783 resultados para Triatomíneos silvestres


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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Atualmente os animais silvestres têm despertado o interesse particular na criação domestica. Na medicina de animais selvagens, os exames ultra-sonográficos podem ser considerados como ferramenta para diagnosticar e prevenir doenças. Deste modo, realizou-se um estudo em 20 jibóias (Boa constrictor), a fim de caracterizar a morfologia e aparência ultra-sonográfica das estruturas presentes da cavidade celomática desses animais. Ultra-sonograficamente, o fígado apresentou-se variando de hipoecóica a levemente hiperecogênica, com margens ecogênicas e ecotextura homogênea em toda sua extensão. Os rins mostraram formato elipsóide, com cápsula fina, regular e hiperecóica. Os folículos ovarianos apresentaram formato ovóide, margens finas, regulares e discretamente hiperecóicas. As estruturas do sistema reprodutor do macho não foram evidenciadas com precisão, devido a sua ecogenicidade similar em relação às estruturas adjacentes e pela presença do corpo gorduroso localizado nessa região. A ultra-sonografia da cavidade celomática em jibóias demonstrou ser uma técnica rápida e de fácil acesso, permitindo identificar a morfologia, sintopia e aparência ultra-sonográfica de estruturas como o fígado, rins e de folículos vitelogênicos nas fêmeas.

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Os animais silvestres estão expostos a inúmeros patógenos,dentre eles estão os hemoparasitas. Podem-se destacar espécies do gênero Trypanosoma e do grupo das hemogregarinas,que ocorrem com freqüência parasitando anuros (rãs, pererecas e sapos). Normalmente, a descrição destes hemoparasitas é feita através da morfologia dos estágios observados nosangue periférico do hospedeiro e as pesquisas sobre o ciclobiológico desses hemoparasitas são escassas. Os objetivos dopresente estudo foram avaliar a presença de hemogregarinas eTrypanosoma spp. em anuros capturados nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul e fazer a caracterização morfológica e morfométrica dos seus hemoparasitas. As espécies deanuros examinadas foram: Dendropsophus nanus, D. minutus, Leptodactylus chaquensis, L. podicipinus, L. labyrinthicus, L. fuscus, Bufo granulosus, B. schneideri, Phyllomedusahypocondrialis, Trachicephalus venulosus, Scinax fuscovarius e Hypsiboas albopunctatus. Dos 40 animais estudados, foramencontrados quatro (10%) positivos para hemogregarinas e oito(20%) positivos para Trypanosoma spp. Foram observadosgamontes de hemogregarinas com morfologia variável e, alémdas formas intraeritrocíticas, também foram observados gamontes fora das hemácias. As formas de Trypanosoma encontradas eram muito polimórficas, conforme é descrito na literatura, sendo na sua maioria, larga e oval.

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Pentastomida é um táxon de organismos parasitas obrigatórios de sistema respiratório de vertebrados, principalmente répteis. Embora esse táxon seja muito importante para a compreensão da filogenia dos Metazoa, tem recebido pouca atenção. No Brasil, existem poucas coleções que abrigam espécies de pentastomídeos, quais sejam: a Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz (CHIOC), a Coleção de Invertebrados do Laboratório de Zoologia da Universidade Regional do Cariri (LAZ-URCA) e a Coleção Helmintológica do Laboratório de Parasitologia de Animais Silvestres (LAPAS). O presente trabalho descreve as espécies de pentastomídeos depositados na Coleção Helmintológia do LAPAS. O trato respiratório e as cavidades do corpo dos répteis foram removidos e analisados sob Microscópio Esteroscópico; quando encontrados os pentastomídeos, foram montados slides em meio Hoyer e identificados. Foram identificadas quatro espécies e outras três ficaram identificadas no nível de gênero, tendo sido registrados quatro novos hospedeiros para as espécies de pentastomídeos.

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Os triatomíneos são insetos pertencentes à ordem Hemiptera, subordem Heteroptera, família Reduviidae e subfamília Triatominae. Todos os membros desta subfamília são hematófagos. Os triatomíneos surgiram a partir de reduvídeos predadores e provavelmente têm origem polifilética. A combinação dos fatores anatômicos, fisiológicos e etológicos presentes no grupo, bem como os caracteres plésio e apomórficos que diferenciam as cinco tribos e os quatorze gêneros de triatomíneos reforçam a hipótese polifilética. As tribos Rhodniini, Cavernicolini, Bolboderini, Linshcosteini e Alberproseniini constituem grupos monofiléticos, per si, enquanto a tribo Triatomini é considerada polifilética. O Novo Mundo é claramente o centro de diversidade dos triatomíneos e possivelmente é a região de sua origem. Entre as aproximadamente 129 espécies desses insetos, 105 ocorrem somente nas Américas. Atualmente, os triatomíneos são considerados um grupo polifilético, definido com base em seus caracteres apomórficos convergentes relacionados à hematofagia. Acredita-se que este hábito alimentar tenha surgido várias vezes nos Reduviidae durante sua evolução. O presente trabalho faz uma revisão sobre a filogenia destes vetores da Doença de Chagas, aborda tópicos como a origem da hematofagia nos triatomíneos e ancestralidade proposta para o grupo.

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Este artigo descreve as interações socioculturalmente estabelecidas entre os moradores do rio Unini, Parque Nacional do Jaú, Amazônia central, com o conjunto da fauna silvestre local. Analisa a diversidade dessas interações e a reprodução das mesmas quando influenciadas por fatores de gênero e geração. Os procedimentos metodológicos adotados foram observação participativa e oficinas de grupos focais. Nessas oficinas, foram produzidas free-listings de animais silvestres relacionados a um determinado habitat. O grau de similaridade e dissimilaridade entre as listas foi analisado utilizando-se o Índice de Jaccard, ilustrado em dendrogramas. de maneira geral, as associações mentais entre elementos da fauna, habitat da floresta e nichos ecológicos que expressam as interações socioculturais dos indivíduos com os animais silvestres são bastante similares entre os membros da comunidade. No entanto, os efeitos de geração e de gênero são perceptíveis. A reprodução dessas interações perpassa pela questão do habitus, que estrutura o processo de socialização das interações culturais com a fauna local.

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O macaco-prego, Cebus apella, é muito difundido no norte e sul da Amazônia Legal Brasileira e no Cerrado. Estes animais encontram-se rotineiramente submetidos à caça predatória, aumentando assim a necessidade de preservação desta espécie silvestre. Realizou-se um estudo ultra-sonográfico de 10 macacos-prego como forma de descrever a anatomia ultra-sonográfica normal de sua cavidade abdominal. A vesícula urinária apresentou parede com espessura média 0,2cm e em posição anatômica cuja topografia permitiu contato com as paredes do corpo do útero e cólon descendente. À varredura abdominal caudal foi visualizada a aorta, veia cava caudal e veia ilíaca direita. O fígado foi visto em varredura sagital e transversal, possibilitando a observação da vesícula biliar e vasos hepáticos. A varredura renal demonstrou com precisão a pelve, seio renal e relação cortico-medular. O comprimento médio de ambos os rins foi de 6,24±0,31cm, não existindo diferença estatística entre o rim direito e esquerdo (Teste t de Student e ANOVA). O volume renal foi 2,37±0,18cm³. Os coeficientes de Correlação de Pearson entre os comprimentos renais direito e esquerdo e entre volumes renais direito e esquerdo foram dispostos como r = 0,74 e 0,51. As espessuras médias para a região cortical e medular foram 0,75±0,11cm e 0,39±0,06cm, respectivamente. O coeficiente de correlação para a relação cortico-medular entre os rins direito e esquerdo foi de r = 0,19. O exame ultrasonográfico mostrou-se como uma técnica eficiente, nãoinvasiva, rápida e reprodutível, que provê dados importantes aos profissionais da área de clínica e cirurgia de animais silvestres.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Relata-se a ocorrência de Ophiotaenia sp. (Cestoda, Proteocephalidae) parasitando Corallus caninus (Serpentes, Boidae). A serpente foi recebida no Parque Zoológico de Goiânia, Goiás, proveniente de apreensão pelo RAN/IBAMA em tráfico de animais silvestres. O animal estava apático, com disecdise e desidratação. Após alguns dias, morreu no cativeiro. A necropsia revelou a presença de um cestódeo no intestino que foi fixado em AFA após compressão, corado em carmim e analisado em sistema de análise de imagens. Os aspectos morfológicos indicaram ser uma espécie do gênero Ophiotaenia, mas não foi possível sua identificação. Este é o primeiro relato sobre a ocorrência de um cestódeo do gênero Ophiotaenia parasitando C. caninus.

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Foi descrita a hemi-ovariossalpingohisterectomia em cinco pacas prenhes mantidas em cativeiro no Setor de Animais Silvestres da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV-UNESP) de Jaboticabal, São Paulo, Brasil, a fim de observar futura prenhez no corno restante. A tranqüilização foi obtida após aplicação de azaperone (4mg/kg) seguida da aplicação de sulfato de atropina (0,06mg/kg) e da associação de cloridrato de quetamina (20mg/kg) e cloridrato de xilazina (1,5mg/kg), ambos na mesma seringa, para indução da anestesia. A anestesia geral foi obtida mediante inalação de halotano por máscara. Por meio de laparotomia mediana, foram retirados o corno uterino prenhe, o ovário e a tuba uterina, todos do mesmo antímero. Antibióticos (30.000UI/kg de três penicilinas e 12,5mg/kg de duas estreptomicinas) e analgésico (0,02mg/kg de buprenorfina) foram aplicados imediatamente após a cirurgia, sendo repetidos após dois dias. Todas as aplicações foram feitas por via intramuscular. Apesar da permanência de apenas um ovário após a cirurgia, nova prenhez ocorreu no corno restante nas cinco fêmeas submetidas à cirurgia, com o nascimento de filhotes (apenas um por parto) após 215, 248, 276, 302 e 310 dias da hemi-ovariossalpingohisterectomia.

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Conhecer o aspecto e as dimensões de olhos de cabras facilita o uso da ultrassonografia na avaliação de doenças oculares. O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar os achados ultrassonográficos e ecobiométricos em olhos de cabras adultas. Ultrassonogramas nos modos A e B foram realizados em 30 caprinos adultos (60 olhos) (n=15 fêmeas intactas e n=15 machos castrados). O exame ultrassonográfico foi realizado após a instilação de colírio anestésico. Gel a base de água foi utilizado sobre o transdutor de 20 MHz posicionado-o de forma longitudinasobre a córneal, até que imagens no modo B estivessem de acordo com os ecos gerados pelo modo A. Utilizou-se análise estatística para se comparar os achados ecobiométricos entre os sexos (p<0,05). As médias com seus respectivos desvios padrões das estruturas oculares em machos e fêmeas foram, respectivamente, 3,46±0,55, 3,33±0,46mm (profundidade da câmara anterior); 8,60±0,34, 8,65±0,39mm (espessura da lente); 11,34±0,61, 11,39±0,66mm (profundidade da câmara vítrea) e 23,43±0,92, 23,39±0.86mm (comprimento axial do bulbo ocular). Não foi observada diferença significativa entre os olhos direito e esquerdo, assim como entre machos e fêmeas (p>0,05). O aspecto ultrassonográfico de olhos de cabras se assemelha com o de outras espécies domésticas e silvestres.

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Foi descrita a distribuição do arco aórtico de oito animais da espécie Agouti paca, sendo duas fêmeas adultas e seis filhotes jovens (3 machos e 3 fêmeas) que foram obtidos no Setor de Animais Silvestres da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias -- Campus de Jaboticabal. Após morte natural, seus vasos arteriais foram injetados com Neoprene latex 650 (Du Pont do Brasil S.A.) coloridos e colocados em uma solução de formalina a 10%. Depois de dissecados, notou-se que o arco aórtico desses animais emite a artéria subclávia e o tronco braquiocefálico. Este último dá origem à artéria carótida comum esquerda e a um tronco, do qual surgem a artéria carótida comum direita e a artéria subclávia direita. Estas emitem, em cada antímero, a artéria vertebral, a artéria tronco costocervical, a artéria cervical superficial, a artéria axilar e a artéria torácica interna. em apenas um animal a artéria carótida comum esquerda apresenta-se na forma de um sifão, logo após sua origem na artéria subclávia direita. Nos demais animais, a artéria carótida comum esquerda apresenta um trajeto retilíneo.

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O tapir ou anta, descrito como o maior mamífero terrestre brasileiro, pertence à ordem Perissodactila, subordem Hippomorfa, superfamília Tapiroidea e família Tapiridae. Na floresta úmida está envolvido com a dispersão de sementes em função das características do tubo digestivo. O acompanhamento do ciclo estral permite avaliar e compreender a atividade reprodutiva nas espécies animais. Nos animais silvestres, o estresse da contenção pode interferir na própria ciclicidade gonadal, uma das alternativas é o acompanhamento dos hormônios gonadais nas excretas. Buscamos neste trabalho o acompanhamento periódico da atividade gonadal através da quantificação de progesterona no leite. Utilizamos uma fêmea recém-parida no Zoológico de Araçatuba, da qual colhemos leite, esfregaço vaginal e temperatura retal. A progesterona foi quantificada por radioimunoensaio de fase sólida (Coat-a-Count, DPC®) com curva padrão fornecida pela F.A.O. O ensaio mostrou sensibilidade de 1,25 nmol/l com coeficiente de variação intra-ensaio de 15,36%. Durante a fase de lactação, a fêmea não apresentou níveis detectáveis de progesterona por 158 dias (de novembro a abril). O primeiro pico de produção foi de 2,3 nmol/l e apresentou duração de 5 dias. O segundo pico de 3,54 nmol/l teve uma duração de 23 dias. Setenta e quatro dias após o aparecimento da progesterona no leite a lactação cessou. Podemos concluir que a fêmea de tapir apresentou um período de anestro lactacional de aproximadamente 5 meses e voltou a ciclar no outono (abril) sugerindo pouca influência do fotoperíodo. A quantificação da progesterona no leite mostrou-se útil para o acompanhamento do ciclo estral na espécie, porém a variação da citologia vaginal e temperatura retal não apresentaram correlação com os níveis hormonais.

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A descrição macroscópica do fígado do Cervo do Pantanal foi realizada com ênfase à forma, localização, meios de fixação, disposição e lobação. Foram utilizados os órgãos de animais provenientes do Projeto Cervo do Pantanal de Porto Primavera, que morreram no período de quarentena, mediante inspeção visual e posterior dissecação. Foi constatado que o fígado do Cervo do Pantanal localiza-se na porção cranial da cavidade abdominal, à direita do plano mediano, possui coloração castanho-avermelhado e apresenta duas faces, quatro bordas, quatro lobos e cinco ligamentos. A principal característica que o difere dos fígados dos outros ruminantes é a ausência de vesícula biliar.

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Desde a década de 1970 não se notificavam casos autóctones de doença de Chagas aguda em São Paulo. em março de 2006 a Vigilância Epidemiológica registrou óbito por doença de Chagas aguda, em Itaporanga, de paciente de seis anos de idade. Exame histopatológico post mortem realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu confirmou o diagnóstico. Consultamos prontuários de hospitais e entrevistamos profissionais de saúde envolvidos além de familiares do paciente. Descrevemos medidas adotadas in loco para identificar a via de transmissão, reservatórios e vetores. Discutimos as possíveis fontes de infecção. Na região não foram identificados outros casos humanos, vetores ou reservatórios vertebrados infectados por Trypanosoma cruzi. Salientamos a importância de manter a vigilância, mesmo em áreas onde a transmissão de doença de Chagas está interrompida e naquelas ainda infestadas por triatomíneos. Deve-se admitir a hipótese diagnóstica de doença de Chagas quando observados: edema palpebral (uni ou bilateral), insuficiência cardíaca, miocardite, pericardite, anasarca, quadros similares aos de síndrome nefrótica ou glomerulonefrite sem causas outras aparentes, em pacientes com dados epidemiológicos positivos. Encontro, mesmo em raras ocasiões, de triatomíneos na região ou ainda contato com alimento contaminável com formas infectantes de T. cruzi.