886 resultados para Everyday life information behaviour
Resumo:
Somente poderiam advir novas formas de existência, outros modos de ser e estar no mundo, se diferentes sensibilidades também acompanhassem o desdobrar de um determinado acontecimento. Esta pesquisa tem como objeto privilegiado os acontecimentos de criação da escola na sua relação com as visibilidades de mundo, fazendo-se ela mesma em preparação e ressurgência de um acontecimento de criação. Inicialmente seria fundamental à pesquisa envolver-se nos cotidianos do colégio estudado para melhor pensar a via de preparação do acontecimento. Tal feita somente poderia adquirir sentido se o dispositivo investigativo mantivesse seus investimentos ao nível do contato com estudantes, esforçando-se por garantir a maior participação deles em diferentes aspectos da preparação, acentuando a partir de nossos encontros à potência de criação evenemencial. Ceder aos indícios durante a preparação significaria aprofundar os vínculos que mantive com a comunidade escolar. E, tendo como principal convite a fotografia, os estudantes realizaram um número significativo de imagens do colégio que, ao final de um extenso período, nos conduziu à ocupação imagética do espaço escolar. Num segundo momento a pesquisa se voltou para o modo de apreensão do acontecimento por parte de toda a comunidade em meio à ocupação do espaço escolar a partir de suas imagens. Composta por oitenta e uma fotografias do espaço escolar, a ocupação concentrou parte destas imagens em uma instalação confeccionada por fios vermelhos no centro do primeiro pavimento, distribuindo o restante delas por entre paredes, banheiros e corredores. Esta apreensão se fez compreendida pelo dispositivo sob os termos de um profundo engajamento com o campo problemático do acontecimento, tendo como índice o destino investido pelas imagens, prolongando senão os efeitos evenemenciais em franca atualização dos gestos, superfícies e visibilidades. Procurei pensar a multiplicidade de relações estabelecidas entre a comunidade escolar e as imagens fotográficas em meio à ocupação imagética realizada no colégio, tomando a sua aparição momentânea como acontecimento de criação, assim como a ressurgência de outras visibilidades presididas em seus contextos. Para tanto, pesquisa precisou se tornar esta íntima criação de uma obra de aprendizagem.
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Este estudo procura compreender como os detentos elaboram a vida cotidiana na prisão e, em que medida o acesso aos dispositivos da educação e da religião disponíveis no cárcere podem contribuir para a reintegração social do indivíduo recluso. A pesquisa foi desenvolvida na perspectiva de que a população carcerária é constituída majoritariamente de pessoas marcadas pela vulnerabilidade social e que não tiveram acesso aos direitos fundamentais ao exercício da cidadania. Para estes indivíduos, o espaço escolar é percebido como espaço de sociabilidade e também de oportunidade de mudança, uma vez que, possibilita vislumbrar caminhos alternativos à vida criminal. As observações foram realizadas em quatro escolas localizadas em unidades prisionais do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo de caráter etnográfico que utiliza a narrativa dos presidiários sobre educação e religião como recurso metodológico. Através de depoimentos e entrevistas, procura identificar experiências que produziram significados no contexto das escolas existentes no interior das prisões e que revelam formas de elaboração da vida cotidiana pelos alunos detentos.
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A pesquisa que se insere na linha Infância, Juventude e Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ, teve por objetivo compreender as enunciações que professoras e estudantes de Pedagogia produziram nas discussões do Ciclo de Palestras Direitos Humanos e Educação Infantil: questões de raça, etnia, sexo e gênero, realizado na UERJ, durante cinco encontros quinzenais, sobre a questão raça e etnia, em 2013. O procedimento metodológico do Ciclo foi de palestras expositivas, sessões reflexivas que produziram amplo debate crítico com os 40 participantes. O material empírico analisado na dissertação foi composto pelas enunciações produzidas pelos participantes relativas às questões étnico-raciais: relatos de preconceito, discriminação e racismo. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa e procurou compreender as enunciações a partir do aporte teórico proposto por Bakhtin. Esta abordagem teórica dialogou com outras que subsidiaram o ciclo de palestras e as presentes no levantamento bibliográfico realizado (2003 2013), que visou observar a materialidade da Lei 10.639/13 e das DCNERER. A partir do corpus de enunciações da pesquisa elegemos três eixos temáticos: (1) As relações étnico-raciais no Brasil; (2) Práticas racistas e antirracistas na Educação Infantil e (3) A formação de professores para a educação das relações étnico-raciais. As análises apontaram que as atividades de problematização e discussão sobre o tema são importantes e necessárias, diante à lacuna de formação e conhecimentos especializados, em contraponto às dificuldades cotidianas e embaraços voltados às questões de raça e etnia vividas por professores e crianças negras ou não, no cotidiano das Instituições de Educação Infantil. Os participantes reconheceram o próprio despreparo para atuar frente às questões em estudo e propuseram estratégias de ação nas suas práticas pedagógicas com as crianças
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Esta tese, tecida e (com)partilhada no cotidiano da oficina Corpo, Cor e Sabor, no Núcleo de Arte Leblon Centro de Pesquisa em Formação em Ensino Escolar de Arte e Esporte da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, com crianças do 3 ano do ensino fundamental, defende a ideia de que as criançaspraticantes, desse espaçotempo escolar, possuem uma pluralidade de conhecimentos em alimentação, nutrição e saúde que precisam ser levados em consideração quando se pensa em produzir conhecimentos e instrumentos no campo da educação alimentar e nutricional. Tem, portanto, como objetivo principal desinvisibilizar os fazeressaberes dessas criançaspraticantes, além de conhecer os modos de aprenderensinar por elas valorizados e suas redes de valores e crenças frente ao tema. No seu percurso políticoteóricoepistemológicometodológico apoia-se nas artes de fazer dos praticantes ordinários apresentadas por Michel de Certeau, nos movimentos da pesquisa nosdoscom os cotidianos organizados por Nilda Alves de Oliveira, no Pensamento Complexo de Edgar Morin, no Paradigma Indiciário delineado por Carlo Ginzburg, na Sociologia das Ausências e das Emergências propostas por Boaventura de Sousa Santos, nos Currículos pensadospraticados tecidos por Inês Barbosa de Oliveira e na inteireza da práticateoria de Paulo Freire. Os fazeressaberes das criançaspraticantes são desinvisibilizados, e tornados credíveis, em sete narrativas das experiênciaspráticas do cotidiano da oficina, confirmando a hipótese da tese de que há uma constelação de conhecimentos em alimentação, nutrição e saúde, tecidos e compartilhados, cotidianamente, pelas criançaspraticantes, que não podem, de maneira alguma, ser negligenciados por pesquisadoresprofessores do campo da educacional alimentar e nutricional comprometidos com um presente não desperdiçado e com um futuro de possibilidades. Um futuro com mais saberes, cores, cheiros e sabores
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Este trabalho de tese tem como temática a formação docente situada no contexto da cibercultura. Parte do pressuposto de que professores formadores e em formação precisam dialogar com saberes/fazeres que potencializem suas aprendizagens em um novo espaço/tempo da sala de aula e que a pesquisa no ensino superior se tece no exercício da reflexão sobre/na prática em um processo plural de auto-hetero-ecoformação. Tem como objetivo construir atos de currículo, utilizando as potencialidades dos ambientes virtuais, das redes sociais e da internet para ressignificar o aprender/ensinar situado nas vivências dos praticantes culturais dentro/fora da universidade. Como problemáticas central e secundária da pesquisa-formação na cibercultura, temos, respectivamente: como a criação de atos de currículo com o uso das tecnologias digitais em espaços multirreferencias de aprendizagem podem potencializar as práticas formativas docente e discente no Curso de Pedagogia da UERN no contexto da cibercultura? Quais dispositivos engendram práticas formativas autorais, no presencial e no online, com o uso das tecnologias digitais em rede? Como construir uma relação pedagógica de interação colaborativa, docente e discente, mediada pelo uso das tecnologias digitais? A criação de atos de currículo utilizando as tecnologias digitais contribui com novos letramentos digitais dos praticantes na cibercultura? Tomamos como inspirações teórico-metodológicas a pesquisa-formação (SANTOS; MACEDO; NÓVOA) multirreferencial (ARDOINO, BARBOSA, MACEDO) com os cotidianos (CERTEAU, ALVES, FERRAÇO, OLIVEIRA), situada no contexto da cibercultura (SANTOS, SILVA, LEMOS, SANTAELLA, LEVY), entrelaçadas aos sentidos dos autores da pesquisa deste trabalho de tese. A pesquisa foi desenvolvida no cenário formativo do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte UERN nas disciplinas de Didática e Estágio Supervisionado I. Como resultado, apresentamos que as ambiências formativas criadas nos atos de currículo no ensino presencial e online, apontam perspectivas que vão ao encontro de uma formação docente e discente do ciberautorcidadão, uma postura em processo, em devir, que se constrói na relação cidade/ciberespaço, em espaços/tempos de aprendizagens plurais, referenciadas nas experiências tecidas nesses contextos.
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Rhythmic and discrete arm movements occur ubiquitously in everyday life, and there is a debate as to whether these two classes of movements arise from the same or different underlying neural mechanisms. Here we examine interference in a motor-learning paradigm to test whether rhythmic and discrete movements employ at least partially separate neural representations. Subjects were required to make circular movements of their right hand while they were exposed to a velocity-dependent force field that perturbed the circularity of the movement path. The direction of the force-field perturbation reversed at the end of each block of 20 revolutions. When subjects made only rhythmic or only discrete circular movements, interference was observed when switching between the two opposing force fields. However, when subjects alternated between blocks of rhythmic and discrete movements, such that each was uniquely associated with one of the perturbation directions, interference was significantly reduced. Only in this case did subjects learn to corepresent the two opposing perturbations, suggesting that different neural resources were employed for the two movement types. Our results provide further evidence that rhythmic and discrete movements employ at least partially separate control mechanisms in the motor system.
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Humans use their arms to engage in a wide variety of motor tasks during everyday life. However, little is known about the statistics of these natural arm movements. Studies of the sensory system have shown that the statistics of sensory inputs are key to determining sensory processing. We hypothesized that the statistics of natural everyday movements may, in a similar way, influence motor performance as measured in laboratory-based tasks. We developed a portable motion-tracking system that could be worn by subjects as they went about their daily routine outside of a laboratory setting. We found that the well-documented symmetry bias is reflected in the relative incidence of movements made during everyday tasks. Specifically, symmetric and antisymmetric movements are predominant at low frequencies, whereas only symmetric movements are predominant at high frequencies. Moreover, the statistics of natural movements, that is, their relative incidence, correlated with subjects' performance on a laboratory-based phase-tracking task. These results provide a link between natural movement statistics and motor performance and confirm that the symmetry bias documented in laboratory studies is a natural feature of human movement.
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The central nervous system exhibits remarkable plasticity in early life. Prenatal morphine exposure may induce adverse behavioral effects on the neonate and the developing offspring. In the present study, we investigated the effect of prenatal morphine exposure (daily from embryonic days 12-16, 20 mg/kg) on 11-day-old chicks using two forms of spatial paradigms: one trial detour behavior task in which animals must bypass an obstacle to reach the desired goal without any training and detour learning task which required several trials of training to reach the detour criterion. The results showed that, on the condition that chicks could successfully detour in the first trial, morphine exposed chicks exhibited longer detour latency to finish the task, coupled by a preference for turning right versus turning left. In contrast, no significant difference in learning and memory was found in detour learning task between morphine exposed chicks and saline chicks. These findings suggest specific behavioral changes associated with prenatal exposure to opioids during mid to late gestation, also raise attention to the possible health hazard from pregnancy drug use in everyday life. (C) 2010 ISDN. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Urquhart, C., Spink, S., Thomas, R., Yeoman, A., Durbin, J., Turner, J., Fenton, R. & Armstrong, C. (2004). Evaluating the development of virtual learning environments in higher and further education. In J. Cook (Ed.), Blue skies and pragmatism: learning technologies for the next decade. Research proceedings of the 11th Association for Learning Technology conference (ALT-C 2004), 14-16 September 2004, University of Exeter, Devon, England (pp. 157-169). Oxford: Association for Learning Technology Sponsorship: JISC
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Bonthron, Karen; Urquhart, Christine; Thomas, Rhian; Armstrong, Chris; Ellis, David; Everitt, Jean; Fenton, Roger; Lonsdale, Ray; McDermott, Elizabeth; Morris, Helen; Phillips, Rebecca; Spink, Sian, and Yeoman, Alison. (2003, June). Trends in use of electronic journals in higher education in the UK - views of academic staff and students. D-Lib Magazine, 9(6). Retrieved September 8, 2006 from http://www.dlib.org/dlib/june03/urquhart/06urquhart.html This item is freely available online at http://www.dlib.org/dlib/june03/urquhart/06urquhart.html Sponsorship: JISC
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Wydział Historyczny: Instytut Etnologii i Antropologii Kulturowej
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The article is devoted to analysis of various countercultures aspects. The Author hypothesizes that the forms of contemporary politics are the result of two fundamentally interrelated strategic vectors. First is built upon a politics of ressentiment, setting “ordinary” folks against the socio‐cultural elite which constututed to the “new right” movement. Second vector is originated of counterculture of the 1960s. The author states that counterculture exists without a singular identity. It is a space of hybridity and heterogenity. On the other hand counterculture is related to the concept of contemporary ambivalence as well it transforms of affective experience of everyday life. Another feature of counterculture is connected with the conviction that counterculture stands against of dominant culture. Also the author puts counterculture movements against various aspects of new american modernity including reconstruction of the practice of the hegemony, as well as through popular culture and reconstruction of the „left” and „right” idelogy and practice.
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Purpose. This study explores the experiences of Irish people with high cervical spinal cord injuries living with electronic aids to daily living (EADL) and the meaning attributed to such systems in the context of participation in everyday life. Method. Qualitative methodology using a phenomenological approach was used to explore the phenomenon of living with EADL. Data were collected using four focus groups of users and nonusers of EADL (n = 15). All participants had high cervical spinal cord injuries (C3-5). Groups were video recorded, transcribed verbatim and analysed using descriptive phenomenological analysis. Findings. Findings revealed key elements of the meaning of living with EADL. Two key themes, time alone and changed relationships are described. These contribute to the super ordinate theme of autonomy. Findings suggest that participants perceived improvements in both anticipated and actual lived experiences with EADL. Themes are interrelated and together represent a summary of the experience of living with environmental controls. The themes described are similar to those found in other spinal injury studies relating to quality of life. Conclusions. Findings highlight differences in life experiences for those with and without EADL and provides motivation to address this difference. Such insights are valuable for both users and providers of EADL.
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Bisher stehen sich in der deutschen Jugendforschung mit dem Transitions- und Moratoriumsgedanken zwei Konzepte zur Beschreibung der Jugendphase gegenüber, deren ergänzender Charakter bisher kaum Beachtung gefunden hat. Um eine Verknüpfung leisten zu können, sollen beide Auffassungen von Jugend kurz skizziert und in die Beschreibung einer Typologie jugendlicher Entwicklungswege überführt werden. Im zweiten Teil werden auf der Basis von Sekundäranalysen empirische Evidenzen aufgezeigt, die eine Vertiefung der theoretischen Herangehensweise aussichtsreich erscheinen lassen. (DIPF/Orig.)
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Der Autor stellt drei Thesen zu der Fragestellung „Wie gehen Jugendliche und junge Erwachsene alltagstauglich mit dem Kassettenrekorder um?“ auf, die er in drei Anläufen begründet: „Es geht zunächst um Alltag und wie sich Menschen mit Benachteiligungen und Behinderung darin bewegen. In einem zweiten Anlauf [skizziert er] kurz die gegenwärtigen sonderpädagogische Fragestellungen und deren Aufmerksamkeit für das Hören und Zuhören … [Daraus] soll deutlich werden, wie man mit O-Tönen Sollbruchstellen herstellen kann, und wie sich eine solche Praxis begründen lässt.“ Indem junge Menschen mit Behinderung mit Audiorekordern ihren Alltag erkunden, kehrt sich durch die Erkundungsform Interview die bisher erlebte asymmetrische Kommunikationssituation um, weil selbst über Inhalt, Anfang und Ende einer Kommunikation bestimmt werden kann. Somit begründen Audioclips Erfahrung von Kommunikationssouveränität. (Orig./Autor)