953 resultados para Abusos em crianças e adolescente
Resumo:
En el presente trabajo trataré de analizar aspectos relacionados con las manifestaciones de culpabilidad y vergüenza ligadas al ejercicio de la sexualidad, especialmente entre adolescentes y jóvenes. Haré alusión también, a algunas de las emociones que junto con la culpa y la vergüenza matizan el comportamiento de las personas, al momento de abordar tópicos relacionados con la sexualidad, situaciones de violencia y, en general al momento de mantener una relación interpersonal. Mi propósito principal ha sido comprender y explicar que los nexos que existen entre comportamientos, prácticas sexuales y la presencia de culpa y vergüenza tienen mucho que ver con las condiciones sociales, culturales, educativas, religiosas, morales y de género en que los/las adolescentes desarrollan su proceso de identidad y reconocimiento social. Después de las actividades de investigación con los/las adolescentes, me atrevo a aseverar que, el hablar sobre sexualidad trae como consecuencia una concepción culposa y vergonzante, en la mayor parte de ellos. Todavía, en estos tiempos en que parece haberse dejado atrás ciertos mitos y tabúes, se guardan miedos y escrúpulos; se mantiene aún el puritanismo y la represión; por tanto, no es tan fácil abordar el tema con quienes merecen disfrutar y vivir sus emociones y sentires porque llevan en sí una carga social de la cual difícilmente se pueden desprender.
Resumo:
En el mundo cada cinco minutos se produce un suicidio en adolescentes por problemas inherentes a su sexualidad. Frente a este escenario la genealogía de los discursos médico, jurídico y literario se entreteje apretando los hilos, convirtiéndose en cábala del suicidio; un reflejo difuso de una realidad menos ficcional y más dolorosa. A pesar de las cifras alarmantes, no se ha trabajado el tema; menos aún con la perspectiva de encontrar relación entre los discursos históricos que en su búsqueda de poder y control han dibujado sobre los cuerpos, representaciones de una disciplina heterosexual. Es indispensable una perspectiva cualitativa, reflexiones que aporten a una práctica ética diferente, que incluya los nuevos cuerpos filosóficos, legales, concibiendo al adolescente como sujeto, con la agencia que deben tener sus cuerpos. En contraste en la literatura (¿mundo ficticio?) se describe y resignifica de manera exhaustiva esta realidad, rescatando la capacidad creativa y re-creativa del lenguaje. Esto por un lado permite analizar los contextos y coyunturas sociales, culturales; y, por otro interpretar los imaginarios sociales y las metáforas que refuerzan este contexto. Como mencionara Stuart Hall, a través de la representación conectamos el lenguaje al sentido y la cultura. Y esto nos licencia a referirnos al mundo real pero también a un mundo ficticio. Esta exploración pretende aportar a esta problemática mediante la descripción de esa compleja interseccionalidad y la identificación de posibles intersticios en el lenguaje que pudieran dar sentido y descodificar ciertas incertidumbres, contribuir a cambios micro sociales y, quizás, conducir a lo que pudiera ser el comienzo de un diálogo más amplio que empuje posicionamientos y cambios estructurales, frente a discursos vetustos que siempre encuentran mecanismos para reinventarse. ¿Cómo se representan y entretejen los discursos de homoerotismo1 adolescente y suicidio representados en las novelas Conquering Venus de Collin Kelley, Suicide Notes de Michael Thomas Ford? Lo podremos averiguar examinando las matrices discursivas del homoerotismo y su castigo, la homosexualidad; analizando el suicidio como un acto humano complejo, incomprensible, un tabú en nuestra sociedad, e identificando en las novelas escogidas, las intersecciones entre homoerotismo y tendencias suicidas en el cuerpo adolescente.
Resumo:
Introdução: No Brasil, desde a constituição de 1988, a creche passou a ser um direito da criança, um dever do Estado e uma opção da família. Considerando que o desenvolvimento infantil é um processo complexo resultante da interação do potencial biológico com o ambiente social e cultural no qual a criança está inserida, as creches se constituem como fator ambiental que influencia o desenvolvimento das habilidades cognitivas, motoras e sociais das crianças. Assim, conhecer situações que possam comprometer o desenvolvimento de crianças inseridas em creches é fundamental para a elaboração de políticas e estratégias que contribuam para melhorar a qualidade dos serviços ofertados por estas instituições. Objetivo: verificar a prevalência de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em lactentes inseridos em creches públicas na cidade de João Pessoa/PB e analisar fatores associados ao desenvolvimento infantil. Metodologia: de março a junho de 2012 realizou-se um estudo seccional nas turmas de berçários dos Centros de Referência em Educação Infantil (CREI) da Rede Municipal de Ensino da Cidade de João Pessoa/PB com a população de crianças na faixa etária entre 6 e 18 meses, e suas respectivas mães (biológicas ou substitutas). O desfecho estudado foi o desenvolvimento neuropsicomotor avaliado pelo Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver II. Variáveis explicativas de natureza biológica, materna, social e demográfica foram investigadas a partir de questionário aplicado a mãe/responsável, da avaliação da caderneta de saúde da criança e por um formulário sobre a creche por meio da observação do ambiente físico e pela entrevista com gestores.
Resumo:
Em 2007-2008, o Rio de Janeiro viveu uma epidemia de dengue com 80.404 notificações, com 109 óbitos, 42% em < 15 anos. Objetivos: 1. Descrever a distribuição espacial e o perfil clínico-epidemiológico da epidemia de dengue por faixa etária no município do Rio de Janeiro. 2. Avaliar os fatores clínicos e laboratoriais preditivos de dengue grave em uma coorte de crianças internadas. Métodos: Esta tese foi formatada com dois artigos: 1) Distribuição espacial e caracterização clínico-epidemiológico do dengue no município do Rio de Janeiro; 2) Sinais clínicos e laboratoriais associados ao dengue grave em crianças hospitalizadas. Artigo 1: estudo ecológico com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do município do Rio de Janeiro (2007-2008). Foram incluídos todos os casos de dengue confirmados pelo critério clínico-laboratorial dos residentes do município do Rio de Janeiro. Foram descritas as variáveis sócio demográficas e clínicas (classificação do caso, hospitalização e evolução) segundo a idade. Foi utilizado o critério de classificação de caso do Ministério da Saúde de 2005 (febre do dengue, dengue com complicações e febre hemorrágica do dengue - FHD). Autocorrelação espacial das taxas de incidência, mortalidade e letalidade foi verificada pelos índices de Moran e de Geary Artigo 2: coorte retrospectiva das hospitalizações por dengue (até 18 anos) em uma unidade de referência (2007-2008). Dengue grave foi definido pelo uso de terapia de suporte avançado de vida ou óbito. Diferenças de medianas e de proporções foram avaliadas, respectivamente, pelo teste de Mann-Whitney e pelo exato de Fisher (p<0,05). Foram calculados os parâmetros de acurácia dos sinais e sintomas. Resultados: Artigo 1: De 159887 notificações, 151527 eram residentes do município do Rio de Janeiro, 38.808 preencheram os critérios de inclusão. Destes, 8897 (22,9%) tiveram complicações e 1051 (2,7%) FHD; 16.436 (42,4%) eram < 18 anos e 15.288 (39,4%) foram confirmados laboratorialmente. A letalidade foi maior em lactentes (1,4%) e nos casos de FHD (7,7%). Extravasamento plasmático foi mais comum de 2 a 11 anos. Houve autocorrelação espacial global quanto à mortalidade e letalidade e autocorrelação local para os três índices (p<0,05). Artigo 2: De 145 pacientes, 53,1% eram do sexo feminino, com mediana de idade de 8,7 anos (IIQ=7,2-11,5); 15,9% evoluíram para gravidade A duração da febre em dias foi menor no grupo grave (G: Mediana Md=3,0, IIQ= 2,0\20134,5; NG: Md=4,0, IIQ=3,0\20135,0; p=0.062). Letargia, irritabilidade, sangramento, dispneia, ausculta pulmonar alterada, derrame pleural, distensão abdominal e edema foram associados à evolução para gravidade (p<0,05). Níveis de hematócrito (p=008) e de albumina sérica (p<0,001) foram menores nos graves. Letargia apresentou Valor Preditivo Negativo (VPN) > 90%, com Valor Preditivo Positivo (VPP) de 80%. As demais variáveis com p-valor <0,05 apresentaram VPN próximo ou > 90%, com baixo VPP. Conclusão: Apesar da incidência de FHD ter sido maior entre escolares, os lactentes tiveram maior letalidade. Extravasamento plasmático foi mais frequente em escolares e pré-escolares. Sangramento, sonolência e irritabilidade na admissão hospitalar associaram-se à gravidade e o derrame cavitário obteve maior acurácia do que a hemoconcentração como sinal de extravasamento plasmático
Resumo:
Introdução: O precondicionamento isquêmico é o mais poderoso método experimental de proteção celular e pode ser aplicado em cirurgias que ocasionem isquemia tecidual como na correção de coarctação da aorta. Objetivo: Avaliar os resultados clínicos, inflamatórios e infecciosos de crianças submetidas à cirurgia de coarctação da aorta com ou sem uso de precondicionamento isquêmico por pinçamento da aorta torácica. Como desfechos primários foram avaliados os Eventos Adversos Principais (EAP) e o óbito em até 30 dias. Método: Foram analisados retrospectivamente os dados clínicos de 104 pacientes submetidos consecutivamente a cirurgia de coarctação da aorta entre dezembro de 2007 e dezembro de 2012 no Instituto Nacional de Cardiologia, Centro Pediátrico da Lagoa e Hospital Prontobaby na cidade do Rio de Janeiro. Foram constituídos dois grupos, G PRE: 27 pacientes submetidos ao precondicionamento e G CONT: 77 pacientes de controle Resultados: Houve predomínio do sexo masculino, 62,5%, a média de peso foi de 4,04±3,07 kg e 11,53% tinham peso < 2,5kg. A média de idade foi de 3,82±2, com mediana de 1,04 meses. A cirurgia foi realizada em caráter de emergência em 81,48% no G PRE (p<0,001) e o Basic e o Comprehensive Aristotle Score foram maiores no G CONT (p<0,001). A bandagem da artéria pulmonar foi realizada em 37,9% do G PRE contra 9,09% do G CONT e 81,48% do G PRE tiveram anastomose estendida no arco aórtico (p<0,001). As complicações aconteceram em 66,23% no G CONT e em 22,22% no G PRE (p<0,001). Os tempos de entubação traqueal, internação no CTI e internação hospitalar do G CONT foram 3 vezes (p=0,281), 2,44 vezes (p=0,175) e 1,7 vezes (p=0,196) maior que do G PRE. Os EAP aconteceram somente no G CONT (p>0,05), sendo mais comuns os abdominais (8,65%). Ocorreram três óbitos cirúrgicos (2,88%) todos no Grupo CONT (3,90%) (p=0,401). Nove pacientes (8,65%) tiveram óbito na internação da cirurgia, um do G PRE (3,70%) e oito do G CONT (10,39%) (p=0,265). As curvas livres de desfecho em 30 dias (100%) e 60 meses (74,07%) foram favoráveis para o Grupo PRE (p=0,007 e p=0,017). A análise multivariada de COX demonstrou que as variáveis: cateterismo venoso prévio, interrupção de arco aórtico, ventrículo único, hipertensão arterial pulmonar e a dupla via de saída de VD estão associados ao aumento de risco para desfecho nos pacientes do G PRE (p<0,05). Conclusão: Os pacientes do G PRE apresentaram maior complexidade e risco operatório e menores índices de complicação. Os desfechos foram mais comuns no G CONT mesmo sem diferença estatística. A evolução livre de desfecho com 30 dias e até 60 meses foi favorável para o G PRE. A análise multivariada revelou grupo de variáveis em que o pré- condicionamento é desfavorável para aparecimento de desfecho em 30 dias