995 resultados para Novo Progresso - PA
Resumo:
Esta dissertao investiga a efetividade das prticas de governana corporativa contidas no Regulamento do Novo Mercado (RNM), segmento especial de listagem da BM&FBOVESPA criado em 2000. Em tese, tais prticas deveriam assegurar a proteo efetiva dos direitos dos investidores de companhias desse segmento. Contudo, alguns casos ocorridos ao longo da primeira dcada do Novo Mercado lanaram dvida sobre o respeito aos direitos dos acionistas de suas companhias. Entre eles, dois casos se destacam: Cosan, em 2007, e Tenda, em 2008. Especificamente, a presente pesquisa analisa qualitativamente e em profundidade ambos os casos a fim de verificar se as regras do RNM e as instituies responsveis por sua aplicabilidade foram suficientes para proteger os investidores. Metodologicamente, utilizou-se a abordagem de estudo de caso de crise corporativa e autopsia institucional baseada em MILHAUPT e PISTOR (2008). Observou-se que o Novo Mercado foi resultado de um transplante jurdico e que a mera adoo de regras do segmento no foi suficiente para garantir a proteo efetiva aos investidores. Como resultado principal, concluiu-se que as operaes societrias lideradas pelos controladores das companhias no s contrariaram regras do segmento (e princpios de governana que nortearam sua criao) como tambm podem ter infringido a regulao. Com isso, evidencia-se a falta de fiscalizao do cumprimento das regras e de punio por parte da BM&FBOVESPA, bem como uma atitude insuficiente da CVM quando de potenciais infraes a dispositivos do ambiente regulatrio brasileiro. Por outro lado, o Novo Mercado foi, no mnimo, indiretamente responsvel pelo aprimoramento do arcabouo regulatrio brasileiro na incorporao de novos instrumentos de proteo aos investidores. Os resultados deste trabalho podem auxiliar na elaborao de reformas na regulao e autorregulao a fim de facilitar a executoriedade das normas j existentes, a qual pode proporcionar maior credibilidade ao mercado de valores mobilirios e fomentar, em ltima instncia, o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro. Trata-se de discusso fundamental, haja vista que a credibilidade do segmento mais exigente quanto s prticas de governana da Bolsa depende da proteo efetiva aos investidores, razo de criao do Novo Mercado.
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A falta de consenso acerca da filogenia dos cinodontes parece sugerir que muitas das caractersticas usadas para estabelecer hipteses filogenticas para os mesmos podem representar convergncias adaptativas, decorrentes da grande diversificao deste grupo ao longo do Trissico. Apesar da separao entre Probainognathia e Cynognathia, um mosaico de caracteres primitivos e derivados ocorre em ambos os clados, dificultando a interpretao de suas relaes filogenticas. A mesma situao ocorre dentro da Famlia Traversodontidae (Cynognathia), onde algumas formas (e.g. Exaeretodon), em algumas anlises, aparecem mais prximas aos mamferos do que muitos Probainognathidae. A descrio de uma nova forma de traversodontdeo, aqui apresentada, fornece dados adicionais para esta discusso, especialmente do ponto de vista da paleoecologia. No crnio do novo txon, o desgaste dos pscaninos, a morfologia do quadrado e a expanso antero-posterior das fossas paracaninas indicam um movimento postero-dorsal da mandbula e uma ocluso bastante precisa, que poderia ser empregada na macerao de plantas No ps-crnio, a lmina ilaca e as costelas apresentam protuberncias sseas semiglobulares ao longo de sua borda dorsal. A lmina ilaca apresenta ainda uma rea ampla para origem de msculos, as vrtebras da regio lombar so fusionadas e as costelas apresentam placas costais, similares s presentes em Thrinaxodon, Cynognathus e Diademodon. Este reforo sseo na regio lombar indica que este traversodontdeo tinha uma estrutura forte o bastante para suportar uma postura mais ereta nos membros posteriores. As protuberncias nas costelas e lio indicam uma adaptao extrema, provavelmente relacionada defesa contra predadores ou hbitos sociais (disputas intra-especficas). A ocluso dentria precisa e a postura ereta dos membros posteriores so caractersticas derivadas do novo txon que reforam a idia de que algumas caractersticas mamalianas surgiram bastante anteriormente origem dos mamferos (e mais de uma vez entre os cinodontes no-mamalianos). Por outro lado, a morfologia dentria e a presena de placas costais so caracteres primitivos, confirmando o padro em mosaico da evoluo do grupo.
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Apresento neste trabalho urna anlise sobre a poli tica educacional do Maranho, desenvolvida no perodo do Governo Sarney (1966/70). Assumindo o Governo do Estado, Sarney condiciona seu Programa s diretrizes desenvolvimentistas, j dinamizadas no sul do pas. Enuncia o MARANHO NOVO, construdo a partir da implantao de projetos industriais e agro-pecuarios, que teriam o respaldo governamental, a partir da preparaao de uma infra-estrutura que lhe desse suporte. Nesse contexto, a Educao convocada para cumprir funes destacadas, que se estenderiam desde a transmisso ideolgica contida na mensagem do NOVO at acionar o projeto de desenvolvimento em que se lanara o Estado. Essa anlise situa a Educao como elemento poltico, por excelncia, a ser utilizado face quela situao. So implantados no setor educacional projetos que se caracterizam pelo imediatismo e audcia de suas propostas, em sintonia com outras aes governamentais de igual teor, sem que fosse considerada a realidade do Estado em suas mltiplas e diversas dimenses.
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Neste estudo pretende-se expor e discutir um segmento do pensamento dominante poca do Estado Novo (1937- 1945): o pensamento educacional. Esta temtica foi buscada nas paginas da revista Cultura poltica dando-se nfase aos seus aspectos polticos e ideolgicos. Metodologicamente o trabalho centrou-se na anlise do contedo dos artigos que tinham a educao como objeto de discusso. O interesse pelos textos publicados por este peridico prende-se ao fato de que ele constituiu-se em um veculo dos mais representativos do pensamento dominante e, mesmo, da ideologia abraada pela intelligentzia oficial. A analise e a discusso do material emprico demonstraram que a educao foi concebida como um instrumento para a consecuo de objetivos sociais nao necessariamente de carater escolar. Observou-se que a manipulao dos recursos educacionais com vistas obteno de fins polticos favoraveis ao poder estabelecido foi um trao marcante no discurso de Cultura Poltica. Nas pginas analisadas essas intenes ficaram mais ou menos explcitas, conforme o grau de aptido autoritario dos autores ou do momento poltico vivido.
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Este trabalho tem por objetivo introduzir em nosso meio, o Teste das Pirmides Coloridas em seu novo modelo, baseado no segundo manual alemo "Der Farbpyramidentest" de Robert Heiss, Petra Halder e Diether Hoger, editado na Alemanha em 1975.Uma breve introduo dedicada ao estudo da cor, uma vez que o teste se prope estabelecer relaes entre cores e traos de personalidade. descrita a evoluo histrica pela qual o Teste das Pirmides Coloridas passou, at chegar a sua forma atual. Uma pesquisa foi realizada a fim de apresentar uma padronizao brasileira do teste. A amostra foi constituda de 400 sujeitos, masculinos e femininos na faixa etria de 15 a 21 anos.
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O "Novo Sindicalismo", como se convencionou chamar o movimento sindical nascido com as greves de 1978 no ABC paulista, tem suas razes num amplo movimento social que veio se desenvolvendo nos anos da ditadura e hoje continua vivo, na Central nica dos Trabalhadores-CUT. Caracterizar o "novo" deste sindicalismo e a Central que dele nasce o tema deste trabalho. Com este objetivo, inicamos o trabalho, partindo de fatos da histria do movimento, de sua origem, de sua ao, de sua composio interna, de suas posies polticas e ideolgicas, das resolues dos congressos e da leitura, que destes fatos, fizeram os trabalhadores e os cientistas sociais. Acompanhando estes fatos, desenvolveu-se uma reflexo sobre o processo vivido por amplos setores assalariados, ao longo dos ltimos quinze anos, durante os quais, passando por importantes mudanas polticas e profundas crises econmicas, se consolidou, no Brasil, uma nova praxis sindical. O trabalho aponta, finalmente, para os desafios que a CUT enfrenta para superar os impasses em sua organizao, para avanar no aprofundamento de sua concepo sindical e para garantir a dimenso tica e cultural em sua prtica.
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Gliomas so os mais comuns e devastadores tumores primrios do sistema nervoso central. Nucleotdeos extracelulares esto envolvidos em diversos processos patofisiolgicos no sistema nervoso central. Os nveis dos nucleotdeos da adenina podem ser controlados por hidrlise atravs da ao de vrios membros da famlia das ectonucleotidases. O AMP formado pelas NTPDases hidrolizado at adenosina por ao da ecto-5-nucleotidase (ecto-5-NT). A enzima ciclooxigenase (COX) est surgindo como um novo alvo na preveno e no tratamento do cncer, sendo que substanciais evidncias epidemiolgicas, experimentais e clnicas sugerem que os antiinflamatrios no-esterides (AINEs) possuem propriedades anticncer. Vrios estudos tm demonstrado que certos AINEs causam efeitos antiproliferativos independentes da atividade da COX. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito dos AINEs em linhagens celulares de gliomas e os possveis mecanismos envolvidos neste efeito e avaliar a influncia da indometacina na cascata de enzimas que catalisam a interconverso dos nucleotdeos. Indometacina, acetaminofeno, sulfeto de sulindaco e NS-398 induziram uma inibio da proliferao celular de modo tempo e dose dependente. Indometacina causou uma reduo significativa na viabilidade celular. Nenhum dos AINEs testados induziu ativao de caspase 3/7. O tratamento com indometacina diminuiu a percentagem de clulas na fase S, com um aumento relativo nas fases G0/G1 e/ou G2/M, indicando uma parada na progresso do ciclo celular. A exposio de clulas de glioma indometacina causou um aumento nas hidrlises de AMP e ATP. Um aumento significativo nos nveis de mRNA da ecto-5-NT/CD73 foi observado aps tratamento com indometacina Estes resultados suportam a hiptese que o aumento na atividade da ecto-5-NT est relacionado com a superexpresso do mRNA com possveis alteraes no catabolismo das purinas extracelulares. Os dados sugerem ainda que o receptor A3 e a enzima ecto-5-NT esto envolvidos no efeito antiproliferativo da indometacina nas linhagens celulares de gliomas. Considerando que a via das ectonucleotidases pode representar um importante mecanismo associado com a transformao maligna dos gliomas, os AINEs podem ser clinicamente importantes na interveno farmacolgica deste tipo de tumor.
Curso evolutivo e fatores de progresso da nefropatia diabtica em pacientes com diabete melito tipo 2
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A nefropatia diabtica (ND) uma complicao microvascular freqente, que acomete cerca de 40% dos indivduos com diabete melito (DM). A ND associa-se a significativo aumento de morte por doena cardiovascular. a principal causa de insuficincia renal terminal em pases desenvolvidos e em desenvolvimento, representando, dessa forma, um custo elevado para o sistema de sade. Os fatores de risco para o desenvolvimento e a progresso da ND mais definidos na literatura so a hiperglicemia e a hipertenso arterial sistmica. Outros fatores descritos so o fumo, a dislipidemia, o tipo e a quantidade de protena ingerida na dieta e a presena da retinopatia diabtica. Alguns parmetros de funo renal tambm tm sido estudados como fatores de risco, tais como a excreo urinria de albumina (EUA) normal-alta e a taxa de filtrao glomerular excessivamente elevada ou reduzida. Alguns genes candidatos tm sido postulados como risco, mas sem um marcador definitivo. O diagnstico da ND estabelecido pela presena de microalbuminria (nefropatia incipiente: EUA 20-199 g/min) e macroalbuminria (nefropatia clnica: EUA 200 g/min). medida que progride a ND, aumenta mais a chance de o paciente morrer de cardiopatia isqumica. Quando o paciente evolui com perda de funo renal, h necessidade de terapia de substituio renal e, em dilise, a mortalidade dos pacientes com DM muito mais significativa do que nos no-diabticos, com predomnio das causas cardiovasculares. A progresso nos diferentes estgios da ND no , no entanto, inexorvel. H estudos de interveno que demonstram a possibilidade de preveno e de retardo na evoluo da ND principalmente com o uso dos inibidores da enzima conversora da angiotensina, dos bloqueadores da angiotensina II e do tratamento intensivo da hipertenso arterial. Os pacientes podem entrar em remisso, ou at mesmo regredir de estgio. A importncia da deteco precoce e da compreenso do curso clnico da ND tem ganhado cada vez mais nfase, porque a doena renal do DM a principal causa de dilise no mundo e est associada ao progressivo aumento de morte por causas cardiovasculares.
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O campesinato santareno (lavradores, pescadores, posseiros, colonos etc.) extremamente diversificado, guindo-se trs trajetrias: a) a do campesinato de beirario, oriundo do tempo do Brasil-colnia; b) a do campesinato do planalto, formado por nordestinos fugidos das secas e do latifndio e por sobreviventes do auge da borracha; c) a do campesinato das estradas, que se origina na penetrao da Amaznia em consequncia do modelo capitalista dominante. Porm todos se identificam pela mesma ameaa de excluso frente a este modelo que lhes atinge direta ou indiretamente. As condies econmico-sociais criadas pela histria, a conjuntura e a ao de determinados agentes sociais - da Pastoral, educadores e lavradores - propiciaram, em meados dos anos 70, a ecloso de um movimento de trabalhadores rurais. Este movimento visto num primeiro perodo (1974-78) como comunitrio, de ao e perspectivas limitadas; num segundo perodo (1978-82) se define, predominantemente, como movimento voltado para a organizao sindical dos trabalhadores rurais; no terceiro perodo analisado (1983-85),a organizao sindical dos camponeses impe a sua fora relativa "cidade poltica", presente na cidade de Santarm, na CUT e com uma ativa participao deles no PT. Em cada perodo, combinam-se de modo diferente trs "graus" ou "momentos", constitutivos, segundo Gramsci, da conscincia de classe: o "momento econmico-corporativo", o momento sindical e o momento poltico. Neste processo de interaco, concretizado nas suas lutas (por terra, sade, estrada, melhores preos para a sua produo, contra a pesca predatria, etc.) e na sua organizao, o campesinato santareno forja a sua identidade coletiva, sua conscincia de classe. Esta histria vista, ao mesmo tempo, como "poltico-militar", em que um grupo social luta para manter e ampliar o seu espao fsico-social, e como pedaggica, em que o grupo se socializa e constri uma nova viso do mundo, adquirindo/ forjando os instrumentes conceituais e operacionais necessrios para sobreviver como classe em que seus componentes se impem como cidados.
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O trabalho destina-se a caracterizar e a delinear o contedo expresso no texto das Leis Orgnicas dos Ensinos Industrial, Comercial e Agricola, respectivamente, Decreto-lei n9 4.073 de 30 de janeiro de 1942, Decreto-lei n9 6.141 de 28 de dezembro de 1943 e Decreto-lei n9 9.613 de 20 de agosto de 1946 e a sua vinculao com o contexto politico-socio-econmico-administrativo-educacional. O estudo e esquematizado em quatro capitulos. Os dois pr1me1ros capitulos seguem a linha de investigaao historica, sendo focalizadas as evolues do ensino profi~ sional brasileiro e dos variados aspectos do contexto para posicionar o texto das Leis Orgnicas dos Ensinos Industrial, Comercial e Agricola. Os dois ltimos capitulas tem como escopo aflorar a ideologia do texto dessas leis orgnicas, sendo que o terceiro capitulo apresenta a anilise de discurso do texto em evid~ncia, enquanto que o quarto capitulo analisa e interpreta as premissas ideologicas entre o texto das leis organicas e o contexto. Os quatro capItulas visam aos fatos e as ideias formuladas e sedimenta das pelo contexto, atravs do texto das Leis Orgnicas dos Ensinos Industrial, Comercial e Agricola. A pesquisa evidencia que o texto das Leis Orginicas dos Ensinos Industrial, Comercial e Agricola empreende perfeitamente as funes ideologicas elaboradas pelo gover no para atender i realidade do Estado Novo atraves da sedi mentao da ordem vigente e dos mecanismos de conservaao e de reproduo sociais, apesar de ser constatada eial alienao is necessidades da efetivao do a parprocesso de industrializao no Pais e da construo de um modelo de sistema educacional adequado ao sistema geral de produao e de acordo com o progresso social exigido pelo contex to.
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O corpo humano, em qualquer sociedade, objeto de adestramento e socializao de acordo com as representaes prprias a cada cultura. No Brasil, alm das agncias e processos de socializao informal, privilegia-se durante o Estado Novo (1937-1945) uma agncia para exercer especificamente esta tarefa. Neste perodo a Educao Fsica se consubstancia como disciplina obrigatria em estabelecimentos de ensino. O novo programa, ao mesmo tempo que modela os "corpos", pretende incutir nos "espritos" as representaes "oficiais" da sociedade brasileira: aperfeioamento da raa, sentimento nacionalista, unidade nacional e a nova ordem social. Por possuir tcnicas que se caracterizam por sua sutileza e: dissimulao, a Educao Fsica valora explicitamente locais e relaes sociais supostamente qualificados de "naturais", "livres" e "amplos", mas que so contextualizados, entretanto, num quadro - rgido de disciplina.
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Esta diss.ertao apresenta urna anlise das nonnas dis.ciplin~ res que regul am a conduta das cri anas e adolescentes, e que se consti tuem como tecnicas de adestramento e~ercidas sobre a referida populao, por duas instncias de poder: o Estado e a Escola. As regras. de conduta que fundam o regime escolar sao analis~ das no mbito das prescries dis.ciplinares vigentes noColegio Santo In! cio do Rio de Janeiro - dirigido pelos jesultas -, no perlodo de 1937-45 e contidas em alguns documentos dessa instituio, como Regulamento, Es tatutos e Anurios. Antes elaboramos. entretanto, uma genealogia da pr~ pria disciplina escolar jesultica. atraves da anlise de discurso de trs documentos bsicos da Companhia de Jesus, redigidos durante o seco XVI: As COY/J.).:tU.u.ie6, o Ra..ti.o StucLi.olUlm e os Exe.lLc1cio~ E~p.tw.6, onde se destaca uma nltida dimenso pedaggica e normativa. Circunscrevemos a anlise das regras disciplinares do Colegio Santo Incio aos anos de 1937-45, visto tal perlodo marcar a vigncia do Estado-Novo no Brasil, quando so instituldos uma serie de dispositivos visando enquadrar e nonnatizar a populao infanto-juvenil, e que se en contram consubstanciados em textos como: a Constituio de 37, nos capl tulos onde dispe Da Famllia, Da Educao e Da Cultura (art. 122-134); a Exposio de Motivos da Lei Orgnica do Ensino Secundrio, de l/4J42; e artigos publicados na Revista Cu.f;twr.a Po.e1:ca - que funcionou como uma especie de tribuna do governo central -, que tratam de temas como nigi! ne, disciplina, sanidade e moralizao das crianas e adolescentes. Na anlise das relaes existentes entre Escola e Estado,not~ damente no que se refere a imposio de um padro de conduta, concl ulmos que o aparelho escolar possui uma autonomia relativa com relaao ao ap~ re 1 ho de E s ta do .
Resumo:
As pessoas idosas constituem hoje um novo grupo populacional! Tambm novo o conhecimento de suas caractersticas e do processo do envelhecimento. A pesquisa acadmica em torno dos diversos aspectos da populao de mais idade tem tido um significativo desenvolvimento e a cada ano, mais e mais estudos tm sido feitos. Entretanto, estes so praticamente desconhecidos no Brasil. Ao mesmo tempo, as pessoas idosas esto se tornando cada vez mais importantes sob o ponto de vista da poltica social e a questo da previdncia social e da aposentadoria tm sido debatidas em torno do problema de como a sociedade deveria prover esta etapa da vida. Nosso estudo sobre a forma de atendimento das pessoas idosas comum no Brasil, isto , a forma institucional de recolhimento: o asilo. Estudamos trs deles, descrevendo suas caractersticas e dinmica interna mostrando a condio de total dependncia em que se encontram as pessoas idosas que vivem ali. A finalidade especfica do estudo de campo foi a de oferecer uma perspectiva com relao a Psicologia do Envelhecimento e a discusso do papel preventivo e profiltico que o psiclogo pode ter no campo do envelhecimento.