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Resumo:
Este trabalho discorre sobre o aleitamento materno e o desmame precoce. O objetivo é apresentar o histórico do aleitamento materno, as causas e conseqüências do desmame precoce e os programas de incentivo ao aleitamento materno no Brasil. A exclusividade do aleitamento materno até os seis meses de vida, complementado adequadamente a partir desta idade e sua manutenção até os dois anos ou mais, pode ser considerado o hábito mais saudável nessa faixa etária, pois proporciona inúmeros benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê. Contudo, as medianas do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo estão abaixo do que é recomendado. São muitos os fatores que estão associados ao desmame precoce; assim, existe a necessidade de implementar e disseminar iniciativas que ajudem a promover maior sucesso do aleitamento materno. Neste trabalho são descritos os programas de: alojamento conjunto, programa mãe-canguru, iniciativa hospital amigo da criança, projeto carteiro amigo e bombeiro amigo da criança.
Resumo:
Trata-se de um trabalho de revisão bibliográfica, alicerçado pelo tema: A importância da amamentação na prevenção das oclusopatias. Tem como objetivo identificar benefícios do aleitamento natural no crescimento e desenvolvimento das estruturas faciais. Justifica-se, pela razão dos problemas oclusais se enquadrarem na terceira posição em termos de prioridades em saúde bucal no Brasil, como fator de extrema importância de promover o hábito alimentar estabelecido desde o primeiro dia de vida do bebê. Concluiu-se que a amamentação natural exclusiva até os seis meses de vida, traz vários benefícios para a criança dentre eles a prevenção dos problemas oclusais na medida em que desencadeia o trabalho de um conjunto de músculos, estimulando o crescimento e o desenvolvimento ósseo que influenciam na forma da face e na harmonia dos dentes. A falta da sucção fisiológica ao peito, em substituição ao uso de chupetas, mamadeiras, ou o próprio polegar, pode interferir no desenvolvimento motor oral da criança, possibilitando a instalação de oclusopatias, respiração oral e alteração motora oral, pois a musculatura perioral trabalha com menor esforço. O estudo permitiu concluir ainda, que o ato de amamentar é algo complexo, que depende da capacidade do bebê sugar as mamas, mas também de apoio à mulher e de informações. Nesse sentido faz-se necessário uma rede social de apoio, onde diferentes profissionais: médicos, dentistas, enfermeiros, nutricionistas e fonoaudiólogos, devem se unir com o objetivo de sustentar a escolha da mulher para a prática tranqüila e segura de nutrir seus filhos com o melhor alimento. A informação é a principal fonte de prevenção, os profissionais e as mães devem saber que prevenir é o melhor meio de evitar problemas futuros.
Resumo:
A estratégia de Saúde da Família tem um papel fundamental na promoção de saúde e prevenção de agravos de doenças. O aleitamento materno é um dos objetivos das equipes, pois previne doenças, acelera a recuperação materna, bem como, o mais importante, promove o crescimento e desenvolvimento infantil. A equipe de saúde deve atuar na adesão ao aleitamento materno, desfazendo mitos e orientando sobre seus benefícios para a mãe e bebê. O presente trabalho, uma revisão de literatura, foi realizado com o objetivo de identificar e registrar evidências científicas dos benefícios do aleitamento materno para a mãe no período puerperal, bem como as vantagens para o recém-nascido. Ao final, são tecidas recomendações e diretrizes para a atuação da equipe de saúde da família.
Resumo:
A gravidez é um momento em que a mulher é particularmente receptiva às orientações de saúde que irão auxiliá-la na criação de seu bebê. É importante que as gestantes durante o pré-natal, através da educação em saúde, recebam toda a orientação necessária sobre hábitos saudáveis e cuidados com a higiene bucal. Este estudo teve como objetivo demonstrar a influência da educação em saúde bucal no âmbito familiar da gestante, através da mudança de comportamento e adoção de hábitos saudáveis. Através da educação em saúde bucal, a mulher poderá atuar como agente multiplicador de informações no ambiente familiar; devendo ter consciência de que se educa é pelo exemplo.
Resumo:
O aleitamento materno traz inúmeros benefícios tanto para a mãe, como para o bebê, além de estimular o vínculo afetivo, sendo recomendado pela OMS exclusivamente até os seis meses estendendo-se até os dois anos de idade. Mas a taxa de prevalência está relativamente baixa, cerca de 41%, sendo necessário a implantação de novas políticas de saúde que promovam e estimulem o aleitamento materno, levando em consideração o contexto familiar e sócio-econômico em que a mulher está inserida. Essas ações devem ser desenvolvidas durante o pré-natal, proporcionando um atendimento multiprofissional de qualidade, integral e resolutivo. Baseado nisso, o presente estudo propõe descrever os fatores que interferem no aleitamento materno. Este estudo foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica narrativa. Foram pesquisadas as bases de dados do SCIELO e LILACS, através dos descritores: aleitamento materno, amamentação, desmame. O idioma pesquisado foi o de língua portuguesa e o período relativo aos anos entre 2001 e 2010. Os fatores identificados que influenciam o aleitamento materno foram: idade materna, sendo menos prevalente nas mães mais jovens, influenciado pelo menor poder aquisitivo e por serem solteiras; situação socioeconômica, em que as mulheres com baixa renda apresenta três vezes mais risco de desmame precoce; escolaridade, pelo fato das mais instruídas conhecerem as vantagens do aleitamento; trabalho materno, as mulheres domésticas apresentam 30% de chance a mais de desenvolverem o aleitamento materno exclusivo; situação conjugal, em que a mãe que não possui companheiro apresenta seis vezes mais risco de não amamentar; problemas relacionados com o bebê e a mãe, como problemas mamários, insegurança se o leite é fraco, dieta materna, bebês que usam bico amamentam por menos tempo e os que nasceram com peso inadequado pelo fato de permanecerem maior tempo no hospital. Dessa forma, abordar as vantagens e desvantagens, esclarecer dúvidas e mitos sobre a amamentação, levando em consideração a experiência e o conhecimento pode proporcionar maior segurança na gestante para superar as possíveis adversidades e dificuldades da amamentação.
Resumo:
O leite materno é considerado o melhor alimento do ponto de vista nutricional, exercendo um papel importante contra a mortalidade infantil, além de proporcionar à criança amamentada mais satisfação das suas necessidades emocionais, por meio do contato estabelecido entre mãe e filho. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura a respeito dos benefícios do aleitamento materno para o bebê e enfatizar a contribuição da amamentação natural para a saúde bucal e desenvolvimento harmônico da face. Diante da literatura revisada, pode-se concluir que o aleitamento materno é considerado indispensável nos seis primeiros meses de vida da criança, tanto para seu desenvolvimento físico como emocional, além de prevenir a instalação de hábitos bucais deletérios e promover o crescimento e desenvolvimento normal do sistema estomatognático, protegendo contra a possível instalação de maloclusões e evitando prejuízos para mastigação, deglutição, respiração e fala. Assim, destaca-se a importância do aleitamento materno dentro da Estratégia Saúde da Família como prioridade a ser trabalhada pela equipe multidisciplinar no campo da promoção e prevenção em saúde. Portanto, é necessária a capacitação dos profissionais para que estejam aptos a orientar as mães, desde o pré-natal, para as vantagens do aleitamento materno, a técnica correta da mamada, os problemas e dificuldades durante a amamentação e também quanto ao uso de chupeta, mamadeira e outros hábitos de sucção não-nutritiva.
Resumo:
O aleitamento materno na história alimentar da criança sempre foi essencial nos primeiros anos de vida e os benefícios tanto para mãe quanto para o bebê já são comprovados. Porém, durante essa experiência dificuldades próprias da adaptação e interferências externas podem levar ao desmame precoce. Por isso, conhecer os limites e as possibilidades do aleitamento materno, na Estratégia Saúde da Família torna-se fundamental. Este trabalho objetivou descrever os limites e possibilidades da promoção ao aleitamento materno na Estratégia Saúde da Família. Realizou-se uma revisão bibliográfica narrativa no banco de dados Lilacs e Medline dos últimos 5 anos, em português e inglês, que abordava aleitamento materno, atenção primária a saúde e promoção à saúde. Verificou-se que, toda a equipe precisa acolher cada lactante estando atento em utilizar uma linguagem acessível e livre de preconceitos para adesão ao aleitamento materno. A educação continuada com metodologias de ensino criativas é capaz de contribuir para a promoção do aleitamento e precisa ser sempre resgatada pelas enfermeiras das unidades de saúde da família e toda equipe multidisciplinar deve ser convidada a participar, criando espaço de crescimento e discussão da realidade.
Resumo:
Este estudo dedica-se a analisar a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida para a promoção da saúde da criança, mostrando suas vantagens, a composição do leite, os fatores que levam ao desmame precoce e o estado nutricional de crianças não amamentadas. A amamentação além de ser um ato de amor entre mãe e filho, proporciona também benefícios para o bebê, pois fornece todos os nutrientes necessários para um bom desenvolvimento. Mesmo com todas as vantagens nutritivas e imunológicas do leite materno, a maioria das mães acaba interrompendo precocemente a amamentação devido a problemas na etapa inicial da mesma, podendo levar a um aumento no índice de doenças e mortes entre as crianças. Observando a dificuldade que a amamentação vem defrontando, a pesquisa se desenvolveu com o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica sobre a importância do aleitamento materno exclusivo de maneira mais atualizada para todas as puérperas, na intenção de saber que é possível promover a saúde da criança através do aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida.
Resumo:
O objetivo deste trabalho é propor um plano de intervenção para melhorar o indicador de saúde bucal infantil, índice ceo(dentes cariados, extraídos e obturados na dentição decídua) aos cinco anos de idade, para ser utilizado na Estratégia de Saúde da Família. Através do estudo de literatura científica foram levantadas as possíveis causas do problema cárie infantil, assim como algumas possibilidades de intervenção. O resultado do estudo foi uma proposta de dois projetos visando o trabalho da saúde bucal com foco na integralidade da saúde da criança, o primeiro com enfoque no nível de informação, hábitos e estilos de vida da família, o segundo com enfoque na estrutura e processos de trabalho dos serviços de saúde. Concluímos que, a interdisciplinaridade e co-responsabilização dos membros da Equipe de Saúde da Família com o problema cárie infantil visando promoção de saúde e prevenção através da abordagem da gestante durante o pré-natal e seguindo com a odontologia do bebê após o parto, possivelmente são parte do caminho na resolução do problema. Por outro lado, a educação continuada pela Equipe de Saúde da Família através da utilização das ferramentas propostas pela Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais (Linhas Guias de Saúde Bucal e Atenção ao pré-natal, parto e puerpério), assim como a elaboração e implementação de protocolo municipal de cuidados em Saúde Bucal, podem além de padronizar e sistematizar o cuidado, potencializar o processo de trabalho através dos dispositivos vínculo, acolhimento, autonomia, responsabilização e resolubilidade.
Resumo:
Trata-se de um estudo de revisão com o objetivo de investigar os fatores determinantes do desmame precoce, no intuito de se compreender os danos causados à saúde das crianças com essa prática, bem como a importância do aleitamento materno exclusivo. Por meio de uma pesquisa de revisão bibliográfica em artigos, livros e manuais do Ministério da Saúde, verificou-se que muitas são as causas que conduzem ao abandono do aleitamento materno, dentre elas a ausência de informações das mães sobre a importância da amamentação, influência negativa da mídia que estimula o uso de alimentos em substituição ao leite materno, o retorno da mulher ao trabalho, usos e costumes relacionados à cultura popular, o relacionamento da mãe com o bebê após o parto, além de preocupações estéticas da mãe em relação ao seu corpo após a gravidez e a amamentação. Sendo assim, o estudo mostrou que o desmame ainda é uma realidade negativa ressaltada pela literatura e, por isso, leva à necessidade de se intensificar ações de promoção ao aleitamento materno no sentido de esclarecer melhor sobre a importância do aleitamento e sobre os aspectos negativos do desmame precoce.
Resumo:
Uma abordagem ao refluxo gastroesofágico em bebês, sua fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e cuidados. O refluxo gastroesofágico é uma ocorrência muito comum em recém-nascidos e lactentes e sua incidência é relativamente alta (67% no primeiro ano de vida). O refluxo fisiológico ocorre na maioria dos casos e requer, para o seu controle, apenas a adoção de algumas medidas gerais e comportamentais, como modificações dietéticas e posicionamento correto do bebê. O conhecimento do assunto é de extrema importância para o enfermeiro que atua na Estratégia Saúde da Família, e sua habilidade em utilizar estratégias relacionadas com as orientações dos pais, irão contribuir positivamente na minimização dos sintomas do refluxo. O objetivo deste estudo é propor um plano de intervenção junto à Estratégia Saúde da Família que engloba orientações aos pais dos bebês com refluxo gastroesofágico nas consultas mensais realizadas pelo enfermeiro, preconizadas neste programa. Para a elaboração do plano de intervenção foi realizada uma revisão da literatura sobre o tema proposto. Os dados levantados permitiram a confecção de orientações sobre o manejo adequado dos bebês com refluxo gastroesofágico.
Resumo:
O Programa Saúde da Família (PSF) foi implantado em 1994 com o intuito de reorganizar a estrutura do sistema de saúde brasileiro, tendo como propósito a integralidade da atenção e o impacto sobre os principais problemas de saúde. É composto por equipes mínimas que desenvolvem ações voltadas para a demanda espontânea e programada. Dentre as ações encontra-se o acompanhamento de pré-natal. Observa-se que quando a assistência ao prénatal de baixo risco foi descentralizada para as Estratégias de Saúde da Família (ESF) um dos objetivos foi o de facilitar o acesso da gestante ás ações de saúde. Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o tema pré-natal vinculando-o à morbi-mortalidade infantil. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa. O modelo de atenção primária Estratégia Saúde da Família vem contribuindo de forma significativa nas melhorias alcançadas na atenção pré-natal. A captação precoce, a disponibilidade de atendimento e as atividades educativas desenvolvidas pelas equipes têm ajudado a diminuir os índices de mortalidade materna e infantil. Vários estudos apontam que um pré-natal de qualidade evita o baixo peso ao nascer e a prematuridade, culminan com a redução da mortalidade infantil. Estudos também indicam que, quanto mais cedo iniciado o pré-natal e quanto melhor a assistência prestada, menores são as complicações gestacionais, tais como hipertensão arterial, eclampsia e trabalho de parto prematuro. A redução da mortalidade materna e neonatal é um desafio para o Brasil e para os brasileiros, uma vez que essas mortes evitáveis atingem populações com menor acesso a bens sociais. Desejase, assim, melhorar o nível de atenção às gestantes, apostar em uma conscientização para que estas possam, além de manter um melhor acompanhamento da própria gestação, possam sentir-se seguras no cuidado ao bebê e servirem de multiplicadoras desse saber,interferindo junto às amigas, familiares e vizinhas.
Resumo:
Em Ribeirão das Neves, percebe-se que muitos cirurgiões dentistas não gostam de atendergestantes por falta de conhecimento ou por que encontram uma desculpa para adiar o tratamento e a gestante, percebendo a insegurança do profissional e por falta de conhecimento, prefere postergar o tratamento. Diferentemente dos mitos e tabus que existem sobre prejuízos que podem ser causados ao bebê se a mãe fizer tratamento dentário durante a gravidez, sabe-se que o atendimento odontológico pode ser realizado em qualquer período da gestação. O objetivo desse trabalho é a criação de um protocolo clínico, determinando claramente os instrumentos direcionadores para organizar e padronizar o atendimento odontológico às gestantes de Ribeirão das Neves. Para a elaboração do protocolo clínico foi realizada uma avaliação crítica da literatura tendo sido consultadas a base de dados LILACS na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), as bibliotecas da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), na biblioteca virtual Scientific Electronic library Online (SCiELO) e do programa ÁGORA. A literatura comprova que as gestantes, devido às alterações bucais próprias desse período,necessitam de programas educativos preventivos e de um acompanhamento odontológico no prénatal.Como resultado obteve-se a elaboração do protocolo para atendimento às gestantes que aborda os cuidados que o cirurgião dentista deve ter ao realizar o tratamento em uma gestante,qual o melhor período de gestação para a realização do tratamento, quais procedimentos podem ser realizados com segurança em cada período, quais medicamentos e anestésicos devem ser utilizados e temas que devem ser abordados durante grupos realizados com as gestantes.
Resumo:
A gravidez indesejada se refere a toda gravidez não aceita pela mãe, pelo pai ou pela família da gestante. Tal situação atinge o bem estar físico, emocional e psíquico da gestante, e configura um sério problema de saúde pública, requerendo maiores cuidados da equipe de saúde, principalmente devido aos perigos que oferece ao bebê como, por exemplo, o risco de aborto. Nesse sentido, o planejamento familiar representa uma das ações fundamentais na prevenção desses acontecimentos. È através desse tipo de programa que o casal vai receber orientações sobre os métodos anticoncepcionais disponíveis e proporcionar posteriormente a escolha do método mais adequado. O presente estudo teve como principal objetivo identificar os fatores relacionados à gravidez indesejada, tendo como base artigos selecionados que abordavam tal assunto. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura narrativa. A amostra constituiu de 7 artigos, com pesquisas realizadas em diversos estados brasileiros, onde as idades das pesquisadas variaram entre 10 e 65 anos e os ambientes de pesquisa variaram entre domicílios, unidades educacionais e unidades de saúde. Como resultado final, observou-se que baixa renda, baixa escolaridade e uso incorreto do método anticoncepcional apresentaram maior relevância dentre os estudos pesquisados. Desta forma, o estudo possibilitou reforçar a importância das ações de planejamento familiar no sentido de esclarecer à população as vantagens de desvantagem de cada método anticoncepcional.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo uma pesquisa bibliográfica e análise de evidências científicas sobre contribuição do planejamento familiar da Estratégia de Saúde da Família na prevenção da gravidez não planejada além de propor um plano de intervenção para prevenir e minimizar o problema. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi a revisão da literatura e a elaboração de um projeto de intervenção. A gravidez não planejada tem como consequências, diversos fatores que colocam em risco, tanto a mulher como o bebê. O planejamento familiar é considerado um mecanismo eficiente de limitação da reprodução feminina, pois beneficia a prevenção da gravidez não planejada, oportunizando o bem-estar físico, psíquico e social tendo, desta maneira, importante impacto na saúde da mulher e da criança. No entanto, embora o planejamento familiar esteja inserido no âmbito dos direitos sociais assegurados na Constituição Federal de 1988, não é priorizado nas políticas públicas da maioria dos municípios brasileiros. Destaca-se portanto, a importância da ESF para a realização de ações que priorizem o planejamento familiar, a fim de garantir os direitos reprodutivos das mulheres por meio do redimensionamento da dinâmica do atendimento em planejamento familiar na ESF, que pode ser feito por meio de protocolos de atendimento, tendo como princípio norteador, o respeito aos direitos sexuais e reprodutivos e à integralidade da atenção, além da priorização e a ampliação de opções e fornecimento de métodos anticoncepcionais. Nesta direção, destaca-se o papel dos enfermeiros da ESF, em conjunto com a equipe multiprofissional, a fim de estabelecerem programas de aconselhamento e planejamento familiar. Espera-se que este projeto possa contribuir para orientar as adolescentes, mulheres e homens sobre as diferentes formas anticonceptivas, a eficácia, indicações e contraindicações de cada método, e a maneira correta de utilizá-los, possibilitando ainda, que estes entendam a importância do planejamento familiar, por meio da educação sobre a saúde sexual e reprodutiva, a fim de minimizar o número de gravidez não planejada entre as usuárias, bem como de seus riscos e consequências, para uma melhor qualidade de vida desta população, baseando-se no respeito aos direitos sexuais e reprodutivos e à integralidade da atenção.