694 resultados para diabetes mellitus type 2
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A relação entre atividade física e consumo de medicamentos não é clara. Assim, o objetivo do estudo foi investigar a relação entre nível de atividade física e uso de medicamentosem diabéticos tipo 2 atendidos pelo Sistema Único de Saúde. A amostra foi composta por 121 diabéticos do tipo 2 de ambos os sexos atendidos pelos sistema público de saúde. Gordura corporal (antropometria e bioimpedância elétrica), atividade física (Questionário de Baecke) e uso de medicamentos (15 dias prévios a avaliação) foram avaliados. Houve relação entre uso de medicamentos e sexo (r = 0.18; p = 0.045), índice de massa corporal (r = 0.22; p = 0.012), circunferência de cintura (r = 0.19; p = 0.029), percentual de gordura (r = 0.21; p = 0.016), idade (r = 0.23; p = 0.009) e atividade física (r = -0.22; p = 0.012). A regressão linear incluiu no modelo apenas idade (β = 0.718; p = 0.057), IMC BMI (β = 0.057; p = 0.022) e atividade física (β = -0.176; p = 0.044) no modelo multivariado. Conclui-se que a prática de atividade física diminui uso de medicamentos independente da idade e obesidade.
Resumo:
Background. To evaluate insulin release and insulin sensitivity in women with prior gestational diabetes mellitus (GDM) to gain a better understanding of type 2 diabetes pathogenesis.Methods. GDM women were individually matched for age, body mass index, and waist/hip ratio with those who were normal glucose tolerant in a previous pregnancy (NGT). All women presented with normal glucose tolerance. Twenty pairs were submitted to the oral glucose tolerance test (OGTT) with plasma glucose, insulin, and C-peptide determinations. of the 20 pairs, 18 participated in hyperglycemic (10.0 mmol/l) clamp experiments with frequent plasma glucose and insulin determinations, allowing us to calculate first- and second-phase insulin release and the insulin sensitivity index. GDM and NGT women were compared using Student's t-test, the Mann-Whitney U-test, Friedman's non-parametric test, and the two proportion test for independent groups.Results. GDM women showed higher glycosylated hemoglobin values; at OGTT, they showed late insulin peak with increased plasma insulin levels only during the second hour, and a similar plasma C-peptide response despite a higher plasma glucose curve; during hyperglycemic clamp procedures, they showed similar biphasic insulin release and insulin sensitivity index. Considering that a woman with previous GDM had a defect in insulin release and/or insulin sensitivity, if its magnitude was at least 25% lower than that of the matched NGT woman, 43.8% showed impairment of first-phase insulin release and 55.6% insulin resistance.Conclusions. GDM women showed some degree of glucose intolerance. It is therefore necessary to follow them for a longer time.
Resumo:
Several components of the erythrocyte-dependent glutathione redox system (reduced glutathione, GSH; oxidized glutathione, GSSG; glutathione peroxidase, GSH-Px; glutathione reductase, GSH-Red) were determined in patients with types I and II diabetes mellitus (DM). All groups studied were male subjects: G1, 20 young healthy individuals (aged 23.7 +/- 4.2 years); G2, 15 young insulin-treated type I DM patients; G3, 20 older insulin-treated type II DM patients; 04, 21 older oral hypoglycemic agent-treated type II DM patients; G5, 28 aged healthy individuals (aged 68.9 +/- 11.5 years). There were no differences between G1 and G2, G3 or G4 regarding erythrocyte GSH, GSSG, and GSH-Red (without FAD) levels. GSH-Px activity was significantly lower in G2 when compared to G1 (15.2 +/- 4.9 vs 20.6 +/- 6.6 IU/g Hb). The GSH-Red and GSH-Px activities and GSH levels were significantly higher in 03 (4.6 +/- 1.7 IU/g Hb, 20.2 +/- 8.7 IU/g Hb and 3.5 +/- 1.3-mu-M/g Hb) and G4 (5.0 +/- 2.2 IU/g Hb, 16.9 +/- 6.1 IU/g Hb and 5.0 +/- 2.3-mu-M/g Hb) when compared to G5 (3.4 +/- 0.9 IU/g Hb, 12.0 +/- 3.6 IU/g Hb and 2.3 +/- 0.9-mu-M/g Hb). The findings suggest that treatment of DM can stimulate the redox activity of red blood cells in aged subjects.
Resumo:
The present study was performed to assess the rate of hypertensive complications in diabetic pregnant patients and the influence of White's classification and the quality of the diabetic control. This study included 169 diabetic pregnant women who had delivered at the University Hospital of Botucatu Brazil from 1980 to 1981. The hypertensive disorders occurred in 29.8% of the cases. The incidence of the hypertensive process was the same in all classes of diabetic patients, and it was independent of the glycemic control. In patients with gestational diabetes (classes A and AB), chronic hypertension was the commnest type found; in patients with short-term diabetes (classes B and C) pregnancy-induced hypertension (PIH) and chronic hypertension with superimposed PIH was the most frequent type, and diabetic patients with vasculopathies (classes D-R) had preeclampsia and chronic hypertension with superimposed preeclampsia as the commonest type found.
Resumo:
Study design: Association study Objective: To analyze the association between different biological/behavioral risk factors and blood pressure in a sample of type 2 diabetes mellitus patients with poor glycemic control. Methods: A sample of 121 type 2 diabetic patients was selected in the Public Healthcare System in a middle size Brazilian city. Blood pressure was measured using an aneroid device, previously calibrated. Six determinants of blood pressure were taken into count: age, hypoglycemic agents, general obesity, abdominal obesity, eating behaviors and physical activity level. Results: The type 2 diabetic patients presented mean age of 60.1±8.9 years-old and, at least, one risk factor. Eating behaviors (OR adj= 0.31 [0.12-0.75]) and sports practice (OR adj= 0.12 [0.02-0.75]) constituted protective factors associated with lower systolic blood pressure. On the other hand, age was positively associated with high systolic blood pressure (OR adj= 3.81 [1.39-10.38]). Patients with 5-6 risk factors, presented higher values of systolic and (F= 3.857; p= 0.011 [post hoc with p= 0.039]), diastolic blood pressure (F= 4.158; p= 0.008 [post hoc with p= 0.036]) and increased occurrence of hypertension (p= 0.010). Conclusion: Our findings indicate that, behavioral variables were important determinants of blood pressure in type 2 diabetic patients with poor glycemic control and clustering of behavioral and biological risk factors increase the hypertension occurrence.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
O presente trabalho pretende comparar resultados de treinos de discriminação de sintomas e de ações relativas ao tratamento do diabetes Tipo 1 e Tipo 2, avaliando a eficácia desses treinos para a estimativa do índice glicêmico e para a promoção de adesão ao tratamento. Inúmeras pesquisas realizadas na área de psicologia da saúde têm o objetivo de proporcionar a melhora no tratamento ao paciente diabético. Parte dessas pesquisas utiliza um procedimento denominado de- automonitoração, a qual consiste em habilidades de observação, aferição e registro de aspectos relevantes no tratamento do diabetes. como: (a) índice glicêmico (IG) (b) sintomas (dicas internas -DI); e (c) ações envolvidas no tratamento nas áreas da medicação, alimentação e atividade física (dicas externas -DE). Estudos têm demonstrado que com a automonitoração o paciente diabético melhora o nível de discriminação das alterações glicêmicas. Essa.literatura não é clara em definir qual o melhor tipo de dica para melhorar a discriminação dos estados glicêmicos e afirm que o desenvolvimento desta habilidade não favorece a melhora na adesão ao tratamento. Esse estudo compreendeu três fases: (a) Entrevista inicial e de linha de Base; (b ) Entrevistas de Treino e (c) Entrevista Final e Devolutiva. A fase de treino está dividida em duas etapas Dicas Internas (DI) e Dicas Externas (DE). Nas etapas de treino os participantes estimaram e atribuíram causa para taxa de glicose sangüínea medida por um reflectômetro em cada entrevista. Na etapa DE. os participantes também recebiam feedback do pesquisador acerca do relato de seguimento das orientações, com base nas orientações recebidas em consulta e compiladas do prontuário do paciente. Foi calculado o índice de adesão (IA) nas duas primeiras fases. As entrevistas da fase de treino foram realizadas na residência do participante, em intervalos de três dias, nos quais o participante registrava a ocorrência de eventos correspondentes a etapa que estava realizando. Os resultados demonstram que independente do tipo de treino realizado os participantes estimaram os seus estados glicêmicos com base em dicas externas. Os sintomas' relatados na etapa DI nem sempre estavam associados ao Ia medido. Os participantes portadores de diabetes. Tipo 1 alcançaram maior precisão nas estimativas no treino de DE. A maioria dos participantes alcançaram melhor adesão quando iniciaram o treino por DE. Os resultados sugerem que: (a) relatos de sintomas não são os melhores indicadores para avaliar o estado glicêmico e a adesão ao tratamento (b) o melhor tipo de treino para promoção da adesão ao tratamento é o que envolve as dicas externas.
Resumo:
Este estudo verificou os efeitos do treino de auto-observação sobre a adesão à dieta em um adulto com diabetes Tipo 2. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas no domicílio do participante. Após levantamento da linha de base, iniciou-se o treino no uso de protocolos para registro de automonitoramento (Passo 1), seguido de treino do relato verbal do paciente sobre a sua alimentação no dia anterior (Passo 2) e de treino no planejamento da adesão à dieta (Passo 3). O cálculo do Índice de Adesão à Dieta (IAD) do paciente e seus relatos verbais nortearam a análise dos resultados, que indicaram aumento na frequência de respostas de auto-observação do comportamento alimentar e no IAD no Passo 1. Esse ganho foi mantido no Passo 2 e maximizado com o treino no planejamento da adesão à dieta no Passo 3.
Resumo:
Este estudo investigou os efeitos de um treino em automonitoração na instalação e ampliação de repertórios comportamentais considerados como preventivos para a ocorrência de diabetes. Descreve-se um caso clínico realizado com uma mulher adulta com os seguintes fatores de risco: alimentação inadequada, sobrepeso, sedentarismo e histórico familiar de cardiopatia e diabetes. Foram realizadas visitas domiciliares para investigação de características sociodemográficas, levantamento de linhas de base do comportamento alimentar e de atividade física, treino em automonitoração e entrevista final. Os resultados apontam mudanças comportamentais referentes à instalação e à ampliação de hábitos alimentares mais saudáveis e prática regular de atividade física. A discussão do caso abrange aspectos que indicam a aquisição de comportamentos preventivos, relacionando-os com a literatura utilizada.
Resumo:
O diabetes mellitus é uma doença crônica de etiologia múltipla, cujo tratamento inclui mudanças no estilo de vida, onde a adoção de hábitos alimentares saudáveis é de suma importância para o controle da doença. No entanto, a adesão ao plano alimentar é um dos aspectos de maior desafio para o tratamento desta patologia. Esta pesquisa teve como objetivo comparar a eficácia do uso de procedimentos de automonitoração sobre o comportamento de adesão a dois tipos de regras nutricionais (Plano Alimentar – PA e Contagem Total de Carboidratos - CTC) em adultos com diabetes Tipo 2. Participaram quatro adultos inscritos no Programa HiperDia de uma Unidade Municipal de Saúde, na cidade de Belém, apresentando dificuldades de adesão à dieta. A coleta de dados aconteceu no laboratório de Patologia da Nutrição e em ambiente domiciliar dos participantes. O procedimento constou de: (1) Composição da amostra e entrevista para confirmação dos critérios de inclusão; (2) Caracterização da linha de base (LB) do comportamento alimentar; (3) Intervenção: Treino de Automonitoração (AM) com PA para dois participantes da Condição A (CTa) e com CTC para dois participantes da Condição B (CTb); (4) Reversão das condições de Treino; (5) Follow-up e (6) Entrevista Final. O Treino em AM incluiu a verificação da correspondência entre o registro do comportamento alimentar e as regras nutricionais; a análise dos custos e benefícios da emissão dos comportamentos de seguimento das regras estabelecidas; análises funcionais da emissão ou não do comportamento de seguir as regras e o planejamento das ações de adesão. O participante foi solicitado a registrar todas as refeições realizadas em intervalos de dois em dois dias a cada visita domiciliar da pesquisadora. Calculou-se o Índice de Adesão à Dieta (IAD) por dia de registro. Nos resultados, observou-se que, na linha de base os IADs de todos os participantes estavam abaixo de 50%. No entanto, após o Treino em AM, a média dos IADs obtidos pelos participantes quando submetidos ao PA foi igual a 62,49%, enquanto a obtida em CTC foi de 75,50%. Os valores absolutos dos IADs encontrados nos participantes da CTa foram maiores do que os IADs dos participantes da CTb. Todos os participantes, independente da condição, apresentaram aumento nos IADs ao serem comparados com a LB, com declínio após a suspensão da AM. Ao término da AM, dois participantes escolheram PA e dois a CTC para seguir o tratamento; entretanto, observou-se que todos mantiveram o seguimento do PA no follow-up. Inferiu-se que a CTC parece ser mais eficaz em instalar comportamentos alimentares adequados e o PA parece obter bons resultados na manutenção dos comportamentos instalados. Todos os participantes se encontravam com excesso de peso na LB, dois participantes reduziram o peso após a intervenção, mas todos mantiveram o diagnóstico nutricional da LB. Quanto à hemoglobina glicada, todos os participantes apresentavam valores acima de 6% durante a LB e, após a intervenção, três participantes reduziram esse valor. Discute-se a importância de nutricionistas auxiliarem o paciente a ficar sob o controle das mudanças observadas em seu repertório por meio da análise de contingências, prescrevendo um tratamento individualizado e para além do foco na doença.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)