634 resultados para liberation


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A presente tese procura demonstrar como a Igreja Católica, a partir de Leão XIII, despertou para a questão social, particularmente a dos trabalhadores, fornecendo uma intelectualidade que influenciaria muitas gerações de católicos que aí encontrariam o substrato e o contraponto das concepções marxistas. Com o avanço das correntes progressistas dentro da Igreja, estes se reorientaram e tentaram fazer o cruzamento entre o marxismo e o cristianismo, que culminaria com a Teologia da Libertação. Este foi o momento do encontro também com o movimento sindical, por meio de seus militantes e das Comunidades Eclesiais de Base. Essa intersecção forneceu a base moral que norteou o movimento sindical no final dos anos 70, dando origem ao chamado novo sindicalismo . Os militantes acreditavam que a classe trabalhadora estava engajada e comprometida com as mudanças sociais, quando, na verdade, esta pensava em suas questões mais particulares. Com o tempo, a Igreja, por meio de sua hierarquia, fragmentou a rede de apoio ao movimento sindical e a utopia se desvaneceu.(AU)

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A experiência das mulheres tem sido afirmada como ponto de partida de Teologias Feministas da Libertação. Na América Latina, o sexismo, a feminização da pobreza, a violência contra as mulheres têm inspirado o movimento feminista a se articular com as mulheres de movimentos populares para a conquista de direitos plenos para as mulheres. As Teologias da Libertação não lograram analisar a opressão das mulheres e apoiar sua luta, pois entenderam sua opressão como um desdobramento da exploração econômica dos países pobres pelos países ricos. Queremos demonstrar que a Teologia Feminista da Libertação, ao contrário, utilizando um método de análise feminista, é capaz de oferecer um suporte teológico às reivindicações das mulheres latino-americanas. O presente trabalho vai analisar teologicamente a experiência das mulheres de movimentos populares e explorar dois temas prioritários dessa experiência: corpo e cotidiano. Assim procedendo, pretende demonstrar que corpo e cotidiano são importantes categorias para a Teologia Feminista da Libertação na América Latina, através das quais ela poderá contribuir para apoiar a busca da autonomia e empoderamento das mulheres, em especial das mulheres pobres.(AU)

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Nos textos de Provérbios 1,20-23; 8 e 9, encontra-se o instigante símbolo da sabedoria mulher, que possui uma longa e controvertida história de interpretação. Ao analisar as ligações textuais entre estes textos e o poema de Pr 31, descobrimos que o símbolo da sabedoria mulher inspira-se na mulher da vida real, que participa corajosamente na reconstrução da história e das relações do povo de Judá, no período pós-exílico. Estas ligações desvelam uma grande valorização da mulher e sua proximidade com Deus ao apresentá- la com o poder de oferecer vida (Pr 8,35; 9,6) e de cuidá-la (Pr 31), vivenciando e transmitindo valores éticos fundamentais para as relações cotidianas da casa (Pr 1,8; 6,20; 31,2-9.26). Este símbolo carrega ainda a memória de antigos cultos realizados na casa para celebrar e garantir a vida. Embora estes rituais contivessem a memória de Deusas, eles não eram opostos ao culto de Javé, pois, dentro da dinâmica da casa, estavam inteiramente integrados na religião de Israel pela priorização da vida e pela prática da jus tiça. Esses textos de Provérbios atestam uma grande mudança na visão da mulher. A origem desta nova visão encontra-se na época do cativeiro, quando já não havia templo e nem um governo que canalizasse a organização do povo e sua luta pela libertação. A casa passa a ter funções de prover a subsistência e de transmitir as tradições religiosas do povo bíblico com a finalidade de obter a inspiração e a força necessárias para garantir o futuro. Na casa interiorana, a mulher tem autoridade e liderança, apesar dos preconceitos da sociedade patriarcal. É no pequeno espaço da casa judaíta que o movimento da sabedoria mulher situa-se, gerando relações de inclusão e de solidariedade, na época da dominação do 2º templo, com suas normas sobre a impureza.(AU)

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As análises desta tese, baseadas numa hermenêutica feminista libertadora, têm como centro a figura de Inana, a deusa mais importante e mais popular da Suméria, que predominou, sob o nome de I tar, também nos panteões mesopotâmicos posteriores. O Capítulo 1 oferece uma reconstrução da vida na Suméria, desde os tempos neolíticos até os inícios do Período Babilônico Antigo (aproximadamente de 5000 a 2000 aEC), com especial atenção para dados sobre mulheres e para aspectos de gênero. O Capítulo 2 apresenta documentos pré-sargônicos, iconográficos e filológicos, relacionados com a figura e o culto de Inana, oferecendo as primeiras reflexões sobre aspectos particulares e conflitos que mostram sua posição especial na religião na Suméria e na sua crescente patriarcalização. No Capítulo 3, esses aspectos e conflitos são discutidos enfocando tradições de Inana como Senhora da Eana, dos Me e de Kur, com especial atenção para os mitos Inana e a Eana , Inana e os Me e Inana e o Inframundo (ETCSL 1.3.5; 1.3.1; 1.4.1). É mostrado que o mito Inana e a Eana é o resultado de manipulações para legitimar o culto de An nesse templo de Inana, que Inana e os Me reflete atitudes de resistência contra tentativas de seu desapoderamento, e que Inana e o Inframundo é composto de mitos diferentes que evidenciam vários conflitos relacionados com funções e poderes de Inana. Desse modo mostra-se que os conflitos em torno de Inana refletem repressões e resistências humanas no âmbito de uma sociedade quiriarcal e da crescente patriarcalização de sua religião. Embora a atuação política e religiosa de mulheres em sociedades de hoje não necessite de legitimações a partir de exemplos provenientes de religiões antigas, a reconstrução e memória feministas de tais exemplos podem servir de estímulo para tal atuação quando busca construir uma outra imagem do divino e quando luta por um mundo de igualdade em direitos e dignidade para todas as pessoas.(AU)

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Esta dissertação tem como objetivo principal estudar o declínio das utopias políticas das Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica Romana nas cidades de Diadema e São Bernardo do Campo, em São Paulo, no Brasil, no período 1980-2007. Isto será feito a partir da análise da Igreja Católica na Região do ABC Paulista no período da Ditadura Militar, a mudança do campo político religioso no final da década de 70 do século passado, e a constituição do sindicalismo no Grande ABC, com os mesmos ideais utópicos da Teologia da Libertação que fundamentavam os discursos e práticas das comunidades eclesiais. Observamos a partir da Década de 80 um processo que denominamos carismatização das comunidades, caracterizando um novo perfil na militância, ou ainda um período de mudanças nas utopias iniciais do movimento, que passam a ter práticas mais individualistas.(AU)

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Este estudo discute a relação entre espiritualidade e educação para a liberdade, a partir da perspectiva antropológica da natureza mimeticamente desejante do ser humano como elemento chave para a compreensão das relações humanas, e da espiritualidade como dimensão fundamental para o engajamento na luta pela transformação da sociedade. Por meio de pesquisa bibliográfica, procede-se à análise do problema identificado por Paulo Freire, de que o opressor hospedado no oprimido representa um obstáculo para a libertação, sob a ótica da teoria do desejo mimético de René Girard. Trabalha-se com a hipótese de que o elemento antropológico fundamental presente no pensamento de Paulo Freire, esquecido à medida que sua proposta pedagógica assumiu um caráter meramente conscientizador, referese à dimensão da espiritualidade. Diante do abismo que se coloca entre a utopia da libertação e a realidade instaura-se o cenário de crise que recai, não apenas sobre educadores formais, como também sobre muitos daqueles que, em algum momento de suas vidas, se engajaram na luta pela transformação social. Uma vez que o método é sabido, e é conscientizar, o fato de que a transformação sonhada não tenha ocorrido leva a conclusão de que alguma coisa falhou no processo.(AU)

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O objetivo central desta pesquisa é investigar o potencial de transformação sócioreligiosa da leitura popular da bíblia. Dentro desta abordagem de interpretação, serão analisados o pensamento de Carlos Mesters e suas reelaborações desenvolvidas pelo Centro de Estudos Bíblicos CEBI. Para tanto, trabalhar-se-á, particularmente, com dois textos metodológicos da leitura popular da bíblia, a saber, A Caminho de Emaús. Leitura bíblica e educação popular e A Leitura Popular da Bíblia: à procura da moeda perdida . Essas abordagens de interpretação têm como objetivo ir além do estudo dos textos bíblicos, ao pretender contribuir para com o processo de conscientização em vista da transformação da realidade de dominação e opressão. É neste contexto que se aponta a hermenêutica feminista crítica de libertação articulada por Elisabeth Schüssler Fiorenza, enquanto uma ferramenta importante no intuito de analisar e dialogar com tais abordagens de leitura popular, uma vez que parece articular mais seriamente um paradigma feminista emancipatório de interpretação bíblica. Este diálogo problematizará, para além da questão pedagógico-metodológica, alguns temas teológico-bíblicos que são intrínsecos à interpretação bíblica, a saber, os sujeitos da interpretação, a análise da realidade e os critérios para se definir a revelação e a autoridade. A partir deste diálogo entre leitura popular da bíblia e hermenêutica feminista crítica de libertação , chega-se a conclusão de que a primeira, apesar de se definir como uma abordagem de interpretação bíblica popular e libertadora, acaba por apresentar algumas lacunas em relação ao objetivo que se propõe concretizar. A partir da análise de todos os passos metodológicos de interpretação e de seus temas teológicos, constata-se, no interior do projeto de Mesters e, mais propriamente do CEBI, a ausência de uma ferramenta analítica que viabilize a transformação concreta das realidades sócio-religiosas, das experiências dos sujeitos da interpretação, bem como da escolha de critérios para se definir o lugar da revelação e da autoridade. A tese não visa substituir prontamente o método de leitura popular da bíblia pela dança hermenêutica proposta por Schüssler. A tese propõe, antes, repensar os encaminhamentos e ausências da leitura popular da bíblia em seus objetivos de transformação da realidade. Nesse sentido, a interlocução com novas teorias políticas emancipatórias articuladas teológico-biblicamente por Schüssler pode ser importante para uma reavaliação do projeto políticometodológico do CEBI(AU)

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A presente tese aborda a relação entre liturgia e identidades culturais nas práticas litúrgicas da Igreja Presbiteriana Reformada em Cuba (IPRC). Tal estudo realiza-se à luz da práxis religiosa, que abrange o conjunto de atitudes criadoras, reflexivas,libertadoras e radicais desenvolvidas pelas igrejas e instituições cristãs. O texto remete tanto à história sócio-cultural do país quanto à história do presbiterianismo cubano, embora focalize o período de 1967-2009, e se desenvolve a partir de quatro objetivos específicos: pesquisar as matrizes culturais constitutivas da cultura cubana; apresentar as raízes históricas dos protestantes e as vertentes seguidas pelo presbiterianismo cubano até a conformação da IPRC; verificar as práticas litúrgicas da IPRC; e oferecer pistas para construir e celebrar a esperança por meio de uma práxis litúrgica inculturada. Para alcançar os objetivos desta pesquisa, usou-se o método histórico, que pressupõe a investigação de acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar sua influência na sociedade. A metodologia foi de natureza bibliográfica, auxiliada pela pesquisa de campo através de um questionário de doze perguntas. As entrevistas foram feitas com pessoas pertences à IPRC. As ações se desenvolveram da seguinte maneira: revisão de textos produzidos por cientistas cubanos acerca da temática em questão; levantamento bibliográfico de literatura de autores não cubanos para complementar o tema escolhido; análise do teor compilado; aplicação de entrevistas; e avaliação dos resultados obtidos. O problema para o qual a presente pesquisa procura respostas é que por um lado a sociedade mudou e, por outro lado, a Igreja não consegue dialogar eficazmente com a mesma, nem acompanhar as mudanças sociais. Diante de tal situação a pergunta é: O que fazer para desenvolver uma práxis litúrgica adequada ao contexto sócio-cultural no qual a Igreja está inserida? As respostas a esta questão não se erguem como um padrão rígido, mas como guia, ou mapa, que constantemente deverá ser revisado e adequado.

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A pesquisa analisa as práticas sociais da Igreja Comunidade Evangélica de Maringá, localizada no Estado do Paraná, à luz da Práxis Religiosa. Esta Igreja tem se destacado por suas atividades sociais na cidade onde está sediada. Foi fundada em 1989, por Irene Ribarolli Pereira da Silva, ex-integrante da Igreja Metodista de Maringá. Após deixar a Igreja Metodista, foi ordenada pastora e acumulou também, a função de presidente da nova Igreja. Adotou o neopentecostalismo na formação da nova Igreja, com ênfase na batalha espiritual. São comedidos nos pedidos de dízimos e ofertas e, contrários a entrevista com demônios, devido à exposição dos fiéis que, são em sua sede, predominantemente oriundos da classe média. Ao contrário das igrejas neopentecostais que, privilegiam as multidões mas não prezam pelo contato individual com os fieis, está igreja, valoriza e facilita o contato dos membros com seus pastores e líderes. Para isso disponibiliza publicamente os ministérios da Igreja, com nome e telefone dos pastores e líderes, inclusive o telefone da presidente, para contato pelos fiéis. Em função das práticas sociais realizadas na cidade, no ano de 2003, criaram a Organização Reviver. Essa organização foi criada para expandir e melhorar as atividades da Igreja e, posteriormente foi declarada de utilidade pública, através de um projeto de lei, da Câmara de Vereadores da cidade. Ao analisar suas práticas sociais, serão confrontados as teorias e discursos desta igreja, com suas realizações, para avaliar se existe em seu meio, reflexão, diálogo, percepção da realidade e necessidade caracterizando Práxis, que visa transformação e libertação, ou se o que está por trás, destas atividades é somente um proselitismo disfarçado, ou mero assistencialismo, ou seja, apenas práticas, sem práxis.

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Este trabalho apresenta um estudo de caso, apoiado em pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas, sobre o trabalho dos correspondentes populares do Setor de Comunicação e Audiovisual (SEDICA) da Diocese de Juazeiro na Bahia, entre os anos, 19882008. Objetivo principal é analisar o desenvolvimento da experiência, levando em consideração o seu caráter comunitário, às relações estabelecidas entre os vários parceiros nos processos comunicativos e o significado que a experiência têm para os correspondentes envolvidos. Demonstrouse que o trabalho do SEDICA merece destaque porque mantêm como opção uma comunicação que valoriza os ouvintes e, a partir deles, constrói uma programação de caráter crítico e participativo. Sua ligação com a realidade da diocese é garantida porque suas fontes vivem a vida dura do semiarido nordestino o que aproxima os conteúdos dos programas dos moradores, que superam as dificuldades de forma criativa, tal qual os correspondentes superam suas dificuldades na produção das notícias que devem enviar periodicamente ao setor de comunicação.(AU)

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Trata-se de uma pesquisa sobre O Trecheiro, jornal mensal produzido pela organização não governamental Associação Rede Rua, que noticia informações sobre a população em situação de rua. Lançado em 1991 com o objetivo de sistematizar e dar visibilidade às informações sobre este segmento da sociedade, o jornal totalizou 170 publicações em dezembro de 2008. Aborda questões relativas às políticas públicas e as ações da sociedade civil direcionadas para este segmento da população. Também registra a história de vida e a fraternidade entre as pessoas em situação de rua e de alguns grupos que estão ligados a esta realidade, como as igrejas e as entidades de assistência social. O objetivo principal desta pesquisa é resgatar a história do jornal e compreender de que forma ele se constitui como jornalismo alternativo. Quanto aos procedimentos, esta pesquisa recorre às técnicas da pesquisa bibliográfica, documental e a análise de conteúdo. Conclui-se que o jornal coloca a situação da rua em debate e serve de instrumento de reivindicação dos direitos de cidadania, estimulando a organização e manifestação deste segmento da sociedade.(AU)

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This article analyses the complex process that deracialised and democratised South African football between the early 1970s and 1990s. Based mainly on archival documents, it argues that growing isolation from world sport, exemplified by South Africa's expulsion from the Olympic movement in 1970 and FIFA in 1976, and the reinvigoration of the liberation struggle with the Soweto youth uprising triggered a process of gradual desegregation in the South African professional game. While Pretoria viewed such changes as a potential bulwark against rising black militancy, white football and big business had their own reasons for eventually supporting racial integration, as seen in the founding of the National Soccer League. As negotiations for a new democratic South Africa began in earnest between the African National Congress (ANC) and the National Party (NP) in the latter half of the 1980s, transformations in football and politics paralleled and informed each other. Previously antagonistic football associations began a series of 'unity talks' between 1985 and 1986 that eventually culminated in the formation of a single, non-racial South African Football Association in December 1991, just a few days before the Convention for a Democratic South Africa (CODESA) opened the process of writing a new post-apartheid constitution. Finally, three decades of isolation came to an end as FIFA welcomed South Africa back into world football in 1992 - a powerful example of the seemingly boundless potential of a liberated and united South Africa ahead of the first democratic elections in 1994.

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Firmly situating South African teams, players, and associations in the international framework in which they have to compete, South Africa and the Global Game: Football, Apartheid, and Beyond presents an interdisciplinary analysis of how and why South Africa underwent a remarkable transformation from a pariah in world sport to the first African host of a World Cup in 2010. Written by an eminent team of scholars, this special issue and book aims to examine the importance of football in South African society, revealing how the black oppression transformed a colonial game into a force for political, cultural and social liberation. It explores how the hosting of the 2010 World Cup aims to enhance the prestige of the post-apartheid nation, to generate economic growth and stimulate Pan-African pride. Among the themes dealt with are race and racism, class and gender dynamics, social identities, mass media and culture, and globalization. This collection of original and insightful essays will appeal to specialists in African Studies, Cultural Studies, and Sport Studies, as well as to non-specialist readers seeking to inform themselves ahead of the 2010 World Cup. This book was published as a special issue of Soccer and Society. 1. Introduction Peter Alegi and Chris Bolsmann Part 1: Past is Prologue – History of Football in South Africa 2. Football as Code: The Social Diffusion of ‘Soccer’ in South Africa Lloyd Hill 3. White Football in South Africa: Empire, Apartheid and Change, 1892 – 1977 Chris Bolsmann 4. A Biography of Darius Dhlomo: Transnational Footballer in the Era of Apartheid Peter Alegi 5. Women and Gender in South African Soccer Cynthia Fabrizio Pelak Part 2: Football Culture after Apartheid: Local and Transnational Dynamics 6. "You Must Support Chiefs: Pirates Already Have Two White Fans!" Race and Racial Discourse in South African Football Fandom Marc Fletcher 7. "It wasn’t that I did not like South African Football": Media, History, and Biography Sean Jacobs 8. Soccer in a Rugby Town: Restructuring Football in Stellenbosch Sylvain Cubizolles 9. Differing Trajectories: Football Development and Patterns of Player Migration in South Africa and Ghana Paul Darby and Eirik Solberg Part 3: The 2010 World Cup: Challenges and Opportunities 10. Football's Tsars: Proprietorship, Corporatism and Politics in the 2010 FIFA World Cup Scarlett Cornelissen 11. Sports as Cultural Diplomacy: The 2010 FIFA World Cup in South Africa’s Foreign Policy Sifiso Mxolisi Ndlovu 12. World Cup 2010: Africa’s Turn or the Turn on Africa? Ashwin Desai and Goolam Vahed 13. The 2010 FIFA World Cup: Critical Voices From Below Percy Ngonyama.

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Whilst some authors have portrayed the Internet as a powerful tool for business and political institutions, others have highlighted the potential of this technology for those vying to constrain or counter-balance the power of organizations, through e-collectivism and on-line action. What appears to be emerging is a contested space that has the potential to simultaneously enhance the power of organizations, whilst also acting as an enabling technology for the empowerment of grass-root networks. In this struggle, organizations are fighting for the retention of “old economy” positions, as well as the development of “new economy” power-bases. In realizing these positions, organizations and institutions are strategizing and manoeuvering in order to shape on-line networks and communications. For example, the on-line activities of individuals can be contained through various technological means, such as surveillance, and the structuring of the virtual world through the use of portals and “walled gardens”. However, loose groupings of individuals are also strategizing to ensure there is a liberation of their communication paths and practices, and to maintain the potential for mobilization within and across traditional boundaries. In this article, the unique nature and potential of the Internet are evaluated, and the struggle over this contested virtual space is explored.

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The Front National has for some years been France's third political party and the most notable far-right force in Europe; its leader, Jean-Marie Le Pen, contested the 2002 presidential election run-off with 5.5 million votes. What do Le Pen and the FN represent? What are their historical roots, their values and their policies? Who votes for them and why? And what has been their impact on the political agenda in France? Adopting an essentially chronological approach, the book traces the political lineage of Le Pen and the FN through key figures, movements and events on the French extreme right from the Vichy regime to the present, providing a detailed historical perspective for understanding the FN today. Part I provides a historical study of the extreme right in France since 1940, examining • the Vichy regime, collaboration and ‘collaborationism’, • the aftermath of Liberation and the post-war extreme right, • the Poujadist movement and the politics of populism, • the Algerian War as a catalyst for change, • the ‘Nouvelle Droite’ and the search for doctrinal renewal, • old and new forms of extreme-right ideology and activism. Part II undertakes a comprehensive study of the FN, analysing • the party’s early development and electoral rise, • its evolving programme and strategy, • the factors underlying its popular appeal, • the geography and composition of its electorate, • its exercise of local power and regional influence, • and its defining impact on the national political agenda. The FN, it is argued, represents both the latest manifestation of a long tradition of authoritarian nationalism and a complex new phenomenon within the changing social and political dynamics of contemporary France.