1000 resultados para Solstício de Inverno


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Utilizando-se de um gradiente de lâminas d'água obtidas com o sistema de irrigação por aspersão em linha "line source" e duas cultivares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris), sob os sistemas de plantio direto e convencional, verificou-se aumento da intensidade do mofo-branco causado por Sclerotinia sclerotiorum e da produção de escleródios com o incremento da lâmina d'água. Com inóculo inicial de 0,2 escleródio/kg de solo a porcentagem de plantas infetadas variou de 0 a 100% em 1998 e de 0 a 12% em 1999. Maior severidade e incidência do mofo-branco ocorreram na cultivar de porte prostrado, em cultivo convencional. Em ambos os anos, a intensidade da doença, a produção de escleródios e a formação de apotécios foram menores no sistema de plantio direto do que no convencional. Finalmente, em ambos os experimentos foi detectado cerca de quatro vezes mais escleródios no resíduo da trilhadora no plantio convencional que no plantio direto, mostrando que a produção de inóculo para as safras subseqüentes no plantio convencional é muito maior que no direto. Este é um fato relevante, considerando-se a importância do inóculo inicial para as doenças monocíclicas, como é o caso do mofo-branco do feijoeiro, e tem implicações diretas na sustentabilidade do sistema de produção irrigado de inverno.

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O objetivo desse estudo foi determinar a tolerância de banana (Musa spp.) 'Prata-Anã' (AAB) e do fungo Colletotrichum musae à termoterapia no controle de podridões em pós-colheita. Experimentos in vivo e in vitro foram instalados em delineamento inteiramente casualizado, seguindo um esquema fatorial 4x5 (temperatura x tempo). Os tratamentos consistiram na imersão dos frutos (buquês) e do fungo (esporos e micélio) em água aquecida a 47, 50, 53 e 56 ºC, durante 0, 3, 6, 9 e 12 min. A exposição dos frutos a 56 ºC durante 9 min causou escurecimento da casca nas extremidades dos frutos, porém, as características físicas e químicas dos frutos não foram alteradas pelos tratamentos. Frutos inoculados e tratados a 56 ºC durante 6 min não apresentaram podridões nem escurecimento da casca, enquanto aqueles não tratados apresentaram 64% da área lesionada / fruto. A partir das combinações 53 ºC / 9 mi. e 56 ºC / 3 min a germinação de esporos foi reduzida para 4% e 0%, respectivamente. A combinação 56 ºC / 12 min reduziu, mas não paralisou o crescimento micelial. O tratamento 56 ºC / 6 min retardou mas não paralisou o crescimento micelial in vitro, porém foi efetivo no controle completo das podridões in vivo. Esse tratamento evitou a manifestação de podridões no inverno (maio), mas não no verão (novembro), mostrando-se influenciado pelas condições climáticas próximas à colheita dos cachos. A termoterapia pode ser recomendada para controle de podridão em pós-colheita de banana devendo ser ajustada para diferentes estações do ano.

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A ferrugem da folha é uma das principais doenças que afetam a cultura do trigo (Triticum aestivum). Nas regiões tritícolas da Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia têm ocorrido todos os anos epidemias da moléstia, as quais podem ocasionar perdas de até 50% no rendimento de grãos de cultivares suscetíveis, se não for efetuado controle com fungicidas. No Chile, a importância da moléstia tem aumentado, especialmente em cultivares de trigo de inverno. Na maior parte dessa região o patógeno está presente durante todos os meses do ano, o que favorece o surgimento precoce da moléstia, o desenvolvimento de epidemias, e a seleção e fixação de novas raças, sendo freqüente a superação da resistência em cultivares comerciais. O objetivo deste trabalho foi identificar as raças do fungo causador da ferrugem da folha do trigo que ocorreram no Brasil durante a safra de 2002 e determinar sua freqüência, distribuição geográfica e alterações de virulência. Foram identificadas 38 combinações de virulência, agrupadas em 12 raças distintas, de acordo com o sistema brasileiro. Esse conjunto representa um grande espectro de virulência, abrangendo todos os genes da série diferencial, embora a Lr16 e Lr21 a virulência tenha se expressado em nível intermediário. Duas novas combinações de virulência foram identificadas, as quais correspondem, respectivamente, aos códigos SPJ-RS e MFT-CT/MFT-HT, de acordo com o sistema norte-americano de nomenclatura. O gene Lr19 ainda continua efetivo para resistência a todas as raças, assim como as combinações de genes (Lr3+Lr9), (Lr9+Lr16), (Lr9+Lr3ka), (Lr9+Lr21), (Lr16 + Lr24).

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A espécie Bromus auleticus é uma gramínea perene nativa, com potencial para produção de forragem no outono-inverno, período de maior carência alimentar dos rebanhos bovino e ovino do sul do Brasil. O objetivo deste trabalho foi verificar a presença de microorganismos associados a sementes de B. auleticus, em função do momento de coleta, na planta e no solo. Os trabalhos de campo foram conduzidos na Embrapa Pecuária Sul, Bagé, estado do Rio Grande do Sul, em área semeada no ano de 1995. Em novembro de 2002 foram colhidas manualmente as panículas de 30 plantas representativas da população, das quais foram separadas aleatoriamente 900 sementes cheias. De outra forma, na mesma área experimental, realizaram-se coletas de solo nos primeiros dias dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, das quais foram separadas manualmente 200, 300, 200 e 60 sementes, respectivamente. Todas as sementes foram analisadas para sanidade utilizando-se o método do papel de filtro (Blotter test), com incubação a 20ºC, 12 horas de luz, por um período de sete dias. Ocorreram vários fungos, principalmente Alternaria spp., associados a sementes de B. auleticus que ainda estavam presas à planta-mãe, com uma tendência de diminuição dessa contaminação após o desprendimento natural. Foi observada uma alta incidência do fungo Trichoderma em sementes coletadas do solo, provavelmente constituindo uma associação benéfica entre essas espécies. Estima-se que o fungo Trichoderma seja antagônico a outros fungos potencialmente patogênicos a sementes de Bromus auleticus, como Alternaria spp.

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O desempenho do cultivar de tomate Santa Clara e do híbrido Débora Plus em relação ao desenvolvimento da pinta-preta (Alternaria solani) em plantios de verão e outono sob dois sistemas de condução foi verificado em dois experimentos conduzidos na área experimental da Universidade Federal de Viçosa. Temperaturas baixas, ou escassez de chuva e, ou, curtas durações dos períodos de molhamento foliares propiciaram baixa incidência da pinta-preta e conseqüentemente os sistemas de condução tradicional e tutorado vertical não influíram na severidade nos dois ensaios. O cultivar Santa Clara apresentou maiores valores de área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) em relação ao híbrido Débora Plus. A aplicação do clorotalonil no aparecimento dos primeiros sintomas associado aos fatores climáticos atrasou o desenvolvimento da doença em 30 dias nas estações de verão-outono e outono-inverno com reduções da severidade da pinta-preta de 22% e 18% dos valores de AACPD nos dois ensaios, respectivamente.

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A presença de sintomas de 'big vein' ou engrossamento das nervuras em alface e a associação do Lettuce big-vein associated virus (LBVaV) e Mirafiori lettuce big-vein virus (MLBVV) foram verificadas por RT-PCR utilizando-se oligonucleotídeos específicos para ambos os vírus. Foram coletadas 366 plantas sintomáticas nas regiões de Bauru, Campinas e Mogi das Cruzes no estado de São Paulo nos meses de junho e setembro de 2004 e abril e julho de 2005, e 18 plantas assintomáticas na região de Mogi das Cruzes no mês de dezembro de 2004. Infecção mista do LBVaV e MLBVV foi detectada em 76,2% das plantas sintomáticas, em 11,5% somente o MLBVV foi detectado e em 6,6% somente o LBVaV. Nas plantas assintomáticas coletadas em dezembro na região de Mogi das Cruzes, em áreas de alta incidência da doença durante o inverno, foi detectada a presença de MLBVV em 9 amostras e LBVaV em 7 amostras. Quatro dessas amostras apresentaram infecção mista, indicando que o desenvolvimento de sintomas depende de fatores abióticos, como temperatura. A inoculação via extrato vegetal a partir de plantas de alface com infecção mista pelo MLBVV e LBVaV foi realizada a 16°C/ 10°C (dia/noite) e fotoperíodo de 11 horas, verificando-se que o MLBVV foi transmitido para Nicotiana tabacum TNN, N. rustica, N. occidentalis, Chenopodium quinoa e para as cultivares de alface Trocadero e White Boston, enquanto o LBVaV foi transmitido apenas para a alface White Boston. Entretanto, nenhuma destas plantas apresentou sintomas da doença, com exceção de C. quinoa que apresentou sintomas de lesões locais. Plantio em solo proveniente de áreas com histórico da doença de Mogi das Cruzes permitiu a transmissão do LBVaV para alface cv. White Boston e do MLBVV para alface cv. Trocadero e White Boston, embora apenas a cv. White Boston tenha apresentado sintomas da doença. Em conjunto, estes resultados demonstram a dificuldade de transmissão de ambos os vírus, mesmo em condições de laboratório.

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A cultura do trigo é uma das opções mais importantes para cultivo na safra de inverno. Entre as doenças foliares a mancha-amarela da folha, a mancha marrom e a septoriose são citadas como as mais frequentes em trigo. Este trabalho teve como objetivo identificar e quantificar os fungos fitopatogênicos associados a sintomas de manchas foliares em cultivares de trigo, nas Regiões tritícolas de Valor de Cultivo e Uso (VCU). Foram analisadas 162 amostras coletadas nas safras 2008 a 2011, oriundas dos Estados do Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. Discos foliares assépticos, 25 por amostra, foram distribuídos em gerbox, constituindo uma câmara úmida e incubados a temperatura de 25ºC e fotoperíodo de 12 horas. Após um período de incubação de oito dias, foi realizada a avaliação, identificando e quantificando a incidência dos fungos presentes nos discos foliares. Constatou-se a ocorrência de Bipolaris sorokiniana, Drechslera tritici-repentis, D. siccans e Stagonospora nodorum associados às lesões foliares em trigo. Verificou-se na safra 2008, a predominância de D. siccans com incidência de 0 a 75 % nas amostras avaliadas, sendo o primeiro relato desta espécie, em trigo, no Brasil. Na média das safras avaliadas B. sorokiniana apresentou incidência de 7,6 % e frequência de 53,1%, D. tritici-repentis apresentou incidência de 59,2 % e frequência de 90,6 %, D. siccans incidência de 11,0 % e freqüência de 48,1 % e S. nodorum com incidência e frequência de 1,55 % e de 2,2 %, respectivamente.

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Em experimentos conduzidos no campo, no sistema plantio direto, nas safras de verão de 2003/04, 2004/05 e 2005/06 foram avaliados os efeitos de culturas de inverno, da rotação e da monocultura sobre a emergência de plântulas, na incidência de podridões radiciais e no rendimento de grãos da soja. Demonstrou-se não haver efeitos das culturas de inverno sobre a emergência de plântulas da soja. Quanto à incidência de podridões radiciais em monocultura foi registrada uma intensidade de até 99,2%. O maior rendimento de grãos foi obtido na soja cultivada em rotação com uma safra com milho. Os fungos isolados do sistema radicial de plantas infectadas foram, Macrophomina phaseolina, Phomopsis sp., Fusarium spp. e Colletotrichum truncata. O solo da área experimental pode ser considerado supressivo aos fatores que reduzem a germinação, a emergência de plântulas e de morte de plântulas/plantas de soja. Quanto ao seu efeito em reduzir as podridões radiciais, ainda não se detectou efeito supressivo, porém a rotação da soja com o milho reduziu a incidência de podridões radiciais e aumentou o rendimento de grãos da soja.

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RESUMO A cultura do eucalipto no estado do Paraná, Brasil, fornece matéria-prima para a produção de celulose, carvão, madeira tratada e madeira serrada. Dentre as principais doenças fúngicas, destaca-se a ferrugem causada por Puccinia psidii. Diversas formas de controle desta doença podem ser apontadas, destacando-se o plantio de clones resistentes em locais com condições climáticas menos favoráveis à ocorrência da doença. A escolha de locais com baixos riscos climáticos pode ser feita por meio do zoneamento. Assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver um zoneamento da favorabilidade climática para a ferrugem do Eucalyptus, no estado do Paraná, com base na temperatura e no período de molhamento foliar para a germinação de urediniósporos e infecção por P. psidii. Estas informações foram utilizadas em modelos para a geração dos mapas mensais de distribuição da doença, conforme a favorabilidade à ocorrência da doença: ‘altamente favorável’, ‘favorável’, ‘pouco favorável’ e ‘desfavorável’. Os mapas gerados foram validados pelo confronto com os pontos de ocorrência natural da ferrugem no estado do Paraná. Concluiu-se que as estações do ano mais favoráveis à ocorrência da doença foram a primavera e o verão e a menos favorável foi o inverno. A região central do estado, na zona de transição entre o clima tropical do Norte e o temperado do Sul, é mais favorável à ocorrência da ferrugem e que, a região Sul e a Norte, são menos favoráveis por razões diferentes, em decorrência das baixas temperaturas e menor umidade, respectivamente.

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RESUMO A alface é, entre as hortaliças folhosas, a mais importante economicamente para o Brasil. No inverno, com baixas temperaturas e com molhamento foliar, o míldio da alface, doença causada pelo agente etiológico Bremia lactucae, ocorre em praticamente todas as regiões de cultivo desta hortaliça, sendo considerada uma das doenças foliares mais severas da cultura. O objetivo deste trabalho foi identificar as raças de B. lactucae no ano de 2012 e 2013 que ocorreram nas principais regiões produtoras do Estado de São Paulo, como: Ribeirão Preto, Jaboticabal, Pirangi, Catanduva, São José do Rio Preto, Atibaia, Salesópolis, Biritiba Mirim, Mogi das Cruzes, Campinas, Itapira, Mogi Mirim, Cândido Mota, Presidente Prudente, Echaporã, Assis, Marília, Botucatu e Bauru. Durante o mês de julho/agosto de 2012 e 2013, coletaram-se amostras de folhas de alface com sintomas de míldio, sendo que, em cada amostra coletada, as estruturas do patógeno referiram-se a um isolado. Os esporângios foram multiplicados na cultivar suscetível Solaris, com posterior inoculação nas cultivares diferenciadoras, realizando-se as avaliações no 12º dia do aparecimento da primeira esporulação na cultivar suscetível ‘Green Tower’ (Dm-0), conforme o código “Sextet”. Em 2012, foi determinado dois novos códigos, identificando duas novas raças, SPBl:10 (63/31/02/00) e SPBl:11 (63/63/18/00). Em 2013, uma nova codificação foi determinada (63/31/18/00), à qual propôs a denominação de SPBl:12. Os genes Dm-14 e Dm-15, e os fatores de resistência FR-17, FR-18, FR-36, FR-37 e FR-38 conferem resistência a essas novas raças identificadas. Recomenda-se, portanto, em programas de melhoramento genético de alface, a utilização dos fatores FR-17, FR-18 e FR-38 como fontes de resistência para novas cultivares desenvolvidas para cultivo no Estado de São Paulo, por conferirem resistência a todas as 12 raças já identificadas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de látex de seringueira (Heveabrasiliensis) e as possíveis alterações no teor de carboidratos em função das variações de fatores climáticos. Foram utilizadas plantas do clone RRIM 600 com 8 anos de idade e no primeiro ano de exploração. As análises dos teores de açúcares solúveis totais e açúcares redutores foram realizadas em duas datas distintas, 29/8/97 (inverno) e 23/12/97 (verão), com amostragens em intervalos de 3 horas, em um ciclo de 24 horas de avaliação. A produção de borracha seca foi avaliada em duas sangrias, em cada estação. Os resultados evidenciaram que, além da relação da produção de borracha com a disponibilidade de água, as variações de temperatura entre as estações também tiveram uma importante influência sobre a disponibilidade de carboidratos para a síntese de látex.

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Durante o período de um ano, foram avaliadas a quantidade de serapilheira depositada e a sazonalidade de sua queda em um ecossistema de Floresta Estacional Decidual, próximo ao município de Santa Maria-RS. Para o estudo foram utilizados 30 coletores de metal de formato circular, com 50 cm de diâmetro, distribuídos de maneira sistemática em seis parcelas de formato retangular, medindo 18 x 20 m, em área com características ambientais semelhantes. O material depositado foi coletado mensalmente, separado em diferentes frações, seco e pesado. A queda de serapilheira foi de 9,2 Mg/ha/ano, apresentando a seguinte composição: 67,8% de folhas, 19,3% de galhos finos e 12,9% de miscelânea (flores, frutos, sementes, outros materiais vegetais). As maiores produções de serapilheira ocorreram entre julho e setembro, no período de inverno, e as menores entre outubro e abril, na primavera e no verão. A deposição de serapilheira apresentou correlações negativas com a temperatura.

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O objetivo do trabalho foi avaliar a deposição anual de serapilheira, bem como a devolução de macronutrientes (N, P, K, Ca e Mg) em um povoamento de Araucaria angustifolia com 17 anos de idade, em Pinhal Grande-RS. O experimento foi instalado, de forma aleatória, em cinco parcelas de 10 x 20 m. Em cada uma destas foram distribuídos, de forma sistemática, quatro coletores de madeira de 1 m² de área. O material foi coletado mensalmente, durante um ano, e separado nas frações acículas e galhos, sendo, após seco em estufa e pesado em balança de precisão, moído e analisado quimicamente. A deposição de serapilheira foi de 6,96 Mg/ha, sendo composta por 74% de acículas e 26% de galhos. Ocorreu uma marcante sazonalidade de deposição, com picos entre a primavera e o verão, diminuindo nos meses de outono e inverno, de acordo com a variação da precipitação média mensal. Acículas e galhos foram responsáveis por devolver ao piso florestal 84 e 16% do total dos nutrientes, que foi de 254,3 kg/ha. O cálcio foi o nutriente de maior devolução (177,1 kg/ha). A quantidade expressiva de nutrientes devolvidos ao solo demonstra a importância da serapilheira na manutenção da capacidade produtiva do sítio.

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Durante um ano a deposição de serapilheira, em uma área de 7.455 m² reflorestada com espécies arbóreas sobre um Argissolo Vermelho-Amarelo de textura média, foi quantificada. A área deste estudo pertence à propriedade rural denominada sítio Laranja Azeda, no bairro do Pinhal, município de Limeira-SP, localizada na depressão periférica do Estado (22º 33' 17" S e 47º 24' 17" W), a uma altitude de 567 m. O clima local é do tipo Cwa, de acordo com a classificação climática de Köppen, com verão quente e úmido e inverno seco e frio. A produção de serapilheira foi estimada mensalmente por meio de 21 coletores de 0,25 m², distribuídos aleatoriamente por toda área de estudo, colocados em cada uma das situações topográficas verificadas. A produção média de serapilheira na estação seca foi de 697 kg/ha e 407 kg/ha na estação úmida. Estes valores são intermediários quando comparados com os dos fragmentos de floresta estacional semidecidual do Estado de São Paulo e com os da Floresta da Tijuca (área reflorestada), que são áreas em estádios mais avançados de sucessão secundária, e superiores, quando comparados com os de outras áreas reflorestadas de São Paulo. Os resultados obtidos permitem concluir que: a) a produção de serapilheira teve uma forte variação sazonal, tendo ocorrido maior deposição nos meses mais secos; b) há distinção entre produção de serapilheira nas três situações topográficas verificadas; e c) a produção de serapilheira é um forte indicativo do grau de crescimento e equilíbrio ecológico da nova floresta.

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Medições diárias de radiação solar global foram feitas, durante o período de junho de 2000 a janeiro de 2001, no interior de mata semidecídua e no ambiente exterior, tendo sido registrados valores médios de 1,1 e 19,3 MJ/m²/d, respectivamente. A transmissão de radiação solar para o interior da mata foi influenciada pela época do ano e variou de 3,3 a 8,2%, para o verão e o inverno. Equações de regressão, para estações do ano, foram desenvolvidas para estimar a radiação solar no interior da mata, em função de valores obtidos no ambiente externo.