900 resultados para Criminal procedures


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Segundo o Cdigo de Processo Penal brasileiro, a Percia imprescindvel, e no pode ser substituda pela confisso do acusado, nos crimes que deixem vestgios. Esta pesquisa inicia um estudo acerca da construo da identidade profissional do Perito Criminal Federal, o Perito que atua no mbito da Polcia Federal no Brasil. A abordagem acadmica foi adotada no sentido de serem identificadas as principais questes que contribuem na construo da identidade desse profissional. O objetivo principal do trabalho o reconhecimento pelo Perito Criminal Federal do seu papel para a sociedade, de modo que se vislumbrem iniciativas que possam incentivar a busca de melhorias, de aprimoramento na formao e evoluo dos profissionais, beneficiando no apenas a motivao e satisfao profissional, mas, sobretudo, a resposta que este produz para a sociedade. O resultado da pesquisa revelou que sua identidade, como a de qualquer profissional, est em constante metamorfose, e sofre a influncia de sua histria e verdades individuais e das influncias do ambiente social e profissional. O estudo demonstrou que existem lacunas a serem preenchidas na viso do prprio profissional com relao ao retorno quanto ao resultado efetivo do seu trabalho, alm da preocupao com o equilbrio entre quantidade e qualidade na produo de Laudos Periciais Criminais. Observou-se ainda a existncia de um ambiente organizacional desfavorvel quanto ao cumprimento de leis e recomendaes, internacionais e nacionais, que preconizam a necessidade de autonomia para a realizao do trabalho pericial, de forma a garantir a prova isenta e neutra em busca da justia. Tambm ficou ntida a necessidade de maior comunicao e discusso interna acerca da viso de futuro da profisso. primordial para a efetivao de uma sociedade democrtica, que respeita os direitos humanos e zela pela segurana pblica, uma Percia Criminal Federal consciente de sua identidade, efetiva, que possa atuar com motivao, celeridade e qualidade em prol da justia para os cidados brasileiros.

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A necessidade de lidar com a identificao, o desenvolvimento, a formalizao e a implementao de estratgias na Criminalstica da Polcia Federal leva a questionamentos quanto presena das condies necessrias para a implantao efetiva de um processo de planejamento estratgico institucional no ambiente considerado, e cuja resposta constituiu o objetivo da presente pesquisa. Neste contexto, combinam-se elementos ligados natureza de organizao pblica da Criminalstica e conceitos da Administrao advindos do ambiente da iniciativa privada, assim como idiossincrasias da categoria profissional formada pelos peritos criminais. E, por ser o planejamento estratgico uma atividade inslita na organizao, est sujeito a uma srie de riscos e ameaas sobre os quais ainda no se tem conhecimento suficiente. Este estudo valeu-se de entrevistas semiestruturadas para avaliar, a partir da percepo dos prprios peritos criminais federais, se esto presentes fatores relacionados a trs perspectivas de destaque identificadas na literatura acadmica que poderiam viabilizar a implantao do planejamento estratgico na Criminalstica da Polcia Federal. A primeira perspectiva se refere ao contexto mais amplo de organizao, extrada a partir de uma abordagem integradora sobre o processo de formao da estratgia, que considera a viso como elemento agregador entre a racionalidade do planejamento estratgico formalizado e a participatividade geradora das estratgias emergentes. A segunda diz respeito ao contexto mais restrito que abrange as organizaes do setor pblico, em que as dimenses de propriedade comum, financiamento pblico e controle poltico resultam em uma srie de especificidades em relao ao setor privado. Por fim, a terceira perspectiva trata da caracterizao da Criminalstica como organizao profissional, em que a tenso entre controle gerencial e autonomia profissional assume importncia de destaque. O resultado, obtido a partir de anlise interpretativa fenomenolgica das entrevistas, revelou que a falta de um senso comum sobre a direo a ser seguida pela organizao, associada ao baixo envolvimento dos peritos, constitui um fator condicionante do sucesso do planejamento estratgico na Criminalstica.

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Trata-se de uma pesquisa de natureza marcadamente descritiva, com etapas exploratrias, que visa a descrever as percepes e reflexes desveladas pelos sujeitos da pesquisa nas anlises temticas realizadas sobre diversas questes que envolvem o tema da autonomia da Percia Criminal Oficial, no mbito da Polcia Federal. Para esse fim, utilizou-se da metodologia da anlise de contedo, segundo Bardin (1977). Os sujeitos da pesquisa foram escolhidos segundo o critrio de acessibilidade e da natureza dos cargos, quais sejam: Delegado da Polcia Federal, Juiz Federal, Perito Criminal Federal e Procurador da Repblica. Face predominncia do cunho qualitativo neste estudo, no h expectativas de generalizaes dos resultados obtidos no campo, assim como a seleo desses sujeitos no priorizou pela representatividade quantitativa de cada cargo. O referencial terico foi construdo com o propsito de contextualizar e favorecer a compreenso do leitor sobre como constituda a realidade em que se insere o objeto de estudo, buscando descrever os termos e conceitos necessrios a essa compreenso, tais como: (i) o que o Sistema de Justia Criminal e como se deu seu processo de formao no Estado moderno; (ii) como a estrutura e o fluxo processual bsico do modelo brasileiro, com destaque para a posio que ocupam os rgos ou Instituto de Criminalstica; (iii) qual o nvel de efetividade desse sistema, no Brasil, e quais os principais problemas que afetam a funcionalidade da Percia Oficial em sua estrutura; (iv) quais os reflexos do uso dos paradigmas repressivo e preventivo, pelo Estado, no controle da violncia, da criminalidade e da impunidade dos criminosos, visando a garantir a manuteno da ordem pblica como bem coletivo; (v) que relevncia tem o papel da Percia Oficial para a efetividade do Sistema de Justia Criminal, segundo o paradigma preventivo; (vi) o que Criminalstica e qual a natureza de sua atividade; e (vii) como se apresenta a atual estrutura administrativa e a rede de clientes da Percia Oficial. Ao se aproximar do objeto de estudo, o pesquisador buscou descrever como se deu a origem do processo de autonomia da Criminalstica, no Brasil, e como esse processo vem sendo desenhado como uma poltica de segurana pblica, destacando as principais medidas administrativas e normativas adotadas no pas que favoreceram a sua consolidao, tais como: a aprovao do PNSP (2002), do PNDH I (1996), do PNDH II (2002) e do PNDH III (2009), alm da promulgao da Lei n 12.030/2009, que assegura, de forma especfica, a autonomia tcnico-cientfica e funcional da funo pericial criminal. Tratamento especial foi dado ao significado e ao alcance que tm as dimenses conceituais do termo autonomia para a funo pericial. Em que pesem os resultados obtidos, as concluses revelam que a complexidade do tema, teoria e prtica, aguarda continuidade em pesquisas futuras.

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O perito criminal o profissional que se utiliza de conhecimentos tcnicos e especficos na anlise dos vestgios de um crime, a fim de descobrir a forma como este se deu e, tambm, sua autoria. O trabalho pericial pode contribuir com a absolvio ou a condenao de um acusado e, assim, atender aos anseios de justia da sociedade. Apesar da importncia dessa atividade, os mtodos e instrumentos de trabalho disponveis para os peritos pouco evoluram desde a criao da carreira no estado de Minas Gerais, que convivem, ainda, com locais de trabalho inadequados e, tambm, com a escassez de recursos materiais e humanos, somados carncia de comunicao e de autonomia na tomada de decises das chefias; os resultados tambm apontaram para a interferncia de outros agentes pblicos, no local do crime, antes do incio do trabalho pericial e, ainda, que a comunicao ineficiente traz problemas s relaes interpessoais no trabalho. A nova gesto pblica determinou metas que devem ser cumpridas, pressionando o profissional a otimizar os resultados do trabalho, sem ter, em contrapartida, melhorias nas suas condies. Alm do exposto, o contato direto e frequente com vtimas de violncia, ou com o material a elas relacionado, possibilita impacto negativo sobre as emoes do perito criminal, na falta de apoio especializado para lidar com tais situaes. Esse contexto alerta para a necessidade da preservao da integridade emocional do perito criminal e, tambm, para emprego de estmulo motivao da categoria. A fim de compreender as condies emocionais do perito criminal de Minas Gerais, de como impactam sua qualidade da vida e de trabalho, foi utilizado o mtodo qualitativo de pesquisa, iniciando-se com uma etapa de pesquisa exploratria, na qual vinte e dois profissionais responderam a um questionrio semiestruturado. Posteriormente, duzentos e quarenta e oito peritos criminais responderam a questionrios semiestruturados; conversas e entrevistas semiabertas foram gravadas com outros dez peritos aposentados ou aguardando a publicao oficial da aposentadoria. As questes foram descritivas, aproximando-se da atitude fenomenolgica, buscando compreenso, quando, diante de depoimentos e questionrios, a anlise de contedo e do discurso desempenharam o papel de apoio metodolgico. Os sentimentos recorrentes entre os peritos so os negativos, relacionados a medo, apreenso, humilhao, frustrao, injustia, angstia e revolta. Porm, sentimentos positivos tambm apareceram, esses relacionados esperana de melhoria de condies laborais, ao entendimento da necessidade da cooperao e da confiana nos pares e, tambm, do empenho na contribuio social. As concluses indicam que necessrio a promoo sistemtica da comunicao interna e externa, alm da intensificao da interao e da cooperao, a fim de favorecer a liderana e o reconhecimento do trabalho pericial, apoiando o envolvimento do profissional com a carreira. A complexidade encontrada nas questes relacionais apreendidas, e os indcios de implicaes com a problemtica da autonomia na Percia Criminal, sugere retomada investigativa futura.

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O estudo teve por objetivo identificar quais os fatores que provocam a motivao dos Peritos Criminais Federais das Unidades Tcnico-Cientficas da Polcia Federal na Bahia no desenvolvimento de suas atividades. Para isso, efetuou-se uma pesquisa descritiva, explicativa, bibliogrfica e de campo. Foram realizadas entrevistas individuais e semiabertas, assim como aplicada a tcnica de construo de desenhos, com todos os Peritos Criminais Federais lotados na Bahia, o que totaliza 35 servidores. Utilizando-se o mtodo de anlise de contedo, foram identificados 20 fatores que influenciam a motivao dos servidores pesquisados, sendo o salrio o que mais incentivou na escolha do concurso para ingresso na instituio. Alm do salrio, o trabalho em si, o desafio, o ambiente de trabalho e o aperfeioamento profissional so os fatores que mais afetam positivamente a motivao desses Peritos Criminais na Polcia Federal. O reconhecimento / valorizao, o feedback / resultado do trabalho, a autonomia e o crescimento na carreira foram considerados importantes para a motivao, porm, so fatores que para muitos dos entrevistados no esto presentes ou precisam melhorar na Polcia Federal. Os fatores que mais exercem influncia negativa na motivao dos Peritos Criminais no rgo so a falta de planejamento, organizao, a burocracia, hierarquia rgida, estrutura fechada, excesso de controle, a falta de justia e a falta de integrao com outros componentes da Polcia Federal. Completando a lista dos 20 fatores que se destacaram no estudo esto meios e condies de trabalho, objetivos / metas a atingir, benefcios, prestgio / status / importncia do rgo Polcia Federal, senso de responsabilidade, relacionamento com chefia e questes pessoais / famlia. Sugere-se que pesquisa semelhante seja realizada com Peritos Criminais Federais lotados em outros estados e tambm com as demais categorias de servidores do rgo.

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Este trabalho investiga as contribuies da interao entre os rgos pblicos para a efetividade do Sistema de Justia Criminal, luz dos atores envolvidos e tendo como arcabouo conceitual as teorias de redes interorganizacionais, notadamente redes de polticas pblicas. O estudo foi orientado pela suposio inicial de que a atuao em rede pode proporcionar melhores resultados para a administrao pblica, comparativamente queles obtidos com as instituies trabalhando isoladamente. A literatura sobre o tema apresenta que, dentre outras vantagens, redes podem ser mais apropriadas para lidar com problemas complexos, proporcionando mais flexibilidade que as hierarquias, complementaridade nas aes e incentivo colaborao. Por outro lado, aponta limitaes de ordem gerencial ou relacionadas a prestao de contas e responsabilizao, a questes legais e culturais, a conflitos de interesses e ao poder. Para a obteno de dados empricos, foram entrevistados Delegados de Polcia Federal, Peritos Criminais Federais, Auditores Federais de Controle Externo, Analistas de Finanas e Controle e Procuradores da Repblica, todos detentores de funo de gesto. Mediante a categorizao dos depoimentos colhidos na pesquisa de campo foi possvel sintetizar a percepo dos entrevistados, o que revelou que, corroborando os atributos identificados na literatura, vrios so os benefcios da atuao em rede. Mas, do mesmo modo que verificado na literatura, os entrevistados igualmente destacaram que redes apresentam muitos desafios e limitaes.

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A presente pesquisa versa sobre a interiorizao da Percia Criminal da Polcia Federal, que consiste num projeto de implantao de Unidades Tcnico-Cientficas para a execuo de exames periciais em algumas cidades do interior do Brasil onde existem delegacias da Polcia Federal. Aps a abertura das primeiras unidades no interior do pas surgiram alguns resultados positivos. Entretanto, tambm surgiram situaes indesejveis e aspectos negativos que no foram previstos. O objetivo do estudo foi avaliar as vantagens e as desvantagens da instalao de Unidades Tcnico-Cientficas no interior do pas para a administrao da Percia Criminal Federal. A pesquisa foi realizada com 59 chefes das unidades de percia criminal das capitais dos estados e das unidades do interior. O estudo demonstrou que alguns resultados positivos foram alcanados, como a maior rapidez no atendimento e a melhor interao com o usurio do servio de percia criminal. Mas foi constatado tambm que existem problemas relacionados infraestrutura, recursos humanos e materiais nas unidades do interior. Com o estudo foi possvel concluir que a continuidade do programa de interiorizao da percia criminal federal depende preliminarmente da realizao dos investimentos necessrios em recursos humanos e materiais para que as unidades atualmente existentes possam ter as condies adequadas para seu funcionamento.

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O presente trabalho objetivou identificar se os Peritos Criminais Federais que exercem suas atividades na funo fim da Percia Criminal encontram-se motivados para exercerem suas atribuies, bem como procurar relacionar as causas de desmotivao. Para tanto foram feitas duas pesquisas: uma de ordem qualitativa, em que foram entrevistados 10 (dez) Peritos Criminais Federais, pertencentes a reas de atuao e lotaes diversas, com a finalidade de constatar o que os respectivos profissionais apontavam como questes motivadoras e desmotivadoras no trabalho pericial. Posteriormente foi elaborado um questionrio composto de 46 (quarenta e seis) perguntas fechadas e 2 (duas) abertas, o qual foi respondido por dirigentes e por servidores lotados nas unidades descentralizadas da Criminalstica da Polcia Federal, com o objetivo de mapear a motivao do Perito Criminal Federal. Dos resultados revelados na pesquisa de campo, concluiu-se que os Peritos Criminais Federais esto desmotivados segundo a tica de todas as teorias motivacionais abordadas no presente estudo. A desmotivao ocorre devido a diversos fatores: alguns de ordem tcnica, como a falta de um feedback sobre a efetividade dos trabalhos realizados ou a falta de igualdade na distribuio dos servios; outros de ordem filosfica, como a falta de um esprito de corpo - uma identidade profissional - e uma autonomia relativizada; ou ainda de ordem organizacional, como a falta de reconhecimento, por parte do Departamento de Polcia Federal, da importncia da Percia Criminal Federal, ou problemas relacionados forma de gesto baseada na hierarquia e disciplina. Todavia, o problema mais nocivo - e que, portanto, deve ser tratado urgentemente - o clima organizacional contaminado por disputas entre classes, que est promovendo um clima de inimizade e desmotivao, desfavorecendo o crescimento da Criminalstica.

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A presente pesquisa tem como propsito objetivar uma anlise acerca dos condicionantes objetivos, estruturais e institucionais que determinam a distribuio scio-espacial de apenados, em Porto Alegre, entre os anos de 2000 e 2003. Desse modo, intenta-se construir uma reflexo sociolgica que identifique os fatores que revelam maior influncia no condicionamento da probabilidade de envolvimento dos indivduos com a questo criminal. Nesta pesquisa so abordadas quatro modalidades de crime, a saber: trfico de entorpecentes (art. 12), homicdio doloso (art. 121), furto qualificado (art.155) e roubo (art. 157). A anlise realizada a partir de uma tipologia scio-espacial construda para Porto Alegre, em funo das categorias scio-ocupacionais predominantes nos diferentes espaos da cidade. Tal tipologia foi desenvolvida por pesquisadores do Ncleo de Estudo Regionais e Urbanos (NERU/FEE), para o estudo das desigualdades scio-espaciais na regio metropolitana e na capital. A pesquisa se justifica tanto do ponto de vista das polticas pblicas de segurana, j que se prope a fornecer uma viso mais acurada do problema do crime, quanto do ponto de vista terico-metodolgico, por abrir novas perspectivas de anlise da questo criminal na cidade.

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A violncia domstica contra as crianas e os adolescentes constitui hoje um dos parmetros de discusso apresentados pelos movimentos sociais e pela sociedade civil. Reconhecida h poucas dcadas como um problema social no pas, ela representa um dos componentes relacionados aos debates sobre a operacionalidade da Justia no Brasil. Reconhecendo a pluralidade de modelos de organizao familiar e as formas alternativas de apaziguamento dos embates sociais, procurou-se entender que tipo de tratamento conferido pelos tribunais quelas aes litigiosas que convergem para o seu campo de atuao. Por meio de um estudo de caso do sistema de justia criminal na cidade de Santa Maria, confrontando os tipos de sentena terminativa atribudas aos processos com os elementos legais e extralegais utilizados pelos operadores do direito, percebeu-se as especificidades do funcionamento destas instncias judiciais em relao aos conflitos interpessoais vivenciados no mbito domstico. Diante de um movimento crescente que procura aumentar a penalizao para os crimes que envolvem estas formas de violncia, foi possvel discutir como estes conflitos so solucionados nas varas criminais comuns e no juizado especial criminal. A partir dos elementos encontrados ao longo do trabalho de campo, apreendeu-se que embora a informalizao da justia viabilize uma participao mais efetiva da vtima e de seu representante legal no processo, em detrimento justia comum, tornando mais clere o movimento da ao litigiosa e oportunizando a conciliao entre as partes, ela depara-se, ainda, com os problemas relacionados interpretao da legislao e percepo desta temtica pelos agentes do aparelho judicirio.

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Este pesquisa, inserida no campo de estudo sobre mudanas organizacionais, buscou investigar como realizada a gesto de mudanas na Criminalstica da Polcia Federal. Para isso, partiu-se de um referencial terico para a estruturao de categorias de anlise essenciais para o estudo do tema, agrupadas em trs dimenses: contedo da mudana, processo de implementao da mudana e contexto em que ocorreu a mudana. Dessa forma, essa pesquisa de carter qualitativo avaliou o processo de gesto de mudana ocorrido por meio da implementao de indicadores de complexidade na Criminalstica da Polcia Federal, luz do modelo proposto por John P. Kotter para a implementao eficaz de mudanas nas organizaes, considerando sua interao com as circunstncias contextais prevalecentes. Para a coleta de dados foram utilizadas entrevistas semiestruturadas com os componentes do corpo gerencial e diretor da Criminalstica, responsveis pela conduo do processo de implementao da mudana. A anlise de documentos institucionais e a observao direta complementaram a coleta dos dados. Os resultados apontaram para uma significante concorrncia dos fatores relacionados s trs dimenses estudadas que impediu o alcance dos objetivos esperados com a mudana, destacando-se: a) aspecto negativo relacionado prpria natureza da mudana, que se enquadra no campo de avaliao de desempenho, questo polmica que levanta muitas discusses; b) contexto organizacional desfavorvel, por estar inserida em uma organizao policial, com forte cultura disciplinar e punitiva; c) processo de gesto de mudana mal conduzido, de acordo com modelo terico para a implementao eficaz de mudanas nas organizaes proposto por Kotter (1995, 1997).

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Este estudo buscou identificar e analisar como foi planejado e executado o processo de descentralizao da percia criminal federal, bem assim, identificar a razo para os desvios havidos entre o planejamento e a implementao e as consequncias advindas. Uma reviso da teoria precedeu a anlise dos dados, obtidos atravs de pesquisa de campo constituda por oito entrevistas, sendo cinco entre os planejadores e executores do processo de descentralizao, e trs com os responsveis por unidades descentralizadas. O planejamento do processo de descentralizao foi realizado por equipes intermedirias do escalo dirigente do Departamento de Polcia Federal. Conforme levantamento empreendido por esses idealizadores, constatou-se uma alta demanda por assistncia pericial em investigaes conduzidas em cidades afastadas das capitais dos estados, onde residia o nico centro forense disponvel em cada unidade da federao. A distncia do local da demanda para as capitais e a limitada capacidade de atendimento das unidades estaduais prevenia o atendimento tempestivo das requisies, situao que, por vezes, comprometia toda a eficcia da investigao policial. A par dessas constataes e tendo sido identificadas as principais especialidades requeridas, o volume de solicitaes, a infraestrutura local disponvel e outras caractersticas associadas demanda e aos seus locais de origem, foram delimitados requisitos para a identificao de cidades que receberiam unidades tcnico-cientficas e delimitao das caractersticas dessas unidades. Os parmetros fixados para dimensionar as unidades descentralizadas, como requisitos de infraestrutura, recursos humanos e equipamentos, acabaram por ser flexibilizados durante o processo de implementao devido insuficincia de recursos financeiros para a implementao concebida. Como resultado, houve instalao de unidades incompletas; com corpo tcnico carente das expertises requeridas; com infraestrutura fsica inadequada; em localidades no previstas; sem os laboratrios e equipamentos necessrios. Os empecilhos indicados sinalizam que o plano foi estabelecido sem a anlise precisa das foras e fraquezas, oportunidades e desafios que impactariam a sua execuo. A ausncia do envolvimento da alta administrao da Polcia Federal pode explicar parte das deficincias encontradas no processo. Embora a descentralizao tenha melhorado as condies para a atuao das equipes de investigao, diversas deficincias ainda precisam ser suprimidas para garantir melhor efetividade da assistncia da percia. Conclui-se pela necessidade de uma completa reviso do processo de descentralizao da estrutura pericial, a fim de se identificar os ajustes necessrios para o aprimoramento das condies de operao das unidades tcnico-cientficas descentralizadas.

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We study a model of sovereign debt crisis that combines problems of creditor coordination and debtor moral hazard. Solving the sovereign debtor's incentives leads to excessive 'rollover failure' by creditors when sovereign default occurs. We discuss how the incidence of crises might be reduced by international sovereign bankruptcy procedures and relate this to the current debate on revising international financial architecture. Paper prepared for Bank of England Conference on "The Role of the Official and Private Sectors in Resolving International Financial Crises", London, and for the Latin American Meeting of the Econometric Society, Sao Paolo, Brazil. (Preliminary draft circulated for comments, please do not cite without reference to the authors).

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In June 2014 Brazil hosted the FIFA World Cup and in August 2016 Rio de Janeiro hosts the Summer Olympics. These two seminal sporting events will draw tens of thousands of air travelers through Brazils airports, airports that are currently in the midst of a national modernization program to address years of infrastructure neglect and insufficient capacity. Raising Brazils major airports up to the standards air travelers experience at major airports elsewhere in the world is more than just a case of building or remodeling facilities, processes must also be examined and reworked to enhance traveler experience and satisfaction. This research paper examines the key interface between airports and airline passengersairport check-in proceduresaccording to how much value and waste there is associated with them. In particular, the paper makes use of a value stream mapping construct for services proposed by Martins, Cantanhede, and Jardim (2010). The uniqueness of this construct is that it attributes each activity with a certain percentage and magnitude of value or waste which can then be ordered and prioritized for improvement. Working against a fairly commonly expressed notion in Brazil that Brazils airports are inferior to the airports of economically advanced countries, the paper examines Rios two major airports, Galeo International and Santos Dumont in comparison to Washington D.C.s Washington National and Dulles International airports. The paper seeks to accomplish three goals: - Determine whether there are differences in airport passenger check-in procedures between U.S. and Brazilian airports in terms of passenger value - Present options for Brazilian government or private sector authorities to consider adopting or implementing at Brazilian airports to maximize passenger value - Validate the Martins et al. construct for use in evaluating the airport check-in procedures Observations and analysis proved surprising in that all airports and service providers follow essentially the same check-in processes but execute them differently yet still result in similar overall performance in terms of value and waste. Although only a few activities are categorized as completely wasteful (and therefore removed in the revised value stream map of check-in activities), the weighting and categorization of individual activities according to their value (or waste) presents decision-makers a means to prioritize possible corrective actions. Various overall recommendations are presented based on this analysis. Most importantly, this paper demonstrates the viability of using the construct developed by Martins et al to examine airport operations, as well as its applicability to the study of other service industry processes.

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Este estudo teve por objetivo identificar e classificar os stakeholders que influenciam e/ou so influenciados pela percia oficial de natureza criminal e que, direta ou indiretamente, impactam a autonomia desse arranjo estatal, bem como, obter um conjunto de aes aos peritos oficiais como forma de exercer algum grau de influncia no processo de autonomia. Foi abordada a Teoria dos Stakeholders e destacadas algumas propostas de classificao de partes interessadas. Foi eleita a proposta de classificao desenvolvida por Mainardes, Alves, et al. em trabalho apresentado no V Encontro de Estudos em Estratgia/3Es, realizado pela Associao Nacional de Ps-Graduao e Pesquisa em Administrao (ANPAD), na cidade de Porto Alegre/RS, em maio de 2013, com o intuito de executar o teste emprico recomendado pelos autores da nova proposta de classificao. Os stakeholders foram identificados como resultado de entrevista coletiva a grupo focal composto por seis peritos oficiais criminais. Para fins de aplicao do teste emprico do modelo da proposta de classificao de stakeholders de Mainardes, Alves, et al. foi considerado um contexto emprico onde a organizao, para fins da Teoria dos Stakeholders e deste trabalho, a percia oficial criminal e sua respectiva autonomia. Como resultado desse teste emprico, os stakeholders identificados e entrevistados foram classificados em dependente, passivo, parceiro, controlador ou regulador. Aqueles no abrangidos pela classificao so tidos como no stakeholders. Por fim, foi sugerido por esses stakeholders entrevistados um conjunto de aes aos peritos oficiais criminais como forma de exercerem algum grau de influncia no processo de autonomia da percia oficial de natureza criminal.