1000 resultados para Professores do básico 1º ciclo
Resumo:
A existência de crianças com Síndrome de Asperger – SA é um facto que não pode ser ignorado nem esquecido. Após várias análises, diversos autores compilaram e fizeram referência às principais caraterísticas desta síndrome, dando-nos preciosas indicações e informações. Ao longo deste estudo foi nossa preocupação procedermos à revisão da literatura para compreendermos em que consiste a Síndrome de Asperger, focando também a importância da linguagem artística da criança, da família e do professor / escola no desenvolvimento e crescimento pessoal, escolar e social da criança com SA, permitindo-lhe uma educação inclusiva e de qualidade. O desafio proposto consistiu na descoberta dos benefícios das expressões artísticas, especificamente das áreas de Expressão Plástica, Expressão Dramática e Expressão Físico-Motora, na promoção de aprendizagens numa criança do 1º Ciclo com SA e as conclusões obtidas permitiram verificar que existem variadas estratégias / atividades artísticas que permitem não só a verdadeira inclusão da criança com SA na sala de aula, como também a realização de aprendizagens significativas e a aquisição de competências necessárias à vida futura, proporcionando-lhe oportunidades de expressão.
Resumo:
Este Trabalho de Projecto serve para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação – Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor. A pertinência desta investigação - acção esteve relacionada com o facto de exercer funções como Professora de Educação Especial numa turma de 1º Ciclo, a qual integrava uma aluna com Paralisia Cerebral que embora aceite pelos seus pares, não estava incluída como elemento pertencente à turma, trabalhando esporadicamente com os seus pares, não fazendo trabalho diferenciado mas outro diferente. Procedemos a uma revisão bibliográfica envolvendo o tema da Educação Inclusiva, da Aprendizagem Cooperativa e da problemática acerca da Paralisia Cerebral. Em termos de técnicas de investigação utilizámos a pesquisa documental, a entrevista semi-directiva e a sociometria. O pretendido foi o de criar um espírito de escola, que se pudesse exprimir pela qualidade das relações interpessoais, pela transmissão implícita ou explícita de atitudes e valores, consolidado em estratégias de aprendizagem cooperativa, no sentido de promover um sólido contexto educativo inclusivo, numa vertente de um trabalho com e para todos os alunos do grande grupo, em sessões semanais. Os alunos considerados com necessidades educativas especiais, a inclusão e a diferenciação pedagógica constituem-se num móbil impulsionador, susceptível de conduzir a respostas assertivas e emergentes, conducentes à autonomia, ao sucesso e à participação na vida activa, o que garante uma melhor qualidade de vida. A análise realizada à informação recolhida, após a intervenção, permite afirmar que a qualidade das relações interpessoais, na turma e na comunidade educativa do Agrupamento, melhorou com a aplicação de práticas pedagógicas inclusivas e cooperativas, que muito contribuíram para o sucesso educativo de todos os alunos da turma - alvo da nossa intervenção. O desafio, neste Trabalho de Projecto, foi o de organizar o ensino e a aprendizagem para todos, com todos os alunos, em parceria pedagógica com a professora da turma, independentemente das dificuldades de alguns, o que implicou partir do princípio de que a heterogeneidade do grupo é uma mais-valia para todos.
Resumo:
Deste Trabalho de projeto faz parte uma intervenção junto de uma turma que inclui um aluno considerado com necessidades educativas especiais. A intervenção ocorreu numa turma do 1º ano de escolaridade, numa escola de uma cidade do Alto Alentejo, onde está o aluno desencadeador da nossa ação, diagnosticado com a Síndrome de Prader-Willi. Considerando que a intervenção necessita de ser fundamentada em pressupostos teóricos que sustentem as opções realizadas, no enquadramento teórico são tratados os temas: inclusão, organização e funcionamento da educação especial, aprendizagem cooperativa e estratégias na sala de aula e por último a síndrome de Prader-willi. Relativamente ao enquadramento metodológico, atendendo ao facto da investigação ser realizada numa turma onde vamos intervir, leva a que se trate de uma investigação em que a componente reflexiva teve um papel decisivo em todas as fases do trabalho, tendo-se optado por uma metodologia qualitativa assente nos princípios da investigação-ação. Utilizámos diversos métodos para a recolha de dados, nomeadamente a análise documental, a observação naturalista, a entrevista e a sociometria, o que nos permitiu recolher várias perspetivas sobre o mesmo contexto e proceder a cruzamentos entre elas. Da caracterização da turma, do aluno e dos contextos, partimos para uma intervenção estruturada, numa dinâmica de planificação, ação, avaliação e reflexão, geradora de práticas educativas diferenciadas e inclusivas. Pretendemos, com a intervenção, criar uma dinâmica cooperativa e de colaboração no grupo da turma, para que se alcance uma situação de inclusão educativa, em que os alunos aprendem todos e com todos, para conseguirem obter sucesso educativo. Os resultados obtidos indicam-nos que o aluno está incluído e que ao longo das sessões de trabalho foi mantendo um nível de interação mais positivo com os colegas. As atividades desenvolvidas tiveram impacto sobre todos os alunos e não apenas sobre o aluno desencadeador da ação.
Resumo:
Neste trabalho dá-se conta de uma intervenção pedagógica realizada junto de um aluno e da sua turma. A intervenção foi implementado em parceria com o professor titular de turma e teve como objectivo a melhoria do comportamento dos alunos e o processo de ensino aprendizagem. Fizemos uma breve revisão bibliográfica sobre problemas emocionais, comporta-mentais e de aprendizagem, ensino de competências sociais e aprendizagem cooperativa, a qual constituiu o suporte teórico da intervenção. Para esta desencadeámos metodologias de investigação em educação, identificando a problemática de relacionamento social vivido pela turma e a situação particular de um dos alunos que evidenciava problemas emocionais, comportamentais e dificuldades cognitivas. A partir do conhecimento adquirido, definimos uma estratégia global, elaborámos a planificação e implementámos a intervenção pedagógica. A reflexão sobre cada sessão e no final da intervenção evidenciaram a mudança que se foi operando nos comportamentos individuais e do grupo/turma. A mudança contribuiu para o sucesso educativo e o desenvolvimento integral de todos e de cada um.
Resumo:
Mediante a grande relevância que a sociedade ao longo dos tempos tem dado sobre a temática da educação das crianças, atualmente, esta é vista como um suporte fundamental de todo um processo de aprendizagem ao longo da vida das crianças. E embora a Educação pré-escolar (EPE) tenha cariz opcional, contemporaneamente esta é reconhecida como sendo a primeira etapa de um processo de formação integral que visa, principalmente, preparar as crianças para a escola, preparando-as para o longo caminho educativo, com um peso decisivo no sucesso escolar e social destas mesmas. Consciente da relevância da EPE, apresentamos um trabalho de projeto que procura elucidar e dar resposta ao problema da: comunicação na transição do Pré-Escolar para o 1.º Ciclo. A ser implementado, a metodologia do mesmo será a investigação ação (I-A), devido às características de intervenção social, inerentes às variáveis em estudo e aos destinatários alvo do projeto de intervenção. Pretende-se alcançar os seguintes objetivos: a) “identificar as principais barreiras da comunicação na transição do Pré-Escolar para o 1.º Ciclo; b) enunciar estratégias que estimulem práticas alternativas à passagem de informação entre o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo; c) articular a passagem de informação entre o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo”, Para tal, propósito, propôs-se implementar uma ação de formação com onze sessões, assente na revisão da literatura da especialidade, na autorreflexão, na experiência didática de cada um dos participantes, assim como, na pertinência do trabalho em equipa, cooperativo e participativo entre docentes. Pretende-se com esta formação, para além de atingir os objetivos acima referidos, promover atitudes de mudança, dinâmicas colaborativas contextualizadas, ancoradas na comunicação, na reflexão contínua, na supervisão como ação de monitorização da prática pedagógica e, ao mesmo tempo, gradualmente, robustecendo atitudes e condutas que alteram alguns pré-conceitos existentes.
Resumo:
A avaliação das escolas é uma questão que tem levantado muitos debates, não só a nível político, mas também a nível dos actores educativos. O reforço da autonomia, bem como a pressão social que hoje em dia se fazem sentir sobre as escolas, exigem que estas assumam uma maior responsabilidade perante a comunidade em geral. É neste contexto que a auto-avaliação ocupa um lugar primordial, já que se constitui como um meio para reflectir e tomar decisões no sentido de melhorar a qualidade escolar. Partindo desta problemática, este trabalho de pesquisa tem como objecto de estudo, a análise e reflexão das práticas de auto-avaliação. Pretendeu-se: (i) averiguar quais as percepções sobre a temática “auto-avaliação das escolas”, (ii) obter uma panorâmica sobre o estado actual das dinâmicas de auto-avaliação, (iii) determinar se estas têm implicações no processo educativo e (iv) contribuir para que as escolas tomem consciência do trabalho desenvolvido e aperfeiçoem as suas práticas. Para tal, é apresentado um quadro de referência, onde se procura dar conta dos pressupostos teóricos inerentes à auto-avaliação organizacional. Após a definição do quadro teórico, partiu-se para o estudo empírico, procurando situá-lo através da definição do problema que lhe está subjacente,determinando os aspectos que o nortearam e os fundamentos metodológicos. A análise dos resultados obtidos enfatizou a efectiva importância que é atribuída aos processos auto-avaliativos na qualidade do ensino e a necessidade de uma maior formação nesta área.
Resumo:
A presente investigação surge no âmbito do Mestrado em Administração Educacional e focaliza a relação entre duas grandes temáticas: a liderança docente e a indisciplina dos alunos, no ensino Pré-escolar. Através de uma revisão bibliográfica abordámos os conceitos de liderança, referenciando a origem e evolução das teorias e estilos de liderança, destacando a liderança em contexto escolar e mais precisamente a liderança na Educação de Infância, efectuando o respectivo enquadramento legislativo. Também abordámos as diversas concepções de indisciplina, enveredando por uma breve resenha histórica sobre a evolução das investigações sobre esta temática. Neste sentido, detectámos a existência de diferentes tipos de indisciplina, as formas desta se manifestar e ainda os eventuais modos de a debelar. Em seguida centrámos o nosso estudo no educador de infância e na indisciplina tentando determinar eventuais relações entre ambos. Tendo como objecto de estudo uma docente do ensino pré-escolar e a sua turma de vinte e quatro crianças, pretendemos investigar, mediante o recurso a um estudo de caso, as opiniões dos pais/EE, das crianças, e ainda do pessoal docente e não docente relativamente ao estilo de liderança desta docente, tentando determinar se este influencia (positiva ou negativamente) as situações de indisciplina dentro da sala de aula. Procuramos reflectir sobre a importância do professor se assumir como líder na sala de aula e identificámos as causas mais frequentes dos comportamentos de indisciplina. Aqui, destacámos os factores relacionados com as crianças e com a educadora que mais frequentemente proporcionam a indisciplina. De seguida verificámos o tipo de liderança da educadora tentando descortinar o modo como este influencia a indisciplina. Por fim apurámos as sugestões que nos foram apresentadas para prevenir/combater a indisciplina na sala de aula. Os resultados da investigação sugerem que os estilos de liderança adoptados pela docente são o democrático e o assertivo, os quais segundo os inquiridos não exercem qualquer influência com a indisciplina dos alunos. Contudo, destacam a importância e a necessidade da prevenção/combate da indisciplina em idade Pré-escolar.
Resumo:
A liderança e a progressiva autonomia das escolas, conferida através da elaboração de um projecto educativo, são hoje um tema importante de reflexão e discussão no âmbito da Administração escolar. Ao director de escola, no papel de líder, cabe a função de fazer a sua equipa diferenciar-se e promover uma educação de qualidade recorrendo aos meios que tem ao seu dispor. Nesta perspectiva, realizámos o presente estudo com o objectivo de perceber se existem (ou não) essas dinâmicas entre a liderança e o projecto educativo. Para isso, utilizámos uma abordagem essencialmente qualitativa, não descurando aspectos quantitativos, através de um estudo de caso numa escola da RAM e recorrendo às técnicas de entrevista, questionário e pesquisa documental para recolha de dados. Este estudo é constituído por 3 partes. Na primeira parte deste documento apresentamos uma revisão da literatura sobre a liderança e o projecto educativo. Partindo da contextualização dos conceitos e teorias enveredamos por uma abordagem ao contexto escolar focando a análise na caracterização do líder escolar, na influência no clima de escola e nas características, funções e potencialidades do projecto educativo de escola. Na segunda parte descrevemos a metodologia utilizada e a contextualização do estudo. Por fim, apresentamos e analisamos os resultados numa perspectiva de triangulação de dados. Apesar da dificuldade em obter resultados num trabalho desta natureza, conseguimos perceber que o projecto educativo, nesta escola, é utilizado para promover a reflexão e a orientação do corpo docente e como base e instrumento impulsionador de mudança e inovação para a liderança.
Resumo:
No Portugal hodierno, quando se fala em educação a autonomia das escolas assume um papel relevante para todos os intervenientes nos contextos educativos e nas políticas educativas. Na actual legislação que implementou a autonomia escolar, o termo autonomia aparece associado a toda a orgânica administrativa e pedagógica das escolas e à relação Município/Escola, onde se destaca o alargamento das competências dos municípios no âmbito da educação e ainda a reestruturação do sistema de ensino. Abordar esta temática e todos os seus meandros, bem como a sua interferência na vivência das escolas são os objectivos centrais deste estudo. Deste modo, tentámos apurar como interagem os Directores das Escolas Básicas do 1º Ciclo com Pré-Escolar pois, saber o que pensam, de que forma actuam, que parcerias criam, que apoios estabelecem, são algumas questões cruciais para entender a força desta autonomia e saber de que forma ela é entendida e praticada por todos quantos actuam neste grande palco que é o ensino em Portugal, e mais especificamente na Região Autónoma da Madeira (RAM). Situado na área da Administração Educacional, este estudo utiliza como suporte teórico dominante as diferentes perspectivas de autores reconhecidos pelas suas abordagens sobre a temática da autonomia. O contexto empírico de estudo centrou-se em todas as Escolas Básicas do 1º Ciclo com Pré-Escolar do ensino público da RAM. Do ponto de vista metodológico, esta investigação utilizou essencialmente uma metodologia de carácter qualitativo com o recurso à análise de documentos onde se enfatizou essencialmente a legislação em vigor. A metodologia quantitativa esteve também presente porquanto se recorreu ao inquérito por questionário, aplicado a todos os Directores das Escolas Básicas do 1º Ciclo com Pré-Escolar da RAM. Ao utilizarmos estes métodos de recolha de informação pretendemos perceber se a autonomia da escola é uma autonomia construída e desejada ou se pelo contrário, se resume a uma imposição da administração central. Os resultados da investigação sugerem que as escolas exigem aos superiores hierárquicos a concessão de mais autonomia e de maior poder de decisão. Solicitam ainda mais liberdade e respeito no que concerne às opções organizacionais das suas escolas.Na tentativa de ultrapassar estas limitações, constatámos que as escolas têm desenvolvido actividades que promovem a sua autonomia, quer através de iniciativas culturais e desportivas quer através da realização de protocolos com empresas e/ou entidades, quer com toda a comunidade envolvente. Desta forma, concluímos que são as próprias escolas a sugerirem a elaboração de contratos de autonomia, para que lhes seja conferido um maior poder de decisão nos domínios pedagógico, curricular, administrativo e financeiro.
Resumo:
O projecto Supervisão Pedagógica – Inspecção Geral de Educação surgiu mediante a procura da ligação entre a supervisão pedagógica e a inspecção geral de educação. É nosso desejo aferir como os docentes enquadram inspecção escolar e se a perspectivam como condicionantes, constrangimentos ou como processo facilitador da promoção de uma prática educativa de qualidade. Pretende-se perceber como visionam, docentes e inspectores a supervisão pedagógica e a inspecção geral de educação questionando sobre a possibilidade de ligação entre ambas como forma de redimensionar as práticas na procura da melhoria da qualidade educativa. Indiscutivelmente este estudo apresenta-se com um desafio que poderá transformarnos e ajudar-nos a perceber que poderá existir mais de um caminho a escolher na educação e que nem tudo é linear como nos apresenta o senso comum. O que importa perceber é que, efectivamente, não vivemos sós e na educação não poderá existir facilitismos, assim como individualismo de todas as instituições que (in)directamente influenciam o desenvolvimento do processo de saber e crescer dos alunos.
Resumo:
A ideia de que os recursos ambientais exercem forte influência no desenvolvimento da criatividade é hoje, unanimemente aceite pela comunidade científica, sendo a Escola perspetivada como o contexto ideal para a promover (Alencar, 2000). Este estudo desenrola-se em contexto escolar e é seu propósito contribuir com informações úteis e meios necessários para a promoção da criatividade na Escola. Ao longo deste estudo procuramos comprovar a ideia consensualmente assumida pelos especialistas desta área, de que a criatividade pode ser desenvolvida através do treino, sendo os programas criativos favoráveis neste domínio (Fleith, Renzulli, & Westberg, 2002). A componente empírica assumiu como objetivo principal avaliar os efeitos de um programa de escrita no desenvolvimento da criatividade em alunos de 1.º Ciclo. O estudo utiliza um design experimental com avaliação pré-teste e pós-teste, com um grupo controlo. A amostra é constituída por 76 alunos a frequentar o 3.º e 4.º anos de escolaridade, em escolas públicas da RAM. Para alcançar os objetivos a que se propôs este estudo foi necessário avaliar a realização criativa dos alunos recorrendo ao Teste de Pensamento Criativo de Torrance (TTCT-Figurativo, Versão A) (1992) e um outro elemento avaliativo designado histórias futuristas. Os resultados quantitativos permitem-nos afirmar que o programa teve efeito significativo no desenvolvimento da criatividade no grupo experimental para os vários parâmetros avaliados pelo TTCT- Figurativo, à exceção da fluência. Também os resultados obtidos através das histórias futuristas revelam desenvolvimento de criatividade neste grupo de alunos. Considerando de uma forma mais específica, o efeito de interação entre as variáveis momentos de avaliação, o grupo de pertença e ano escolar verificamos que este só acontece para o parâmetro abstração de títulos, mas ao considerar-se a análise do efeito das variáveis momento, grupo e género encontramos interação entre elas nos parâmetros da fluência, originalidade e vigor criativo, beneficiando o género feminino. Os resultados alcançados pela investigação reforçam a ideia de que o investimento em programas criativos em contexto escolar, podem ser uma estratégia pedagógica necessária e pertinente para a Educação.
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Esta comunicação pretende evidenciar o papel da escrita em Weblogs na construção de identidades. Para esta investigação qualitativa de natureza etnográfica, o investigador acompanhou entre Maio de 2005 e Junho de 2006 uma turma do 4º ano de escolaridade, de uma escola urbana do Funchal, enquanto os alunos construíam e mantinham Weblogs. Os conceitos de identidade, autoria, autonomia e criatividade ganham visibilidade à medida que os alunos constroem o conhecimento, em contextos específicos de aprendizagem. A escrita em Weblogs individuais e colectivos expressa projectos e possibilita um enriquecimento das relações constituídas na sala de aula e fora dela. A interacção comunicativa, entre os posts e os comentários do blog analisado estabelece um movimento que interliga a compreensão, como relação dialéctica na confrontação de sentidos. O fenómeno é analisado a partir de diversas fontes de dados: opiniões dos alunos, sobre aquele artefacto; opiniões da professora e dos encarregados de educação, de forma a reunir uma reflexão mais abrangente do tema. Os resultados mostram como a escrita em Weblogs incorpora, pode projectar e concorrer para a consolidação de identidades para além do horizonte da sala de aula. Por outras palavras,cumprir um papel formativo e educativo.
Resumo:
Todos nós sabemos o quanto é importante uma base de conhecimentos sólida, para que, posteriormente, quando forem ensinados os novos conceitos, os alunos possam fazer relações com o conhecimento que já possuem, com maior facilidade. Verificamos no Ensino Médio a grande dificuldade dos alunos têm para o aprendizado de Física, além da idéia pré-concebida que eles possuem de que é uma disciplina de difícil compreensão. Porém, essas dificuldades, em sua grande parte são advindas da compreensão dos textos de e do desenvolvimento de cálculos, ou seja, essas dificuldades provêm das disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática. Com base na situação descrita acima, o presente trabalho tem o objetivo de buscar alternativas para este problema, trabalhando desde a base destes conhecimentos, através de atividades desenvolvidas com o primeiro ciclo do Ensino Fundamental. Dessa maneira, levamos para escola pública de um bairro periférico de Presidente Prudente, mais especificamente, para a 3ª série do ensino fundamental, uma atividade com conceitos de Física para desenvolver com as crianças, estimulando o raciocínio das mesmas e a incentivando a busca por soluções para situações-problemas, utilizando-se para isso das idéias propostas pelo Construtivismo, fundamentadas na epistemologia de Piaget. Este trabalho sempre visou a valorização do conhecimento prévio desses alunos e estabelecendo relações com o seu cotidiano
Resumo:
O presente Relatório de Estágio realizado na Escola do 1ºCíclo com Pré das Figueirinhas, no âmbito do Mestrado em Actividade Física e Desporto da Universidade da Madeira, procura de uma forma clara e objectiva relatar o trabalho realizado com as crianças e jovens deste Estabelecimento de Ensino ao longo do Ano Lectivo de 2012/2013, no âmbito da prática desportiva. Abrangendo um vasto leque de alunos desde o Pré-escolar (5, 6 anos) ao quarto ano do 1ºCíclo (9-10 anos) realizaram-se, ao longo do ano, diversas actividades de formação desportiva, tanto curriculares como extracurriculares, procurando em simultâneo desenvolver um projecto de criação de um Clube Desportivo na Escola. Procurou-se com a actividade realizada, sobretudo através dos jogos, que as crianças e jovens tivessem uma aprendizagem segura que lhes permita praticarem, com segurança, no futuro. Focou-se, durante o treino, os aspectos essenciais do jogo, seleccionando-os e preocupando-nos apenas com um de cada vez, facilitando assim a aprendizagem e despertando-lhes o interesse para as etapas seguintes. Verificando-se na Escola EB1 com Pré das Figueirinhas a existência de infraestruturas desportivas que possibilitariam a criação de um Clube Escola, demos os primeiros passos com vista à sua criação. Neste sentido sensibilizámos a comunidade educativa no seu todo, tendo entrado em contacto com as instituições de poder local, pois consideramos que a existência de um Clube Escola nesta comunidade educativa será um contributo fundamental para a socialização dos jovens que a ela pertencem.
Resumo:
Esta investigação teve como principais objetivos: conhecer a frequência de alunos em situação de risco social, a frequentar o ensino Básico de um concelho situado no Alto Alentejo e identificar o tipo de risco que poderão estar viver, a partir das perceções dos seus docentes. A investigação pretendia ainda estabelecer a relação entre o risco percebido e variáveis como o género, ciclo de escolaridade; insucesso escolar; apoios sociais. Para o efeito adaptou-se o questionário para deteção de crianças em situação de risco social constituído por 4 subescalas: maltrato ativo, negligência, problemas emocionais, e condutas antissociais, e aplicou-se a todos os professores titulares do 1.º ciclo e a todos os diretores de turma dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. Cada um dos 15 docentes respondia a tantos questionários quantos os seus alunos. A amostra alvo correspondia a toda a população escolar dos três ciclos do ensino básico desse concelho, ou seja, os questionários reportavam-se a 232 alunos, com idades entre os 6 e os 18 anos. Os resultados obtidos permitem concluir que as situações de risco social mais frequentes eram a pobreza e as carências socioeconómicas dos alunos e suas famílias. Verificou-se também que as crianças percecionadas como estando em situação de maior risco social tinham mais insucesso escolar e eram beneficiários de ação social escolar. Os alunos do 3.º ciclo foram percebidos como estando em maior situação de risco social comparativamente aos outros.