993 resultados para Dengue, prevenção


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OBJETIVO: Determinar a aplicabilidade da termografia por radiao infravermelha no monitoramento da perfuso heptica in situ com diferentes solues de preservao. MTODOS: 24 ratos Wistar machos adultos, foram distribuidos aleatoriamente em quatro grupos de seis animais: grupo EC; grupo CUST; grupo CEL e grupo RL. Todas as solues estavam resfriadas exatamente 4C e posicionadas 20 cm acima do nvel do fgado. As imagens infravermelhas, com as respectivas avaliaes de temperatura da superfcie heptica, foram captadas em tempo real : imediatamente aps a laparotomia; aps a canulao dos vasos e imediatamente antes da infuso; a cada minuto cronometrado aps incio da infuso at o quinto minuto de infuso. As mdias de temperaturas de cada momento foram comparadas intra e intergrupos atravs do teste da Diferena entre mdias de distribuio normal, com nvel de significncia p 0,05. RESULTADOS: Houve diferena entre as temperaturas do momento da laparotomia e imediatamente aps a canulao; entre este ltimo e aps o primeiro minuto de perfuso; e entre as medidas ao final do primeiro e do quinto minutos de perfuso em todos os grupos. O grupo CEL mostrou diferena significativa adicional entre as temperaturas medidas ao final do primeiro e do segundo minutos. CONCLUSO: Foi possvel avaliar o resfriamento heptico durante a perfuso das solues de preservao utilizando-se a radiao infravermelha. As solues tiveram comportamento semelhante entre si, com a soluo Celsior mostrando potencial adicional de resfriamento significativo at ao final do segundo minuto.

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Objetivo: avaliar o colo uterino por meio do toque vaginal e da ultra-sonografia transvaginal em gestantes de risco elevado para o parto prematuro. Mtodos: durante o perodo compreendido entre fevereiro de 1995 e setembro de 1997 foram acompanhadas 38 gestantes com elevado risco para o parto prematuro entre a 20 e 36 semana de gestao. Estas pacientes foram submetidas semanalmente ao toque vaginal e ao exame ultra-sonogrfico transvaginal. O toque vaginal avaliou o colo uterino quanto a dois parmetros: comprimento e dilatao. A ultra-sonografia transvaginal estudou o comprimento e o dimetro anteroposterior do colo uterino. Foram analisados os comportamentos destas medidas cervicais ao longo da gestao. Os dois mtodos foram comparados quanto avaliao cervical e acurcia no diagnstico do parto prematuro. Resultados: a incidncia de partos prematuros foi de 18,4% (7/38). As medidas do comprimento cervical obtidas pela ultra-sonografia foram sempre maiores em relao s medidas obtidas pelo toque vaginal. Mediante anlise pelo teste de hipteses foram observadas uma relao indireta entre o comprimento cervical e a idade gestacional por meio do toque e do estudo ultra-sonogrfico (p<0,05 e p<0,01, respectivamente) e uma relao direta entre a dilatao cervical e a idade gestacional observada pelo toque (p<0,01). Concluses: dos parmetros estudados por meio do toque e da ultra-sonografia transvaginal, o comprimento cervical ultra-sonogrfico apresentou melhor acurcia no diagnstico do parto prematuro, revelando ser o mais confivel para a avaliao das alteraes cervicais em gestantes de risco elevado para o parto prematuro.

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Objetivo: avaliar a relao entre alteraes das contraes uterinas e parto prematuro. Metodologia: entre fevereiro de 1996 e junho de 1998, 73 gestantes com risco para o parto prematuro foram submetidas monitorizao externa das contraes uterinas, da 24 34 semana de gestao, duas vezes por semana, durante 60 minutos. O teste foi considerado positivo quando as contraes uterinas apresentavam freqncia maior ou igual a 4 contraes/hora antes da 30 semana e a 6 contraes/hora aps esta data. Resultado: foram excludas da anlise 17 pacientes (23,28%) por apresentarem patologias obsttricas ou evoluo desfavorvel para os resultados finais. Das 56 gestantes restantes, a incidncia de partos prematuros espontneos foi de 23,21% (13/56). A freqncia mdia das contraes uterinas foi significativamente maior no grupo que evoluiu para o parto prematuro. O mtodo revelou uma sensibilidade de 69,23%, uma especificidade de 86,04% e valores preditivos positivo e negativo de 60% e 90,24%, respectivamente. Concluso: o teste negativo est associado a baixo risco de nascimento prematuro. Contudo, diante do teste positivo, torna-se necessria a associao com outros marcadores do parto prematuro para melhor identificar pacientes com risco elevado.

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OBJETIVOS: avaliar o grau de aderncias plvicas em funo do tempo e da utilizao de diferentes substncias empregadas na sua profilaxia. MATERIAL E MTODOS: estudo prospectivo com 120 ratas Wistar, albinas, virgens, 3 a 4 meses de idade, pesando aproximadamente 250 gramas, divididas aleatoriamente em 10 grupos de 12 animais cada: controle, sem leso; leses e sem tratamento; leses + soluo fisiolgica 0,9%; leses + Ringer-lactato; leses + dextrano 70 a 32%; leses + Ringer-lactato/heparina; leses + Ringer-lactato/dexametasona; leses + Ringer-lactato/hidrocortisona/dexametasona/ampicilina; leses + Ringer-lactato/albumina e leses + carboximetilcelulose 1%. Aps anestesiados os animais, realizaram-se dois tipos de leses nos cornos uterinos (escarificao e eletrocauterizao), seguidos de tratamento profiltico intraperitoneal com as solues citadas. No 7, 14 e 28 dia ps-operatrio, momentos M1, M2 e M3, respectivamente, avaliaram-se quatro ratas de cada grupo quanto presena de aderncias. Os mtodos empregados na quantificao das aderncias encontradas basearam-se na classificao de Cohen, com escores variando de 0 a 4+ de acordo com a quantidade, caractersticas e localizao das aderncias. Foram usadas provas paramtricas para anlise da varincia e Kruskal-Wallis. RESULTADOS: os melhores tratamentos para prevenção de aderncia plvica em ratas foram: Ringer-lactato/dexametasona (predomnio do escore 1+), dextrano 70 a 32% (predomnio do escore 2+) e Ringer-lactato/hidrocortisona/dexametasona/ampicilina (predomnio do escore 2+). O perodo ps-operatrio, representado pelo momento M3, e a tcnica cirrgica, predominantemente com escore 0, influram na adesilise e manuteno de aderncias plvicas em ratas. CONCLUSES: a prevenção de aderncias plvicas em ratas inicia-se no processo cirrgico de baixo dano tecidual; o uso de substncias profilticas (solues) tem eficcia variada, sendo que algumas mostraram-se mais eficazes que outras.

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O carter multifatorial das complicaes e da mortalidade materna torna difcil e demorada a tarefa de seu controle a longo prazo. A ateno profissional mulher gestante e/ou parturiente representa seguramente elemento chave para a obteno de bons resultados, tanto maternos quanto perinatais. Partindo-se do pressuposto de que ateno mdica profissional ao parto de maneira adequada tem a capacidade de diminuir a ocorrncia de complicaes associadas morbidade e mortalidade materna, so apresentadas resumidamente as evidncias sobre algumas intervenes includas nesta ateno. So enfocadas as evidncias derivadas de estudos realizados com extremo rigor metodolgico e cientfico, os ensaios controlados randomizados, sobre intervenes capazes de reduzir as complicaes e a mortalidade materna. Estas principais intervenes referem-se basicamente a: ateno institucional ao parto, atendimento profissional capacitado, utilizao de parteiras tradicionais em determinados contextos, uso de tecnologias apropriadas incluindo o partograma, local do parto, posio para o parto, uso de episiotomia, tipo de parto, uso de ocitcicos na fase ativa do parto, realizao de esforos de puxo no perodo expulsivo, manejo da dequitao e profilaxia da hemorragia puerperal. Ainda que o efeito de prevenir mortes seja difcil de ser avaliado pela baixa freqncia, sua utilizao de forma racional e padronizada, por meio de manuais e normatizaes de condutas de servios, tem um efeito positivo sobre a qualidade da ateno ao nascimento. Isso faz parte do contexto tcnico e humano do direito que toda mulher tem ao melhor atendimento possvel nesse momento to especial de sua vida.

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A razo de mortalidade materna (MM) indicador da qualidade de sade, influenciada diretamente pelo grau de desenvolvimento econmico-cultural-tecnolgico de um pas. Os dados oficiais de MM no Brasil, ainda que subestimados, sinalizam a falta de qualidade dos servios de assistncia gestao, parto e puerprio. Esta caracterstica comum entre os pases em desenvolvimento, onde esto as gestantes mais necessitadas e com maior dificuldade de acesso a assistncia de qualidade. A assistncia pr-natal no pode prevenir as principais complicaes do parto, causas importantes de MM, mas algumas intervenes no pr-natal podero favorecer o prognstico materno e prevenir a MM. Neste contexto, o artigo faz uma atualizao, embasada em evidncias cientficas, sobre intervenes efetivas no pr-natal para prevenção da mortalidade materna. As estratgias mais importantes constituem um trip, com intervenes especficas relacionadas a promoo da sade materna, prevenção dos riscos e garantia de suporte nutricional durante a gestao, alm de critrios para investigao do risco gestacional e incluso da gestante no componente bsico do modelo de assistncia pr-natal. Finaliza com a definio de prioridades na prevenção de MM relacionada eclmpsia/pr-eclmpsia e refora a importncia da normatizao dos sistemas de referncia para os casos de emergncia obsttrica.

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OBJETIVO: avaliar as atitudes e conhecimento dos obstetras das maternidades pblicas da cidade de Salvador (MPS) sobre as recomendaes do Ministrio da Sade para a profilaxia da transmisso vertical do vrus humano da imunodeficincia (HIV) e terapia antiretroviral em gestantes. Avaliou-se tambm a influncia das condies de trabalho, disponibilidade da testagem rpida e da terapia antiretroviral em relao aplicao destas recomendaes. MTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal entre agosto e novembro de 2005, envolvendo 129/152 (85%) dos obstetras de todas as MPS. Utilizou-se como instrumento um questionrio annimo, estruturado e auto-explicativo, com questes sobre as caractersticas da populao, condies de trabalho e disponibilidade de insumos, conhecimento e atitudes relacionadas ao aconselhamento e testagem para o HIV e condutas com as pacientes (uso da zidovudina (AZT), reconhecimento de fatores de risco, escolha e manejo da via de parto e cuidados no puerprio). RESULTADOS: dos obstetras, 69% referiram conhecer integralmente as recomendaes do Ministrio da Sade; 90,7% concordaram com a solicitao compulsria da testagem rpida para o HIV; 63,6% escolheram a cesariana para via de parto; 38% contra-indicaram o parto por via vaginal; 37,5% recomendaram isolamento das pacientes soropositivas e 58,1% indicaram laqueadura tubria. A maioria (90%) dos sujeitos referiram a existncia de fatores prejudiciais aplicabilidade das recomendaes, sendo que os mais apontados foram a realizao inadequada e a indisponibilidade das informaes do pr-natal na admisso. Embora a testagem rpida estivesse disponvel, apenas um tero dos entrevistados afirmou que o resultado estava sempre disponvel em tempo hbil. CONCLUSES: algumas atitudes relacionadas assistncia gestante com HIV foram discordantes das recomendaes do Ministrio da Sade. Na opinio dos entrevistados a inadequao do pr-natal e a indisponibilidade do resultado da testagem rpida influenciam negativamente na aplicao das recomendaes para profilaxia da transmisso vertical do HIV.