791 resultados para Comprehensive Primary Health Care
Resumo:
Esta dissertação é resultado de uma pesquisa-intervenção cuja produção de dados ocorreu com o Grupo Condutor Regional da Rede Cegonha (GCR) no DRS III de Araraquara - SP, parte do Projeto de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS): O processo de implantação da rede de atenção à saúde materno infantil no DRS III de Araraquara: a atenção básica como ordenadora da atenção em rede. Nosso objetivo foi compreender este coletivo como espaço de Educação Permanente em Saúde (EPS) para a institucionalização dessa Rede, e também caracterizar a EPS no território de abrangência deste DRS, compreender suas fragilidades-potencialidades e também os processos de EPS produzidos no interior do GCR para a implementação da Rede Cegonha (RC), diante de desafios como a redução da morbimortalidade materno infantil e o atendimento integral e humanizado a mulheres e crianças. Esta pesquisa qualitativa compreendeu a análise de documentos e a pesquisa-intervenção, utilizando método cartográfico, e a produção dos dados ocorreu no ano de 2014 com os integrantes do GCR e outros pesquisadores PPSUS. As análises tiveram como referenciais o Processo de Trabalho em Saúde e conceitos do movimento institucionalista, das correntes da Análise Institucional e da Esquizoanálise. Esta pesquisa de cunho cartográfico explorou o contexto sócio-histórico da EPS e da RC no DRS III e paisagens que compõem o mapa do aprendizado no que chamamos Rede-rizoma, entremeadas por análises de implicações e aprendizados na experiência, tanto de construção da pesquisa como da RC. Nos planos do rizoma houve momentos de aprendizado significativo, ecos nos municípios, interferências da pesquisa-intervenção, dentre outros componentes de tessitura da rede que envolveram seus atores, seus pontos de conexão, de tensão, de apoio. Nesse emaranhado quente e frio, interessou-nos explorar as singularidades do encontro e os movimentos de forças instituintes e do instituído com o compromisso de entender a EPS como ferramenta de trabalho para a institucionalização da RC. Percebemos a existência de microprocessos de institucionalização disparados no cotidiano do GCR, caracteristicamente paralisantes e mobilizadores, como a importância da participação social, ainda tímida, as tensões com a imobilidade municipal, as fragilidades-potencialidades dos recursos humanos e financeiros, e também resultados que refletem em alargamento e participação de novos atores, cooperação intermunicipal, fortalecimento dos Grupos Condutores Municipais da rede cegonha e uma gestão estadual disposta a deflagrar processos de formação participativos. Trata-se de movimentos que se revelaram em implicações de múltiplas bifurcações e em processos de EPS que se fazem de forma mutante, conformando a rede-rizoma
Resumo:
Introdução: O Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA), na perspectiva da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), destacou-se devido à compreensão dos determinantes para a Promoção da Saúde (PS). A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é uma ferramenta capaz de promover a reflexão dos cidadãos sobre como realizar esse direito. No Brasil, o quadro de insegurança alimentar entre crianças e adolescentes torna os profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS) atores promissores para a reversão desse quadro, já que esses trabalham com os principais influenciadores desse público: a família. Objetivo: Analisar a atuação de profissionais de saúde não nutricionistas coordenadores de grupos educativos com conteúdo de alimentação e nutrição, desenvolvidos na APS do município de São Paulo. Métodos: Estudo qualitativo, com aplicação de entrevistas semiestruturadas e análise por meio do Discurso do Sujeito Coletivo. Foram levantados os dados a respeito da formação desses profissionais e identificadas suas percepções sobre seus papéis nos grupos que coordenam e a importância atribuída a eles. Resultados: A profissão dos 21 entrevistados reflete a atual configuração da Estratégia Saúde da Família. Há predominância de profissionais do sexo feminino com pós-graduação em temas de saúde coletiva. Foram identificadas 13 Ideias Centrais dividas em 2 Eixos Temáticos. Levantaram-se percepções contrárias e outras a favor aos referenciais teóricos trabalhados. Como favoráveis, identificou-se a valorização dos grupos como espaços de participação, troca de experiências e criação de vínculo entre seus membros, sendo o coordenador do grupo responsável pela condução desses. A importância na atuação interprofissional para o atendimento integral à saúde e atualização entre os profissionais também foi destacada. Já as desfavoráveis trouxeram a desvalorização das atividades em grupo, ou a atribuição de sua importância como forma de acesso a serviços, medicamentos ou informação, a identificação dos coordenadores como responsáveis por mudanças de comportamentos nos participantes, modelos a serem seguidos, e sendo considerados detentores do conhecimento, o que parece sobrecarregá-los, desmotivá-los e frustrá-los. Assim, alguns buscam seu reconhecimento trazendo atividades que agradam os usuários, independentemente da constatação das necessidades do território. Conclusões: A percepção dos profissionais parece refletir a forma em que atuam, evidenciando um momento heterogêneo sobre as formas de se abordar os aspectos relacionados à alimentação, além do despreparo para a coordenação de grupos. Dessa forma, recomenda-se a aproximação entre os campos da saúde e da educação, visando práticas mais significativas e libertadoras, bem como a reflexão sobre a formação desses profissionais, já que suas atuações parecem refletir a educação na qual foram moldados. Os princípios da PS, do DHAA, da SAN, da EAN e das características essenciais a um coordenador de grupos, devem ser trabalhados com esses atores, e, para tanto, como produto dessa pesquisa, sugeriu-se um curso de atualização.
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For over a decade, the U.S. military has been engaged in two distinct, yet equally deadly conflicts: Operation Iraqi Freedom (OIF) and Operation Enduring Freedom (OEF). There are many physical and psychological effects of war necessitating the activation and interventions of a myriad of behavioral health professionals. The purpose of the paper was to understand how and if contemporary military culture may work to support or hinder application of an Acceptance and Commitment Therapy (ACT) approach to issues of psychological health among Soldiers. While the empirical research on efficacy with Soldiers is limited, a review of military culture revealed the promotion of rigid rule following, although effective in combat, influences the emotional control agenda and stigma while in garrison. However, empirical research demonstrating the clinical benefits and flexibility of ACT is rapidly emerging with civilian and Veteran populations. Suggested as a prevention technique utilized early in Soldier's training to increase psychological flexibility, ACT appears to demonstrate much promise in ameliorating the psychological consequences of war.
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As health care costs for companies continue to rise, more organizations are considering a consumer driven health plan option with the goal to engage employees so that they make better health care decisions. Although consumer driven health plan options present advantages to the employer and some employee groups, low income employees are negatively impacted by this option. Two major disadvantages include missed care and out of pocket obligations. This capstone reviews the current literature on consumer driven health care and discusses the disadvantages to low income employees. It also provides strategies and recommendations to employers who are considering a consumer driven health option plan to minimize the disadvantages to low income employees.
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There is a growing interest in learning how older migrants adapt to their new country of residence, in understanding their motivations for migration and the factors that influence international retirement migration patterns. However, there has been little research into the health and health care needs of international migrants retiring to other countries. This paper presents findings on health status and utilisation of health services with a particular focus on UK pensioners retiring to Spain. Future research should focus on the health needs of pensioners and their perspectives as to whether and how these health needs are met.
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Fundamentos: El Physician Readiness to Manage Intimate Partner Violence Survey (PREMIS) es uno de los cuestionarios más completos en el contexto internacional para la valoración de la capacidad de respuesta frente a la violencia del compañero íntimo por los profesionales de Atención Primaria de Salud. El objetivo de este estudio fue determinar la fiabilidad, consistencia interna y validez de constructo de la versión española de este cuestionario. Métodos: Tras la traducción, retrotraducción y valoración de la validez de contenido del cuestionario, se distribuyeron en una muestra de 200 profesionales de medicina y enfermería de 15 centros de atención primaria de 4 Comunidades Autónomas en 2013 (Comunidad Valenciana, Castilla León, Murcia y Cantabria). Se calcularon los coeficientes alfa de Cronbach, los de correlación intraclase y rho de Spearman (test-retest). Resultados: la versión española del PREMIS incluyó 64 ítems. El coeficiente α de Cronbach fue superior a 0,7 o muy cercano a ese valor en la mayoría de los índices. Se obtuvo un coeficiente de correlación intraclase de 0,87 y un coeficiente de Spearman de 0,67 que muestran una fiabilidad alta. Todas las correlaciones observadas para la escala de opiniones, la única tratada como estructura factorial en el cuestionario PREMIS, fueron superiores a 0,30. Conclusiones: el PREMIS en español obtuvo una buena validez interna, alta fiabilidad y capacidad predictiva de las prácticas auto-referidas por médicos(as) y enfermeros(as) frente a casos de violencia del compañero íntimo en centros de atención primaria.
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Objective: Few evaluations have assessed the factors triggering an adequate health care response to intimate partner violence. This article aimed to: 1) describe a realist evaluation carried out in Spain to ascertain why, how and under what circumstances primary health care teams respond to intimate partner violence, and 2) discuss the strengths and challenges of its application. Methods: We carried out a series of case studies in four steps. First, we developed an initial programme theory (PT1), based on interviews with managers. Second, we refined PT1 into PT2 by testing it in a primary healthcare team that was actively responding to violence. Third, we tested the refined PT2 by incorporating three other cases located in the same region. Qualitative and quantitative data were collected and thick descriptions were produced and analysed using a retroduction approach. Fourth, we analysed a total of 15 cases, and identified combinations of contextual factors and mechanisms that triggered an adequate response to violence by using qualitative comparative analysis. Results: There were several key mechanisms —the teams’ self-efficacy, perceived preparation, women-centred care—, and contextual factors —an enabling team environment and managerial style, the presence of motivated professionals, the use of the protocol and accumulated experience in primary health care—that should be considered to develop adequate primary health-care responses to violence. Conclusion: The full application of this realist evaluation was demanding, but also well suited to explore a complex intervention reflecting the situation in natural settings.
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This historical study uses qualitative methods to analyze and describe the components of the material world of nursing care in Spain between 1855 and 1955 based on the analysis of eight nurse training manuals. A total of 360 objects and 45 procedures were recorded. Manual analysis was carried out concurrently with data collection based on the Grounded Theory approach. Findings show that the material world of health care was composed of objects that were handed down by the medical profession to health care professionals and adapted objects, improvised mainly out of everyday household items. While the handing down of medical tools and instruments could be said to be a theoretical and technical achievement, it is not clear whether it was also a scientific accomplishment. The improvisation of objects out of everyday household items promoted by the manuals highlights the artisan-like and ingenious nature of nursing practice, which should be explored further in future studies to provide a greater understanding and promote the recognition of these objects as a health care technology.
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From the Introduction. This contribution will focus on the core question if, how and to what extent the EU procurement rules and principles (may) affect the national health care systems. We start our analysis by summarizing the applicable EU public procurement legislation, principles and soft law and its exact scope in relation to health care. (section 2). Subsequently, we turn to the parties in a contract, subject to procurement rules in the field of health care, addressing both the definition of contracting authorities and relevant case law (section 3). This will then lead to an analysis of possible justifications for not holding a tender procedure in the field of health care (section 4). Finally, we illustrate the impact of EU public procurement rules on health care by analysing a Dutch case study, in which the question whether public hospitals in the Netherlands qualify as contracting authorities in terms of the Public Sector Directive stood central (section 5). Our conclusions will follow in section 6.
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This article investigates the impact on the U.S. economy of making health care more affordable. We compare health care cost reductions with the Patient Protection and Affordable Care Act (PPACA) using a rich life cycle general equilibrium model with heterogeneous agents. We found that all policies were able to reduce uninsured population, but the PPACA was the most effective: in the long run, less than 5% of Americans would remain uninsured. Cost reductions alleviated the government budget, while tax hikes were needed to finance the reform. Feasible cost reductions are less welfare improving than the PPACA.
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Mode of access: Internet.