999 resultados para IMPRENSA PORTUGUESA
Resumo:
Trata-se de um documento interactivo que contm dez histrias tradicionais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guin Bissau, Macau, Moambique , Portugal, S. Tom e Prncipe e Timor Leste, ilustradas e adaptadas para crianas. As ilustraes foram concebidas pelas crianas da Escola EB1 Telha Nova n 1 do Agrupamento de escolas "D. Manuel I" do Barreiro.
Alfabetizao de crianas caboverdianas em lngua portuguesa como lngua no materna : o ensino da leitura
Resumo:
Cabo Verde um pas de caractersticas bilingue, onde coexistem duas lnguas: a Lngua Materna o Crioulo de Cabo Verde (CCV) ou a Lngua Caboverdiana (LCV) e a Lngua No Materna o Portugus que a lngua oficial e, portanto, a lngua utilizada no processo de ensino e de aprendizagem. Esta situao gera conflitos tanto a nvel lingustico como a nvel cultural. As duas lnguas apresentam algumas semelhanas lexicais, o que conduz, muitas vezes, a equvocos e erros lingusticos que dificultam a criana na aprendizagem, em particular, da leitura que constitui a base para a aprendizagem de outros saberes. A aprendizagem da leitura, na Lngua No Materna, requer um desenvolvimento da linguagem oral em Lngua Portuguesa, para que o raciocnio da criana seja estimulado atravs de exerccios ldicos e abordagens cognitivistas e construtivistas. Deste modo, as competncias de processamento fonolgico na aquisio das competncias da leitura so importantes para a discriminao do texto escrito e favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura. A criana, atravs da descoberta, comea a elaborar conceitos no sentido de conseguir realizar de forma funcional a sua relao com a lngua escrita. Adoptando uma metodologia de estudo de caso, e atravs de questionrios, observao directa e recolha de informao documental, esta dissertao apresenta e analisa aspectos ligados alfabetizao de crianas caboverdianas no incio da escolaridade e aprendizagem da leitura como suporte bsico para a aprendizagem da Lngua No Materna. Os subsdios recolhidos ao longo deste estudo, apresentados nesta dissertao contribuiro para fazer progredir o ensino da leitura e, tambm, para implementar com sucesso a aprendizagem da leitura por parte dos alunos, desenvolvendo a prtica da leitura e as expectativas em descobrir a multiplicidade das dimenses da experincia nesse domnio e contribuir para uma relativa compreenso das competncias do modo oral e do escrito.
Resumo:
Sucessivos Governos, Organizaes Governamentais e responsveis desses Governos e Organizaes tm apresentado at ao presente e de forma veemente e repetida uma sistemtica ligao da lngua portuguesa no s identidade nacional como tambm a uma forma de reconhecimento internacional ligada a uma viso mais ampla, geolingustica e geopoltica de uma Lusofonia, capaz de agir de forma concertada conforme ao exemplo de outros blocos poltico-lingusticos, como o Francfono, o Espanfono ou o Anglfono, por forma a promover o uso alargado da lngua portuguesa como lngua internacional e o desenvolvimento econmico e social dos pases membros da Comunidade de Pases de Lngua Portuguesa (CPLP). Este trabalho um estudo sobre a indissocivel relao entre as reiteradas afirmaes constantes no discurso oficial e nos documentos legais que as suportam no que respeita promoo e difuso do uso da Lngua Portuguesa quer como Lngua Estrangeira (PLE), quer na promoo do seu uso nas Organizaes Internacionais de que Portugal, os Pases de Lngua Portuguesa ou de Lngua Oficial Portuguesa fazem parte. Este discurso oficial sobre a lngua e a documentao legal que a suporta, que surge sempre apresentado como uma prioridade poltica e como desgnio nacional, impe a necessria confrontao entre a afirmao daqueles propsitos e a realidade da poltica de lngua implementada de facto, ou seja, a forma como esse desgnio nacional levado prtica pelo Estado e, logo, pelos governantes que agem em seu nome e definem esta poltica de lngua externa ao longo de um perodo de cerca de 30 anos de democracia em que este estudo se centra.
Resumo:
O presente estudo tem como objectivo, analisar as Prticas de avaliao das aprendizagens em escolas Secundrias de Cabo Verde. Um estudo exploratrio na disciplina de Lngua Portuguesa. A pergunta de partida consiste em saber De que modo se caracterizam as prticas de avaliao das aprendizagens a Lngua Portuguesa em escolas secundrias de Cabo Verde, nos 7 e 8 anos, em funo do quadro normativo definido pelo Ministrio da Educao e Desporto? Os objectivos que norteiam este estudo so: Enquadrar a noo de avaliao nos paradigmas dominantes; analisar prticas de avaliao das aprendizagens em funo dos normativos cabo-verdianos para o ensino secundrio; analisar as prticas de avaliao das aprendizagens, a Lngua Portuguesa, nos 7 e 8 anos, de acordo com o programa; e relacionar as prticas de avaliao das aprendizagens, definidas pelos normativos, com as prticas de avaliao das aprendizagens, utilizadas pelos professores, a Lngua Portuguesa, nos 7 e 8 anos. Com vista a este estudo, optamos por trs procedimentos de pesquisa, a saber: uma metodologia essencialmente qualitativa, em que utilizamos como mtodo de investigao a observao de aulas de Lngua Portuguesa, sendo duas de leitura e duas de escrita em que as aulas foram sujeitas a transcrio e comentrios; uma entrevista semi-estruturada e anlise de contedo, dirigida s quatro professoras observadas, para obter um maior conjunto de dados empricos possveis acerca do tema estudado; e uma anlise da literatura disponvel. A anlise dos resultados revelou que as prticas avaliativas da maioria das entrevistadas, no tocante escrita na sala de aula realam uma avaliao que no propicia a reescrita dos textos e o dilogo nas correces deixadas por elas nos textos. Os resultados apontam, tambm, que o carter discursivo do gnero ainda no considerado na prtica de ensino e na avaliao. A anlise dos dados comprova que, embora haja uma directriz que orienta o trabalho de leitura, a ineficcia no processo de ensino dessa habilidade no permite um desenvolvimento satisfatrio. As respostas s entrevistas permitiram identificar um conjunto de prticas mais ou menos uniformizadas, no que concerne ao conceito de avaliao, modalidades e instrumentos de avaliao, orientaes normativas sobre avaliao e os critrios de avaliao dos alunos.
Resumo:
O jornalismo hoje uma ferramenta de comunicao imprescindvel nas sociedades, sobretudo nas democrticas, porquanto um meio atravs do qual todo o cidado tem o direito de expressar e de divulgar as suas ideias sem impedimentos, a par do direito de estar informado para participar de forma activa na vida poltica e social. Contudo, de realar que os desgnios desta actividade sempre variaram consoante o tempo e a realidade, onde ela floresce. Ou seja, a forma como se processa a actividade jornalstica consequncia directa do regime poltico adoptado em cada pas ou regio. Denominado quarto poder, o jornalismo sempre aguou a sede dos poderes institudos, que, de forma declarada ou ofuscada, procuram controlar a sua aco. desta maneira que foram surgindo os diferentes modelos de jornalismo, constituindo, cada um, o reflexo do regime poltico prevalecente na respectiva sociedade.
Resumo:
O direito de propriedade privada consagrado em termos similares no artigo 69o da Constituio da Repblica de Cabo Verde (CRCV) e no artigo 62o da Constituio da Repblica Portuguesa (CRP) constitui no s um comendo ao legislador ordinrio impondo-lhe a no irradicabilidade do instituto mas tambm um direito fundamental de natureza anloga dos direitos, liberdades e garantias constantes do Ttulo II da Parte II da CRCV e do Ttulo II da Parte I da CRP. Daqui decorre, alm do mais, que o direito justa indemnizao por ablao do direito de propriedade se constitui como um verdadeiro direito subjectivvel na esfera jurdica do particular expropriado. Resulta ainda que o conceito de expropriao vertido nos dois textos constitucionais diferente e mais amplo que aquele correntemente usado no direito civil e especialmente no direito administrativo.
Resumo:
Este trabalho chama a ateno para a questo da partidarizao meditica em Cabo Verde. Tem como objectivo principal analisar o tratamento que os jornais impressos deram aos diferentes partidos polticos, concorrentes as legislativas de 2011, durante a cobertura das campanhas eleitorais. Para iluminar os caminhos que levaram s anlises foram recolhidos subsdios tericos que recaem sobre o jornalismo cabo-verdiano no contexto poltico nacional, bem como conceitos de marketing poltico e processo de cobertura de campanhas eleitorais, realando o papel da imprensa nas campanhas eleitorais. Como mtodos de pesquisa foram utilizados o comparativo e dedutivo e como tcnicas, a pesquisa documental, a bibliogrfica, e a anlise quantitativa e qualitativa. A composio do corpo das notcias, as ilustraes, a disposio das fotos, e o tamanho das imagens, foram os itens mais observados dentro de cada anlise.Os resultados permitiram identificar tendncias partidrias na cobertura das campanhas eleitorais nas legislativas de 2011 pelos jornais impressos, tais como, opinies favorveis e desfavorveis a determinados partidos dependendo da natureza de cada jornal e dos contedos seleccionados para incorporar as publicaes que evidenciam claramente a posio do jornalismo impresso no pas, face aos partidos polticos.
Resumo:
A relao Criana e Media tem sido muito debatida, e em vrias perspetivas, a nvel internacional. Por um lado, reconhecido o contributo do jornalismo para uma maior visibilidade das crianas e das suas problemticas (como abuso sexual, maus- tratos), transformando-as de assuntos privados em temas de debate pblico. Por outro lado, verifica-se que o discurso noticioso molda as ideias que se tem da criana e das suas problemticas podendo, assim, comprometer o reconhecimento social destes problemas, e consequentemente, o debate e a presso pblica para a implementao de polticas sociais e leis para as proteger. Nesta investigao procuramos compreender de que forma o modo como a imprensa cabo-verdiana aborda a temtica das crianas em risco e, em consequncia, tem vindo a contribuir/dificultar a incluso desta problemtica no debate pblico. Atravs das notcias dos jornais, o foco da anlise cinge-se sobre ocorrncias e problemticas em que a vida da criana ou o seu bem-estar e desenvolvimento fsico, psquico e emocional so colocados em risco. A partir da anlise por ns realizada, pode-se concluir que a criana cabo-verdiana em risco social um tema constante na imprensa mas, h um tratamento privado e individual das problemticas que afetam as crianas; os enquadramentos seguem uma tica de exposio de factos, em detrimento da denncia da situao e busca de soluo. No h variedade de fontes de informao nem contraste das suas opinies. O discurso noticioso no sensacionalista, mas no comprometido com as premissas da CDC. Com efeito, a incluso das problemticas que afetam as crianas no debate pblico no privilegia uma cobertura contextualizada e esclarecedora destas questes e em prol dos direitos das crianas. Neste sentido, melhorar os enquadramentos noticiosos sobre as crianas e as problemticas que as afetam fundamental para sensibilizar o reconhecimento pblico dos mesmos e a promoo de uma cultura favorvel criana.
Resumo:
Com o aumento da violncia de rua, no incio do sculo XXI, e a construo da agenda poltica da violncia urbana em 2010, Cabo Verde tornou-se num Estado policial, fazendo com que discusses sobre os direitos humanos comeassem a ser promovidas na imprensa escrita. Por outro lado, nas plataformas online, comearam a surgir comentrios criticando as atitudes dos jovens associados violncia, abrindo discusses sobre a liberdade de imprensa e o direito de informao. Tendo como referncia o trinio 2010-2012 e a cobertura noticiosa dos conflitos entre gangues de rua e da aco policial, este artigo pretende identificar e compreender a dinmica da imprensa escrita relativamente s questes dos direitos humanos, da liberdade de imprensa e do direito de informao em Cabo Verde.
Resumo:
Frutfera originria do Hemisfrio Norte, a castanheira pertence famlia das Fagaceae. O gnero Castanea apresenta sete espcies, das quais se destacam C. sativa Miller, C. crenata Siebold & Zucc., C. molissima Blume e C. dentata (Marsh.) Borkh. Tais espcies receberam denominaes de acordo com o local de origem e so conhecidas, respectivamente, por castanha-portuguesa (Portugal), castanhajaponesa (Japo e Coreia do Sul), castanha-chinesa (China) e castanha-americana (Amrica do Norte). Dada sua relevncia como uma das mais importantes espcies frutcolas da antiguidade, as castanhas mantm a tradio de consumo nas festas natalinas e, por conta de suas qualidades nutritivas e por ser um produto verstil, servem o ano todo, em alguns pases, como alimento para pessoas e animais. O Ncleo de Produo de Mudas de So Bento do Sapuca mantm uma coleo com algumas cultivares e seleo e, em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA), vem estudando essa fruteira, que possui grande potencial para a fruticultura brasileira.
Resumo:
RESUMO O objetivo do trabalho foi verificar e confirmar experimentalmente o sistema reprodutivo preferencial da pereira-portuguesa (Pyrus communis L. cv. Rocha) por meio de avaliaes da quantidade e da viabilidade dos gros de plen, do nmero de vulos por flor e da razo plen/vulo, alm da frutificao efetiva em diferentes cruzamentos controlados. Os resultados mostram que a cv. Rocha produziu menos gros de plen e menos vulos por flor do que as cvs. Housui e Packham’s Triumph utilizadas como polinizadoras nesta rea. A razo plen/vulo mdia das trs cultivares foi de 17.015,05, o que as classifica como xenogmicas. Os gros de plen da cv. Packham’s Triumph apresentaram o maior percentual de germinao comparativamente ‘Housui’ e ‘Rocha’. Os resultados dos cruzamentos controlados mostraram que a cv. Rocha apresentou elevada frutificao efetiva quando ocorre polinizao cruzada, mesmo sem a aplicao exgena de giberelina. Contudo, a aplicao deste regulador promoveu aumento significativo na frutificao efetiva de flores sob polinizao livre, mas seu efeito foi varivel entre os ciclos produtivos. A formao de frutos estenoespermocrpicos foi estimulada com a autopolinizao e a aplicao exgena da giberelina sinttica. Conclui-se que a pereira ‘Rocha’ xenogmica e apresenta elevada frutificao efetiva quando adequadamente polinizada com plen de ‘Housui’ e ‘Packham’s Triumph’, sendo a aplicao de cido giberlico a 20 mg L-1 uma alternativa em caso de polinizao deficiente.