1000 resultados para Ecossistemas aquáticos Tratamento


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Foram tratados 77 pacientes com doena de Chagas pelo nifurtimox, subdivididos em quatro grupos. Grupo I, com 30 pacientes na fase aguda. Somente oito doentes usaram a droga durante 120 dias, na dose inicial de 15 mg/kg de peso corporal e posteriormente de 10 mg. Vinte e dois pacientes tomaram dose insuficiente. Em quatro doentes (50%) o xenodiagnstico tornou-se negativo ps-tratamento; destes, trs fizeram reao de Machado Guerreiro, a qual estava negativa. Houve um bito por insuficincia cardaca no 59 dia de tratamento. Seis pacientes apresentaram polineuropatia perifrica. Grupo II, com 15 pacientes na fase crnica, tratados em ambulatrio. Oito abandonaram o tratamento, mas cinco em dez que tomaram placebo fizeram o mesmo. Dos seis que tomaram a droga durante 120 dias e fizeram pelo menos um xenodiagnstico ps-tratamento, havia quatro que estavam com os exames negativos. O tratamento no alterou o eletrocardiograma, a rea cardaca ou a radiografia do esfago dos doentes e no evitou que um paciente viesse a desenvolver insuficincia cardaca e um outro arritmia. Grupo III, com 15 pacientes na fase crnica, tratados com 10 mg/kg, durante 120 dias. Fizeram 12 xenodiagnsticos mensalmente, cada um com oito caixas contendo 10 T. infestans aps o tratamento e somente 28,5% dos pacientes apresentaram todos os exames negativos. Houve acentuada reduo da parasitemia, mesmo nos doentes no curados. O nmero de xenos positivos passou de 43% antes do tratamento para 24,4% aps o mesmo e o nmero de caixas positivas caiu de 29,6% para 7%. Grupo IV, com 17 pacientes na fase crnica, tratados com 8 mg/kg ao dia, sendo que em oito durante 120 dias, em cinco durante 100 dias e em quatro durante 60 dias. A percentagem de doentes com os 12 xenos negativos ps-tratamento foi de 56,25. Tambm neste grupo houve reduo de parasitemia, caindo a percentagem de xenos positivos de 76,5 antes do tratamento para 10,3 e a de caixas positivas de 28,6 para 3,1. No h vantagem em se prolongar o uso do nifurtimox por mais de dois meses. As percentagens de cura so bem inferiores as obtidas na Argentina, Chile e Rio Grande do Sul. A droga produz muitas reaes, sendo a mais importante a polineuropatia perifrica.

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Os autores apresentam resultado de tratamento com Hycanthone e com Oxamniquine efetuado em grupos de 36 crianas de 6 - 15 anos de idade, portadoras de S. mansoni, mais um grupo Controle (no portadores), de igual nmero perfazendp o total de 108 crianas. Os grupos eram homogneos quanto idade, peso, altura, condies clnicas (forma intestinal moderada) e fatores scio-econmico-sanitrios. Eram todos residentes no permetro irrigado da Cur-Recuperao, Pentecoste-Cear, e filhos de funcionrios do DNOCS. Foi efetuado tratamento com Hycanthone (2,3 m/kg a 2,7 mg/kg) mais placebo de Oxamniquine (Grupo A), com Oxamniquine (11,4 mg/kg a 20 mg/kg) mais placebo de Hycanthone (Grupo B) e placebo dos dois medicamentos para o grupo Controle (Grupo C). Foram realizados exames de sangue (hemograma, transaminases e fosfatases alcalinas), sumrio de urina e coproscopias (Hoffman, Kato qualitativo e quantitativo). Aps tratamento todos os casos ficaram sob observao durante 72 horas e mais seguimento clnico e laboratorial durante 4 meses. Efetuados teste de t e de chi-quadrado todos os resultados so apresentados em tabelas e assim sumariados: 1) Hycanthone mostrou eficcia completa apresentando 100% como ndice de cura. 2) Oxamniquine apresentou ndice de cura de 80%, sendo que os 7 pacientes no curados tiveram significativa reduo do nmero de ovos viveis; destes, aps o 29 tratamento, persistiram apenas 3 eliminando ovos viveis. 3) Efeitos colaterais do tratamento com Hycanthone foram os seguintes: dor local, febre, nuseas, vmitos, cefalia, tontura e sonolncia. 4) Oxamniquine quase no afetou as crianas do ponto de vista de efeitos colaterais demonstrveis, tendo apresentado alguns casos com febre moderada e transitria e um caso com queixa de nusea. 5) Testes de funo heptica revelaram alteraes leves com aumento de TGO tanto no Grupo Hycanthone como no Grupo Oxamniquine (sem diferena estatstica significativa, inclusive para o grupo Controle) e aumento discreto de TGPpara ambos os grupos. No houve aumento significativo das fosfatases para nenhuma das amostras. 6) Dada a dificuldade de empregar, para todas as crianas, a dosagem de 20 mg/kg por se tratar de cpsula no fracionvel, sugere-se a forma farmacutica em xarope na hiptese de que com o acrscimo das doses de Oxamniquine haja significativo aumento do ndice de cura. Que essa correo seja efetuada paralelamente a cuidadosos exames complementares a fim de se detectar a toxicidade a esse nvel.

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A oxamniquine em cpsulas foi usada no tratamento de 132 doentes com esquistossomose mansoni crnica, sendo 129 com a forma hepato-intestinal e 3 com a forma hepato-esplnica. A dose foi de 10 mg por quilo de peso corporal em 34 pacientes, 12.5 mg em 35 e 15 mg em 63. A tolerncia foi excelente em 43,2% dos tratados, boa em 48,5% e satisfatria em 8,3%. As queixas mais freqentes foram tonturas e sonolncia, que aparecem logo aps a ingesto da droga e so fugazes. Os exames de laboratrio mostraram em um ou outro paciente somente discreta reteno de bromosulfaleina, aumento de transaminase e da bilirrubina, insuficientes para caracterizar uma hepatoxicidade evidente. O seguimento dos pacientes se prolongou por mais de quatro meses e constou de pelo menos cinco exames de fezes pelo mtodo de sedimentao. Todos os exames foram negativos em 20 (66,66%) pacientes que tomaram 10 mg, em 13 (56,52%) que tomaram 12.5 mg e em 41 (89,13%) que tomaram 15 mg. Excluindo-se os menores de 16 anos subiu a 95% a negatividade entre os que foram tratados com 15 mg.

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So apresentados os resultados preliminares do tratamento da esguistossomose mansnica com oxamniquine, sob forma de xarope, em 40 crianas, com idade variando de 5 a 14 anos. 18 pertenciam ao sexo masculino e 22 ao feminino. A dose utilizada foi de 20 mg/k em uma nica aplicao - 25 pacientes (Grupo A) ou em 2 tomadas com intervalo de 12 hs - 15 pacientes (Grupo B). A tolerncia foi em geral boa, sobretudo no Grupo B de pacientes, onde 73,3% no apresentou qualquer sintoma colateral, em comparao com 44% do Grupo A. 0s sintomas mais freqentes foram tontura (22,5%) e sonolncia (20%). 5 pacientes do Grupo A apresentaram distrbio de conduta sob forma de excitao psquica ou agressividade passageiras. A cura parasitolgica (comprovao entre o 4 e o 6 ms ps-tratamento) foi observada em 70% dos pacientes tratados (90% no Grupo A e 50% no Grupo B). O baixo ndice, nesse ltimo Grupo, possivelmente deveu-se ao longo intervalo entre as 2 tomadas (12hs). Houve grande reduo do nmero de ovos eliminados nos pacientes no curados.

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Os autores trataram 30 pacientes portadores de colite amebiana no disentrica, de ambos os sexos (17 homens e 13 mulheres), com idades compreendidas entre 15 (dois casos) a 55 anos (um doente), na Disciplina de Doenas Infecciosas. Parasitrias da Universidade Federal de Pernambuco. A posologia administrada foi de 1.500 mg em dose nica e os resultados avaliados pelas tcnicas de Hoffman, raspado da mucosa reta, retossigmoidoscopia (em 16 enfermos) e exame direto com ou sem colorao pelo lugol, foram de 80% (24 doentes) de cura clnica e laboratorial. Nenhuma manifestao colateral foi relatada petos pacientas e concluem os autores que o Teclozan administrado em nova posologia, representa valioso subsdio no tratamento da amebase intestinal.

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O Autor relata sua experincia com novo esquema teraputico com Teclozan - dose total de 1.500mg empregada em 24 horas, em 40 pacientes portadores de colite amebiana no disentrica na Disciplina de Doenas Infecciosas e Parasitrias da Universidade Federal de Pernambuco. Aps um controle de cura realizado no 4, 8, 12 e 20 dias aps o tratamento, obteve eficcia em 75% dos enfermos (30 casos) e excelente tolerncia.

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420 patients were treated with a combination of mebendazol (5ml or one tablet equaling 100mg) and thiabendazole (various doses) given twice a day for two to three days. The following indexes of cure were obtained. Approximately 90-95% for Enterobius, Strongyloides, Tricocephalus and Ascaris and between 80-90% for hookworm. These results were in hospitalised patients with a control of cure of four examinations in a month. In outpatients the indices of cure declined related to the degree of vigilance observed in relation to drug taking. Then the dose of thiabendazole is raised to 166mg-250mg in 5ml or 500mg in a tablet the duration of treatment can be reduced to three or two days. However more side effects are observed with this regimen.

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Estuda-se a atividade anti-helmntica de um novo medicamento, o Albendazole, nas nematodases causadas por Ascaris lumbricoides, Necator americanos e Trichuris trichiura, comparativamente com Mebendazole. Foram tratados 89 pacientes, sendo 48 pelo Albendazole e 41 pelo Mebendazole. Empregou-se o Aivendazole, por via orall, em dose nica, de 400 mg, e o Mebendazole em duas tomadi dirias de 100 mg, durante trs dias consecutivos, independentemente do peso e da idade dos pacientes. A tolerncia a ambos medicamentos foi excelente, sendo nulas as reaes colaterais. A anlise estatstica dos resuiados obtidos no revelou diferena na eficcia teraputica dos dois medicamentos. Nos casos no curados, do ponto de vista parasitolgico, a reduo do nmero de ovos foi significativa com ambos os medicamentos utilizados. A inegvel vantagem apresentada pelo Albendazole a possibilidade de sua administrao em dose nica.

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Coelhos inoculados com tripomastigotas da cepa Ernestina do Trypanosoma cruzi tiveram parasitemias, demonstradas pelo xenodiagnstico, at cinco meses e meio aps a infeco. O tratamento de alguns desses coelhos com benzonidazol, na dose de 8mg/kg durante sessenta dias, aps dois meses de infeco, resultou na negativao dos xenos aps 30 dias de uso da medicao. Os coelhos chagsicos crnicos, aps seis meses de infeco, j tinham a parasitemia subpatente quando foram submetidos a tratamento idntico queles da fase aguda. Em ambos os casos, os coelhos tratados com benzonidazol tiveram ttulos de anticorpos humorais semelhantes queles verificados nos coelhos chagsicos no- tratados, inclusive durante a quimioterapia. A no alterao da imunidade humoral em coelhos tratados foi comprovada quando animais chagsicos e no chagsicos submetidos ao tratamento produziram ttulos de anticorpos hemolticos idnticos queles verificados nos animais no-tratados. Em acentuado contraste, a funo imune timo-dependente foi severamente alterada pelo uso do benzonidazol. As reaes de hipersensibilidade tardia contra um antgeno sub- celular do T. cruzi foram suprimidas durante a vigncia do tratamento dos coelhos chagsicos. Paralelamente, estas reaes eram intensas nos coelhos chagsicos no-tratados e negativas em coelhos controles normais. Todavia, as reaes cutneas tornaram-se novamente positivas 10 dias aps o tratamento. Foi interessante notar que as reaes de hipersensibilidade tardia in vivo, em coelhos imunizados com BCG e testados com PPD ou em coelhos sensibilizados com DNCB tambm foram suprimidas durante o tratamento com o benzonidazol. Contudo, as reaes de imunidade celular contra estes antgenos tambm reverteram aos valores normais 7 a 10 dias aps a suspenso do benzonidazol. Resultados semelhantes foram relatados em relao ao nifurtimox, outra droga utilizada no tratamento da doena de Chagas. 0 benzonidazol e o nifurtimox so compostos nitro-aromticos cuja nitrorreduo resulta na formao de metablitos intermedirios potencialmente citotxicos para o protozorio e para as clulas do hospedeiro.

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Tratamos 120 pacientes masculinos com idade de 17 a 19 anos, portadores de esquistossomose mansoni nas formas intestinal e hepatointestinal, pareados de acordo com o nmero de ovos por grama de fezes. Um membro de cada par tomou oxamniquine na dose de 15mg/kg e o outro, praziquantel na dose de 55mg/kg, em cpsulas. Dos 106 pacientes avaliados com pelo menos dois exames de fezes, negativaram-se 44 (83%) dos que tomaram praziquantel e 41 (77,3%) dos que tomaram oxamniquine. Ambas as drogas foram relativamente bem toleradas, com ligeira vantagem da oxamniquine.

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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia e Gesto da gua

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Foram tratados com oxamniquine 23 esquistossomticos com forma hepatosplnica instalada h menos de seis anos. Eles permaneceram na rea endmica, se reinfectaram e foram revistos aps 2-4 anos. Houve melhora na evoluo da doena em 78,3%. A melhora variou da completa reverso da hepatosplenomegalia (26%) simples diminuio da esplenomegalia com persistncia ou no das leses nodulares hepticas. A resposta ao tratamento no foi influenciada pelo nmero de ovos de S. mansoni ms fezes e nem pela repetio do tratamento. Contudo, os pacientes com idade acima de nove anos responderam melhor ao tratamento. Na hipertenso porta esquistossomtica, pelo menos na ausncia de hemorragias digestivas, o tratamento especifico deve preceder qualquer indicao cirrgica.