788 resultados para Cinema - documentário


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The article analyzes the representation of disability in Australian national cinema. Disability has been an enduring topic in Australian films and it has got occasional mentions in film and cultural criticism. An important pioneering treatment in this field is film critic Elizabeth Ferrier's examination of the trope of creative disabilities. Ferrier draws attention to disability in Australian film. She provides a stimulating and nuanced reading in light of the thematics of Australian cultural anxieties. "My One Legged Dream Lover," is one of the few productions that features a disabled lead character, Kath Duncan, played by disabled performer, Kath Duncan.

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Com o advento da revolução industrial o capitalismo assumiu uma forma assombrosa jamais vista anteriormente em outras passagens do mundo do trabalho, ao se alimentar de um ritmo acelerado de produção, consumo e acumulação. Esta nova era baseada na mecanização e numa nova divisão do trabalho impôs ao trabalhador o principio da fragmentação, que seguindo o modelo do cronômetro da gerência científica e a linha de produção do açougue dividiu a força de trabalho do empregado e multiplicou a acumulação do empregador. Na década de 1970 o capitalismo sofreu uma crise estrutural que viria a transformar o mundo do trabalho novamente. Esta nova transformação do capital fundamentado na globalização e nos conceitos neoliberais visando ainda mais a lucratividade em cima da força de trabalho atingiu a objetividade e a subjetividade da classe-que-vive-do-trabalho ao (des)re regulamentar seus direitos e conquistas. No mundo do trabalho brasileiro as transformações do capital mundial tiveram seu impacto nos anos 1990 abalando regiões produtivas inteiras como a do Grande ABC, com o desemprego estrutural e com a reestruturação produtiva. Em 2002 o diretor de cinema Eduardo Coutinho filmou um documentário Peões com 21 operários que narram suas origens, suas participações no movimento nas décadas de 1970-1980-1990 e os desfechos de suas vidas fazendo uma construção de si pela fala. Desta forma, Peões será para esta dissertação o corpus de análise para uma aproximação entre ciência e arte, onde será utilizado o método fenomenológico para a análise das narrativas que se apresentam para compreensão da divisão do trabalho capitalista que vem transformando o mundo do trabalho e atingindo perversamente a classe-que-vive-do-trabalho ao fragmentar sua subjetividade que se explicita objetivamente na fragmentação da relação intersubjetiva com o outro, os objetos e o mundo. Por meio da aplicação do método para a compreensão das narrativas pode se chegar à seguinte síntese: os homens e mulheres, de Peões, viveram e vivem ainda hoje intensamente entre a linha tênue da resistência e da submissão, da desalienação e alienação, do despontar e do anonimato na esfera pública evidenciando a importância ainda em nossos dias do alargamento do pensamento dialético entre a lógica da acumulação capitalista versus a lógica da sobrevivência humana.

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O trabalho propõe uma investigação sobre a produção audiovisual piauiense, buscando entender como são negociadas as questões culturais e as especificidades das narrativas apresentadas no desenvolvimento histórico da cultura visual piauiense. Analisa-se, assim, as questões discursivas, imagéticas e tecnológicas que abordam aquela realidade cultural influenciada pelas vanguardas cinematográficas brasileiras, no caso o cinema novo e o cinema marginal. A pesquisa tem como corpus as produções superoitistas feitas a partir de 1972 até meados 1985, quando se encerra um segundo ciclo cinematográfico. Este estudo, de natureza qualitativa, emprega pesquisa bibliográfica e documental, com apoio em entrevistas e análise de documentos da época para o estudo das narrativas apresentadas pelas produções audiovisuais. Leva-se em consideração a influência das questões social, política, tecnológica e econômica do Piauí na construção desses filmes. Conclui-se que as práticas culturais e os recursos tecnológicos constituem uma cultura visual que representa as angústias e críticas locais e traduzem a tipificação do sujeito no Piauí.

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No contexto da comunicação midiática e suas mediações socioculturais, a tese traz como proposta central uma análise das representações do jornalista no cinema e das apropriações dessas narrativas por aqueles que desejam seguir a profissão no futuro. Buscou-se mostrar que o cinema contribui no imaginário sobre a profissão, trazendo estereótipos sobre o fazer jornalístico. Além disso, ele influencia muitos a seguirem a carreira, também colaborando na forma como os estudantes acreditam que será sua profissão no futuro. O corpus da pesquisa é constituído por 50 filmes que apresentam jornalistas, sendo que três foram analisados em profundidade, por trazerem temas recorrentes e criarem traços de mitologia sobre a profissão: A montanha dos sete abutres, Todos os homens do presidente e Intrigas de Estado. Os parâmetros metodológicos incluem: o levantamento bibliográfico, a análise em profundidade, a exibição de obras, a realização de debates livres e a aplicação de questionários estruturados. A fundamentação teórica inclui autores como Edgar Morin, Stella Senra, Brian McNair, Roland Barthes, Cornelius Castoriadis, Raymond Williams e Jesús Martín-Barbero.Como objetivos específicos, buscou-se: 1) realizar um panorama dos Journalism movies e sua evolução, determinando tipos e temas recorrentes; 2) identificar a criação de possíveis mitologias sobre o Jornalismo por meio do cinema; 3) identificar sintonias e dissonâncias na forma como as imagens são apropriadas por estudantes de Jornalismo, contribuindo na criação de um imaginário próprio sobre a profissão.

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Este trabalho busca identificar a maneira pela qual a cultura popular é (re)interpretada nos meios de comunicação de massa, a partir da análise dos filmes documentários produzidos pela Caravana Farkas, um projeto pioneiro de documentação de manifestações de cultura popular brasileira, realizado entre 1968 e 1970 no Nordeste. Para tanto, discute-se como os filmes se inserem no panorama político-cultural do Brasil da década de 60; quais as condições que permitiram a construção de seus discursos; que regras esses discursos estabeleceram; como e por que as manifestações culturais populares passaram a constituir objeto de estudo e de registro dos cineastas; e o que era definido por eles como cultura popular . O tema básico que perpassa os filmes é o da cultura de uma classe outra, que está no passado e não tem lugar no aqui e agora da modernidade. A alteridade e a representação do outro estão traspassadas pelas diferenças de classe, e o caráter de resistência cultural e política das manifestações de cultura popular, na visão dos cineastas, se perde na aparência de um mundo cujo destino já está traçado: é a extinção. Os filmes documentários, por outro lado, servem de lugar de confronto das diferentes culturas e de diálogo entre elas, gerando novos e múltiplos significados, que independem da vontade dos cineastas. É dessa maneira que constroem um novo discurso acerca de uma determinada realidade. Menos um reflexo, no sentido de espelhamento, mais uma referência de um tempo e um espaço que não se repetirão. Nas trilhas da cultura popular, a viagem da Caravana Farkas não chega a um termo nem a um final tranqüilo, pois é envolvida pelas contradições e incompatibilidades que as questões suscitadas pela discussão do real provocam. Mas deixa evidente que a sua importância para os estudos da Comunicação está na própria jornada e no diálogo permanente e infinito entre culturas que esse caminhar provoca.

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O Cientista na Ficção Científica: a construção de imagens sociais na linguagem do cinema norte-americano nas décadas de 70, 80 e 90 é uma pesquisa sobre a composição da imagem social do cientista, a fim de analisar a caracterização desse personagem no cinema, identificando modalidades de estereótipos que compõem sua imagem social, profissional e comportamental, bem como suas relações com o imaginário e inconsciente coletivos. A análise de conteúdo é ferramenta metodológica utilizada para observação dos filmes e categorização de unidades de análise que permeiam o roteiro, a caracterização física e de atitudes do personagem cientista. A partir dos dados coletados e organizados, a análise dessa categorização do conteúdo manifesto e sua relação com a função social da comunicação seguiu princípios como: coerência; transparência; fidedignidade e validação dos dados observados, apropriados à análise de conteúdo, também fundamentada nas teorias crítica da comunicação e realista do cinema. Pode-se concluir que o cinema norte-americano tem normalizado imagens do cientista de forma estereotipada, seja pelo uso do roteiro, da relação com o objeto da pesquisa na ficção ou mesmo pelas relações de poder que se estabelecem em meio às atividades científicas. O cientista na ficção é representado principalmente pelos estereótipos de maluco, inconseqüente e que tem suas descobertas envolvidas com criaturas ou máquinas nem sempre benéficas à sociedade.(AU)

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Este trabalho teve como objetivo os enunciados verbais e/ou não-verbais impressos em capas de livros - escritos por autores brasileiros e adaptados para o cinema ou para a televisão - que associam o livro à produção cinematográfica ou televisiva. Seu objetivo foi verificar se tais enunciados poderiam ou não ser classificados como paratexto - conforme é conceituado por Gerard Genette. A motivação para esta pesquisa surgiu pela constatação de que, em sendo aqueles enunciados construídos a partir de uma obra derivada de um livro, em que medida eles poderiam estar a serviço do texto principal? Para responder a essa questão, os enunciados foram analisados segundo os conceitos da análise do discurso e da análise retórica. Os resultados obtidos na análise permitiram concluir que alguns enunciados não se configuram como paratextuais e, com base nos conceitos da Teoria Crítica, possibilitam compreender, criticamente, os procedimentos editoriais com que o livro se relaciona com os demais produtos midiáticos.(AU)

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Através de pesquisa qualitativa, com estudo de caso descritivo sobre a Casa de Cinema de Porto Alegre, o objetivo do projeto é analisar se o cinema produzido no Rio Grande do Sul desenvolve características próprias ou regionais e observar se a identidade regional gaúcha é retratada nas produções cinematográficas. A Casa de Cinema de Porto Alegre é uma das maiores empresas produtoras e distribuidoras de cinema do Rio Grande do Sul. Situada na cidade de Porto Alegre/RS, a Casa de Cinema foi criada em dezembro de 1987 por um grupo de cineastas gaúchos. Estes trabalhavam em cinema desde o início dos anos 80, e ainda atuam no mercado cinematográfico brasileiro. Para esta análise, optou-se por um recorte na filmografia entre 1981 a 2001, por ser este, segundo críticos, pesquisadores e diretores de cinema do Rio Grande do Sul, um período de adaptações e transformações dentro do cinema gaúcho.(AU)