1000 resultados para Brasil História Guerra dos Farrapos, 1835-1845
Resumo:
So apresentadas as reas colonizadas por Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) e B. occidentalis Paraense, 1981 no Estado de So Paulo (Brasil), destacando que a primeira espcie de planorbdeo um importante hospedeiro intermedirio de Schistosoma mansoni Sambon, 1907. Foi apresentada a distribuio geogrfica de B. occidentalis pelo fato de esta espcie ter sido, at recentemente, confundida com B. tenagophila. Os dois planorbdeos habitam ambientes lmnicos de extensas reas do territrio paulista e foram identificados entre 3.160 lotes de bionfalrias coletados de setembro de 1981 a maro de 1986, em todos os municpios do Estado. B. tenagophila foi diagnosticada em 1.602 lotes procedentes de 203 municpios e B. occidentalis em 255 de 97 municpios. So comentadas as circunstncias biogeogrficas relacionadas com a distribuio das espcies.
Resumo:
Como parte de um estudo epidemiolgico sobre a sade de crianas abaixo de cinco anos realizado na favela da Rocinha, Rio de Janeiro, RJ (Brasil), avaliou-se o perfil nutricional de uma amostra representativa de 591 crianas. De acordo com o indicador peso-para-idade, 23,9% encontravam-se com desnutrio leve (grau I pela classificao de Gomez), e apenas 22,0% evidenciaram desnutrio moderada (grau II). Esse achado mostrou-se compatvel com aqueles onde se utilizaram os indicadores peso-para-altura e altura-para-idade: (a) ausncia de desnutrio aguda, com um perfil de peso-para-altura superposto ao de uma populao padro normal, e (b) deficincia de crescimento, com 7% e 15% de crianas excedendo os valores abaixo de, respectivamente, -2 e -1 desvios-padro esperados numa populao normal. Quanto deficincia estatural, as seguintes variveis mostraram-se associadas mesmo aps controle pelo "status" econmico (indicado pelas condies ambientais do domiclio): baixo peso-ao-nascer, nmero de irmos igual ou acima de trs, sexo masculino, história de nunca ter amamentado ao seio materno, e história de morte infantil prvia na famlia. Cada varivel discutida separadamente, bem como o perfil nutricional geral e a marcada estratificao social intracomunitria da deficincia estatural.
Resumo:
Alguns testes sorolgicos tm sido utilizados para detectar, indiretamente, a presena de possveis agentes etiolgicos infecciosos durante a gestao, que sendo transmitidos ao feto, por via placentria, causam infeces congnitas com seqelas leves ou graves e at morte fetal. Foram estudadas 481 gestantes, com idade mdia de 24,5 anos (de 14 a 46 anos), atendidas em primeira consulta nos Centros de Sade, na Cidade de So Paulo, SP (Brasil) no perodo de abril a outubro de 1988. Segundo o trimestre gestacional, 230 pacientes (47,8%) estavam no primeiro trimestre; 203 (42,2%) no 2 e 48 (10,0%) no 3º. Das 474 pacientes que declararam algum tipo de renda mensal, 309 (65,2%) pertenciam a familias com renda at 1 SMPC (salrio mnimo per capita) e somente 15 (3,2%) pertenciam a famlias com renda superior a 3 SMPC, caracterizando o baixo nvel econmico das gestantes. Das 481 pacientes 159 (33,1%) eram nascidas no Estado de So Paulo e as 322 (66,9%) restantes eram imigrantes procedentes de outros Estados, destacando-se Bahia (23,1%); Minas Gerais (11,4%); Paran (7,5%); Paraba (5,4%) e Pernambuco(5,4%). Foram realizados testes imunodiagnsticos para sfilis, toxoplasmose e doena de Chagas. Foram observados resultados positivos para sfilis em 25 gestantes (5,2%). Para toxoplasmose, 157 (32,4%) no tinham anticorpos em nvel detectvel e 67 (13,9%) apresentaram ttulos elevados, indicativos de infeco ativa, das quais em 6 (10,3%) foram detectados anticorpos da classe IgM. Para doena de Chagas foram encontrados anticorpos especficos em 14 (2,9%) gestantes, sendo que destas, 10 (71,4%) eram procedentes da Bahia e Minas Gerais.
Resumo:
No perodo de abril a outubro de 1988, foram estudadas 363 gestantes de primeira consulta, as quais estavam inscritas no Programa de Atendimento Gestante da Secretaria do Estado da Sade de So Paulo, subdistrito do Butant, Municpio de So Paulo, Brasil. Na ocasio da coleta do material biolgico estas gestantes no faziam uso de medicamentos contendo ferro, cido flico, vitamina B12 ou associaes destes. A idade mdia das gestantes foi de 25 anos, 65,9% delas pertenciam a famlias com renda at 1 SMPC (salrio mnimo per capita) e apenas 3,1% pertenciam a famlias com renda superior a 3 SMPC. A prevalncia de anemia foi de 12,4%. A mdia da concentrao de hemoglobina (g/dl) no primeiro trimestre foi significativamente maior que as mdias no segundo e terceiro trimestres gestacional. A prevalncia de anemia no primeiro trimestre: (3,6%) foi significativamente menor do que aquelas encontradas no segundo (20,9%) e terceiro trimestre (32,1%). As gestantes que tiveram mais que trs partos tiveram prevalncia de anemia significativamente maior do que aquelas com at trs partos. A prevalncia de anemia foi maior no grupo das gestantes que pertenciam a famlias com renda at 0,5 SMPC.
Resumo:
No perodo compreendido entre abril e outubro de 1988, foram estudadas 363 gestantes de primeira consulta , que estavam inscritas no Programa de Atendimento Gestante em oito Centros de Sade da Secretaria da Sade do Estado de So Paulo (Brasil). Na ocasio da coleta de material estas gestantes no faziam uso de medicamentos que continham ferro, cido flico, vitamina B12 ou associaes destes. A idade mdia das gestantes foi de 25 anos; 65,9% delas pertenciam a famlias com renda de at um SMPC (salrio mnimo per capita) e apenas 3,1% pertenciam a famlias com renda superior a 3 SMPC. Tomando-se a saturao da transferrina inferior a 15% como ndice mnimo para definir a deficincia de ferro, a prevalncia de deficincia de ferro no primeiro trimestre (4,6%) foi significativamente menor do que a observada no segundo (17,3%), e esta foi menor do que no terceiro trimestre (42,8%). A prevalncia de deficincia de ferro total agrupada nos trs trimestres foi de 12,4%. No houve diferena significativa entre as prevalncias de deficincia de ferro segundo o nmero de partos. Esta prevalncia foi maior no grupo das gestantes que pertenciam a famlias com renda de at 0,5 SMPC. Nas gestantes anmicas, 46,7% eram deficientes de ferro, 44,4% de cido flico, 20,0% de ferro e cido flico e nenhuma delas eram deficientes de vitamina B12.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o estado nutricional de crianas de uma populao urbana perifrica de Porto Alegre, RS (Brasil) que apresentaram quadro de desnutrio moderada ou grave antes dos 5 anos de idade, 61 famlias foram procuradas aps 2 a 4 anos de uma avaliao inicial. Das 39 crianas localizadas, 4 (10,3%) foram a bito e 22 (56,4%) apresentaram um incremento na relao peso/idade maior que 10%. Entre as 35 crianas sobreviventes, 29 (82,3%) apresentavam algum grau de desnutrio (peso/idade < 90% do padro), 25 (71,4%) tinham baixa estatura (altura/idade < 95% do padro) e 5 (14,3%) possuam pouco peso para a altura < 90% do padro). Os irmos menores de 5 anos de idade apresentaram estado nutricional semelhante ao das crianas reavaliadas. Os fatores que mostraram alguma associao com um melhor estado nutricional (incremento maior que 10% na relao peso/idade no perodo do seguimento e/ou altura/idade ou peso/altura adequados na segunda avaliao) foram: história de pelo menos uma hospitalizao entre a primeira e a segunda avaliao, deteco da desnutrio at os 6 meses de idade e me alfabetizada. Os programas de suplementao alimentar e/ou reabilitao nutricional disponveis na comunidade no influram na melhoria do estado nutricional, tanto das crianas-alvo como de seus irmos. Concluiu-se pela necessidade de uma abordagem mais eficaz das famlias que apresentam um alto risco para desnutrio e morbimortalidade infantil.
Resumo:
Atravs de um estudo tipo caso-controle, foi comparada uma amostra de bitos ps-neonatais por pneumonia ocorridos na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil (1986-1987) e controles sadios, moradores na vizinhana. Os fatores de risco investigados foram variveis relacionadas história gestacional da me e ao nascimento da criana, s condies sociais da famlia e utilizao de servios de sade. Na primeira etapa de anlise, atravs de um modelo de regresso logstica univariada, foram estimados os coeficientes de cada varivel independente, o risco relativo e seus limites de confiana. O peso ao nascer e a idade do desmame mostraram-se das mais fortemente associadas com a varivel dependente. Na segunda etapa, foi feito o ajuste pelo modelo de regresso logstica mltipla e somente 4 variveis permaneceram estatisticamente associadas com a mortalidade: idade do desmame, peso ao nascer, nmero de moradores da casa e aplicao da vacina BCG. Conclui-se que a mortalidade por pneumonia em menores de um ano est fortemente associada s condies sociais da famlia, em particular da me.
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Resumo biogrfico da vida e obra do compositor.
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Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenas cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertenso, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenas cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertenso e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a história alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.
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O conhecimento da prevalncia de hipertenso arterial sistmica (HAS) e de seus fatores de risco pode ser de grande valor para orientar o planejamento das polticas de sade. Para identificar a prevalncia de HAS, e sua associao com fatores de risco, foi realizado estudo transversal de base populacional na cidade de Pelotas, no sul do Brasil, onde foram examinadas 1.657 pessoas. A prevalncia de HAS foi de 19,8%. Os fatores de risco significativamente associados, aps controle para fatores de confuso, foram: cor preta, idade avanada, baixa escolaridade, história paterna e materna de HAS, uso de sal adicional mesa e obesidade. A classe social, que mostrou forte associao com HAS na anlise bivariada, teve seu efeito reduzido na anlise multivariada, quando houve ajuste por sexo, cor e idade.
Resumo:
Em amostra representativa da populao de duas reas de estudo (568 indivduos), Municpio de Cotia, SP, Brasil, foi realizado inqurito alimentar, baseado na história alimentar do indivduo. Os objetivos foram: identificar o potencial aterognico de dietas de diferentes agrupamentos humanos, estratificados em classes sociais e analisar diferenciais de consumo de alguns nutrientes, que conferem aterogenicidade dieta entre esses agrupamentos. Foram analisados diferenciais de consumo, entre homens e mulheres, segundo classes sociais e tomando-se como referncia o percentil 50 (P50) da amostra, dos seguintes constituintes da dieta: energia, protenas totais, protenas de origem animal, percentagem de calorias proticas (P%), cidos graxos, gorduras, carboidratos. Seguindo esse critrio, foram analisados perfis de dieta em relao s recomendaes do National Cholesterol Education Program (NEP) no que diz respeito s calorias fornecidas pelas gorduras (G >30%), ac. graxos saturados (AGS> 10%), carboidratos (HC>60%) e colesterol (>300mg/dia). Os resultados mostraram que os diferenciais de consumo foram mais pronunciados entre os homens do que entre as mulheres. As classes sociais, entre os homens, que apresentaram maiores percentuais acima do P50 da amostra, no que diz respeito energia , protenas totais, gorduras e carboidratos, foram as representadas pelos trabalhadores no qualificados, que se dedicam a trabalhos braais com alto consumo energtico e a dos pequenos proprietrios e comerciantes. A classe de maior poder aquisitivo e nvel educacional apresentou consumo moderado desses constituintes. O consumo de protenas de origem animal, acima do P50, entre homens e mulheres, guardou relao direta com o nvel socioeconmico da classe . A participao calrica das gorduras (G%) e protenas (P%) foi diretamente proporcional ao poder aquisitivo da classe, ao passo que a dos carboidratos (HC%) guardou relao inversa. Por outro lado, o consumo de colesterol acima de 300mg/dia situou-se nas faixas de 37 a 50% e de 20 a 32% para os homens e mulheres, respectivamente. A percentagem de dietas com calorias provenientes das gorduras (G%) acima de 30% variou de 25 a 40%, para os homens e de 45 a 50% para as mulheres. A participao dos cidos graxos saturados (AGS%) em propores maiores ou iguais a 10 foi relativamente baixa para ambos os sexos: de 5 a 17% para os homens e menos de 10% para as mulheres. Os percentuais de casos em que a relao cidos graxos saturados e insaturados (AGS/AGI) guardou valores menores ou iguais a 1, tambm foi baixa para a populao em geral; situou-se entre 7 e 22% para os homens e em propores abaixo de 10%, para as mulheres. Concluiu-se que a dieta se apresenta como provvel fator de risco de doenas cardiovasculares, dislipidemias, obesidade e hipertenso, para grande parte da populao.
Resumo:
Estudo realizado na regio metropolitana de So Paulo, Brasil, entre maro e julho de 1992, entre 3.149 mulheres de baixa renda com idade entre 15 e 49 anos, mostrou que 21,8% estavam esterilizadas. Entre as mulheres unidas, 29,2% estavam esterilizadas e 34,4% usavam a plula. Quatrocentos e sete mulheres esterilizadas abaixo dos 40 anos, que haviam se submetido cirurgia h pelo menos um ano antes da data da entrevista, foram perguntadas sobre sua história reprodutiva, uso prvio de mtodos anticoncepcionais, o processo de deciso para esterilizar-se, o acesso esterilizao e adaptao aps o procedimento. Os resultados mostraram que mesmo para as mulheres de baixa renda o acesso esterilizao regulado pelo pagamento ao mdico. A baixa qualidade e cobertura das atividades de planejamento familiar do Programa de Assistncia Integral Sade da Mulher, assim como a ausncia de regulamentao, est provavelmente contribuindo para a escolha da esterilizao feminina por mulheres jovens. A forma que a esterilizao tem sido realizada fere preceitos ticos. O estudo mostra que a irreversibilidade do procedimento no foi adequadamente entendida por quase 40% das mulheres esterilizadas. Discute-se a aceitabilidade da esterilizao como resultado de uma estratgia social complexa com o envolvimento de vrios setores da sociedade brasileira aliada necessidade de regulao da fertilidade das mulheres. A necessidade de regular e controlar o procedimento tambm discutida. A regulamentao criaria condies mais justas de acesso esterilizao para as mulheres de baixa renda e poderia salvaguardar aspectos ticos na sua escolha.
Resumo:
Realizou-se inqurito sorolgico e epidemiolgico para cisticercose em indivduos de cinco municpios da regio Norte do Estado do Paran, Brasil. De 2.180 indivduos investigados atravs da reao de imunofluorescncia indireta, 69 (3,2%) apresentaram ttulos significativos de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae. Os percentuais de indivduos com ttulos significativos encontrados em Sarandi (6,6%) e Marialva (4,7%) no diferem estatisticamente (Z=1.319, P=0,0936), mas diferem dos percentuais encontrados em Mandaguau, Paiandu e Maring (P<0,01). Destes indivduos, 47,9% estavam na faixa etria de 21 a 49 anos e 79,4% eram do sexo feminino. Foi comum o relato de queixas como "dores de cabea" (70,6%), "tonturas" (57,4%) e "convulses" (7,4%), alm de história de tenase (22,1%) e hbitos de ingesto de carne crua bovina (41,2%) ou suna (27,9%) e carne com "canjiquinha" (25,0%).
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INTRODUO: O declnio da morbi-mortalidade pelas gastroenterites , em boa parte, responsvel pela queda da mortalidade infantil e da mortalidade por doenas infecciosas nos pases do terceiro mundo. Esse agravo ainda se destaca, nesses pases, como importante problema de sade pblica, especialmente, entre os menores de 5 anos. OBJETIVOS: Descrever aspectos do comportamento das gastroenterites entre crianas menores de 5 anos, residentes em 5 bairros do Municpio de So Paulo. MATERIAL E MTODO: Estudou-se uma amostra probabilstica (N = 468) de crianas menores de 5 anos, residentes em 5 reas do Municpio de So Paulo, SP (Brasil), acompanhada durante um ano, por meio de entrevistas mensais. RESULTADOS: Durante o acompanhamento foram identificados 139 episdios de diarria, com uma durao mdia de 5,5 dias, 10% dos casos prolongaram-se por 15 dias ou mais. Em 20% dos episdios havia ao menos outra pessoa na famlia com diarria. A incidncia foi de 2,78 casos por 100 crianas/ms, sendo mais elevada nos menores de 2 anos. Em 46,1% dos episdios de gastroenterite as crianas no demandaram assistncia mdica tendo sido tratadas pelas prprias mes, ou no receberam qualquer tratamento; em 51,8% dos episdios o atendimento foi feito em servios de assistncia primria sade e somente 2,1% dos casos necessitaram tratamento hospitalar. Nenhuma criana evoluiu para bito. Entre as medidas teraputicas mais utilizadas esto a reidratao oral (25,2%) e a antibioticoterapia associada reidratao oral (11,5%); em somente 2 casos foi feita reidratao endovenosa. Alguns fatores socioeconmicos e antecedentes pessoais mostraram-se associados ocorrncia de diarrias, entre eles, as condies da habitao, saneamento bsico e renda familiar "per capita" e história pregressa de diarrias freqentes. DISCUSSO: Os resultados obtidos parecem refletir a tendncia de diminuio da morbi-mortalidade por diarrias no Municpio de So Paulo, durante a dcada de 80, perodo em que houve acentuada queda nas internaes hospitalares por essa causa. Tal tendncia deve ser acompanhada atentamente, pois influenciar modificaes nas caractersticas da demanda de assistncia sade infantil.
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INTRODUO: Como a ocorrncia de linfadenites tuberculides nos sunos oferece riscos sade pblica, sobretudo em indivduos imunocomprometidos, foi estudada a distribuio das leses tuberculides e a presena de micobactrias em linfonodos, tecido heptico e muscular de sunos de abate, no Estado de So Paulo, SP (Brasil), no perodo de 1993-1994. MATERIAL E MTODO: Foram estudadas 60 carcaas de sunos abatidos, sendo que, trinta apresentavam leses tuberculides macroscpicas (grupo A) e trinta estavam livres de tais leses (grupo B ou controle). Foram analisadas seis localizaes: linfonodos (retrofarngeos, jejunais e mediastnicos), tecido heptico e tecido muscular (masster e diafragma). Os exames executados foram: histopatologia e o cultivo para micobactrias. RESULTADOS: No grupo A, 14 em 30 carcaas apresentaram granuloma na histopatologia e, em 14, houve o isolamento de representantes do Complexo MAC (Mycobacterium avium-intracellulare). No grupo B no foram observadas leses na histopatologia, e de quatro carcaas houve o isolamento de micobactrias de rpido crescimento. As leses macroscpicas foram encontradas predominantemente nos linfonodos mesentricos. O Complexo MAC foi isolado apenas em linfonodos do grupo com leso, no sendo isolado em tecido heptico e muscular. CONCLUSO: No foi possvel o estabelecimento de relao entre o tipo de micobactria isolada e as caractersticas macroscpicas das leses.