777 resultados para Primary-care
Resumo:
Em todo o mundo é alta a prevalência dos transtornos depressivos e ansiosos, em especial no nível primário. Uma das estratégias terapêuticas é o atendimento em grupo que propicia bons resultados e cuidado adequado, incluindo melhor aproveitamento do tempo e maior abrangência no atendimento segundo experiências relatadas em diversos países.O objeto deste estudo é o discurso de mulheres com transtornos depressivos e ansiosos atendidas em grupo na atenção primária. O objetivo é conhecer representações e questões sobre o processo de adoecimento de mulheres atendidas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) diagnosticadas com transtornos depressivos e ansiosos. Os grupos terapêuticos ocorreram em Postos de Saúde da Família, no município de Petrópolis, Rio de Janeiro, realizados pelos profissionais da ESF (médicos e enfermeiros) e supervisionados por especialistas em saúde mental. A pesquisa se deu com base análise de material de observação de dois grupo em comunidades distintas. Foi utilizado o método qualitativo, com analise das falas que foram organizadas em categorias segundo o método análise de conteúdo. Resultados: Transtornos depressivos e ansiosos são retratados no discurso das mulheres nos grupos como um processo solitário, sem apoio, compreensão e ajuda de terceiros. São agravantes: dificuldades financeiras, falta de lazer, sobrecarga de obrigações e cobranças.O álcool é retratado como apaziguador do sofrimento e da solidão. Relatam relacionamentos insatisfatórios e ocupam posições de submissão, sentindo-se desempoderadas, sem ver saída para sua situação, perpetuando pensamentos e ações, retroalimentando o sofrimento emocional. Valorizam o grupo enquanto espaço terapeutico. A possibilidade de verem retratado nas colegas situações similares encoraja a ajuda mútua. Estes são aspectos que auxiliam na autopercepção e no empoderamento. A intervenção se mostrou aplicável na atenção primária, sendo factível a não especialistas de saúde mental.
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Esta dissertação propôs-se a analisar e compreender os sentidos e significados atribuídos ao princípio da integralidade em saúde, pelos residentes e preceptores de um curso de residência em Saúde da Família, em Juiz de Fora MG. O estudo deu-se no âmbito do Programa de Saúde da Família PSF não só por ser um programa oficial do Ministério da Saúde, mas por se constituir em uma estratégia de reestruturação do modelo assistencial, em plena implementação no Brasil, numa situação típica de educação em serviço. A dissertação inicia-se pela exposição das bases teórico-conceituais que balizam a pesquisa, acrescidas dos pressupostos para o entendimento da integralidade. Segue-se uma revisão da trajetória sócio-histórica do PSF, e sua transformação em estratégia de implantação da Atenção Básica no país, bem como suas repercussões na formação em saúde no Brasil. Como parte central do estudo, realizou-se a análise dos depoimentos dos residentes e preceptores, para se identificar a presença (ou não) dos signos da integralidade e suas relações com a formação profissional, seguindo-se um levantamento de fatores que limitam e que favorecem a prática da integralidade. concluiu-se pela ênfase na importância do estudo das várias experiências de ensino-aprendizagem em torno do PSF em curso em vários pontos do país, no sentido de se continuar avançando na implementação do Sistema Único de Saúde, e incorporando cada vez mais profissionais nas práticas que sinalizam em direção à integralidade.
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Indivíduos com hemoglobina glicada (HbA1c) ≥6,5% e níveis normais de glicemia têm maior risco de complicações relacionadas ao diabetes, em médio e longo prazo. Estas evidências foram importantes na recomendação de que HbA1c ≥6,5% fosse aceita como critério diagnóstico de diabetes. Diferenças raciais/ étnicas tem sido encontradas quanto aos níveis de HbA1c. Níveis elevados de HbA1c em indivíduos sem diabetes e com níveis normais de glicemia em jejum tem sido associados a alterações micro e macrovasculares, entre elas alterações da filtração glomerular. Diversos marcadores inflamatórios, em especial a MCP-1 (proteína quimiotática de macrófagos-1), estão envolvidos no mecanismo de lesão glomerular descrito em casos de nefropatia diabética No entanto, a HbA1C ainda não foi amplamente incorporada a rotina de diagnóstico e de acompanhamento na atenção primária brasileira. O objetivo deste estudo foi o de investigar a associação entre a alteração da HbA1c e da glicemia e fatores étnicos/ raciais e de risco cardiovascular e renal em adultos assistidos pelo Programa Médico de Família de Niterói, sem diagnóstico prévio de diabetes. Trata-se de um estudo transversal, onde foram reunidas informações de participantes do Estudo Cardio Metabólico Renal (CAMELIA), colhidas entre os meses de julho de 2006 a dezembro de 2007. Observou-se que o perfil de risco cardiovascular foi mais acentuado em indivíduos com alterações simultâneas da glicemia e da HbA1c. A alteração isolada da glicemia indicou ser condição de maior risco que a alteração isolada da HbA1c. Indivíduos com HbA1c ≥ 6,5% eram em sua maioria mulheres de pele preta e apresentavam maiores níveis de LDL e creatinina sérica. Verificamos associação independente entre a alteração da HbA1c (≥ 5,7 e < 6,5% versus < 5,7%) e diminuição da taxa de filtração glomerular estimada. A HbA1c mostrou ser um marcador subclinico de alterações metabólicas em pacientes nao diabéticos e com glicemia de jejum < 126 mg/dL, em especial na população de mulheres e de indivíduos com a cor da pele preta. Os resultados apontam para a possibilidade de se utilizar a HbA1c como marcador de risco cardiovascular e renal visando propor estratégias de intervenção precoce e assim promover a prevenção de condições de agravos relacionados as alterações do metabolismo da glicose.
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Este estudo tem por objeto a implantação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) na região do Médio Paraíba fluminense sob o olhar dos Agentes Comunitários de Saúde e dos gestores da Atenção Básica. A indagação norteadora desta pesquisa foi: em que medida o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) capta a importância do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde? Partindo do pressuposto que o desenvolvimento do PMAQ não se dá, no concreto, de forma linear nem livre de tensões, e que o trabalho do ACS, por seu caráter de mediação, é um campo privilegiado para análise sobre essas tensões. O objetivo geral do estudo é analisar a implantação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) nos municípios da região do Médio Paraíba do Estado do Rio de Janeiro, tomando como eixo de análise o processo de trabalho dos agentes comunitários de saúde. O estudo apresenta uma abordagem quantitativa e qualitativa, através de questionários, entrevistas e grupos focais e o método de análise dos dados qualitativos foi de base interpretativa com apoio do referencial da Hermenêutica-Dialética. O campo da pesquisa foi a região do Médio Paraíba fluminense. Os resultados evidenciam que na opinião dos gestores, o PMAQ aparece como uma estratégia norteadora do processo de trabalho das equipes, que possibilita o resgate de alguns princípios da ESF, já os ACS apontam que o seu primeiro contato com o PMAQ foi fundamentado na pactuação do cumprimento de metas que resultariam no pagamento de um incentivo financeiro. Percebemos que não existe uma crítica quanto a implantação do PMAQ, nem por parte da gestão, muito menos por parte das equipes. Não encontramos nos relatos dos gestores nenhuma menção ao trabalho do ACS, sua participação e importância em todas as fases do PMAQ. Os gestores consideram que o PMAQ promoveu uma mudança positiva na forma de organização do trabalho dos ACS. Os ACS não perceberam mudanças em sua rotina a partir da implantação do PMAQ, exceto pela questão da sobrecarga de trabalho. Conclui-se que o PMAQ-AB não capta a potencialidade e o trabalho dos ACS. A participação do ACS nas fases do PMAQ é identificada somente no aspecto instrumental, ou seja, dele ser um produtor, um registrador de informações.Para os gestores o PMAQ surge como algo que abre um horizonte positivo, de maior envolvimento e retomada de alguns processos pelas EAB, mas não é assim, de fato, que a questão chega até os ACS e, por consequência, nem para as equipes.
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Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa e descritiva, com a utilização da Grounded Theory, na perspectiva do Interacionismo Simbólico. Como objetivos tivemos: identificar os significados atribuídos por mulheres ao fato de experimentar, sentir ou vivenciar sensações de prazer sexual e/ou excitação sexual durante a amamentação; analisar e interpretar, na perspectiva do Interacionismo Simbólico, a experiência de sentir prazer sexual e/ou excitação sexual durante a amamentação, a partir dos significados atribuídos pelas mulheres. O estudo procedeu-se no Município do Rio de Janeiro, em lugares de grande circulação de pessoas, como praças, ruas, shoppings, além da Unidade de Saúde Milton Fontes Magarão, localizada na zona norte do referido Município. Essa variedade de cenários nos possibilitou encontrar uma diversidade de participantes, referente a condições socioeconômicas, culturais, religião, ideais e concepções sobre o assunto estudado. A coleta e análise dos dados aconteceram no período de maio a julho de 2014, observando todas as exigências da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Foram entrevistadas 17 participantes e formados dois grupos amostrais e três categorias expressas por: significando a amamentação como ato sagrado, inocente e assexuado: a socialização da amamentação; vivenciando e significando sensações de prazer ao amamentar; ressignificando a vivência de sensações de excitação sexual ao amamentar. Como resultados evidenciou-se que a socialização da amamentação influencia a maioria das mulheres, na vivência de sensações de prazer ao amamentar. Essas sensações são descritas através da simbologia estabelecida socialmente, de que o ato de amamentar é sagrado, puro, livre de erotismo, prevalecendo um prazer maternal. Além disso, as sensações de excitação sexual ao amamentar, para as mulheres que se dizem nunca terem vivenciado, estão presentes no seu inconsciente, porém essa vivência é admitida para os outros e não para si mesmas. O significado de vivenciar prazer sexual ao amamentar é percebido como contraditório, pois ao mesmo tempo em que se identifica o poder do corpo feminino, prevalece o poder de nutrir sobre as percepções físicas de excitação sexual ao amamentar. Desse modo, identificaram-se estratégias utilizadas para bloquear ou para não vivenciar as sensações de excitação sexual ao amamentar. Com isso, este estudo nos mostra como as mulheres agem frente às sensações de prazer sexual e/ou excitação sexual ao amamentar, através da interação social do passado e do presente, gerando os significados que cada uma carrega consigo. Além disso, percebemos como a socialização da amamentação priva a vivência da sexualidade feminina, nos aspectos de sensações de prazer sexual durante a amamentação.
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Trata-se de um estudo cujo objeto foi a caracterização sociodemográfica e ocupacional dos egressos da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ). Objetivos: a) Caracterizar os egressos do curso de graduação em enfermagem da ENF/UERJ com relação às situações sociodemográfica e ocupacional e b) analisar os resultados acerca das caracterizações sociodemográfica e ocupacional dos egressos de enfermagem da ENF/UERJ. Método: Pesquisa quantitativa, transversal e observacional, cujo projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o número 360.021. A coleta de dados ocorreu no período de dezembro de 2013 a maio de 2014 e foi realizada com egressos das turmas graduadas entre o primeiro semestre de 2000 e o segundo semestre de 2010. Para coleta de dados foram utilizadas as estratégias presencial e on-line, através de um questionário autoaplicável. Após aplicação do questionário, no formato impresso ou por meio do envio aos e-mails dos egressos, obtiveram-se 147 questionários respondidos. Para análise dos dados, aplicou-se o teste exato de Fisher, considerando valor de p significativo ≤ 0,05. A população foi dividida em dois grupos (G1 e G2), tomando-se por base a divisão equilibrada das 22 turmas pesquisadas (11 turmas no G1 e 11 no G2). Resultados: População com o predomínio do sexo feminino (88,4%), média de idade de 32 anos ( 1), maioria residindo no Estado do Rio de Janeiro (96,6%), com renda familiar ≥ 3 salários mínimos (96,6%) e até três dependentes da renda (81%). A maioria possuía mais de um emprego (53,7%) e cumpria carga horária de trabalho semanal superior a 30 horas (80,3%). Não houve diferença quantitativa entre os grupos em relação às escalas de trabalho diurna e noturna. Sobre as diferenças entre os grupos G1 e G2, verificou-se aumento significativo dos egressos com vínculos laborais não celetista e não estatutário (p = 0,0244) no G2; redução do salário dos enfermeiros que constituíram o G2 (p = 0,0015); e aumento da atuação na área hospitalar dos egressos inseridos no G2 (p = 0,0018) quando comparados à saúde pública, à pesquisa e ao ensino. Conclusão: A área hospitalar ainda é o grande empregador de enfermeiros, apesar de haver uma política governamental para aquecer a área de enfermagem em Atenção Básica. Os efeitos do neoliberalismo e a consequente precarização das condições de trabalho impactaram negativamente nos participantes do estudo. Isso porque houve aumento de vínculos não convencionais entre os grupos, no decorrer do tempo, e, apesar da multiplicidade de vínculos, a renda como enfermeiro, entre os grupos de egressos, foi reduzida. Verificou-se ainda um absentismo significativa nos grupos (24%), em especial por motivo de doença, fato que preocupa, considerando que os egressos investigados eram jovens, em plena fase produtiva e com expectativa de pouca ou nenhuma morbidade.
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Os profissionais da área da saúde formam um dos grupos mais vulneráveis à infecção pelo Mycobacterium tuberculosis (Mtb). Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), 8,8 milhões de pessoas estavam infectadas pelo Mtb e ocorreram 1,4 milhão de óbitos por tuberculose (TB) em 2010. A identificação de pessoas com Infecção Latente Tuberculosa (ILTB) é considerada pela OMS como uma prioridade no controle da doença, especialmente em países em desenvolvimento em que a incidência da doença ativa tem apresentado redução. O objetivo do presente trabalho foi avaliar, no Brasil, o custo-efetividade dos testes Prova Tuberculínica (PT) e Quantiferon TB Gold-In-Tube (QTF-GIT) no diagnóstico e tratamento da ILTB em profissionais de saúde atuantes na atenção básica, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS), comparando cinco estratégias que incluem o QTF-GIT, distintos pontos de corte para a PT e uso sequencial dos dois testes; e analisar o impacto do tabagismo sobre o risco de ILTB entre os profissionais de saúde, destacando-se a categoria da Enfermagem. Foi realizada uma avaliação econômica completa do tipo custo-efetividade, conduzida considerando uma coorte hipotética de 10.000 profissionais de saúde atuantes na atenção básica, com horizonte temporal restrito a um ano. Um modelo analítico de decisão, caracterizado por uma árvore de probabilidades de eventos, foi desenvolvido utilizando o software TreeAge ProTM 2013 para simular os resultados clínicos e impactos econômicos em saúde da nova tecnologia diagnóstica (QTF-GIT) versus a PT tradicional. Esse modelo simulou cinco estratégias diagnósticas para detecção e tratamento da ILTB: (a) PT, usando ponto de corte de 5mm; (b) PT, usando ponto de corte de 10 mm; (c) teste QTF-GIT; (d) PT, com ponto de corte de 5mm, seguida de teste QTF-GIT quando PT positiva; (e) PT, com ponto de corte de 10mm, seguida de teste QTF-GIT quando PT positiva. Foi realizada análise de sensibilidade determinística univariada. Na determinação dos fatores associados à ILTB, foi elaborado um modelo de regressão logística múltipla com seleção hierarquizada, utilizando o software Stata. A estratégia mais custo-efetiva foi a PT no ponto de corte ≥10mm, considerando como medida de desfecho tanto o número de indivíduos corretamente classificados pelos testes assim como o número de casos de TB evitados. A utilização isolada do QTF-GIT revelou-se a estratégia de menor eficiência, com RCEI= R$ 343,24 por profissional corretamente classificado pelo teste. Encontrou-se risco à ILTB significantemente maior para sexo masculino [OR=1,89; IC 95%:1,11-3,20], idade ≥ 41 anos [OR=1,56; IC 95%: 1.09-2,22], contato próximo com familiar com TB [OR=1,55; IC 95%: 1.02-2,36], status do tabagismo fumante [OR=1,75; IC 95%: 1.03-2,98] e categoria profissional da Enfermagem [OR=1,44; IC 95%: 1.02-2,03]. Concluiu-se que a PT no ponto de corte de 10mm é a estratégia diagnóstica mais custo-efetiva para ILTB entre os profissionais de saúde na atenção básica e que a ILTB está associada ao hábito do tabagismo e à categoria profissional de Enfermagem.
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Background Good blood pressure (BP) control reduces the risk of recurrence of stroke/transient ischaemic attack (TIA). Although there is strong evidence that BP telemonitoring helps achieve good control, none of the major trials have considered the effectiveness in stroke/TIA survivors. We therefore conducted a feasibility study for a trial of BP telemonitoring for stroke/ TIA survivors with uncontrolled BP in primary care. Method Phase 1 was a pilot trial involving 55 patients stratified by stroke/TIA randomised 3:1 to BP telemonitoring for 6 months or usual care. Phase 2 was a qualitative evaluation and comprised semi-structured interviews with 16 trial participants who received telemonitoring and 3 focus groups with 23 members of stroke support groups and 7 carers. Results Overall, 125 patients (60 stroke patients, 65 TIA patients) were approached and 55 (44%) patients were randomised including 27 stroke patients and 28 TIA patients. Fifty-two participants (95%) attended the 6-month follow-up appointment, but one declined the second daytime ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) measurement resulting in a 93% completion rate for ABPM − the proposed primary outcome measure for a full trial. Adherence to telemonitoring was good; of the 40 participants who were telemonitoring, 38 continued to provide readings throughout the 6 months. There was a mean reduction of 10.1 mmHg in systolic ABPM in the telemonitoring group compared with 3.8 mmHg in the control group, which suggested the potential for a substantial effect from telemonitoring. Our qualitative analysis found that many stroke patients were concerned about their BP and telemonitoring increased their engagement, was easy, convenient and reassuring Conclusions A full-scale trial is feasible, likely to recruit well and have good rates of compliance and follow-up.
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Thomas, R., Spink, S., Durbin, J. & Urquhart, C. (2005). NHS Wales user needs study including knowledgebase tools report. Report for Informing Healthcare Strategy implementation programme. Aberystwyth: Department of Information Studies, University of Wales Aberystwyth. Sponsorship: Informing Healthcare, NHS Wales
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Durbin, J. & Urquhart, C. (2003). Qualitative evaluation of KA24 (Knowledge Access 24). Aberystwyth: Department of Information Studies, University of Wales Aberystwyth. Sponsorship: Knowledge Access 24 (NHS)
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Cooper, J., Spink, S., Thomas, R. & Urquhart, C. (2005). Evaluation of the Specialist Libraries/Communities of Practice. Report for National Library for Health. Aberystwyth: Department of Information Studies, University of Wales Aberystwyth. Sponsorship: National Library for Health (NLH)
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Introduction: The prevalence of diabetes is rising rapidly. Assessing quality of diabetes care is difficult. Lower Extremity Amputation (LEA) is recognised as a marker of the quality of diabetes care. The focus of this thesis was first to describe the trends in LEA rates in people with and without diabetes in the Republic of Ireland (RoI) in recent years and then, to explore the determinants of LEA in people with diabetes. While clinical and socio-demographic determinants have been well-established, the role of service-related factors has been less well-explored. Methods: Using hospital discharge data, trends in LEA rates in people with and without diabetes were described and compared to other countries. Background work included concordance studies exploring the reliability of hospital discharge data for recording LEA and diabetes and estimation of diabetes prevalence rates in the RoI from a nationally representative study (SLAN 2007). To explore determinants, a systematic review and meta-analysis assessed the effect of contact with a podiatrist on the outcome of LEA in people with diabetes. Finally, a case-control study using hospital discharge data explored determinants of LEA in people with diabetes with a particular focus on the timing of access to secondary healthcare services as a risk factor. Results: There are high levels of agreement between hospital discharge data and medical records for LEA and diabetes. Thus, hospital discharge data was deemed sufficiently reliable for use in this PhD thesis. A decrease in major diabetes-related LEA rates in people with diabetes was observed in the RoI from 2005-2012. In 2012, the relative risk of a person with diabetes undergoing a major LEA was 6.2 times (95% CI 4.8-8.1) that of a person without diabetes. Based on the systematic review and meta-analysis, contact with a podiatrist did not significantly affect the relative risk (RR) of LEA in people with diabetes. Results from the case-control study identified being single, documented CKD and documented hypertension as significant risk factors for LEA in people with diabetes whilst documented retinopathy was protective. Within the seven year time window included in the study, no association was detected between LEA in patients with diabetes and timing of patient access to secondary healthcare for diabetes management. Discussion: Many countries have reported reduced major LEA rates in people with diabetes coinciding with improved organisation of healthcare systems. Reassuringly, these first national estimates in people with diabetes in the RoI from 2005 to 2012 demonstrated reducing trends in major LEA rates. This may be attributable to changes in diabetes care and also, secular trends in smoking, dyslipidaemia and hypertension. Consistent with international practice, LEA trends data in Ireland can be used to monitor quality of care. Quantifying this improvement precisely, though, is problematic without robust denominator data on the prevalence of diabetes. However, a reduction in major diabetes-related LEA rates suggests improved quality of diabetes care. Much controversy exists around the reliability of hospital discharge data in the RoI. This thesis includes the first multi-site study to explore this issue and found hospital discharge data reliable for the reporting of the procedure of LEA and diagnosis of diabetes. This project did not detect protective effects of access to services including podiatry and secondary healthcare for LEA in people with diabetes. A major limitation of the systematic review and meta-analysis was the design and quality of the included studies. The data available in the area of effect of contact with a podiatrist on LEA risk are too sparse to say anything definitive about the efficacy of podiatry on LEA. Limitations of the case-control study include lack of a diabetes register in Ireland, restricted information from secondary healthcare and lack of data available from primary healthcare. Due to these issues, duration of disease could not be accounted for in the study which limits the conclusions that can be drawn from the results. The model of diabetes care in the RoI is currently undergoing a re-configuration with plans to introduce integrated care. In the future, trends in LEA rates should be continuously monitored to evaluate the effectiveness of changes to the healthcare system. Efforts are already underway to improve the availability of routine data from primary healthcare with the recent development of the iPCRN (Irish Primary Care Research Network). Linkage of primary and secondary healthcare records with a unique patient identifier should be the goal for the future.
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Introduction: Older individuals are particularly vulnerable to potentially inappropriate prescribing (PIP), drug related problems (DRPs) and adverse drug reactions (ADRs). A number of different interventions have been proposed to address these issues. However to-date there is a paucity of well-designed trials examining the impact of such interventions. Therefore the aims of this work were to: (i) establish a baseline PIP prevalence both nationally and internationally using the STOPP, Beers and PRISCUS criteria, (ii) identify the most comprehensive method of assessing PIP in older individuals, (iii) develop a structured pharmacist intervention supported by a computer decisions support system (CDSS) and (iv) examine the impact of this intervention on prescribing and incidence of ADRs. Results: This work identified high rates of PIP across all three healthcare settings in Ireland, 84.7% in the long term care, 70.7% in secondary care and 43.3% in primary care being reported. This work identified that for a comprehensive assessment of prescribing to be undertaken, an amalgamation of all three criteria should be deployed simultaneously. High prevalences of DRPs and PIP in older hospitalised individuals were identified. With 82.0% and 76.3% of patients reported to have at least one DRP or PIP instance respectively. The structured pharmacist intervention demonstrated a positive impact on prescribing, with a significant reduction MAI scores being reported. It also resulted in the intervention patients’ having a reduced risk of experiencing an ADR when compared to the control patients (absolute risk reduction of 6.8 (95% CI 1.5% - 12.3%)) and the number needed to treat = 15 (95% CI 8 - 68). However the intervention was found to have no significant effect on length of stay or mortality rate. Conclusion: This work shows that PIP is highly prevalent in older individuals across three healthcare settings in Ireland. This work also demonstrates that a structured pharmacist intervention support by a dedicated CDSS can significantly improve the appropriateness of prescribing and reduce the incidence of ADRs in older acutely ill hospitalised individuals.
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OBJECTIVE: The Veterans Health Administration has developed My HealtheVet (MHV), a Web-based portal that links veterans to their care in the veteran affairs (VA) system. The objective of this study was to measure diabetic veterans' access to and use of the Internet, and their interest in using MHV to help manage their diabetes. MATERIALS AND METHODS: Cross-sectional mailed survey of 201 patients with type 2 diabetes and hemoglobin A(1c) > 8.0% receiving primary care at any of five primary care clinic sites affiliated with a VA tertiary care facility. Main measures included Internet usage, access, and attitudes; computer skills; interest in using the Internet; awareness of and attitudes toward MHV; demographics; and socioeconomic status. RESULTS: A majority of respondents reported having access to the Internet at home. Nearly half of all respondents had searched online for information about diabetes, including some who did not have home Internet access. More than a third obtained "some" or "a lot" of their health-related information online. Forty-one percent reported being "very interested" in using MHV to help track their home blood glucose readings, a third of whom did not have home Internet access. Factors associated with being "very interested" were as follows: having access to the Internet at home (p < 0.001), "a lot/some" trust in the Internet as a source of health information (p = 0.002), lower age (p = 0.03), and some college (p = 0.04). Neither race (p = 0.44) nor income (p = 0.25) was significantly associated with interest in MHV. CONCLUSIONS: This study found that a diverse sample of older VA patients with sub-optimally controlled diabetes had a level of familiarity with and access to the Internet comparable to an age-matched national sample. In addition, there was a high degree of interest in using the Internet to help manage their diabetes.