1000 resultados para Florescimento prematuro


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Em 1990, 91 e 92 foi conduzido ensaio na Faculdade de Agronomia da UFRS, em Porto Alegre, RS, cujo objetivo foi investigar os efeitos de herbicidas aplicados durante a fase reprodutiva de quinquilho (Datura stramonium). Foram testados dois compostos imidazolinonas (imazaquin e imazethapyr) e duas sulfoniluréias (chlorimuron e metsulfuron) sobre a produção de sementes e viabilidade e germinação das sementes formadas. Todas as aplicações berbicidas realizadas no florescimento, exceto metsulfuron na meia-dose, reduziram em mais de 75% a produção de sementes. As aplicações herbicidas efetuadas no florescimento de quinquilho reduziram em 76% o número de sementes por planta em comparação aos tratamentos aplicados no enchimento de grãos. Na avaliação da viabilidade das sementes não se constatou efeitos dos herbicidas testados. Herbicidas aplicados na fase reprodutiva de quinquilho permitiram reduzir a perpetuação da mesma por diminuir a produção de suas sementes.

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Um ensaio foi conduzido em condições de campo, durante o verão, com o objetivo de avaliar o potencial da técnica de solarização do solo no controle da tiririca (Cyperus rotundus L.). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições, e os tratamentos num esquema fatorial 2 x 2 x 3, sendo duas situações de cobertura (com e sem plástico transparente de 300 mm de espessura), dois estádios de desenvolvimento da planta daninha (vegetativo e florescimento) e três períodos de cobertura com plástico (15, 30 e 60 dias). A temperatura do solo sob solarização teve um aumento médio de 4,3oC em relação à testemunha, atingindo valores superiores a 50oC em determinados horários. Observou-se, também, um acúmulo da ordem de 400 % nos teores de CO2 na atmosfera do solo solarizado. Nessas condições houve inibição da brotação dos tubérculos e diminuição no peso de matéria seca de todas as partes estudadas da planta. Houve redução da taxa de multiplicação dos tubérculos, reduzindo-a de 1:11 para 1:4, quando coberta no estádio vegetativo e para 1:9 quando a cobertura se realizou no estádio de florescimento. Houve, ainda diminuição na ordem de 20% na viabilidade dos tubérculos remanescentes.

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A flora daninha infestante de um canavial é bastante específica e bem característica. O uso contínuo do mesmo herbicida é um dos fatores relacionados ao manejo, que mais tem contribuído para essa seleção. A tiririca (Cyperus rotundus) aparece como uma das principais espécies daninhas infestantes dos canaviais. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência do controle químico da tiririca, através da utilização do herbicida halosulfuron, pertencente ao grupo químico das sulfoniluréias, na cultura da cana-de-açúcar. O experimento foi instalado na EPAMIG, em Prudente de Morais - MG, em 24 de março de 1994, com a variedade RB-72454, em solo de várzea Glei Pouco Úmido, textura argilo-siltosa com pH 5,8 e 2,9% de matéria orgânica. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições. Os herbicidas halosulfuron e 2,4-D (produto utilizado para comparação) foram aplicados em pós-emergência, em área total (cana-planta com altura média de 65cm), com pulverizador costal à pressão constante de 2,4kgf/cm2 ; munido de barra com dois bicos de jato plano (tipo "leque") 110.03, e vazão de 260 l/ha. No momento da aplicação a tiririca encontrava se no final da fase vegetativa e início do florescimento, com altura variando entre 15 e 30cm. O herbicida halosulfuron foi aplicado em mistura com o surfactante do grupo Tallow Amina, a 0,5% v/v. Foram realizadas avaliações de controle de plantas daninhas aos 15, 30, 60 e 90 dias após a aplicação dos herbicidas, baseando-se na contagem do número de manifestações epígeas vivas em 0,2m2 por parcela. Pelos resultados obtidos o halosulfuron, na dosagem de 131,25 g i.a./ha, mostrou-se altamente eficiente no controle pós-emergente da tiririca na cultura da cana-de-açúcar, proporcionando, aos 60 dias após a aplicação, um controle superior a 90%. Testes de viabilidade de tubérculos coletados 90 dias após a aplicação dos herbicidas, até a profundidade de 0,20m, mostraram que doses de 93,75; 112,5 e 131,25 g i.a./ha de halosulfuron chegaram a reduzir em respectivamente 47,7%, 52,7% e 60,7% o número de tubérculos viáveis. Esse resultado foi muito superior ao obtido com a aplicação do 2,4-D, que apresentou redução de apenas 23% no número de tubérculos viáveis. O produto mostrou-se totalmente seletivo à cultura, tendo sido aplicado em pós-emergência, na área total, não tendo sido observado qualquer sintoma de injúria caracterizado por necrose ou redução do crescimento das plantas.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a capacidade de controle de plantas daninhas efetuada pelo aumento da população de plantas de milho em associação com diferentes métodos de controle de plantas daninhas. O experimento foi conduzido em Lages (SC) sob o delineamento de blocos ao acaso em parcelas subdivididas. Nas parcelas principais foram alocados os métodos de controle de plantas daninhas: 1) sem controle; 2) atrazine + metolachlor (1,4 + 2,1 kg/h a) em pré emergência; 3) nicosulfuron (60 g/ ha) em pós - emergência; 4) atrazine + metolachlor em pré emergência e nicosulfuron em pós-emergência; e 5) capina até o florescimento. Nas sub parcelas foram alocadas as populações de plantas: 35.000, 50.000, 68.000 e 80.000 plantas ha-1. O aumento da população de plantas foi mais efetivo na diminuição da matéria seca de plantas daninhas nos tratamentos sem controle e com herbicida em pré emergência. As plantas daninhas promoveram maiores decréscimos no rendimento de grão s de milho na população de 80000 plantas ha-1, onde a competição com plantas daninhas somou-se à competição intraespecífica que também é maior do que nas menores populações . O uso de altas populações de plantas diminui a competição com plantas daninhas , mas deve ser complementado com outros métodos de controle no início do desenvolvimento da cultura.

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Foram conduzidos dois experimentos de campo em área experimental do Departamento de Nutrição Animal e Pastagens da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (UNESP), Campus de Jaboticabal, com o objetivo de observar resíduos do herbicida imazethapyr na forragem da alfafa e analisar a interferência de plantas daninhas monocotiledôneas e dicotiledôneas. No primeiro experimento, o herbicida foi aplicado nas doses de 0,5 e 1,0 l do p.c./ha, nos estádios de desenvolvimento: início de brotação das gemas basais, estádio vegetativo, ou seja, antes da cobertura total do solo e início do florescimento da alfafa. Foi observado que o herbicida não deixou resíduo nas plantas da alfafa, podendo estas serem consumidas pelos animais, logo após seu tratamento. No segundo experimento, foi estabelecido com base no manejo de cortes da área experimental e na presença de plantas daninhas, quatro tratamentos: 1)corte no verão de 1996, sem a presença de invasoras, 2)corte no inverno de 1996, sem a presença de invasoras, 3)corte no verão de 1997, com predominância de espécies monocotiledôneas, 4)corte no verão de 1997, com predominância de espécies dicotiledôneas. A presença de plantas daninhas reduziu a produção de matéria seca da alfafa. Quanto aos valores de parede celular, observou menores de Hem (5,7) e Lig (5,1) e maior de PB (26,1%) nas plantas colhidas no inverno, devido à maior proporção de folhas.

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A planta daninha trapoeraba (Commelina spp.) possui grande capacidade de sobreviver em ambientes diversificados, o que dificulta o seu controle. Em cafezais da Zona da Mata de Minas Gerais, onde o herbicida glyphosate é aplicado repetidamente, as espécies Commelina benghalensis e C. diffusa têm apresentado tolerância a este herbicida. Para confirmar esse fato e verificar o efeito de doses crescentes de glyphosate (720, 1.440, 2.160, 2.880 e 3.600 g i.a. ha-1) no controle dessas duas espécies de plantas daninhas, instalou-se um experimento no delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições. As doses do herbicida foram aplicadas no período de florescimento de plantas de trapoeraba cultivadas em caixas de polietileno com dimensões de 10 cm de altura, 27,5 cm de largura e 39,5 cm de comprimento, em ambiente desprotegido. A eficácia dos tratamentos foi avaliada por meio da porcentagem de controle em relação à testemunha e da biomassa seca da parte aérea que sobreviveu aos tratamentos. C. benghalensis foi eficientemente controlada pelo glyphosate, mas C. diffusa apresentou tolerância. Para C. benghalensis o controle foi acima de 94% a partir da menor dose, 25 dias após tratamento (DAT) e de 100% em todas as doses aos 63 DAT. Para C. diffusa, em geral, quanto maior a dose de glyphosate, menor a biomassa seca da parte aérea. Entretanto, mesmo nas três maiores doses, nas quais se observou, aos 46 DAT, até 98,3% de controle, constatou-se regeneração de plantas aos 88 DAT. Nas condições do experimento, o glyphosate proporcionou excelente controle de C. benghalensis a partir de 720 g i.a. ha-1, 25 DAT. Contudo, excelente controle de C. diffusa por mais de 60 dias só foi obtido a partir de 2.880 g i.a. ha-1 de glyphosate.

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A aplicação de herbicidas, seja para a dissecação de culturas ou para o controle de plantas daninhas, vem crescendo, devido a expansão da fronteira agrícola brasileira. Esse fato aumenta os riscos de ocorrência de deriva acidental em culturas vizinhas suscetíveis. As perdas em produtividade são desconhecidas em muitas situações de ocorrência de deriva de herbicidas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a possível toxicidade causada pela deriva de doses reduzidas de dois herbicidas (glyphosate e paraquat) no período inicial de desenvolvimento da cultura do milho. Foram utilizadas cinco doses simulando deriva - 2, 4, 6, 8 e 12% da dose recomendada (1.440 g ha-1 de glyphosate e 400 g ha-1 de paraquat) - sobre o cultivar de milho híbrido triplo BRS 3123. No florescimento, foram avaliados altura da planta, área foliar, peso da matéria seca, teor de clorofila e sintomas visuais de injúria. Na colheita, avaliaram-se estande final, peso de espigas, peso de 1.000 grãos e produção de grãos. A altura das plantas, a área foliar e o peso da matéria seca não foram afetados pelo efeito das derivas nos dois anos agrícolas (1996/97 e 1997/98), exceto pela área foliar, que em 1997/98 sofreu redução, sobretudo no tratamento com 12% da dose normal de glyphosate. De maneira geral, os resultados obtidos para as demais características foram semelhantes nos dois anos de condução do ensaio. O teor de clorofila nas folhas e o estande final não foram afetados pelas doses reduzidas. O grau de toxicidade, avaliado por meio de plantas injuriadas pela deriva, aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação dos herbicidas, apresentou diferenças significativas. Os maiores danos foram observados com a maior subdose simulando deriva dos herbicidas. O peso de 1.000 grãos não foi afetado, ao passo que a produção de espigas e de grãos foi severamente prejudicada. Observou-se que a deriva simulada dos herbicidas em altas concentrações afetou o desenvolvimento das plantas e reduziu a produção de grãos. Já a aplicação em baixas concentrações (2 a 4%) não afetou o desenvolvimento das plantas nem tampouco a produtividade.

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Este trabalho objetivou avaliar o efeito da simulação da deriva de doses crescentes do herbicida clomazone, em duas formulações, e de clomazone em mistura com ametryn, em laranjeira 'Hamlin', em dois estádios de desenvolvimento: pleno de florescimento e início da frutificação (frutos com até 2 cm de diâmetro). As avaliações basearam-se em possíveis alterações morfofisiológicas das plantas, com determinações do teor de clorofila total nas folhas, porcentagem de aborto de flores e frutos, além de análise tecnológica dos frutos (diâmetro transversal, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, índice de maturação e porcentagem de suco). Observou-se que apenas a simulação de deriva de clomazone, isolado ou em mistura com ametryn, equivalente a uma aplicação direta na dose comercial (100%), em laranjeira no estádio de desenvolvimento com frutos de até 2 cm de diâmetro, resultou em aborto de frutos, enquanto as derivas em menores concentrações e os demais tratamentos não resultaram em aborto de frutos em nenhum dos dois estádios da laranjeira. Os tratamentos utilizados não acarretaram qualquer alteração qualitativa no suco da laranja. Deriva de clomazone equivalente a doses acima de 50% da dose comercial, isolado ou em mistura com ametryn, causou pontos cloróticos e necróticos na casca dos frutos.

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O pseudocereal amaranto, com as espécies Amaranthus caudatus, A. cruentus e A. hypochondriacus, domesticado pelas populações indígenas antes que a América fosse descoberta, tem se adaptado aos sistemas produtivos dos cerrados. A planta apresenta panículas apicais, divididas em pequenos ramos com frutos do tipo pixídio, com uma semente cada. Estas germinam rapidamente em presença de umidade, após atingirem a maturação fisiológica. No início da fase vegetativa, o amaranto cultivado pode confundir-se com espécies de plantas daninhas do mesmo gênero (A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus), as quais estão associadas à expansão agrícola. As diferenças morfológicas tornam-se mais visíveis após o florescimento: ramificações com flores axilares e terminais, em contraste com o amaranto, no qual a inflorescência (panícula) é apical; as sementes claras das espécies cultivadas contrastam com as das invasoras, que são escuras. BRS Alegria (A. cruentus), cultivar pioneiro no Brasil, apresenta plantas com 180 cm, das quais a panícula ocupa 48 cm; maturação fisiológica aos 90 dias; resistência ao acamamento; e 0,68 g por 1.000 sementes, com produção de 2,3 t ha¹ (sementes) e 5,6 t ha-1 (biomassa total). As sementes nas plantas daninhas são menores, germinam gradativamente e podem permanecer no solo por muitos anos, infestando as áreas. As diferenças morfológicas detectadas na experimentação demonstram que as espécies são distinguíveis; elas contribuem para orientar a produção de sementes e o cultivo comercial de amaranto, enfatizando as características de adaptação, em contraste com as das invasoras do mesmo gênero botânico.

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A experimentação pioneira com Chenopodium quinoa Willd tem demonstrado sua adaptabilidade à produção de grãos no cerrado. Seus frutos, do tipo aquênio, são cilíndricos, achatados e germinam rapidamente na presença de umidade, após a maturação fisiológica. Na fase inicial do seu desenvolvimento, a quinoa pode ser confundida com a planta daninha Chenopodium album, conhecida no Brasil como ançarinha-branca. As diferenças básicas entre as duas espécies se tornam mais visíveis após o florescimento: ramificação profusa, com rácemos axilares e terminais em C. album, em contraste com C. quinoa, na qual as panículas são terminais, à semelhança do sorgo; o pericarpo é claro e contrasta com o preto em C. album. A quinoa BRS Piabiru, primeiro cultivar para o Brasil, apresenta plantas com 190 cm, nas quais a panícula ocupa 45 cm; maturação fisiológica aos 145 dias; resistência ao acamamento; peso de grãos de 2,42 g 1.000-1; rendimento de 2,8 t ha-1; e biomassa total de 6,6 t ha-1. As sementes de C. album são muito pequenas (0,52 g 1.000-1), germinam gradativamente e permanecem no solo por muitos anos, infestando os cultivos. As diferenças no número de cromossomos, impedindo a polinização cruzada entre as duas espécies e as morfológicas, detectadas na experimentação, mostram que estas são distinguíveis e asseguram que a quinoa apresenta características de adaptação ao cultivo comercial, contrapondo-se às características de invasora em C. album.

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Objetivou-se neste trabalho determinar o ponto de murcha permanente das culturas da soja e do feijão e de plantas daninhas de grande ocorrência nas áreas agrícolas do Brasil. Os tratamentos foram constituídos por seis espécies, sendo duas cultivadas, Glycine max e Phaseolus vulgaris, e quatro de plantas daninhas - Euphorbia heterophylla (plantas suscetíveis e resistentes a herbicidas inibidores de ALS), Bidens pilosa e Desmodium tortuosum -, com duas épocas de indução de estresse hídrico (pré-florescimento e início do enchimento de grãos). Os solos contidos nos vasos foram mantidos próximos a 80% da capacidade de campo até as épocas predeterminadas para o início do estresse hídrico. A partir desta etapa não foram mais molhadas e, ao primeiro sinal de murcha das espécies, no final do dia, os respectivos vasos foram transferidos para câmara escura, com umidade relativa do ar próxima a 100%, para constatação do não-retorno definitivo da turgidez [ponto de murcha permanente (PMP)]. Nesse ponto, foi coletada uma amostra (sem raízes) do solo para a determinação do teor de água pelo método gravimétrico. A partir dos valores de umidade determinados nas amostras de solo, para cada tratamento avaliado, caracterizou-se, por meio da curva de retenção de umidade do solo, o potencial da água no PMP. Na fase de enchimento de grãos, o PMP das plantas de B. pilosa ocorreu quando o potencial de retenção de água do solo era mais negativo em relação às outras espécies avaliadas, demonstrando que, neste estádio de desenvolvimento, esta espécie apresenta maior eficiência na extração de água do solo e, conseqüentemente, maior potencial competitivo do que as outras avaliadas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle químico de plantas de taboa em dois estádios fenológicos de desenvolvimento, ou seja, no estádio de pleno desenvolvimento vegetativo de 0,50 a 0,70 m e no estádio de florescimento. Os herbicidas e as doses utilizadas foram: imazapyr a 250, 500 e 750 g ha-1 com 0,5% de Aterbane; imazapyr a 250, 500 e 750 g ha-1 com 0,01% de Silwet; glyphosate a 3.360 e 4.320 g ha-1 com 0,5% de Aterbane; glyphosate a 3.360 e 4.320 g ha-1 com 0,01% de Silwet, além de uma testemunha sem aplicação de herbicidas. Os tratamentos foram instalados em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os herbicidas foram aplicados com um pulverizador costal, munido de barra com duas pontas de jato plano XR Teejet 8002 S, a pressão constante de CO2 a 220 KPa, com consumo de calda de 200 L ha-1. As plantas de taboa foram mais sensíveis aos herbicidas quando no estádio de pleno desenvolvimento vegetativo de crescimento que no estádio de pleno florescimento, observando controle aceitável tanto com imazapyr como com glyphosate, exceto a dose de 250 g ha-1 de imazapyr com 0,5% de Aterbane. Neste mesmo estádio foi observado que o surfatante Aterbane foi menos efetivo que o Silwet, quando adicionado à menor dose do herbicida imazapyr.

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Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da dessecação de plantas de feijão (cultivar Talismã) com carfentrazone-ethyl sobre a qualidade das sementes. Realizou-se a dessecação das plantas utilizando cinco doses (0, 10, 30, 60 e 120 g ha-1) de carfentrazone associadas a três épocas de aplicação: 25, 30 e 35 dias após o florescimento (DAF). Em intervalos de dois dias após cada aplicação, quantificou-se a evolução da perda de umidade das sementes. Oito dias após cada aplicação, realizou-se a colheita, sendo determinados o peso de 100 sementes e a proporção de sementes classificadas como "pequenas" (que passaram por peneira de crivo 14/64"), "médias" (retidas entre as peneiras de crivo 14/64" e 16/64") e "maiores" (que ficaram retidas na peneira de crivo 16/64"). A viabilidade das sementes foi avaliada pelo teste de germinação (TG). A aplicação de carfentrazone-ethyl em doses superiores a 60 g ha-1 aos 25 DAF acelerou a perda de umidade das sementes, afetando, o tamanho e o peso de 100 sementes. Melhores resultados foram obtidos com aplicação do dessecante nas doses entre 10 e 30 g ha-1, aos 30 DAF, proporcionando melhor rendimento e qualidade das sementes, sem efeito negativo sobre a germinação.

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A diversidade morfológica da superfície foliar existente entre as espécies de plantas e a presença de estruturas foliares, como tricomas, estômatos, cutícula e ceras, podem exercer grande influência na aderência e deposição das gotas de pulverização, assim como na absorção do herbicida. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi estudar, em plantas daninhas aquáticas emersas (Brachiaria mutica, Brachiaria subquadripara e Panicum repens), o pH foliar, bem como a área de molhamento de gotas de pulverização na superfície foliar adaxial e abaxial. O experimento foi conduzido no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia - NUPAM, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu/SP - UNESP. As plantas foram cultivadas em caixas d'água no campo, quando elas atingiram seu pleno desenvolvimento (antes do florescimento), foram feitas as avaliações de pH foliar e da área de molhamento de gotas de pulverização. As tensões superficiais das gotas depositadas (0,5 µL), apresentadas pelas soluções de glyphosate aplicado isoladamente (5,0% v v-1, Rodeo 480g L-1 e.a. - produto comercial), glyphosate + Aterbane BR (5,0% + 0,5% v v-1), glyphosate + Silwet L-77 (5,0% + 0,05% v v-1), além das soluções com os adjuvantes isolados, Aterbane BR (0,5% v v-1) e Silwet L-77 (0,05% v v-1), foram respectivamente de 72,1; 28,7; 23,3; 37,3; e 22,1 mN m-1. As médias obtidas de pH foliar variaram entre 5,71 e 6,03, destacando-se a espécie B. mutica, com valores de 5,72 e 6,03 para as faces adaxial e abaxial, respectivamente. Contudo, mais estudos devem ser realizados para verificar a influência do pH foliar na absorção de herbicidas por espécies daninhas aquáticas. Das plantas daninhas aquáticas avaliadas, B. subquadripara foi a espécie que obteve as maiores médias de área de molhamento nas faces adaxial e abaxial da folha, proporcionadas pelas soluções de glyphosate + Aterbane BR, glyphosate + Silwet L-77 e Silwet L-77, com valores de 6,44 - 4,36; 7,77 - 10,59; e 10,94 - 10,28 mm², respectivamente.

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As espécies de plantas aquáticas podem causar inúmeros inconvenientes ao uso múltiplo da água quando elas se desenvolvem desordenadamente. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes herbicidas no controle químico de plantas de Alternanthera philoxeroides, Enhydra anagallis e Pycreus decumbens em caixa-d'água. Quando as plantas atingiram o seu pleno desenvolvimento (antes do florescimento), foram aplicados, nas espécies Alternanthera philoxeroides e Enhydra anagallis, os herbicidas: 2,4-D amina (U-46 D FLUID 720) a 2.880 g e.a. ha-1; diquat (REWARD 240) a 480 g i.a. ha-1; imazapyr (ARSENAL 250) a 500 e 750 g e.a. ha-1; glyphosate (RODEO 480) a 3.360 g e.a. ha-1 com e sem o surfatante Aterbane BR (0,5% v v-1); glyphosate + diquat (3.360 + 480 g i./e.a. ha-1 ); glyphosate + 2,4-D (3.360 + 2.880 g e.a. ha-1); e diquat + 2,4-D (480 + 2.880 g i./e.a. ha-1), além de uma testemunha sem aplicação de herbicida. Para a espécie Pycreus decumbens foram aplicados: 2,4-D amina (U-46 D FLUID 720) a 2.880 g e.a. ha-1; diquat (REWARD 240) a 480 g i.a. ha-1; propanil (STAM 480) a 2.880 g i.a. ha-1; glyphosate (RODEO 480) a 3.360 g e.a. ha-1 mais o surfatante Aterbane BR (0,5% v v-1); glyphosate + propanil (3.360 + 2.880 g i./e.a. ha-1); glyphosate + diquat (3.360 + 480 g i./e.a. ha-1); glyphosate + 2,4-D (3.360 + 2.880 g e.a. ha-1); propanil + 2,4-D (2.880 + 2.880 g i./e.a. ha-1); e diquat + 2,4-D (480 + 2.880 g i./e.a. ha-1), além de uma testemunha sem aplicação de herbicida. Os herbicidas foram aplicados com um pulverizador estacionário, pressurizado a ar comprimido e equipado com um reservatório de 2 litros, pontas Teejet XR11002VS, com um consumo de calda de 200 L ha-1. As avaliações de controle das plantas daninhas foram visuais, por meio de uma escala de percentual de notas, além de se avaliar a massa seca das plantas. Verificou-se que o controle químico apresenta-se como uma boa alternativa de manejo para as espécies A. philoxeroides, E. anagallis e P. decumbens, e a mistura de herbicidas pode aumentar a eficiência de controle. E. anagallis apresentou alta sensibilidade à ação dos herbicidas; entretanto, as espécies A. philoxeroides e P. decumbens evidenciaram alta capacidade de regeneração, principalmente quando se utilizaram herbicidas de ação de contato.