesto de manifiesto la importancia del estudio del autoconcepto durante la adolescencia. El objetivo de este estudio consistió en analizar las diferencias de género y edad en las distintas dimensiones del autoconcepto en una muestra de 1414 estudiantes chilenos de entre 13 y 18 años. El autoconcepto fue evaluado mediante la versión breve del SDQII. Los resultados evidenciaron diferencias de género para las dimensiones Autoconcepto Verbal, Apariencia Física, Sinceridad/Veracidad y Autoestima en favor de las jóvenes, así como diferencias en el Autoconcepto Matemático, Habilidades Físicas, Estabilidad Emocional y Relación con los Padres en favor de los varones. También se observó una tendencia en los alumnos de mayor edad a puntuar más alto en Autoconcepto Académico General, Habilidades Físicas, Apariencia Física, Relaciones con el Sexo Opuesto y Autoestima, que sus iguales de menor edad. Este mismo patrón, pero a la inversa, se obtuvo para las dimensiones de Autoconcepto Matemático, Verbal y Estabilidad Emocional. Los resultados no replicaron la tendencia de los varones, reportada en estudios previos, a valorar más positivamente su físico y a poseer una autoestima más elevada que las mujeres, así como a percibir más negativamente sus relaciones paterno-filiales.
Resumo:
El objetivo de este estudio fue analizar la capacidad predictiva de la autoeficacia académica sobre las dimensiones del autoconcepto en una muestra de 860 estudiantes chilenos. El análisis de regresión logística reveló que la autoeficacia académica fue un predictor positivo y significativo de las escalas académicas (Matemáticas, Verbal y Académica General), no académicas (Habilidades Físicas, Apariencia Física, Relaciones con el Sexo Opuesto, Relaciones con el Mismo Sexo, Relación con los Padres, Sinceridad- Veracidad), y de la escala de Autoestima, excepto de la escala de Estabilidad Emocional. Esta relación de predicción fue de mayor magnitud con las escalas académicas y autoestima.