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Resumo:
Contexto: A depressão pós-parto é uma patologia que ocorre nas primeiras semanas após o parto com conseqüências negativas não só para a mãe, como também para o bebê e para a família. Objetivo: Examinar a prevalência de depressão após o parto, bem como as circunstâncias suscetíveis de predizer a sintomatologia depressiva 1 semana e 3 meses após o parto. Métodos: 197 grávidas preencheram o Questionário de Antecipação do Parto (QAP) (Costa et al., 2005a) no segundo trimestre de gestação. Na primeira semana após o parto, responderam ao Questionário de Experiência e Satisfação com o Parto (QESP) (Costa et al., 2005b) e à Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) (Augusto et al., 1996), esta última aplicada novamente no terceiro mês do puerpério. Resultados: Uma percentagem significativa de mulheres encontra-se clinicamente deprimida (EPDS ≥ 13) na primeira semana e 3 meses após o parto (12,4% e 13,7%, respectivamente). Das que têm EPDS ≥ 13 na primeira semana, 25% estão ainda deprimidas 3 meses após o parto. Circunstâncias relativas à saúde física, à experiência emocional de parto e ao primeiro contato com o bebê predizem a sintomatologia depressiva na primeira semana do puerpério. A sintomatologia depressiva na primeira semana após o parto e a experiência emocional negativa de parto predizem a sintomatologia depressiva 3 meses após o parto. Conclusões: Constata-se a importância da experiência emocional de parto e do primeiro contato com o bebê, enfatizando a necessidade de atender às necessidades psicológicas da mulher.
Resumo:
Este estudo tem como objectivo geral analisar a forma como as mulheres por um lado antecipam e, por outro lado, experienciam emocionalmente o parto do seu primeiro filho. Foi também nosso interesse averiguar a relação entre a antecipação e a experiência real de parto. Para o efeito, 197 grávidas primíparas, com idades compreendidas entre 15 e 39 anos e utentes da Consulta Externa de Obstetrícia da Maternidade Júlio Dinis (Porto) participaram no estudo. Após consentimento informado as participantes preencheram um Questionário Socio-demográfico e o Questionário de Antecipação do Parto (QAP, Costa, Figueiredo, Pacheco, Marques, & Pais, 2005) no 2º trimestre de gravidez. Na primeira semana após o parto foram novamente contactadas as participantes na Unidade de Internamento na Maternidade de Júlio Dinis no sentido de responderem ao Questionário de Experiência e Satisfação com o Parto (QESP, Costa, Figueiredo, Pacheco, Marques, & Pais, 2005). Os resultados mostram que o planeamento do parto parece ser benéfico para algumas mulheres em termos do medo, dor e preocupação em relação ao bebé durante o parto. Deste modo, a implementação de medidas que promovam a informação, suporte emocional e envolvimento nas tomadas de decisão por parte dos serviços de saúde materno-infantis poderiam constituir uma mais-valia para o melhoramento das experiências dos pais.
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Horseradish peroxidase (HRP)/H2O2 system catalyzes the free-radical polymerization of aromatic compounds such as lignins and gallate esters. In this work, dodecyl gallate (DG) was grafted onto the surfaces of lignin-rich jute fabrics by HRP-mediated oxidative polymerization with an aim to enhance the hydrophobicity of the fibers. The DG-grafted jute fibers and reaction products of their model compounds were characterized by matrix-assisted laser desorption/ionization mass spectrometry (MALDI-TOF MS), attenuated total reflection Fourier transform infrared spectroscopy (ATR-FTIR), X-ray photoelectron spectroscopy (XPS), scanning electron microscopy (SEM), thermogravimetric analysis (TGA), and differential scanning calorimetry (DSC). The results clearly indicated the grafting of DG to the jute fiber by HRP. Furthermore, the hydrophobicity of jute fabrics was determined by measuring the wetting time and static contact angle. Compared to the control sample, the wetting time and static contact angle of the grated fabrics changed from ~1 s to 1 h and from ~0° to 123.68°, respectively. This clearly proved that the hydrophobicity of jute fabrics improved considerably. Conditions of the HRP-catalyzed DG-grafting reactions were optimized in terms of the DG content of modified jute fabrics. Moreover, the results of breaking strength and elongation of DG-grafted jute/ polypropylene (PP) composites demonstrated improved reinforcement of the composite due to enzymatic hydrophobic modification of jute fibers.
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OBJECTIVE: To evaluate the impact of the use, prior to the procedure, of injectable diltiazem to prevent complications. METHODS: Between September 2000 and July 2001, 50 patients underwent transradial coronary angiography and were randomized to receive placebo (GI) or diltiazem (GII) through a catheter inserted into the radial artery. All patients received isosorbide mononitrate. Ultrasound analyses of the radial artery were performed before examination, 30 minutes afterwards, and 7 days afterwards to evaluate the flow, the diameter, and the artery output. RESULTS: The radial artery diameter of GI was 2.4± 0.5 mm before the procedure and 2.3±0.5 mm after 30 minutes (NS), whereas in GII the diameter was 2.2±0.3 mm before the examination and 2.5±0.4 mm 30 minutes after it (P<0.001). Radial artery output in group 1 was 7.3±5.l2 mL/min before the examination and 6.1±3.5 mL/min 30 minutes after the examination (NS), and GII had an increase of 5.9±2.5 mL/min before examination to 9.05± 7.78 mL/min after the examination (P=0.04). Complications (spasm, occlusion, and partial obstruction) occurred in 4 patients (17.4%) in GI and did not occur in GII (P=0.04). CONCLUSION: The study suggests a decrease in vascular complications through the transradial access for coronary angiography with the use of diltiazem as an antispasmodic drug, resulting in the significant increase in the diameter of the radial artery and radial artery output.
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OBJETIVO: Avaliar o atendimento de cardiopatas congênitos e cardiopatas isquêmicos submetidos à cirurgia cardíaca no protocolo de atendimento na via rápida (fast-track recovery) em relação ao convencional. MÉTODOS: Avaliada a movimentação de 175 pacientes, 107 (61%) homens e 68 (39%) mulheres, idades entre 0,3-81 anos nas diferentes unidades hospitalares. RESULTADOS: A taxa de alta das diferentes unidades hospitalares por unidade de tempo, dos cardiopatas congênitos atendidos no protocolo da via rápida em relação ao convencional foi: a) 11,3 vezes a taxa de alta quando assistidos no protocolo da via convencional, quanto ao tempo de permanência no centro cirúrgico; b) 6,3 vezes quanto à duração da intervenção cirúrgica; c) 6,8 vezes quanto à duração da anestesia; d) 1,5 vezes quanto à duração da perfusão; e) 2,8 vezes quanto à permanência na unidade de recuperação pós-operatória I; f) 6,7 vezes quanto à permanência no hospital (período de tempo entre a data da internação e a data da alta); g) 2,8 vezes quanto à permanência na unidade de internação pré-operatória; h) 2,1 vezes quanto à permanência na unidade de internação após a alta da recuperação pós-operatória; i) associada com redução de despesas pré e pós-operatórias. A diferença não foi significativa nos portadores de cardiopatia isquêmica. CONCLUSÃO: Verificou-se redução do período de internação e de despesas no atendimento dos pacientes submetidos à intervenção cirúrgica cardíaca no protocolo da via rápida.
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Doutoramento em Economia.
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OBJETIVO: Determinação da freqüência das alterações cardíacas e sua evolução nas crianças expostas ao HIV-1 por via perinatal. MÉTODOS: Realizada avaliação seqüencial clínico-cardiológica, eletrocardiográfica e ecocardiográfica Doppler em 84 crianças expostas ao HIV-1. RESULTADOS: Grupo I (sororreversão) 43 crianças (51,2%). Ausência de alterações clínicas. ECG: distúrbio de condução de ramo direito 5 casos. ECO: CIA (1 caso) e CIV (1 caso). Grupo II 41 infectados (48,8%) com 51,2% de alterações cardiológicas. Crianças assintomáticas ou com sintomas leves, sem imunossupressão: alterações clínico-ecocardiográficas ausentes; ECG: distúrbio de condução de ramo direito (2 casos). Crianças com comprometimento clínico-imunológico moderado e severo: Alterações encontradas: 1) Clínicas (31,7%): taquicardia isolada (1 caso), ICC (12 casos). 2) Eletrocardiográficas (43,9%): taquicardia sinusal associada a outras alterações (10 casos), distúrbio de condução de ramo direito (5 casos), BDAS (1 caso), HBAD (1 caso), alterações da repolarização ventricular (11 casos), SVD (2 casos), SVE (1 caso), desvio do AQRS para direita (1 caso), arritmias (3 casos). 3) Ecocardiográficas (26,8%): miocardiopatia dilatada (5 casos), derrame pericárdico com tamponamento (2 casos), hipertensão pulmonar (2 casos) e prolapso da valva mitral (1 caso). CONCLUSÃO: O envolvimento cardíaco foi uma característica do grupo infectado. Houve maior prevalência de alterações nas crianças pertencentes à categoria clínico-imunológica mais avançada. Os achados clínicos, eletrocardiográficos e ecocardiográficos mais freqüentes foram, respectivamente, ICC, alterações da repolarização ventricular e miocardiopatia dilatada. Esta foi reversível em um caso. As alterações eletrocardiográficas foram significantemente mais freqüentes que as clínicas e ecocardiográficas.
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As estatinas são agentes hipolipemiantes que exercem os seus efeitos através da inibição da HMG-CoA redutase, enzima fundamental na síntese do colesterol, levando a uma redução do colesterol tecidual e um conseqüente aumento na expressão dos receptores de LDL. Existem consideráveis diferenças entre as estatinas, no que tange às propriedades farmacocinéticas, bem como ao coeficiente de hidrofilicidade, via hepática de metabolização (especialmente, do citocromo P450 e isoenzimas), meia-vida plasmática e eficácia na redução lipídica. As estatinas também podem diferir na capacidade de interação com outras drogas que utilizam a mesma via de metabolização. Recentemente, muitos efeitos pleiotrópicos têm sido relatados com estas drogas, bem como propriedades antiinflamatórias, melhora na função endotelial e benefícios na hemostasia.
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OBJETIVO: Verificar os efeitos de um programa de condicionamento físico não-supervisionado e acompanhado via internet, por um período de seis meses, na pressão arterial e composição corporal em indivíduos normotensos e pré-hipertensos. MÉTODOS: Participaram 135 indivíduos divididos em dois grupos: 1) normotenso (n = 57), 43 ± 1 anos, pressão arterial sistólica (PAS) < 120 e diastólica (PAD) < 80 mmHg (GI); e 2) pré-hipertenso (n = 78), 46 ± 1 anos, PAS de 120 a 139 e PAD de 80 a 89 mmHg (GII). RESULTADOS: Após três e seis meses de condicionamento físico, os indivíduos GII apresentaram redução significativa na PAS (-3,6 ± 0,94 e -10 ± 0,94 mmHg, p < 0,05, respectivamente) e PAD (-6,5 ± 1 e -7,1 ± 0,9 mmHg, p < 0,05, respectivamente), peso corporal (-1,12 ± 0,26 e -1,25 ± 0,31 kg, p < 0,05, respectivamente), IMC (-0,79 ± 0,4 e -0,84 ± 0,41 kg/m2, p < 0,05, respectivamente) e circunferência da cintura (-1,12 ± 0,53 e -1,84 ± 0,56 cm, p < 0,05, respectivamente). No GI, o condicionamento físico diminuiu a circunferência da cintura no sexto mês (-1,6 ± 0,63 cm, p < 0,05). CONCLUSÃO: Este programa diminui a pressão arterial, peso corporal, IMC e circunferência da cintura em indivíduos pré-hipertensos, constituindo-se, portanto, numa estratégia segura e de baixo custo na prevenção de doenças cardiovasculares e melhoria da condição de saúde da população.
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OBJETIVO: Estudar a prevalência de síncope neurocardiogênica em pacientes com síncope inexplicada e extra-sístoles ventriculares (EV), com morfologia de via de saída de ventrículo direito (VSVD) sem cardiopatia estrutural aparente. MÉTODOS: Noventa pacientes (66 mulheres, idade média de 40,2 ± 16,95 anos) com EV monomórficas com origem na VSVD foram avaliados prospectivamente. Cinqüenta e quatro pacientes apresentavam síncopes ou pré-síncopes associadas ou não a palpitações; 27 apresentavam palpitações sem pré-síncope ou síncope, e 9 eram assintomáticos. Todos foram submetidos a ecocardiograma, ECG de alta resolução, ressonância magnética cardíaca e teste de esforço para afastar cardiopatia estrutural e taquicardia ventricular adrenérgico-dependente, e a monitorização com Holter e monitor de eventos sintomáticos para correlacionar os sintomas com a arritmia. A investigação de suscetibilidade a síncope neurocardiogênica foi avaliada pelo teste de inclinação (TI). Os grupos foram comparados quanto a sexo, idade, freqüência e complexidade das extra-sístoles, com e sem esforço físico, resultado do TI e evolução clínica. RESULTADOS: No grupo com síncope e pré-síncope, o TI foi positivo em 38% dos casos e nos grupos com palpitações e assintomáticos, em 11% (p = 0,0257). Após orientação e tratamento da síncope neurocardiogênica, 85% dos pacientes com síncope e pré-sincope e TI positivo permaneceram assintomáticos durante seguimento médio de 40 meses. Dois pacientes com síncope e TI negativos apresentaram taquicardia ventricular sustentada espontânea durante a evolução clínica. CONCLUSÃO: A prevalência de síncope neurocardiogênica em pacientes com EV idiopáticas de VSVD é alta. Pacientes com síncope recorrente inexplicada e EV idiopáticas devem ser mantidos sob investigação.
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OBJETIVOS: Avaliar se a ablação com radiofreqüência é um procedimento eficiente para o tratamento das extra-sístoles da via de saída do ventrículo direito (EVSVD), e se resulta em melhora dos sintomas. MÉTODOS: Estudo prospectivo, com 30 pacientes consecutivos (idade média de 40±13 anos, 25 do sexo feminino), sem cardiopatia estrutural aparente, com EVSVD, muito freqüentes (densidade média de 1.263±593/h), sintomáticos por mais de 1 ano (média =74 meses) e refratários aos fármacos antiarrítmicos (3±1,7, incluindo os beta-bloqueadores), que foram submetidos à ablação com radiofreqüência. RESULTADOS: Após o primeiro procedimento, houve 23 sucessos iniciais (76,6%) e 7 iniciais insucessos (23,4%). Quatro pacientes tiveram recorrências, sendo que dois desses não se submeteram ao segundo procedimento. O segundo procedimento foi realizado em 9 pacientes (7 insucessos iniciais e 2 recorrências), e o sucesso ocorreu em 5 pacientes adicionais, sendo 1 caso por acesso epicárdico. A taxa de sucesso final foi de 80% (24/30), e nenhuma complicação maior ocorreu. Após um seguimento médio de 14±6 meses, no grupo de sucesso final houve uma redução de mais de 90% na densidade das extra-sístoles(24/24; p<0,0001) e resultante ausência de sintomas na maioria dos pacientes (23/24; p<0,001). CONCLUSÃO: A ablação com radiofreqüência é um tratamento seguro e eficaz para os pacientes com extra-sístoles persistentes e sintomáticas com morfologia do trato de saída do ventrículo direito.
Resumo:
As obstruções do sistema venoso superior podem ocorrer por trombose espontânea ou na presença de cateteres de hemodiálise ou quimioterapia, e mesmo na presença de compressão extrínseca por tumores intratorácicos. O uso de endopróteses para o tratamento dessas obstruções vem se tornando prática comum e sua indicação inclui situações de risco de embolia pulmonar, síndrome da veia cava superior e perda do acesso vascular. Nesse contexto, o uso do ultra-som intracardíaco pode ser útil na avaliação da extensão e da gravidade da obstrução, além de fornecer informações morfológicas murais e intramurais do sistema venoso. Relatamos o caso de uma paciente com síndrome da veia cava superior por trombose da via de entrada do átrio direito, submetida a implante de endoprótese monitorado por ultra-som intracardíaco, além de discutir o tema por meio de revisão da literatura.
Resumo:
Relatamos o caso de uma paciente puérpera, internada com diagnósticos de infecção do trato urinário e insuficiência cardíaca que evoluiu com arritmias ventriculares do tipo torsades de pointes, após hipopotassemia e uso de Ciprofloxacin. Não apresentou supressão das arritmias ventriculares após reposição de potássio e magnésio, mas após implante de marca-passo provisório. Recebeu alta hospitalar com QTc de 490 ms, em uso de Propranolol.