1000 resultados para OBRA LITERÁRIA
Resumo:
Marta Pessarrodona és una de les traductores més representatives del segle XX en llengua catalana i castellana, juntament amb altres noms femenins que han cultivat l’art de la traducció com Maria Antònia Salvà, Carme Montoriol, Maria Teresa Vernet, Carme Serrallonga, Maria Aurèlia Capmany, Montserrat Abelló, Roser Berdagué, Maria Àngels Anglada, HelenaValentí, Maria Antònia Oliver, Maria Mercè-Marçal, entre d’altres. Tanmateix, per a la majoria, la tasca de torsimanys correspon a una activitat secundària per aquestes autores, en tant que prioritzen la seva faceta com a escriptores i l'ofici de la traducció sovint respon a una voluntat econòmica. De la mateixa manera, Marta Pessarrodona també ha destacat en altres camps de la literatura, concretament en la poesia, però també en l’assaig i la narració curta. Malgrat això, en tota la seva obra té intrínseca la traducció tant pel recurs d’usar paraules d’altres idiomes com també per la temàtica de les seves obres. La seva passió per les diferents llengües i cultures la porten a voler donar-les a conèixer a la nostra llengua i cultura, i per aquest motiu, té una prolífica activitat traductora, que ha restat sempre en la penombra, eclipsada per la seva activitat com a autora, principalment poeta, però també assagista, dramaturga, prologuista i articulista. L’activitat traductològica de Pessarrodona l’ha acompanyat al llarg de la seva carrera com a autora i ha publicat un llarg llistat d’obres, majoritàriament d’autores de parla anglesa, en llengua catalana i castellana. Tanmateix, tot i l’aportació tan important que ha realitzat a la nostra cultura a través de la traducció, la faceta de Marta Pessarrodona com a traductora no ha estat gaire estudiada enfront a la seva activitat com a escriptora, que gaudeix de més rellevància. És per aquest motiu que volem donar reconeixement a aquesta activitat en la qual Pessarrodona hi ha dedicat tant temps i esforç i que ens ha apropat obres cabdals de la literatura universal. Així doncs, l’objectiu principal d’aquest treball és donar a conèixer la faceta traductora de Marta Pessarrodona amb la finalitat de recuperar les veus traductològiques de la nostra història literària. Cal entendre aquesta traductora en relació amb el conjunt de la tradició literària alhora que en el context d’una geneologia femenina de la literatura que ha començat a esbossar-se d’un temps ençà.
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São descritos aspectos biográficos do cientista Heinrich Anton de Bary, natural da Alemanha, que possui os títulos Pai da Fitopatologia e criador da Moderna Micologia. Médico de formação, não exerceu a profissão, decicando-se a botânica, com grande interesse pelos talófitas. Estudou profundamente e foi responsável por grandes contribuições ao conhecimento dos fungos, algas e mixomicetes. Com menor ênfase, apresentou revelações valiosas ao estudo das bactérias. Publicou exaustivamente sobre muitos outros assuntos e as maiores contribuições à Fitopatologia e Micologia foram as pesquisas sobre a requeima da batata e ferrugens dos cereais. Faleceu aos 58 anos.
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Este artigo apresenta e comenta dois textos do jovem Friedrich Schlegel, Vom Wert des Studiums der Griechen und Römer (Sobre o valor do estudo dos gregos e romanos), de 1795/1796, e Über das Studium der griechischen Poesie (Sobre o estudo da poesia grega), de 1795, escritos antes de sua ida para Jena, em 1796, nos quais o autor elabora uma teoria original sobre a história e a filosofia da história.
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Passado um século, será que a definição de prece que Marcel Mauss nos ofereceu lança ainda sugestões analíticas válidas? Para ele, a questão central era compreender a passagem da fala à imposição: isto é, por que respondem os deuses? Parece-nos que, seguindo alguns autores contemporâneos, tanto na área da filosofia como da comunicação animal, é possível avançar um pouco mais na via aberta que o grande sociólogo nos deixou no dia em que desistiu do que todos à época esperavam ser sua obra mestra.
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Tendo por base a exegese que o crítico Benedito Nunes realizou a respeito da obra de Clarice Lispector, procuraremos, neste artigo, fazer algumas considerações em torno daquilo que comumente se denominou existencialismo na produção ficcional de Clarice Lispector. Ao mesmo tempo, chamaremos a atenção para aqueles aspectos da sua obra que levam a marca de sua originalidade e que fazem com que a sua produção ficcional se afaste de um certo tipo de existencialismo.
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Os textos de crítica literária de Machado de Assis mostram a preocupação do autor com o leitor; mas será em Memórias Póstumas de Brás Cubas que o leitor terá uma participação decisiva na estrutura do romance.
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A presença marcante de uma prosa-poética na produção ficcional de Clarice Lispector possibilitou-nos exemplificar algumas noções centrais (tempo vertical e instante poético) na rica e sugestiva reflexão de Gaston Bachelard acerca do universo poético
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Este trabalho descreve as concepções básicas da obra astrológica de Cláudio Ptolomeu, a partir da análise do Tetrabiblos. Através da comparação com outros autores da época, mostra-se que Ptolomeu não apresenta influências estóicas, como alguns autores afirmam. O trabalho defende que a base da astrologia ptolomaica é a física aristotélica.
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O objetivo principal do presente artigo é indicar as principais características da obra tardia de G. Lukács, em especial, Para uma Ontologia do Ser Social. Pretende-se ainda tecer alguns comentários sobre sua trajetória intelectual.
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O objetivo deste artigo é analisar os elementos centrais da crítica realizada por Axel Honneth ao pensamento de Michel Foucault, em Crítica do Poder, articulando-a com sua análise da obra do chamado "círculo interno" da Escola de Frankfurt, principalmente Adorno e Horkheimer. Dessa maneira, entende-se que Honneth opera uma aproximação do pensamento foucaultiano à tradição crítica frankfurtiana, com ênfase em deficiências comuns que apontam para uma filiação entre os autores e, ao mesmo tempo, para sua insuficiência na análise da sociedade contemporânea. Tal leitura, contudo, em que pese sua inovação em pôr lado a lado Foucault e Habermas enquanto desenvolvimentos rivais da Teoria Crítica, é limitada tanto cronologicamente, por não levar em consideração a reorientação realizada por Foucault, a partir de 1978, quanto por identificar problematicamente as noções de poder e dominação. Essa limitação não inviabiliza, entretanto, manter o gesto de convergência entre o pensamento foucaultiano e a Escola de Frankfurt, pensando-o através de uma via positiva, que não se restrinja às limitações das suas ferramentas críticas, mas que, ao contrário, ao focalizar a radicalidade de tal crítica, torne possível destacar a sua atualidade.
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No prefácio das Obras póstumas de Espinosa, o inacabado Compêndio de gramática da língua hebraica é apresentado como um trabalho que, segundo a intenção do autor, quando concluída, assumiria a forma de uma exposição more geometrico da gramática hebraica. Nos estudos espinosanos, muitas vezes se buscou determinar o aspecto geométrico do trabalho, sobretudo em comparação com a Ética, ou então renegá-lo, afirmando a incongruência de aplicar-se tal método a um objeto, um idioma, inapreensível à geometria. A partir da reconsideração desses argumentos e do estudo de algumas passagens do Compêndio, acreditamos ser possível concluir que a obra era realmente redigida como uma exposição geométrica da gramática hebraica, o que se revela especialmente pela presença de um movimento ordenado e dedutivo a comandar sua composição.
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Habermas pensa a questão da individuação e da socialização a partir dos estudos de George Hebert Mead, que, na sua concepção, foi o primeiro a refletir substancialmente sobre um modelo de eu produzido socialmente. Mead oferece todo subsídio teórico para o desenvolvimento de uma teoria da evolução humana que envolve o processo de individuação e de socialização. Pelo paradigma de intercompreensão, ou seja, da relação intersubjetiva de indivíduos que se socializam por meio da comunicação e se reconhecem mutuamente, Mead permite a mudança de paradigma da consciência de si, da autorreferência de um sujeito que age isoladamente para o indivíduo que processa trocas sociais mediante a linguagem. Portanto, um dos principais componentes da teoria de Mead, em que Habermas busca contribuição para sua Teoria da Ação Comunicativa, é o processo de constituição do "eu", sua identidade. Mead acredita ser a individuação representada como um processo que é linguisticamente mediador da socialização e da construção de uma história de vida, na qual os sujeitos são conscientes de si. É esse meio linguístico estabelecido entre os sujeitos e o meio do entendimento intrassubjetivo e histórico vital que possibilita a formação de uma identidade de sujeitos socializados. É o reconhecimento intersubjetivo e autoentendimento mediado intersubjetivamente que propicia a formação da identidade. Esse quadro conceitual será fundamental a Habermas, na sua acepção de eu pós-convencional.