1000 resultados para Unidade de terapia intensiva neonatal


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Objetivou-se identificar o cuidado realizado pelo enfermeiro para o conforto de pacientes idosos em pós-operatório. Especificamente objetivou-se: 1) Identificar a perspectiva dos enfermeiros sobre os desconfortos nos contextos físico, psicoespiritual, ambiental e sociocultural evidenciados em idosos no pós-operatório; 2) Verificar as características definidoras e os fatores relacionados inseridos ao diagnóstico de enfermagem conforto prejudicado, identificados pelos enfermeiros no idoso em pós-operatório; 3) Identificar as intervenções de enfermagem para promoção do conforto ao idoso em pós-operatório realizadas pelos enfermeiros no seu cuidar. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, de abordagem quantitativa, desenvolvida em um hospital universitário do Município de Natal/RN, Brasil. A população foi constituída pelos 30 enfermeiros que trabalhavam em unidades de internação cirúrgica e terapia intensiva e que prestavam atendimento à pacientes idosos em pós-operatório. Consideraram-se critérios de inclusão: ter tempo mínimo de seis meses de atividade no setor e fazer parte da escala de serviço no período da coleta dos dados. Como critérios de exclusão: estar de licença ou férias no momento da coleta de dados. Toda população formou o grupo de sujeitos do estudo. A coleta de dados foi concretizada em maio e junho de 2014 utilizando um questionário autoexplicativo, composto por quatro partes: I - Caracterização dos enfermeiros; II - Necessidades de conforto do idoso no pós-operatório; III - Diagnóstico de Enfermagem; IV - Intervenções de enfermagem. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob CAAE25976613.7.0000.5537. Os dados foram tabulados no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 20.0 e apresentados utilizando-se frequências, percentuais e medidas de tendência central. Os resultados mostram que 96,7% dos enfermeiros conceituaram conforto como sinônimo de bem-estar. Houve maior frequência do desconforto dor (100%), ruídos excessivos (56,7%), sensação de deslocamento do ambiente residencial (76,7%) e ansiedade (93,3%). Os enfermeiros evidenciaram como sinais e sintomas que caracterizam o desconforto do idoso após cirurgia, principalmente: dor (75,9%), inquietação (58,6%), sinais vitais (41,4%) e ansiedade (34,5%). O principal fator relacionado foi o efeito secundário relacionado ao tratamento (88%). As principais intervenções realizadas foram: ouvir atentamente (100%) e controle da dor (100%). Estas foram igualmente analisadas como prioritárias para esta ação de cuidado, na porcentagem de 76,7% e 66,7%, respectivamente. Conclui-se que os enfermeiros identificam os desconfortos que afetam os idosos no pós-operatório na diversidade dos contextos estudados, com uma ênfase maior aos desconfortos físicos e em especial, a dor. Além disso, possuem uma percepção ampliada sobre os possíveis sinais e sintomas apresentados pelos idosos em pós-operatório quando estão desconfortáveis, uma vez que evidenciam outras 12 características não previstas no Diagnóstico de Enfermagem Conforto prejudicado e também identificam os fatores relacionados a estes desconfortos. Entretanto, apesar de afirmarem que realizam intervenções para amenizá-los e as registrarem, estes dados não podem ser afirmados que se trata de um padrão da prática destes profissionais, uma vez que não foi realizado a observação do cuidado prestado a esta clientela nem avaliação dos prontuários.

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A atuação eficaz dos trabalhadores da saúde no atendimento imediato da parada cardiorrespiratória possibilita o efetivo processo de implementação da hipotermia terapêutica, reduzindo possíveis danos cerebrais e proporcionando um melhor prognóstico para o paciente. O presente estudo objetivou conhecer o processo de implementação da hipotermia terapêutica pós-parada cardiorrespiratória em hospitais do extremo sul do Brasil. Tratou-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo descritiva. O cenário do estudo foram duas Unidades de Terapia Intensiva de dois hospitais onde a hipotermia terapêutica pós-parada cardiorrespiratória é realizada. Os sujeitos do estudo foram médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem atuantes nas referidas unidades. A coleta de dados foi composta por dois momentos. Primeiramente, foi desenvolvida uma pesquisa retrospectiva nos prontuários dos pacientes e, posteriormente, foram aplicadas entrevistas semiestruturadas por meio de roteiro de entrevista com os profissionais citados, as quais foram gravadas com aparelho digital. A coleta de dados ocorreu durante o mês de outubro de 2014. Para interpretação dos dados, foi utilizada a análise textual discursiva, construindo-se três categorias. Na primeira categoria, “processo de implementação da hipotermia terapêutica”, constatou-se que o hospital com uma implementação sistematizada e organizada utiliza um protocolo escrito e, em relação às fases de aplicação da hipotermia terapêutica, ambas as instituições utilizam os métodos tradicionais de indução, manutenção e reaquecimento. A segunda categoria, “facilidades e dificuldades vivenciadas pela equipe de saúde durante a aplicação da hipotermia terapêutica”, identifica a estrutura física, harmonia da equipe, equipamentos para a monitorização constante das condições hemodinâmicas dos pacientes e a otimização do tempo de trabalho como facilitadores. No que tange às dificuldades, constatou-se a aquisição de materiais, como o gelo e o BIS; disponibilidade de um único termômetro esofágico; inexistência de EPI’s; conhecimento insuficiente e inaptidão técnica; ausência de educação permanente e dimensionamento inadequado dos profissionais de enfermagem. Na terceira categoria, “efeitos adversos e complicações encontradas pela equipe de saúde durante a aplicação da hipotermia terapêutica e cuidados de enfermagem realizados”, verificou-se, como efeitos adversos, a ocorrência de tremores, bradicardia e hipotensão e de complicações como hipotermia excessiva e queimaduras de pele. Os cuidados de enfermagem direcionam-se aos cuidados com a pele e extremidades, uso do gelo, sedação, higiene, conforto e preparo de material para monitorização. Concluiu-se que a hipotermia terapêutica é possível de ser aplicada, na realidade das instituições pesquisadas, de maneira segura, eficaz e de baixo custo.

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El gran avance que han experimentado los tratamientos intensivos insulínicos desde el punto de vista farmacológico y tecnológico ha aumentado por un lado la esperanza de vida de las personas con diabetes, pero por otro ha incrementado las exigencias en el autocuidado y en el nivel de compromiso. Esta mayor exigencia conlleva un reto para todos los profesionales implicados, el de encontrar el equilibrio entre el hecho de atender las necesidades médicas específicas del paciente con diabetes, sin detrimento de que éste pueda llevar una vida plena. Aunque se ha producido un aumento en el interés sobre la repercusión de estos tratamientos en las variables biomédicas, la cantidad de bibliografía existente sobre la respuesta psicosocial y la calidad de vida es escasa y poco concluyente. Con el objetivo de comparar el impacto de diversas terapias intensivas en la calidad de vida y otras variables psicológicas y biomédicas, se ha llevado a cabo este trabajo que se compone de dos estudios. En el primero se compara el impacto en variables de calidad de vida, psicológicas y biomédicas de tres tipos de terapias intensivas insulínicas (Múltiples dosis con insulinas humanas de acción intermedia, múltiples dosis con análogos de insulina de acción prolongada y terapia con infusión subcutánea continua de insulina) En el segundo estudio se persiguen cuatro objetivos. En primer lugar, si la terapia con infusión subcutánea continua de insulina (ISCI) junto a un sistema de monitorización continua de glucosa a tiempo real (MCG-TR) se asocia con mayores beneficios en el control glucémico y variables psicosociales que ISCI sin dicho sistema integrado. En segundo lugar, si el uso de la terapia ISCI junto al sistema MCG-TR a tiempo completo proporciona mayores beneficios en el control glucémico que ISCI y dicho sistema a tiempo parcial (15 días al mes) y si se produce un empeoramiento en dicha variable tras retirar el sistema a los 6 meses de tratamiento. En tercer lugar, se analiza si existen diferencias iniciales y a los 6 meses de tratamiento en las variables ansiedad, depresión y calidad de vida entre los pacientes en terapia con ISCI y MCG-TR que no perciben bien las hipoglucemias leves y los que sí las perciben. Por último, se estudia tanto la satisfacción de los pacientes con DM1 tratados con ISCI que deciden retomar el tratamiento integrado (ISCI y MCG-TR) a los 9 meses, como la de aquéllos tratados con ISCI que deciden no volver a recibir dicho tratamiento.

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O Dr. Roger Rohloff, especialista em Terapia Intensiva pela AMIB (grupo perinatal), discorre sobre o protocolo de tratamento da influenza no Brasil, abordando orientações específicas para casos de pacientes gestantes. Inclui: triagem; uso de antivirais; indicação de vacinação; exames adiológicos e cuidados preventivos.

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PremessaSebbene numerosi studi prospettici, controllati e randomizzati abbiano dimostrato il successo della ventilazione non-invasiva a pressione positiva (NIV) in casi selezionati di insufficienza respiratoria acuta ipercapnica (IRA) in setting con intensità di cura differenti, i dati di pratica clinica relativi all’uso della NIV nel “mondo reale” sono limitati. Scopo Riportare i risultati della nostra esperienza clinica sulla NIV nell’IRA applicata nell’Unità di Terapia Semi-Intensiva Respiratoria (UTSIR) allocata all’interno dell’Unità Operativa di Pneumologia di Arezzo negli anni 1996-2006 in termini di: tollerabilità, effetti sui gas ematici, tasso di successo e fattori predittivi del fallimento.MetodiTrecentocinquanta dei 1484 pazienti (23.6%) consecutivamente ammessi per IRA nella nostra Unità Operativa di Pneumologia durante il periodo di studio hanno ricevuto la NIV in aggiunta alla terapia standard, in seguito al raggiungimento di criteri predefiniti impiegati di routine.RisultatiOtto pazienti (2.3%) non hanno tollerato la NIV per discomfort alla maschera, mentre i rimanenti 342 (M: 240, F: 102; età: mediana (interquartili) 74.0 (68.0-79.3) anni; BPCO: 69.3%) sono stati ventilati per >1 ora. I gas ematici sono significativamente migliorati dopo 2 ore di NIV (media (deviazione standard) pH: 7.33 (0.07) versus 7.28 (7.25-7.31), p<0.0001; PaCO2: 71.4 (15.3) mmHg versus 80.8 (16.6) mmHg, p<0.0001; PaO2/FiO2: 205 (61) versus 183 (150-222), p<0.0001). La NIV ha evitato l’intubazione in 285/342 pazienti (83.3%) con una mortalità ospedaliera del 14.0%. Il fallimento della NIV è risultato essere predetto in modo indipendente dall’Apache III (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation III) score, dall’indice di massa corporea e dal fallimento tardivo della NIV (> 48 ore di ventilazione) dopo iniziale risposta positiva.ConclusioniSecondo la nostra esperienza clinica di dieci anni realizzata in una UTSIR, la NIV si conferma essere ben tollerata, efficace nel migliorare i gas ematici e utile nell’evitare l’intubazione in molti episodi di IRA non-responsivi alla terapia standard.

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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

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A adesão ao tratamento ocorre quando o conselho médico ou de saúde coincide com o comportamento do indivíduo, ao uso de medicamentos, cumprimento da dieta e mudanças no estilo de vida, não sendo, portanto, um ato não passivo do paciente. Em pacientes com hipertensão arterial sistêmica a adesão ao tratamento pode ser definida como o grau de cumprimento das medidas terapêuticas indicadas, sejam elas medicamentosas ou não, com o objetivo de manter a pressão arterial em níveis pressóricos normais. A não adesão em pacientes com doenças crônicas em tratamento a longo prazo em países desenvolvidos é em média de 50%, revelando a importância de serem avaliados os motivos que levam a esse comportamento. O estudo teve como objetivo avaliar a não adesão em idosos hipertensos de uma unidade pública de saúde de Ribeirão Preto - SP. Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido com uma amostra de 196 pessoas. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2014 até junho de 2015, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Para essa etapa foram utilizados os instrumentos Brief Medication Questionnaire, Medical Outcomes Studies 36-item Short Form Survey, Escore de Risco Global e Escore de Risco pelo Tempo de Vida. Após a coleta dos dados, as entrevistas foram codificadas, os dados foram tabulados e foi realizada a análise estatística descritiva e de correlação. Como resultado, constatou-se que houve predomínio de mulheres, com idade média de 69,4 anos, casados/união estável, não moravam sozinhos, com 1,85 pessoas na casa em média, de cor branca, com ensino fundamental incompleto, renda de até dois salários mínimos e aposentados/pensionistas, atendidos pelo SUS. Apresentaram hábitos de vida razoáveis, sem predomínio de consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, uso excessivo de sal e sedentarismo. A mais frequente comorbidade associada à HAS foi a dislipidemia. Foi observado elevado predomínio de fatores de risco cardiovasculares como obesidade abdominal, obesidade geral, comorbidades, razão de lipídeos e fatores agravantes como proteína c reativa ultrassensível, microalbuminúria e síndrome metabólica. A maioria da amostra foi classificada como sendo portador de risco cardiovascular alto após estratificação do risco. A percepção da qualidade de vida relacionada à saúde foi considerada baixa na maioria principalmente devido a limitações emocionais. A não adesão esteve presente em quase metade dos idosos, relacionada principalmente à complexidade da farmacoterapia e dificuldade em lembrar sobre o uso de seus medicamentos. Não foi observada correlação entre a não adesão e as variáveis estudadas. Conclui-se que o comportamento de não adesão observado não esteve relacionada às variáveis estudadas nessa amostra e que são necessárias intervenções urgentes para reduzir o risco cardiovascular e prevenir doenças cardiovasculares e mortalidade, bem como melhora da percepção da qualidade de vida relacionada à saúde.

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Para comparar la eficacia para dejar de fumar de la terapia cognitiva conductual intensiva (TCC/I), la TCC/I con parches de nicotina (TCC/I+PN) y la terapia cognitiva conductual no intensiva con parches de nicotina (TCC/NI+PN) se realizó un estudio experimental de medidas repetidas con 235 fumadores adultos asignados aleatoriamente a uno de esos tres tratamientos. Entre los pacientes que completaron el tratamiento (n = 152) la TCC/I+PN mostró tasas de abstinencia a los 6 meses y al año, mayores que la TCC/NI+PN, mientras que la TCC/I mostró tasas de abstinencia que no eran significativamente diferentes de las de los otros dos tratamientos. Estos resultados sugieren que los parches de nicotina se deberían utilizar siempre con una terapia cognitiva conductual lo más intensiva posible y que la utilización de esta última terapia en solitario debería gozar de mayor relevancia en las guías clínicas para dejar de fumar.

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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O presente trabalho tem como objetivo realizar uma estratégia de intervenção experimental de educação em saúde na Unidade Básica de Saúde no bairro de Santa Fé a fim de conhecer o nível de informação e conhecimento que os pacientes idosos possuem sobre a hipertensão arterial para assim poder atuar sobre os fatores de riscos e melhorar o controle desta doença através de ações educativas a partir da identificação da necessidade de informação desse grupo. O universo de estudo consistirá em pacientes idosos com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos. A seleção da amostra será a partir de alguns critérios: pacientes com antecedentes de hipertensão arterial e ter sido diagnosticado com a doença antes de 1 Janeiro de 2015; não tenha deficiência mental; e que seja assistido na UBS citada. A atividade acontecerá em 3 etapas: a primeira consiste em avaliar o nível de informação que os pacientes possuem sobre esta doença; a segunda, a realização de uma estratégia de educação em saúde; e a terceira, reavaliação do nível de informação destes pacientes após a intervenção de educação em saúde proposta, por meio da aplicação de uma enquete. Neste trabalho busca-se incrementar os conhecimentos sobre a prevenção dos fatores de risco, a prática de hábitos saudáveis e a adesão ao tratamento adequado, visando assim, que os pacientes melhorem sua qualidade de vida, aprenda a lidar com sua doença e evitem assim complicações futuras.

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Este Estágio foi realizado no âmbito do Mestrado em Fisioterapia em Terapia Manual Ortopédica, no Centro Hospitalar entre o Douro e Vouga EPE, Unidade de S. João da Madeira no período entre Janeiro e Abril de 2010. Pretendeu-se durante o estágio abranger uma variedade de patologias mas esta pretensão esteve condicionada às patologias existentes no serviço e que se adequavam aos objectivos do estágio. Assim os casos tratados centraram-se no quadrante superior por serem predominantes. A abordagem ao doente foi feita inicialmente por uma avaliação direccionada à patologia em causa. Após o raciocínio clínico acerca do problema de cada doente foram aplicadas as técnicas que se consideraram adequadas a cada situação dentro da Terapia Manual, nomeadamente técnicas de Mulligan, Neurodinâmica e Osteopatia. Estas técnicas foram associadas na maioria dos casos a Exercícios Terapêuticos e a outros procedimentos prescritos pelo médico do Serviço. Os doentes foram sujeitos a reavaliações periódicas com alteração do plano de tratamento sempre que se justificava. Os resultados obtidos em cada doente, permitiram fazer uma análise crítica sobre a eficácia das técnicas utilizadas e da evidência clínica das mesmas.

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A Maternidade Dr. Alfredo da Costa mantém uma interacção com os Centros de Saúde da sua área de referência e que constituem a Unidade Coordenadora Funcional. São analisados alguns aspectos do movimento assistencial no ano de 2003, no que diz respeito a alguns dados perinatais, idade materna, tipo de parto, patologia da gravidez e dos recém-nascidos. É também analisada a mortalidade perinatal na componente fetal e neonatal. Conclui-se da importância que esta análise pode ter na definição de estratégias para melhoria da qualidade.

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Introdução e objectivos: O Hospital de Dona Estefânia é um hospital pediátrico com Área de Cirurgia Pediátrica e uma Maternidade da Apoio Perinatal Diferenciado. O objectivo deste estudo prospectivo histórico é analisar a população de recém-nascidos (RN) admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN) submetidos a intervenção cirúrgicanum período de 25 anos. Métodos e doentes: Os dados foram obtidos de estudos de casuística e do ficheiro electrónico da UCIN. Foi realizada pesquisa individual pelo código de intervenção cirúrgica e pelo código de cada uma das condições cirúrgicas. Todos os RN submetidos a intervenção cirúrgica foram englobados. Cada doente foi contabilizado apenas uma vez mas as anomalias cirúrgicas major foram contabilizadas uma a uma. As taxas de letalidade são brutas, englobando-se no denominador todos os RN com a mesma anomalia, operados. Resultados: Neste período foram admitidos na UCIN 5937 RN dos quais 1140 (19.2%) foram operados. A mediana do tempo de internamento foi 30 dias. O número de RN submetidos a intervenção cirúrgica subiu de 2% dos admitidos em 1983 para 29.4% em 2007. Vinte e seis por cento do total de operados nasceram na maternidade do hospital. A patologia gastrointestinal foi a mais frequente tanto no grupo da patologia congénita como no grupo da adquirida; a patologia torácica/pulmonar ocupou o 2º lugar no grupo da patologia congénita, constituindo a hérnia diafragmática congénita a situação mais frequente. Na alta, 35% dos doentes (n=404) foram enviados para o domicílio, 51% (n=581) foram transferidos para outro serviço e 14% faleceram (n=155). A mortalidade diminuiu de 22% nos primeiros 10 anos para menos de 10% nos últimos 10 anos e 5% nos últimos 5. A mortalidade da atrésia do esófago baixou de 22% nos primeiros 15 anos para 3,8% nos últimos 5 e a da hérnia diafragmática de Bochdalek de 34% nos primeiros 15 anos para 28% nos últimos 10. Conclusões: A concentração de patologia cirúrgica neonatal num centro de referência melhora a experiência das equipas multidisciplinares podendo contribuir para um melhor prognóstico de doentes com patologia grave.