771 resultados para Family Health Strategy


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O estudo de abordagem qualitativa teve como objetivo compreender as relações sociais entre o Agente Comunitário de Saúde (ACS) e a equipe de Saúde da Família (SF), nesse sentido, destaca-se a articulação das ações e a interação entre trabalhadores. Foram realizadas 23 observações participantes e 11 entrevistas semiestruturadas com uma equipe de SF em um município do interior de São Paulo, Brasil. Identificou-se que o ACS, como elo, desenvolve ações operacionais para agilizar o trabalho da equipe. Como laços de ligação, desempenham ações articuladas ao trabalho da equipe, interagindo com os trabalhadores, construindo planos assistenciais em comum, aproximando equipe e comunidade, adequando ações de cuidado às necessidades das pessoas. Na prática comunicativa, ao falarem de si, falam da própria comunidade, pois é seu representante e porta-voz na equipe. Concluiu-se que o Agente Comunitário de Saúde pode ser um trabalhador estratégico se suas ações compreenderem uma dimensão mais política e social do trabalho em saúde.

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O trabalho relata, de maneira sistematizada e crítica, a experiência de um Projeto de Extensão no período de 2010 a 2011. Teve como foco ações de educação em saúde como estratégia para melhorar a adesão das pessoas com diabetes mellitus e insulinodependentes, de uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo, ao Programa Automonitoramento Glicêmico. Além disso, pretendeu-se contribuir na reorganização do processo de trabalho em relação ao Programa na unidade. Foram utilizadas estratégias de educação em saúde em grupos educativos e visitas domiciliares, assim, possibilitando cuidados mais singulares. Dados dos usuários foram organizados em planilha e em pastas para as equipes de Saúde da Família, facilitando na identificação dos usuários, inclusive os faltosos, e auxiliando na descentralização do cuidado. Com as ações de educação em saúde, pretendeu-se contribuir para um cuidado mais integral e emancipatório aos usuários, para um contínuo refletir dos trabalhadores quanto a suas práticas.

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INTRODUÇÃO: Muitos termos da área de Atenção Primária à Saúde não são utilizados adequadamente. É importante resgatar a origem desses termos, a fim de entender porque são usados de maneiras diferentes por trabalhadores da saúde e pela população leiga. OBJETIVO: Pesquisar e discutir os significados e usos de termos ligados àAtenção Primária à Saúde. MÉTODO: Revisão, em diferentes fontes, de significados de termos como Atenção Primária à Saúde, medicina de família, clínica geral, medicina interna, Programa Saúde da Família. RESULTADOS: Referências diferentes geralmente têm o mesmo significado para termos similares. Alguns termos, como, por exemplo, "clínica médica", que na prática significa "medicina interna", não têmorigem clara. DISCUSSÃO: Muitos termos são usados indevidamente por causa de diferentes interesses e motivos históricos. Este trabalho não pretende esgotar a discussão sobre a importância da terminologia na Atenção Primária. É um campo relevante de investigação, porque pode ajudar a comunicação entre pacientes, profissionais da saúde e políticos e, em especial, colaborar para o adequado entendimento pelos estudantes deste cenário de prática.

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The goal of this study was to examine the prevalence, assessment and management of pediatric pain in a public teaching hospital. The study sample consisted of 121 inpatients (70 infants, 36 children, and 15 adolescents), their families, 40 physicians, and 43 nurses. All participants were interviewed except infants and children who could not communicate due to their clinical status. The interview included open-ended questions concerning the inpatients’ pain symptoms during the 24 h preceding data collection, as well as pain assessment and pharmacological/non-pharmacological management of pain. The data were obtained from 100% of the eligible inpatients. Thirty-four children/adolescents (28%) answered the questionnaire and for the other 72% (unable to communicate), the family/health professional caregivers reported pain. Among these 34 persons, 20 children/adolescents reported pain, 68% of whom reported that they received pharmacological intervention for pain relief. Eighty-two family caregivers were available on the day of data collection. Of these, 40 family caregivers (49%) had observed their child’s pain response. In addition, 74% reported that the inpatients received pharmacological management. Physicians reported that only 38% of the inpatients exhibited pain signs, which were predominantly acute pain detected during clinical procedures. They reported that 66% of patients received pharmacological intervention. The nurses reported pain signs in 50% of the inpatients, which were detected during clinical procedures. The nurses reported that pain was managed in 78% of inpatients by using pharmacological and/or non-pharmacological interventions. The findings provide evidence of the high prevalence of pain in pediatric inpatients and the under-recognition of pain by health professionals.

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Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados para ampliar a resolutividade da atenção primária. A iminência da implantação na região oeste do Município de São Paulo, Brasil, motivou a realização de oficinas para elaborar uma proposta de NASF por profissionais da atenção primária à saúde. Utilizamos a análise hermenêutica para estudar o material transcrito. As categorias temáticas foram: papel, constituição, funcionamento, relação com a equipes de saúde da família e interdisciplinaridade. A expectativa dos participantes foi de que o NASF seja um dispositivo potencializador da integralidade do cuidado, intervindo na cultura dos encaminhamentos desnecessários e na articulação com os outros níveis de atenção; além de contribuir para a discussão da formação dos profissionais e de estimular a reflexão junto aos gestores sobre indicadores de saúde vinculados exclusivamente ao número de atendimentos, que não refletem o impacto das ações desenvolvidas nem a qualidade do cuidado oferecido à população adscrita.

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OBJETIVOS: Verificar a estrutura fatorial da Escala de Depressão Geriátrica de 15 itens em uma amostra de idosos assistidos pela Estratégia Saúde da Família, descrever o perfil social e analisar as respostas aos itens da Escala de Depressão Geriátrica. MÉTODOS: Estudo de delineamento transversal com 503 idosos assistidos pela Estratégia Saúde da Família, em Dourados, MS. Para analisar as respostas da EDG 15, utilizou-se o teste de Qui-quadrado de Mantel-Haenzsel (p <0,05). A análise fatorial, a consistência interna e a generalidade dos resultados para a população foram realizadas. RESULTADOS: Dos 503 idosos pesquisados 69,0% eram mulheres, 53,1% não letrados, 53,7% tinham 70 anos ou mais e 34,4% apresentavam depressão. A análise fatorial identificou quatro fatores (apatia, desesperança, desmotivação e isolamento). A estrutura da EDG 15 não se mostrou apropriada para a generalização de resultados. CONCLUSÃO: Dentre os idosos com depressão, predominaram a apatia e o isolamento. Cabe às equipes de saúde promover atividades físicas, recreativas e culturais para minimizar esse quadro. Novas pesquisas serão necessárias, sobretudo para análise da estrutura fatorial.

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OBJETIVO: Descrever como são identificadas e acolhidas as necessidades de saúde mental (SM) por equipes de saúde da família, conforme a concepção de enfermeiros. MÉTODOS: Estudo exploratório, descritivo de caráter qualitativo. Utilizaram-se entrevistas semiestruturadas junto a cinco enfermeiros e a interpretação foi norteada pelas preconizações do Ministério da Saúde Brasileiro sobre a inclusão das ações de SM na atenção básica. RESULTADOS: Identificou-se que a falta de indicadores no Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB) afeta o planejamento das ações de SM e que outras doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, são prioritárias para as equipes. As ações de SM vêm sendo incorporadas gradativamente no processo de trabalho das equipes de saúde da família, e a consultoria de psiquiatria exerce importante papel nisso. CONCLUSÃO: Reconhece-se a necessidade de educação permanente, revisão do SIAB e, sobretudo, criação de projetos terapêuticos sistematizados e à disposição para novos modos de cuidar.

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No Brasil, a saúde da família é uma estratégia de reorganização da atenção básica. Neste cenário, a coordenação da atenção, cuja essência é a disponibilidade de informações, apresenta-se como uma ferramenta para a qualificação das ações de saúde. Na Saúde da Família, o prontuário da família representa uma rica fonte de informações para a equipe de saúde desenvolver a coordenação da atenção. Os objetivos do estudo, descritivo com abordagem qualitativa, foram analisar o prontuário da família e seu conjunto informacional e identificar a "percepção" da equipe de saúde frente a sua sistematização, uso e importância para a coordenação e qualificação da atenção. Observou-se pequena padronização do registro da informação, da classificação e do arquivamento dos prontuários, além de pouco uso de seu conteúdo informacional. Notou-se que o emprego do prontuário da família para o exercício da coordenação não ocorreu a contento. Faz-se necessária uma melhor gestão deste documento, bem como sua efetiva utilização para favorecer a coordenação e a qualificação da atenção.

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Analisar a relação entre a atuação de profissionais de Equipes de Saúde da Família e a mulher com tuberculose, segundo a dimensão de enfoque familiar. Participaram oito profissionais de Equipes de Saúde da Família de município da região metropolitana de João Pessoa-PB. As informações foram coletadas por meio de entrevistas semi-estruturadas e analisadas segundo a técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Os profissionais reconhecem a precariedade social e preconceito vivenciados pelas mulheres com tuberculose, sugerindo a necessidade de um cuidado baseado no conceito de integralidade em saúde. Ressaltam ainda a importância do Tratamento Diretamente Observado de Curta Duração, da existência de incentivos, e a pouca adesão das mulheres às atividades educativas e à formação de grupos. Poucos profissionais reconhecem a inclusão de familiares no cuidado à mulher com tuberculose, o que indica a necessidade de discussão desse fato para potencializar o êxito do tratamento dessa doença.

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Evidências científicas mostram que mudanças ambientais antrópicas aumentam riscos de exposição a diversas doenças. Na Estratégia Saúde da Família - ESF, tarefas com claro enfoque ambiental são prescritas indicando às equipes de profissionais que considerem esses aspectos em suas intervenções. O objetivo desta pesquisa foi conhecer representações e práticas de profissionais de Saúde da Família de Manaus (AM) sobre a questão ambiental e sua interface com a saúde pública. Os dados foram coletados por meio de observação participante e entrevistas semiestruturadas, e a análise qualitativa destes deu-se pela Análise de Conteúdo e Triangulação de Métodos. Resultados da pesquisa revelaram que a maioria dos profissionais não compreende o ambiente de forma sistêmica, mesmo tendo declarado que os fatores ambientais têm grande influência sobre a saúde humana; enquanto intervenções, as práticas educativas seguem metodologias tradicionais e são centradas na culpabilização do indivíduo e na simples transmissão de conhecimentos pontuais; o relacionamento dos profissionais com a comunidade resume-se ao atendimento individual e/ou coletivo. Concluiu-se que, para a ESF contribuir para o reordenamento do sistema, é fundamental o redirecionamento desse novo modelo de política de saúde para efetivar-se como prática social e ambiental.

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As discussões sobre o novo significado de cidadania, valorização da diferença e respeito à diversidade de saberes trazem a questão de como as políticas públicas podem ser localmente enraizadas para garantir que essa diversidade seja contemplada em seus processos. Esta incorporação é ainda mais relevante quando tratamos de políticas de saúde, onde a interação entre implementadores e beneficiários é essencial para compreender os resultados da política. O Programa Saúde da Família (PSF) tem tentado mudar as relações entre Estado e beneficiários, aproximando profissionais da saúde dos cotidiano vividos pelos beneficiários onde, muitas vezes, há (re)produção dos componentes que levam às situações de insegurança, insalubridade e doença. No caso desse programa, a análise das políticas públicas deve levar em conta os processos de interação e a ação dos atores envolvidos na implementação do PSF. Este artigo tem como objetivo analisar o papel dos Agentes Comunitários de Saúde enquanto implementadores do PSF. Através de pesquisas etnográficas acompanhando as atividades dos ACS em diferentes municípios, buscamos compreender como eles lidam com seus múltiplos saberes, ativam e desativam referências e adaptam ação para colocar em prática o Programa. A partir de análises de 24 Agentes Comunitários de diferentes municípios, avanlaos na compreensão de como se dão as mediações e as interações em suas práticas e como constroem as políticas públicas enraizando ações a partir dos cotidianos locais, construindo formas alternativas de implementação dessas políticas.

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A inserção da Psicologia na Atenção Primária exigiu dos profissionais um repensar de suas práticas, ações e condutas, considerando a realidade da população com que se pretende atuar e os objetivos desse nível de atenção. O objetivo deste estudo é retratar a experiência de psicólogos do Programa de Aprimoramento Profissional em Promoção de Saúde na Comunidade em Núcleos de Saúde da Família em Ribeirão Preto, SP. Para o desenvolvimento das intervenções, inicialmente foram realizadas análises das necessidades, a fim de se verificar os padrões de morbimortalidade da população. A atuação dos psicólogos foi dividida em duas frentes de trabalho: uma voltada para o suporte à equipe e outra para realizar ações com a comunidade. Com os usuários, o psicólogo realizou visitas domiciliares, atendimentos individuais, familiares e coordenação de grupos. Os grupos eram abertos ou fechados, podendo ser classificados em educativos/reflexivos e de socialização. Para auxiliar no desenvolvimento das atividades, foram utilizados recursos audiovisuais, técnicas de dinâmica de grupo, discussões em grupos e trocas de experiências. Notase a importância de as ações do psicólogo na Atenção Básica estarem focadas na interferência nos fatores de risco à saúde da população, visando a alcançar mudanças comportamentais que proporcionem melhor qualidade de vida.

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Foi realizado estudo transversal em área periurbana do Município de Guarulhos, SP, atendida pelo Programa Saúde da Família (PSF) para verificar associação entre ocorrência de diarreia em crianças de 0-2 anos de idade e características da criança, condições de saneamento e tipo de moradia. Os dados foram coletados nas fichas de registro do PSF. Foi realizada análise de regressão logística multivariada, a qual indicou a interação Moradia*Esgoto (outros materiais e ausência de rede de esgoto, p < 0,001) e idade (4 - 9 meses, p = 0,054; e 10 meses e mais, p = 0,008) como fatores de risco para ocorrência de diarreia. Em localidades com falta de dados para compor indicadores de saneamento básico que permitem identificar populações que vivem situações de risco para a ocorrência de diarréia, as informações coletadas pelo PSF podem se constituir em excelente ferramenta para identificação de núcleos populacionais com precárias condições de habitação e saneamento.

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The objective of this study was to estimate the potential of method restriction as a public health strategy in suicide prevention. Data from the Swiss Federal Statistical Office and the Swiss Institutes of Forensic Medicine from 2004 were gathered and categorized into suicide submethods according to accessibility to restriction of means. Of suicides in Switzerland, 39.2% are accessible to method restriction. The highest proportions were found in private weapons (13.2%), army weapons (10.4%), and jumps from hot-spots (4.6%). The presented method permits the estimation of the suicide prevention potential of a country by method restriction and the comparison of restriction potentials between suicide methods. In Switzerland, reduction of firearm suicides has the highest potential to reduce the total number of suicides.

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From the moment of their birth, a person's life is determined by their sex. Ms. Goroshko wants to know why this difference is so striking, why society is so concerned to sustain it, and how it is able to persist even when certain national or behavioural stereotypes are erased between people. She is convinced of the existence of not only social, but biological differences between men and women, and set herself the task, in a manuscript totalling 126 pages, written in Ukrainian and including extensive illustrations, of analysing these distinctions as they are manifested in language. She points out that, even before 1900, certain stylistic differences between the ways that men and women speak had been noted. Since then it has become possible, for instance in the case of Japanese, to point to examples of male and female sub-languages. In general, one can single out the following characteristics. Males tend to write with less fluency, to refer to events in a verb-phrase, to be time-oriented, to involve themselves more in their references to events, to locate events in their personal sphere of activity, and to refer less to others. Therefore, concludes Ms Goroshko, the male is shown to be more active, more ego-involved in what he does, and less concerned about others. Women, in contrast, were more fluent, referred to events in a noun-phrase, were less time-oriented, tended to be less involved in their event-references, locate events within their interactive community and refer more to others. They spent much more time discussing personal and domestic subjects, relationship problems, family, health and reproductive matters, weight, food and clothing, men, and other women. As regards discourse strategies, Ms Goroshko notes the following. Men more often begin a conversation, they make more utterances, these utterances are longer, they make more assertions, speak less carefully, generally determine the topic of conversation, speak more impersonally, use more vulgar expressions, and use fewer diminutives and more imperatives. Women's speech strategies, apart from being the opposite of those enumerated above, also contain more euphemisms, polite forms, apologies, laughter and crying. All of the above leads Ms. Goroshko to conclude that the differences between male and female speech forms are more striking than the similarities. Furthermore she is convinced that the biological divergence between the sexes is what generates the verbal divergence, and that social factors can only intensify or diminish the differentiation in verbal behaviour established by the sex of a person. Bearing all this in mind, Ms Goroshko set out to construct a grammar of male and female styles of speaking within Russian. One of her most important research tools was a certain type of free association test. She took a list comprising twelve stimuli (to love, to have, to speak, to fuck, a man, a woman, a child, the sky, a prayer, green, beautiful) and gave it to a group of participants specially selected, according to a preliminary psychological testing, for the high levels of masculinity or femininity they displayed. Preliminary responses revealed that the female reactions were more diverse than the male ones, there were more sentences and word combinations in the female reactions, men gave more negative responses to the stimulus and sometimes didn't want to react at all, women reacted more to adjectives and men to nouns, and that, surprisingly, women coloured more negatively their reactions to the words man, to love and a child (Ms. Goroshko is inclined to attribute this to the present economic situation in Russia). Another test performed by Ms. Goroshko was the so-called "defective text" developed by A.A. Brudny. All participants were distributed with packets of complete sentences, which had been taken from a text and then mixed at random. The task was to reconstruct the original text. There were three types of test, the first descriptive, the second narrative, and the third logical. Ms. Goroshko created computer programmes to analyse the results. She found that none of the reconstructed texts was coincident with the original, differing both from the original text and amongst themselves and that there were many more disparities in the male than the female texts. In the descriptive and logical texts the differences manifested themselves more clearly in the male texts, and in the narrative texts in the female texts. The widest dispersal of values was observed at the outset, while the female text ending was practically coincident with the original (in contrast to the male ending). The greatest differences in text reconstruction for both males and females were registered in the middle of the texts. Women, Ms. Goroshko claims, were more sensitive to the semantic structure of the texts, since they assembled the narrative text much more accurately than the other two, while the men assembled more accurately the logical text. Texts written by women were assembled more accurately by women and texts by men by men. On the basis of computer analysis, Ms. Goroshko found that female speech was substantially more emotional. It was expressed by various means, hyperbole, metaphor, comparisons, epithets, ways of enumeration, and with the aid of interjections, rhetorical questions, exclamations. The level of literacy was higher for female speech, and there were fewer mistakes in grammar and spelling in female texts. The last stage of Ms Goroshko's research concerned the social stereotypes of beliefs about men and women in Russian society today. A large number of respondents were asked questions such as "What merits must a woman possess?", "What are male vices and virtues?", etc. After statistical manipulation, an image of modern man and woman, as it exists in the minds of modern Russian men and women, emerged. Ms. Goroshko believes that her findings are significant not only within the field of linguistics. She has already successfully worked on anonymous texts and been able to decide on the sex of the author and consequently believes that in the future her research may even be of benefit to forensic science.