631 resultados para Sair do Armário
Resumo:
Pós-graduação em Geografia - IGCE
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Estilos parentais caracterizam-se como o conjunto de práticas educativas adotadas pelas famílias em relação aos comportamentos apresentados por crianças e adolescentes diante de situações cotidianas como ir à escola, arrumar o quarto, sair para festas etc. As práticas parentais podem ser positivas, caso predominem os comportamentos pró-sociais, e/ou negativas, caso predominem os comportamentos anti-sociais. Assim, a literatura define três tipos de estilos parentais: o autoritário, em que impera o controle dos comportamentos filiais, inclusive por meio da força física; o permissivo, no qual há negligência e indiferença em relação às atitudes da criança; e o autoritativo, que equilibra as práticas de controle e permissividade. Esta pesquisa objetivou verificar e caracterizar os estilos parentais presentes em famílias de crianças abrigadas. Participaram do estudo quarenta e cinco parentes de crianças abrigadas, porém apenas vinte deles atendiam às condições de inclusão na pesquisa, ou seja, completaram os dois questionários aplicados. A coleta de dados foi realizada em uma instituição pública de Belém. Aos participantes, foram aplicados dois questionários: um sociodemográfico, que investiga, além das condições materiais de existência, as relações familiares dos cuidadores durante sua infância e adolescência e um Inventário de Estilos Parentais (IEP) elaborado por Gomide (2006), que verifica as práticas parentais educativas exercidas pela família diante das atitudes das crianças. Após a análise dos dados, constatou-se que as famílias que responderam ao questionário sóciodemográfico registraram o fenômeno da multigeracionalidade, isto é, padrões de comportamento, no caso negativos, transcenderam uma geração e passaram para os filhos. Os resultados mostraram ainda que todos os participantes apresentavam estilos parentais negativos, ou seja, em que predominam práticas educativas negativas como punição inconsistente e monitoria negativa.
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No imaginário feminino da Amazônia Paraense, migrar é um sonho, cujo conteúdo onírico faz parte não só de uma estratégia de sobrevivência, como também de uma busca por ressignificação dos lugares/construções/imaginário/ atribuídos ao feminino, na herança cultural sexista, racializada e heteronormativa imposta na e para a região. Muitas sonham viver em um contexto livre da violência; ter uma casa bonita, filhos saudáveis e um marido bondoso; outras sonham ganhar muito dinheiro trabalhando na prostituição, como dançarinas ou qualquer trabalho que possibilite a realizarão daquele ou de outros sonhos. Todas já escutaram estórias de outras bem sucedidas que migraram, e hoje possuem carro, roupas caras e uma casa para morar. Ouvem dizer, que há boas perspectivas em torno dos Grandes Projetos, mas não fazem ideia de como chegar, pois, muitos desses locais são de difícil acesso, como minas e garimpos. Já ouviram dizer que “no estrangeiro” sua exoticidade rende muito dinheiro. Outras, já ouviram estórias ruins de gente que foi escravizada, presa, deportada ou morta. Mas, apostam na sorte e acreditam que o risco vale a pena. Sabem o quanto é difícil sair do país, tirar passaporte, negociar em outra língua, outra moeda, lidar com uma burocracia complexa, exigente e uma legislação rígida e restritiva. Acreditam que se tentassem migrar sozinhas, sem o apoio de alguém com experiência no ramo, provavelmente não conseguiriam. Até que, aparece alguém se dizendo com experiência e com a oferta de providenciar tudo, com um simples toque da varinha de condão...O tráfico de pessoas, especialmente o feminino para fins de superexploração sexual - que inclui mulheres, travestis e transgêneros é uma violação de direitos humanos no contexto da migração. Terceira atividade ilícita mais lucrativa do planeta perde, segundo a Organização das Nações Unidas – ONU, apenas para o tráfico de drogas e o de armas. Possui natureza multifacetada marcada por uma dupla regulação: a capitalista e a identitária, cuja finalidade é sempre o trabalho escravo, incluindo o casamento servil e a prostituição forçada. Seu contexto extrapola a esfera criminal, perpassa por questões culturais e de gênero. Seu enfrentamento reclama o reconhecimento da diversidade democrática, do direito à não discriminação e dos parâmetros de direitos humanos.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Por meio da Secretaria Municipal de Educação, a prefeitura do município de Botucatu implantou, em 2005, um de seus mais importantes projetos de educação complementar, a Escola do Meio Ambiente (EMA). Desde a sua fundação, a EMA tem por objetivo desenvolver e apoiar práticas pedagógicas e pesquisas, que visam à conscientização e responsabilidade socioambiental. Dentre suas diversas atividades, está a Trilha Interpretativa do Patrimônio Histórico, voltada, principalmente, para o 1º e o 9º ano do Ensino Fundamental. O caminho interpretado resgata a cidadania, proporcionando ao aluno recuperar as memórias históricas da cidade, reafirmar a sua identidade e consequentemente, buscar a sua valorização pessoal e social. A história do município começa a sair de um misterioso e velho baú. O momento possibilita abrir espaço para a arte da narrativa. Um cocar fala da cultura indígena, um chapéu de palha, nos leva à época dos tropeiros e um mapa de feltro exemplifica o processo de imigração. Ao término da vivência, os educandos saem à rua, para conhecer, em detalhes, os prédios que ajudaram a construir a nossa história. Através dos métodos de avaliação, utilizados nesses três anos, anotações sobre as observações feitas em trilhas e questionários respondidos pelos professores, pudemos constatar que os alunos sabem muito pouco sobre a cidade e que possuem dificuldade de relacionar fatos históricos com a sua própria existência e com as mudanças que promovem no meio. Observou-se que além de tratar com descaso os prédios históricos, os alunos não conseguem citar dados sobre a fauna e a flora local. O mais preocupante é o fato de que para eles, a cidade não representa o meio ambiente. Logo, ficou clara a necessidade de se produzir um material de apoio que tivesse por objetivo preencher estas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Esta pesquisa se propôs a estudar o projeto de vida construído por alunos de duas escolas da cidade de Rio Claro-SP, considerando o Capital Social que estes alunos possuem a partir de suas realidades socioeconômicas e a importância que dão à escola quando pensam no futuro. Devido a rapidez exigida pela sociedade atual no que diz respeito as mudanças e aperfeiçoamento dos indivíduos pode-se notar um aumento na dificuldade dos jovens perante as escolhas necessárias para pensarem a vida futura, tanto no que se refere a área profissional, quanto as outras questões como sair de casa, formação da família etc. Assim é importante clarear qual a influência que o capital social destes jovens exerce sobre o projeto de vida que desejam construir. E também como este capital é capaz de fazer com que os alunos considerem a escola importante ou não para contribuir na construção do projeto de vida
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De quanto vale um pequeno gesto, um sorriso, um olhar? São estes detalhes que nascem da linguagem corporal é que estarão presentes neste trabalho. Este projeto foi construído a partir do desejo de se provar que a mensagem presente sob as palavras tem um grande e belo papel para o diálogo e as relações humanas. É com esse propósito que, inicialmente, buscaremos o homem na raiz de sua linguagem, numa trajetória cultural e evolutiva das expressões e da utilização do corpo humano nos rituais de interação. Aos poucos, este mesmo homem se descobre um ser simbólico, com sua capacidade de interpretar símbolos e sinais por meio de um mundo de representações, que fez com que o ser humano procurasse sair da solidão em busca da formação de comunidades. Neste momento, o corpo marca importante papel comunicativo, já que exerce sua função unificadora nas variadas dimensões interpessoais. A partir dessa particularidade, buscaremos o homem imerso na coletividade das organizações, comunicando seus estados emocionais e fazendo uso do não-verbal para reeducar o seu comportamento como trabalhador, mas principalmente, como homem. Este trabalho propõe, assim, analisar a importância de dimensões esquecidas da comunicação que permeiam a percepção dos sentidos, dos afetos, das emoções e da cordialidade entre os sujeitos. Neste sentido, o profissional de Relações Públicas quer fomentar em si – e no outro – o desejo de resgatar valores adquiridos ao longo da história humana, para se fazer presente como sujeito e compreender o outro, de corpo, alma e em todas as suas dimensões
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A prática da reescrita é um dos métodos mais eficazes para aprender a dar sentido aos textos produzidos, a escrever textos coesos e coerentes, a não cometer erros de gramática, a se familiarizar com a ortografia da língua e, consequentemente, cometer cada vez menos erros desse tipo. Além disso, a reescrita permite chegar a textos com argumentação bem construída, a sair de textos de senso comum, a deixar de lado a linguagem infantilizada, a escrever para um leitor que não apenas o professor e a se acostumar com as características próprias de cada tipo de texto. Foram realizadas análises de textos escritos por estudantes do 2º ano do Ensino Médio a partir dos pressupostos teórico-metodológicos referentes ao paradigma indiciário, paradigma este que permite análises do tipo qualitativa, desenvolvido no âmbito das ciências humanas. A partir do olhar de detetive proposto pelo paradigma indiciário foi possível indicar os erros cometidos pelos estudantes, fazê-los refletir sobre os próprios textos e melhorá-los através da reescrita. Os resultados obtidos com as refacções mostram que é este um método eficiente de se trabalhar em sala de aula, pois essa prática permite que o aluno se volte para os seus erros de forma a corrigi-los. Além disso, é possível concluir que essa prática constante tende sempre a trazer resultados positivos, visto que quantas mais forem as reescritas, melhor o texto se torna. Nesse sentido, a utilização do paradigma indiciário é muito pertinente por permitir uma análise minuciosa, mais atenta aos erros cometidos e às análises dos mesmos
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Writing about philosophical practice with children requires a memory of the body, a body that holds on to what is important to itself. My memory begins with my contact with the ideas of Matthew Lipman and the new ideas brought by his words, and continues with the need to change some of them and assign different meanings to others. Since my reading of the thinkers of the so called “Frankfurt School,” some words have taken new meanings to me, and have informed the way I now understand the practice of philosophy with children and its relationship to issues like educational “formation,” as well as others. Philosophical practice is unique, and needs to be thought, felt, and experienced; it has its own time and involves the construction and transformation of subjectivity itself. As such, to search for words in philosophy means to chose those words that can help us make sense and give meaning of what we do and think, allowing us to work with our thinking and with its forms of expression, beyond its technical dimension. In this sense, the usual emphasis of philosophy in its more technical dimension leads to an impoverishment of formation as experience, for the latter, which is a fundamental dimension of our lives, is rendered secondary. This has implications for the relationship between adults and children. When they reduce philosophy to a study of the formal capacity of thinking, teachers put students in the condition of a minority, and therefore in some way also put themselves in such a condition. In this paper, the activity of writing - as a way of expressing thought - allows me to conduct a tour my own subjectivity, and to encounter the words that express the meanings that inform what I think and do about my practice with philosophical novels, and about the value of generating texts related to philosophical practice, formation and assessment.
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This paper presents a non-heterosexual young lady s Narrative Life History. By presenting it, we aim to understanding how desire, (in)visibility and the processes of exclusion are articulated in relation to the experience of homoeroticism, especially within the family. By this, we are able to point out some homophobic aspects, modes of how the device of closet operates and how some expectations and demands exert pressures over a non-heterosexual member in the family. In this case study, the way her family lived her sexuality depended on a strong family ties, such as: the secret about sexuality. Such secret, according to our hypothesis, was produced and preserved by homophobia which served as the major aspect on the construction of gender and (dis)unity of the family. This work is part of a in progress doctoral thesis, sponsored by FAPESP Fundação para o Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo.
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While a certain novel ponders about the traces left by Ettore Majorana and expounds some theories about the fate of the character mysteriously disappeared, a movie by Gianni Amelio also inspirited by facts goes through another path, of the story of Via Panisperna boys, stressing the enigmatic figure of Ettore Majorana and the exciting episodes surrounding some of the greatest physicists of the world. When Leonardo Sciascia publishes the novel in which he uses the actual fact of Ettore Majorana’s disappearance in order to create what he calls a “philosophical novel of mystery”, the public had already probably forgotten the intriguing events of 1938: the young and bright physicist disappeared, by all accounts, voluntarily, without leaving proofs of his death or reliable evidence of his whereabouts. In 1972, Sciascia learns about mysterious clues by means of Erasmo Recami and considers the motives that could have made Majorana leave Italy and later abandon his life almost in the mode fictionalized by Pirandello.
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From a bibliographical study, the objective is the study of children's literature and its contributions in the lives of pre-readers, especially from zero to three years. This course of completion of work includes Children's Literature and Visual Arts, addressing the relationship between the illustration and children's books, indicating the importance of their contact from the first years of life, and how much contribute to the emotional, cognitive and child's learning, also helping to solve problems they will face throughout life, awakening the imagination and creativity, necessary factors in the child's education. By reading the stories, by adults, children are immersed in an imaginary world which stimulates the drawing, the music, to leave, thinking, imagining, playing, seeing the book and write, so the allies books Early Childhood Education will help the child, making it capable person, critical and interested in learning. In addition to attracting and marvel children, illustrations and graphic design aroused the interest in books and reading, inspiring the imagination and creation, therefore, the books submitted for babies should be made of materials that are suitable for their age group therefore more resistant and attractive, containing attributes for the development of motor and sensory skills of babies and children
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Among the various school functions in capitalist society there in the literature and common sense that the school would have a central role in correcting social inequalities produced by the capitalist mode of production. We see, in today's society, children and young people who moved by the desire to get out of where they are, usually on the outskirts, in a vulnerable situation, seek growth through the study; They see it as a way out to another reality with more opportunit ies and chances for improvement, both as regards their quality of life, and even want to change, change and influence their own reality or part of it, with the knowledge learned in school. On the other hand, there are theorists who maintain that the school reproduces the basic features of the social structure and the current system of power in society. Our goal is to discuss the transformative potential of education as opposed to its role of reproduction of social inequalities, through the essential role of the teacher, who has a high profile role when it comes to change. The teacher is one of the first professionals that we remember when we turn to the school and refer to the systematic teaching. But sometimes forms of education present in the school, afflicting much of children and young people and are characterized in order to favor certain classes and eventually stop the growth and development of those who do not meet the required standards. In this paper we intend to compare two lines of thought, alluding to pedagogical activities in class, the Paulo Freire, which brings the teacher's figure with a responsible actor for lead students to reflection of their practice; and Pierre Bourdieu, which considers the pedagogical practice as an act of imposition of values of the ruling class. The work will address the issue from literature