863 resultados para PAIN, REFERRED


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Estudos sobre o escalpelamento têm sido escassos, existindo poucos nas áreas de medicina, terapia ocupacional e fisioterapia. Esses priorizam a natureza física, orgânica ou corporal do evento. Neste trabalho, estudamos o escalpelamento sob a perspectiva da Psicologia, enfocando o sofrimento psíquico e a sua expressão. Para tal, recorremos ao método clínicoqualitativo, como também elegemos dois instrumentos projetivos, o teste das fábulas de Düss e o desenho da figura humana. A pesquisa foi realizada na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, onde foram contatadas duas participantes, vítimas de acidente por escalpelamento. As pacientes foram selecionadas conforme os seguintes critérios: que tivessem sofrido o escalpelamento há mais de 6 meses, que não estivessem hospitalizadas, que apresentassem condições físicas e psicológicas para participar e que seus pais autorizassem suas participações neste estudo. Concluímos ser inegável o sofrimento psíquico manifestado por estas vítimas. Suas vidas sofreram um trágico acontecimento, sendo que o impacto produzido pelo escalpelamento se configurou como experiência única, inquestionavelmente subjetiva e marcadamente singular. Diante desta problemática constatamos não ser apenas o corpo portador de um sofrimento, mas também o psiquismo e destacamos a importância do uso dos referidos instrumentos como recursos favorecedores de sua expressão.

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Com o objetivo de contribuir para um melhor conhecimento do eventual envolvimento das infecções pelos vírus das hepatites B e C, na etiopatogenia do carcinoma hapatocelular (CHC) na Amazônia Oriental, estudaram-se 36 pacientes internados em três hospitais públicos em Belém (PA), de janeiro de 1992 a março de 1999. Os critérios de inclusão adotados foram: o clínico, associado à imagenologia compatível, níveis séricos de alfafetoproteína (AFP) acima de 400ng/ml e/ou histopatologia compatível. Foram avaliados os aspectos clínicos, exames bioquímicos e hematológicos, imagenologia, histopatologia, níveis séricos de AFP e exames sorológicos das hepatites B e C. A presença dos ácidos nucléicos virais, o HBV-DNA e o HCV-RNA, foi avaliada a partir da detecção no soro pela reação em cadeia da polimerase. Observou-se um predomínio do sexo masculino (p<0.01), com reação M/F de 6,2: 1. Média e medianas gerais de idade foram, respectivamente, 50,8 e 53,0 anos, com amplitude de 6-81 anos. A maioria dos pacientes (52,7%) era procedente da zona rural, sendo a profissão de lavrador a mais freqüente (p<0,01). Etilismo foi encontrado em 33,3% dos casos. Dor abdominal e hepatomegalia, presentes em 94,4% dos casos, foram os sintomas e sinais mais freqüentes. Observou-se a presença de cirrose em 83,3% dos casos, sendo 80% enquadrados nas classes B e C (child-pugh). Cinqüenta por cento apresentaram complicações durante o diagnóstico, sendo as mais freqüentes a encefalopatia hepática e a hemorragia digestiva alta, relacionadas à doença hepática crônica de base. Marcadores sorológicos de infecção pelo HBV e pelo HCV foram encontrados em, respectivamente, 88,9% e 8,3% da casuística. Em 11,1% não se encontrou marcador sorológico. O HbsAg foi encontrado em 58, 3%. Anti-HBc foi encontrado em 86%, estando associado ao anti- HBs em 25%. Entre os HbsAg positivos: o anti- Hbe foi encontrado em 85%; o antiHBc IgM em 57,1%; e o anti-HD não foi detectado. O HBV- DNA foi encontrado em 37,7% do total de casos e em 65% dos HbsAG positivos. O HCV-RNA foi encontrado em 8,5% da amostra estudada e em 100% dos casos anti-HCV positivos. Não foi observada positividade para o HBV-DNA e para o HCV-RNA em soros de pacientes HbsAG ou anti- HCV negativos. A AFP esteve acima da normalidade em 88,9% dos casos, estando acima de 400 ng/ml em 75% e em 27,8% a titulações foi superior a 70.000 ng/ml. A ultrassonografia abdominal mostrou tumores com múltiplos nódulos em 63,9% e, nódulo único em 36,1% dos casos. O tipo histológico predominante foi carcinoma bem diferenciado do tipo trabecular (p<0,05). Os casos HbsAg positivos apresentaram menor média de idade e níveis de AFP mais elevados (p<0,01). A maioria dos pacientes se encontravam em fase avançada de doenças com uma taxa de óbito durante o diagnóstico de 38,9%. Conclui-se que, na Amazônia Oriental, a infecção pelo HBV parece exercer importância na etiologia do CHC, ressaltando-se a necessidade de incrementação de medidas preventivas, como vacinação e programa de detecção precoce do tumor em populações de risco. São necessários estudos adicionais controlados ou direcionados, para os possíveis co-fatores de importância na região, o que pode contribuir para um melhor entendimento dos mecanismos envolvidos na hepatocarcinogênese.

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Três pacientes (masculinos, negros, idades 37, 40 e 57) foram atendidos em uma clínica universitária com uma paraparesia progressiva de origem obscura. Um paciente que referiu a duração da doença por mais de 16 anos, mostrou hiporreflexia, sinal de Babinski bilateral, uma sensibilidade vibratória diminuída, disfunção urinária e dor lombar. Os outros dois pacientes (com um e seis anos de duração da doença) queixavam-se de fraqueza em uma das pernas, hiperreflexia e lombalgia. Sinal de Babinski e distúrbio urinário estavam também presentes no paciente com seis anos de doença. Amostras de sangue testadas por ELISA e Western blot foram positivos para HTLV-I. A análise familiar de um dos pacientes, mostrou um possível padrão de transmissão sexual e vertical do vírus. Ao nosso conhecimento, estes são os primeiros casos comprovados de uma provável associação entre o HTLV-I e PET/MAH em Belém, Pará, e enfatiza a necessidade de uma busca ativa de casos de doenças neurológicas associadas ao vírus na região.

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Dengue tem causado epidemias de diferentes magnitudes nas últimas décadas e está presente em quase todos os Estados do Brasil, com a circulação dos quatro sorotipos diferentes, desde a introdução no país do sorotipo 4 em janeiro de 2011. O atual cenário epidemiológico do país indica a elevação das formas graves de dengue na faixa etária pediátrica. No entanto, estudos descritivos de casos da doença em crianças, que fazem referência às características epidemiológicas e clínicas, são pouco freqüentes. O presente trabalho destina-se a mostrar as características demográficas e formas clínicas apresentadas pelas crianças com idade inferior a doze anos, internadas com dengue, em um hospital de referência da Amazônia. Neste estudo, utilizou-se uma metodologia que permitisse uma busca retrospectiva, através da análise de 154 prontuários de crianças internadas com dengue no período de 2009 à 2011, no Hospital Universitário João de Barros Barreto. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, área de residência, distribuição por municípios, sinais e sintomas, data da internação, data de início dos sintomas, forma clínica da doença e valores de plaquetas, hematócrito e enzimas hepáticas. Neste estudo, não houve diferença estatisticamente significativa entre os gêneros, e a maioria dos casos confirmados de dengue foram procedentes de municípios no interior do Pará (57,6%). A febre foi o sinal mais freqüentemente encontrado (98,7%). Petéquia foi a manifestação hemorrágica referida como mais freqüente neste estudo (76,6%). Entre os sinais de alerta para febre hemorrágica do Dengue, dor abdominal e vômitos estavam presentes em 77,3% dos pacientes. No que se refere ao tempo decorrido entre o início dos sintomas até a data da internação hospitalar, a principal característica observada neste estudo é que somente após cinco à sete dias do início do quadro clínico, os pacientes tiveram acesso ao tratamento em hospital de referência. Esses resultados mostram que é necessário reforçar os serviços básicos de saúde, a fim de fornecer diagnóstico precoce e tratamento adequado, sobretudo na faixa etária pediátrica, onde casos de dengue eventualmente são confundidos com outras viroses prevalentes na infância. Certamente, há necessidade de avaliar a eficácia dos programas de controle de dengue e aplicação de medidas específicas para áreas identificadas como prioritárias.

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This study aimed at evaluating the effectiveness of partial use of anterior repositioning appliances in the management of TMJ pain and dysfunction when compared to stabilization splints and a control group in a one-year follow-up. Sample was initially constituted by 60 patients, randomly divided into three groups: I- stabilization splints, II- repositioning splints and III- no treatment. The whole sample was evaluated by means of TMJ and muscle palpation, mandibular AROM, analysis of occlusal contacts, joint sounds inspection and Visual Analogue Scale (VAS) for one year; 52 patients composed the final sample. A significant (after 15 days) improvement in pain report (VAS) and palpation index was found for group II (p≤0.01). The occurrence of occlusal alterations as posterior open bite or gross interferences after the splint therapy and increased muscle tenderness were not problems in this study. Similar results in joint noises reduction were observed for the entire sample. It was concluded that controlled partial use of repositioning splints is a beneficial tool in the management of intra-articular pain and dysfunction, with no risks of irreversible occlusal changes.

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Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem - FC

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Background: There are few studies reporting pain and postoperative analgesia associated with mastectomy in dogs. The aim of this study was to evaluate postoperative pain after unilateral mastectomy using two different surgical techniques in the dog.Findings: Twenty female dogs were assigned (n=10/group) to undergo unilateral mastectomy using either the combination of sharp and blunt dissection (SBD) or the modified SBD (mSBD) technique, in which the mammary chain is separated from the abdominal wall entirely by blunt (hand and finger) dissection except for a small area cranial to the first gland, in a prospective, randomized, clinical trial. All dogs were premedicated with intramuscular acepromazine (0.05 mg/kg) and morphine (0.3 mg/kg). Anesthesia was induced with intravenous ketamine (5 mg/kg) and diazepam (0.25 mg/kg), and maintained with isoflurane. Subcutaneous meloxicam (0.2 mg/kg) was administered before surgery. Postoperative pain was evaluated according to the University of Melbourne pain scale (UMPS) by an observer who was blinded to the surgical technique.. Rescue analgesia was provided by the administration of intramuscular morphine (0.5 mg/kg) if pain scores were > 14 according to the UMPS. Data were analyzed using t-tests and ANOVA (P>0.05). There were no significant differences between the groups for age, weight, extubation time, and duration of surgery and anesthesia (P>0.05). There were no significant differences for postoperative pain scores between groups. Rescue analgesia was required in one dog in each group.Conclusions: The two surgical techniques produced similar surgical times, incidence of perioperative complications and postoperative pain. Multimodal analgesia is recommended for treatment of postoperative pain in dogs undergoing unilateral mastectomy.

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Aims: To compare the effectiveness of adding cyclobenzaprine, tizanidine, or placebo to patient education and a self-care management program for patients with myofascial pain and specifically presenting with jaw pain upon awakening. Methods: Forty-five patients with a diagnosis of myofascial pain based on the guidelines of the American Academy of Orofacial Pain participated in this 3-week study. The subjects were randomly assigned into one of three groups: placebo group, TZA group (tizanidine 4 mg), or CYC group (cyclobenzaprine 10 mg). Patients were evaluated for changes in pain intensity, frequency, and duration by using the modified Severity Symptoms Index and changes in sleep quality with the use of the Pittsburgh Sleep Quality Index. Data were analyzed by ANOVA and post-hoc or nonparametric statistical tests as appropriate. Results: All three groups had a reduction in pain symptoms and improvement of sleep quality based on a comparison of pretreatment and treatment scores. However, no significant differences among the groups were observed at the posttreatment evaluation. Conclusion: The use of tizanidine or cyclobenzaprine in addition to self-care management and patient education was not more effective than placebo for the management of patients with myofascial jaw pain upon awakening.

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Background: Although the effect of symptomatic back pain on functional movement has been investigated, changes to spinal movement patterns in essentially pain-free people with a history of recurrent back pain are largely unreported. Reaching activities, important for everyday and occupational function, often present problems to such people, but have not been considered in this population. The purpose of this study was to compare the amplitude and timing of spinal and hip motions during two, seated reaching activities in people with and without a history of recurrent low back pain (RLBP).Methods: Spinal and hip motions during reaching downward and across the body, in both directions, were tracked using electromagnetic sensors. Analyses were conducted to explore the amplitudes, velocities and timings of 3D segmental movements and to compare controls with subjects with recurrent, but asymptomatic lumbar or lumbosacral pain.Findings: We detected significant differences in the amplitude and timing of movement in the lower thoracic region, with the RLBP group restricting movement and demonstrating compensatory increased motion at the hip. The lumbar region displayed no significant between-group differences. The order in which the spinal segments achieved peak velocity in cross-reaching was reversed in RLBP compared to controls, with lumbar motion leading in controls and lagging in RLBP.Interpretation: Subjects with a history of RLBP show a number of altered kinematic features during reaching activities which are not related to the presence or intensity of pain, but which suggest adaptive changes to movement control. (C) 2013 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Background: Cancer pain severely limits function and significantly reduces quality of life. Subtypes of sensory neurons involved in cancer pain and proliferation are not clear.Methods: We produced a cancer model by inoculating human oral squamous cell carcinoma (SCC) cells into the hind paw of athymic mice. We quantified mechanical and thermal nociception using the paw withdrawal assays. Neurotoxins isolectin B4-saporin (IB4-SAP), or capsaicin was injected intrathecally to selectively ablate IB4(+) neurons or TRPV1(+) neurons, respectively. JNJ-17203212, a TRPV1 antagonist, was also injected intrathecally. TRPV1 protein expression in the spinal cord was quantified with western blot. Paw volume was measured by a plethysmometer and was used as an index for tumor size. Ki-67 immunostaining in mouse paw sections was performed to evaluate cancer proliferation in situ.Results: We showed that mice with SCC exhibited both mechanical and thermal hypersensitivity. Selective ablation of IB4(+) neurons by IB4-SAP decreased mechanical allodynia in mice with SCC. Selective ablation of TRPV1(+) neurons by intrathecal capsaicin injection, or TRPV1 antagonism by JNJ-17203212 in the IB4-SAP treated mice completely reversed SCC-induced thermal hyperalgesia, without affecting mechanical allodynia. Furthermore, TRPV1 protein expression was increased in the spinal cord of SCC mice compared to normal mice. Neither removal of IB4(+) or TRPV1(+) neurons affected SCC proliferation.Conclusions: We show in a mouse model that IB4(+) neurons play an important role in cancer-induced mechanical allodynia, while TRPV1 mediates cancer-induced thermal hyperalgesia. Characterization of the sensory fiber subtypes responsible for cancer pain could lead to the development of targeted therapeutics.