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Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia, especialização em Estética
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O presente Relatório Final de Estágio concretiza-se num trabalho de reflexão crítica sobre as práticas realizadas como professora estagiária de Inglês e de Espanhol no âmbito das Unidades Curriculares de Prática Educativa I, II e III, do Curso de Mestrado em Ensino de Inglês e Francês ou Espanhol, da Escola Superior de Educação, do Instituto Politécnico do Porto. A problemática que se apresenta decorre da perspetiva de que o ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira baseados na articulação entre disciplinas do currículo contribui para uma aprendizagem holística, desenvolvendo competências que permitem um entendimento geral e global dos fenómenos humanos proporcionando aos alunos a compreensão do saber escolar como um todo articulável, contribuindo para uma leitura lógica e completa da realidade. A sua concretização na sala de aula impõe que o professor planifique atividades e opte por estratégias de ensino e de aprendizagem diversificadas, onde convergem finalidades, conceitos e metodologias de diversas disciplinas do currículo. Assim, este trabalho descreve a planificação de práticas de ensino e aprendizagem de Inglês e Espanhol em articulação com os conteúdos e os objetivos da disciplina de Estudo do Meio no Primeiro Ciclo. A planificação de práticas de Inglês no Segundo Ciclo foi realizada em articulação com a disciplina de História e Geografia de Portugal, com base na metodologia de projeto. As opções adotadas na planificação didática são consideradas estratégicas para uma aprendizagem significativa. Palavras-chave: perspetiva interdisciplinar do ensino; planificação didática de línguas estrangeiras; compreensão integrada do saber escolar; aprendizagem por projeto
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Dissertação para obtenção do Grau de Doutor em Ciências da Educação
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Confrontado com perigos, suspeitados e insuspeitados, dotado de recursos científicos e tecnológicos ainda incipientes, comparados com os séculos vindouros, o homem quinhentista oscila entre o gigantismo ousado das grandes realizações oceânicas e o primitivismo nômada da pré-história. Repartido entre a função emotiva e poética, de caracter elegíaco, e a função referencial da linguagem, o discurso veiculado na História Trágico-Marítima enfatiza de modo recorrente e exaustivo o conflito dramático do homo viator na luta pela sobrevivência. Num apelo constante à piedade alheia, o texto trágico realiza intencionalmente uma cátharsis, ou processo de purificação do leitor/ espectador, a partir da comunhão vivencial com a dor das personagens intervenientes. Nesta partilha espiritual de experiências e dificuldades, emoções e sentimentos, põe-se em funcionamento um mecanismo dialéctico implícito, comum a toda a actividade humana mas aqui naturalmente mais saliente, devido aos condicionalismos específicos da situação expansionista, que é constituído pelos binômios instinto versus razão e natura versus cultura. Esta tensão, explicitada no domínio das carências básicas, abrange a fome/sede e a alimentação, a nudez e o vestuário, o sono e a vigilância, o repouso e o trabalho.
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Como gosto de citar Antônio Sérgio, vou fazê-lo mais uma vez, prevenindo, como ele fazia, que não vou dizer nada de novo, só que irei dizê-lo, talvez [o talvez é meu, por modéstia] de forma diferente. Assim, recuperando Homero, poderíamos escrever que a Guerra de Tróia começou quando o príncipe troiano roubou e levou para a sua terra a bela Helena, esposa do rei Menelau, irmão de Agamémnon... Esta guerra iniciada por um "caso de amor" tem emocionado o mundo e virá a propósito nesta reflexão em que pretendemos colocar a questão teórico-prática da guerra em tomo de uma outra problemática que será a situação das mulheres como reféns da diplomacia. Assim, estaremos perante as mulheres e a política, admitindo que a diplomacia é a hipótese da política que pode evitar a guerra. Certamente por isso, pareceu-nos bem lembrar essa guerra dos grandes heróis que fica situada em tomo de uma mulheri... Mas esta mesma guerra que tem viajado entre o teatro, a literatura e o cinema, deverá, no plano histórico, alterar a sua viagem mítica para nos colocar perante oufras análises, recuperando especialmente a questão geo-estratégica e econômica: Tróia dominava o estreito dos Dardanelos, que liga o Mediterrâneo com o Mar Negro, assim como dominava as costas da Ásia menor, permitindo-lhe a manutenção de um monopólio comercial de grandes proporções.
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Em 1914,0 Prof. Francisco Gentil, então Enfermeiro-Mor dos Hospitais Civis de Lisboa, propos que fossem criadas no Hospital de D. Estefânia duas Enfermarias independentes, uma para doenças pediátricas médicas e outra para doenças pediátricas Cirúrgicas/Ortopédicas. Isto tornou-se realidade em 9 de Julho de 1918, através do Decreto 4.563, ficando a direcção dos dois Serviços a cargo de Jaime Ernesto Salazar de Sousa. Após a sua morte, em 1940, Abel Pereira da Cunha tornou-se o novo Director, seguindo-se-lhe Eduardo Rosado Pinto, em 1959. É então que o único Serviço existente, o Serviço 5, se divide em dois, o 3 e o 4, sob a Direcção rcspectivamente de José Rosado Pinto e Luciano José de Carvalho. Em 1983 Fernando Gabriel Pinto Coelho Afonso torna-se Director do Serviço 3 e em 1986 Antonio Genlil do Silva Martins torna-se Director do Serviço 4. Em 1994 Fernando Afonso torna-se Director do Departamento de Cirurgia (durante 1 mês, até aposentação) seguindo-se-lhe António Gentil Martins, jubilado em 2000. Em 29 de Junho de 1974, no Hospital de D. Estefânia, é fundada a Sociedade Portuguesa de Cirurgiões Pediatras, realizando-se os primeiros Congressos Internacioais em 1971 e 1972 (Luso-Brasileiro e Luso-Espanhol). Em 1986 o Hospital associa-se a Faculdade das Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, para o ensino pré-graduado de Cirurgia Pediátrica, sendo António Gentil Martins nomeado Professor Associado Convidado. Mais de 50% de todos os Cirurgiões Pediatras Portugueses fizeram o seu treino no Hospital dc D. Esteffinia e através deles a Especialidade estendeu-se a Coimbra, Viseu, Évora, Setúbal,Almada, Sintra, Montemor-o-Novo e Funchal (assim cobrindo cerca de 3/4 de toda a populacao portuguesa).
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A leitura crítica da literatura médica é uma actividade exigente. Requer uma atitude activa de reflexão e de aquisição prévia de conhecimentos, pois implica dar atenção especial não apenas a aspectos formais mas principalmente aos elementos metodológicos e estruturantes dos artigos científicos, verificando o rigor e consistência da informação partilhada e a possibilidade da sua utilização prática. Na primeira parte deste artigo discutem-se os aspectos aos quais o leitor deve prestar atenção para seleccionar a leitura médica e como avaliar a qualidade e utilidade de um artigo através da leitura das suas primeiras secções: do título à apresentação da metodologia seguida.
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Resumo: A leitura crítica da literatura médica é uma actividade exigente. Requer uma atitude activa de reflexão e de aquisição prévia de conhecimentos, pois implica dar atenção especial não apenas a aspectos formais mas principalmente aos elementos metodológicos e estruturantes dos artigos científicos, verificando o rigor e consistência da informação partilhada e a possibilidade da sua utilização prática. A segunda parte deste artigo discute os aspectos aos quais o leitor deve prestar atenção para avaliar a qualidade e utilidade dum artigo nas secções que vão da apresentação dos resultados à apresentação das referências. Abordam-se também as formas de participar activamente no ciclo científico vital da literatura médica: a discussão em journal club, a escrita de cartas ao editor e a citação.
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Estendo o pé e toco com o calcanhar numa bochecha de carne macia e morna; viro-me para o lado esquerdo, de costas para a luz do candeeiro, e bafeja-me um hálito calmo e suave; faço um gesto ao acaso no escuro e a mão, involuntária tenaz de dedos, pulso, sangue latejante, descai-me sobre um seio momo nu ou numa cabecita de bebê, com um tufo de penugem preta no cocuruto da careca, a moleirinha latejante; respiramos na boca uns dos outros, trocamos pemas e braços, bafos suor uns com os outros, uns pelos outros, tão conchegados, tão embrulhados e enleados num mesmo calor como se as nossas veias e artérias transportassem o mesmo sangue girando, palpitassem compassadamente, silenciosamente, duma igual vivificante seiva. Esta é uma das mais belas frases-iniciais da literatura portuguesa. Sim, frase: aquilo que vos pareceram pontos finais eram, na verdade, pontos e vírgula. E que bem maneja Luiz Pacheco o ponto e vírgula! Como sói acontecer aos grandes escritores, Luiz Pacheco transforma um mísero sinal prosódico numa marca de estilo. Nada que nos surpreenda, ou o livro onde, na minha edição, o conto se insere não se intitulasse, aliás. Exercícios de Estilo.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Línguas Literatura e Cultura
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Reflectir sobre noções como liberdade individual, democracia, o papel dos meios de comunicação e dos produtos culturais, é uma das principais tarefas das ciências sociais e humanas, reflexão particularmente pertinente nestes primeiros anos do séc. XXI marcados pela popularização de dispositivos tecnológicos destinados à circulação de informação em rede e pela virtualização de mecanismos de distribuição de bens de consumo cultural. Adomo constitui hoje uma das fontes mais importantes surgidas nos últimos 50 anos para esta reflexão. Marcado pelo advento do Nacional Socialismo e a perseguição de todos os "degenerados da condição ariana" (judeus, comunistas e homossexuais), Adomo produziu ao longo de quatro décadas, uma reflexão que marcou indelevelmente muitos autores que, escrevendo sobre a contemporaneidade, a adoptaram ou a ela se opuseram. A pergunta que coloco, e que serve de ponto de partida para este artigo, é proposta por Jameson: é hoje possível ler Adomo e Horkheimer junto à piscina? (1990: 248), ou posto de outra forma, que lugar ocupa a obra de Adomo como ferramenta para perspectivar o mundo actual.
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A longínqua Antigüidade não se encontra distante hoje apenas pelo rodar dos séculos. Vêmo-la, talvez, e cada vez mais, desfasada do nosso tempo pelo alheamento a que progressivamente fica votada pelo desconhecimento das línguas e dos saberes clássicos. Gera-se um círculo vicioso que agrava continuamente a ignorância das nossas origens culturais: se não se estudam as línguas grega e latina, também não haverá quem as ensine e, se elas não são conhecidas, não poderá haver investigação profunda sobre a cultura clássica e sobre a História da Ciência na Antigüidade. Daí que, cada vez mais, nos espante o alto grau de conhecimentos que se afingiu na época greco-romana, não apenas num ou noutro aspecto gnoseolôgico mas, em geral, em todos os domínios da ciência, no sentido tradicional de especialização nos vários saberes e, como é próprio da evolução das coisas, numa propedêutica que marcou toda a civilização dita ocidental até à era do positivismo e, ultrapassado este, até à noção actual de conhecimento científico. Vitrúvio, no seu tratado De Architectura, consubstancia-se como uma das fontes mais importantes para a nossa abordagem da epistemologia do conhecimento científico na Anfiguidade. Esta obra em dez livros, escrita nos finais do terceiro quartel do séc. I a. C. por um engenheiro militar de Júlio César, divide-se em três partes; Edificação, Gnomônica e Mecânica. Só a primeira diz respeito directamente à arquitectura, sendo a mais desenvolvida ao longo de oito livros.
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Encontram -se publicados múltiplos trabalhos sobre o papel das determinações do óxido nítrico no ar exalado (FENO) no âmbito do estudo da inflamação brônquica que nos permitem afirmar que se trata duma medição simples, não invasiva e de grande utilidade na avaliação do doente asmático.No decurso de um estudo prospectivo sobre o impacto da poluição do ar sobre a saúde da população na cidade de Viseu (Projecto Saud’AR), foram identificadas crianças com história clínica de sibilância, mediante a aplicação de questionários do International Study of Asthma and Allergy in Childhood (ISAAC). As crianças foram submetidas posteriormente a um questionário padronizado, testes cutâneos prick para aeroalergénios, espirometria com prova de broncodilatação e medição de FENO. A idade média era de 7,8±1,1 anos. Comparando os doentes com queixas de sibilância e/ou dispneia nos 6 meses anteriores à avaliação (n=27) com os que não apresentaram estes sintomas, observaram-se diferenças estatisticamente significativas para o ΔFEV1 (mediana: 4,5% vs 8%, p=0,0399) e para o FENO (mediana: 12 ppb vs 23 ppb, p=0,0195, respectivamente). Se olharmos para as crianças que recorreram a broncodilatador nos seis meses anteriores à avaliação (n=19) e as compararmos com as que não necessitaram, encontramos diferenças para o FENO: mediana de 27 ppb versus mediana de 11 ppb, respectivamente; p<0,0001. Ao compararmos as crianças que recorreram a uma consulta de urgência nos seis meses anteriores à avaliação(n=9) e as compararmos com as que não recorreram, encontramos também diferenças estatisticamente significativas para o FENO: mediana de 28 ppb versus mediana de 13 ppb, p=0.0029. Constatou -se assim que a existência de sintomas se associou melhor com o FENO de que com a espirometria.
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A distinção dicotómica entre ciências naturais e ciências sociais deixou de ter sentido e utilidade. Esta distinção assenta numa concepção mecanicista da matéria e da natureza a que contrapõe, com pressuposta evidência, os conceitos de ser humano, cultura e sociedade. (…) No paradigma emergente o conhecimento é total, tem como horizonte a totalidade universal de que fala Wigner ou a totalidade indivisa de que fala Bohm. Mas sendo total, é também local. Constitui-se em redor de temas que em dado momento são adoptados por grupos sociais concretos como projectos de vida locais, sejam eles reconstituir a história de um lugar, manter um espaço verde, construir um computador adequado às necessidades locais, fazer baixar a taxa de mortalidade infantil, inventar um novo instrumento musical, erradicar uma doença, etc., etc.. A fragmentação pós-moderna não é disciplinar e sim temática. Os temas são galerias por onde os conhecimentos progridem ao encontro uns dos outros. Ao contrário do que sucede no paradigma actual, o conhecimento avança à medida que o seu objecto se amplia, ampliação que, como a da árvore, procede pela diferenciação e pelo alastramento das raízes em busca de novas e mais variadas interfaces.
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A efeméride suscita a curiosidade de públicos muito diferenciados o que é sempre estimulante. A produção escrita dá conta de um assinalável recrudescimento em volta do tema, como algumas das imagens agora recuperadas para a nossa comunicação ilustram . Contudo, alguns anos antes, o CETAPS, Centre for English, Translation and Anglo‑Portuguese Studies, à época, CEAP, Centro de Estudos Anglo‑Portugueses, fora pioneiro na divulgação de temas e obras relacionando o que a História e a Literatura haviam dado a conhecer, no respeitante aos Estudos Anglo‑Portugueses e à temática em epígrafe. Saliente‑se, em especial, o mestrado desenvolvido em torno das campanhas napoleónicas visando colmatar lacunas sobre o conhecimento relativo à presença britânica no nosso país e à imagem que os relatos dos militares nelas envolvidas haviam dado conta. Vários foram os documentos científicos produzidos (nomeadamente teses e comunicações), alguns dos quais foram depois editados. A obra assinada por Gabriela Gândara Terenas, O Portugal da Guerra Peninsular – A Visão dos Militares Britânicos (1808‑1812), dada ao prelo em Junho de 2000, em muito veio suprir essa lacuna, pois a um só tempo se propôs conciliar temáticas complementares, reunindo os aspectos que a literatura de viagem e os testemunhos de guerra oferecem.