985 resultados para Phylogeny, Conservation, Wet tropics, Bioluminescence, Cave, Troglophile
Resumo:
Os anfíbios anuros que habitam o bioma Mata Atlântica, especialmente em sua floresta ombrófila densa, são pouco conhecidos sob diversos aspectos de sua ecologia, existindo poucas informações disponíveis na literatura científica. Estes dados estão limitados a poucas localidades, geralmente estudos realizados em fragmentos remanescentes do sudeste brasileiro. A mata bem conservada que recobre os 3300 ha da Serra do Mendanha, apesar de localizada na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, ainda não tinha sua anurofauna conhecida. No presente estudo, recolhemos informações ecológicas sobre as espécies que habitam a região, especialmente da assembléia encontrada no folhiço que recobre o solo, com o uso de diferentes metodologias: armadilhas de queda; parcelas cercadas; procura visual e auditiva em transecções e encontros ocasionais; assim como dados abióticos do ambiente regional (profundidade do folhiço; níveis de pH; taxa de oxigênio dissolvido; temperaturas do ar e da água; umidade do ar). Exemplares-testemunho foram fixados e depositados na coleção de anfíbios do Museu Nacional, Rio de Janeiro. A anurofauna da Serra do Mendanha é composta por pelo menos 44 espécies que estão distribuídas em 12 famílias, sendo a família Hylidae com o maior número de espécies (50%, n = 22), enquanto que Physalaemus signifer foi a espécie mais abundante (18%, n = 272), sendo habitante do folhiço. A espécie Rhinella ornata contribuiu com a maior biomassa (m = 548 g). Identificamos uma nova espécie de anuro (Brachycephalidae), que também habita o folhiço das cotas altimétricas acima de 700 m. Biogeograficamente a comunidade de anuros da área estudada indicou ser mais similar (68%) com a comunidade da região da Serra da Tiririca e arredores. Comparando-se os três tipo de fisionomias, ou mesohábitats, existentes na Serra do Mendanha, em termos de riqueza e diversidade, a floresta secundária indicou ter os mais elevados índices, seguido pela floresta pouco perturbada e pela monocultura de bananeiras. A assembléia de anuros que habita o folhiço da Serra do Mendanha é composta por nove espécies, que pouco diferiu ao longo de um gradiente altitudinal (0 a 900 m), com o registro das espécies Euparkerella brasiliensis, H. binotatus, Leptodactylus marmoratus e Zachaenus parvulus na maioria das cotas altimétricas. A altitude, a declividade e profundidade do folhiço foram as variáveis abióticas que mais influenciaram na distribuição de abundância e de riqueza de espécies do folhiço. Na estação úmida (setembro a março) a densidade de anuros no folhiço foi de 10,4 ind./100m2, enquanto que na estação seca (abril a agosto) houve uma redução de 34,6% (6,8 ind./100m2). As assembléias de anuros utilizam os recursos hídricos disponíveis na Serra do Mendanha (água da chuva, córregos, fitotelmas, rios e umidade do ar), de diferentes formas, associadas diretamente ao modo reprodutivo de cada espécie. A altitude, a temperatura da água e o pH afetaram a distribuição de espécies de girinos nos diferentes sítios reprodutivos. O modo reprodutivo 1 foi o mais freqüente (n = 18) entre os 14 modos identificados. O estudo de 12 poças (lênticas e lóticas) indicou que estas diferiram consistentemente entre si, seja nas suas dimensões, na composição de suas assembléias de girinos e nos seus componentes abióticos. Diversos predadores de girinos foram encontrados em algumas poças. A assembléia de girinos de cada poça indicou ser moldada pela interação de diferentes fatores ambientais, ecológicos e filogenéticos de cada espécie
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Data quantifying various aspects of the Corps of Engineers wetland regulatory program in Louisiana from 1980 through 1990 are presented. The National Marine Fisheries Service (NMFS) habitat conservation efforts for this time period are described and averages involved delineated. From 1980 through 1990, NMFS reviewed 14,259 public notices to dredge, fill, or impound wetlands in Louisiana and provided recommendations to the Corps on 962 projects which proposed to impact over 600,000 acres of tidally influenced wetlands. NMFS recommended that impacts to about 279,000 acres be avoided and that more than 150,000 acres of compensatory mitigation be provided. During this period, marsh management projects proposed impounding over 197,000 acres of wetlands. On a permit by permit basis, 43% of NMFS recommendations were accepted, 34% were partially accepted, and 23% were rejected.
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Dataq uantifying the area of habitat affected by Federal programs that regulate development in coastal zones of the southeastern United States are provided for 1988. The National Marine Fisheries Service (NMFS) made recommendations on 3,935 proposals requiring Federal permits or licenses to alter wetlands. A survey of 977 of these activities revealed that 359,876 acres of wetlands that support fishery resources under NMFS purview were proposed for some type of alteration or manipulation. Almost 95 percent of this acreage was for impounding andl/or manipulation of water levels in Louisiana marshes. The NMFS did not object to alteration of 173,284 acres and recommended the conservation of 186,592 acres. To offset habitat losses, 1,827 acres of mitigation were recommended by the NMFS or proposed by applicants and/or the Corps of Engineers (COE). From 1981 to 1988 the NMFS has provided in depth analyses on 8,385 projects proposing the alteration of at least 656,377 acres of wetlands. A follow-up survey on the disposition of 339 permits handled by the COE during 1988 revealed that the COE accepted NMFS recommendations on 68 percent. On a permit-by-permit basis, 13 percent of NMFS recommendations were partially accepted, 17 percent were completely rejected, and 2 percent were withdrawn. The permit requests tracked by the NMFS proposed the alteration of 2,674 acres of wetlands. The COE issued permits to alter 847 acres or 32 percent of the amount proposed.
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Two new populations and the host plant of the rarely encountered Galapagos endemic moth Epiplema becki were found on Isabela Island, on Wolf and Sierra Negra volcanoes, with a sighting on Darwin Volcano. The host plant is the native Duranta dombeyana (Verbenaceae). The habitats where all known specimens were collected were Scalesia forest with Duranta bushes. To ensure the conservation of E. becki, we recommend control of introduced species in its habitat. CDF Contribution Number 1010.
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O gênero Steno pertence à Ordem Cetartiodactyla, Família Delphinidae, e compreende apenas uma espécie: o golfinho-de-dentes-rugosos, Steno bredanensis. O golfinho-de-dentes-rugosos é encontrado nos Oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, em águas profundas tropicais, subtropicais e temperadas quentes. Entretanto, em algumas localidades como as regiões Sudeste e Sul do Brasil, esta espécie é conhecida por apresentar hábitos costeiros, o que a torna suscetível a ameaças antropogênicas como a degradação do hábitat, as capturas acidentais e diversos tipos de poluição. Conhecer a magnitude destes impactos e o grau de diferenciação genética das populações usando marcadores moleculares são aspectos importantes para a conservação da espécie. Os marcadores moleculares são segmentos específicos de DNA que podem ou não fazer parte de um gene e que apresentam grau de polimorfismo adequado para responder questões sobre as relações genéticas de indivíduos, populações ou diferentes espécies. O DNA mitocondrial é um dos marcadores moleculares mais utilizados em estudos sobre estrutura populacional, sistemática e filogenia de cetáceos. Estudos genéticos têm mostrado que várias espécies de delfinídeos apresentam estrutura populacional genética, entre e dentro das bacias oceânicas. No presente estudo foi investigada a diferenciação genética do golfinho-de-dentes-rugosos usando sequências da região controle mitocondrial de várias localidades em todo o mundo (Oceano Pacífico Centro-Sul: N=59; Pacífico Tropical Leste: N= 4; Pacífico Noroeste: N=1; Oceano Índico: N=1; Atlântico - Caribe: N=3; Atlântico Sudoeste: N=44; N total = 112). Análises preliminares indicaram grande diferenciação genética entre os Oceanos Atlântico e Pacífico/Índico (distância p = 0,031), que foram posteriormente investigadas utilizando sequências do citocromo b e mitogenomas completos. As análises filogenéticas de Neighbor-Joining e Bayesianas não foram conclusivas sobre a existência de especiação críptica em Steno. No entanto, a grande diferenciação entre as bacias oceânicas merece uma análise mais aprofundada, utilizando outros marcadores genéticos (por ex., sequências nucleares) bem como dados morfológicos. Não obstante, as análises AMOVA e FST par-a-par revelaram forte diferenciação populacional, não só entre os oceanos Atlântico e Pacífico, mas também no Atlântico, onde foram detectadas três populações: Caribe, região Sudeste e região Sul do Brasil. As populações detectadas no Atlântico Sudoeste devem ser aceitas como Unidades de Manejo (Management Units, MU) e dados demográficos básicos precisam ser levantados para essas MU, a fim de possibilitar uma melhor avaliação dos impactos antrópicos sobre elas. Este estudo fornece a primeira perspectiva sobre a diferenciação genética mundial de S. bredanensis.
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This is a handbook about Chalk Rivers Nature Conservation and Management from March 1999 by the Water Research Centre and commissioned by English Nature and the Environment Agency, primarly provides an objective basis for formulating conservation strategies for relevant Site of Special Scientific Interest (SSSIs) and Special Areas of Conservation (SACs). It was also seen as being applicable to chalk rivers more generally and has increasingly been regarded as important to the work of the Biodiversity Action Plan Steering Group on chalk rivers, which is led by the Environment Agency. This report contains information on characteristic wildlife communities, their habitat requirements and the ecological impact of activities that are relevant to the chalk river environment. It provides guidance on setting management objectives, options for mitigating impacts, and measures for the maintaining and enhancing the river channel, riparian and floodplain areas associated. The term `chalk river’ is used to describe watercourses dominated by groundwater discharge from chalk geology, including those that flow over a range of non-chalk surface geologies at various points along their length. England contains numerous examples of this river type, located in and downstream of areas of outcropping chalk in the south, East Anglia and up into Lincolnshire and Yorkshire. Indeed, England has the major part of the chalk river resource of Europe. A number of chalk rivers have been designated as Sites of Special Scientific Interest (SSSIs) and English Nature and Environment Agency work drawing up joint conservation strategies.
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This is a report on the Conservation Plan for Rostherne Mere. The project primarly involved collating existing information from a variety of sources, supplemented by a limited amount of survey work commissioned for the project, including identification of the surface water catchment, water flows, and land use within the catchment. The section 1 outlines the physical situation of the Site of Special Scientific Interest (SSSI), its geological setting and hydrological regime. A summary of the ecological characteristics, conservation interest and objectives is provided in Section 2, and the issues affecting the site are identified in Section 3. . Operations and mechanisms for addressing the issues are suggested in Section 4, compiled from field visits, information held on file by English Nature and the Environment Agency, and English Nature. The last Section 5 provides a brief summary of the site’s condition and a discussion of the issues and operations suggested. A summary table is provided of the recommended actions for each site. Supporting information on the hydrology and aquatic ecology (where relevant) is provided in appendices.
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This is the NRA's role in wetland conservation report produced by the National Rivers Authority in 1995. This document is the third of a series of three R&D Notes produced as part of an integrated research programme addressing aspects of the NRA's role in wetland management and conservation. Chapter 1 considers the nature of the wetland resource and its definition. Chapter 2 presents the NRA's current legislative and policy framework relating to its role in wetland conservation. National and international legislation and agreements are considered, and particular attention is afforded to the potential implications of the 'Habitats Directive'. Chapter 4 presents key examples of operational casework involving wetlands. Differences in approach and external perceptions of the NRA's current and likely future role in wetland conservation are discussed within Chapter 5. Other issues highlighted in this report are: policy guidance required on NRA’s role in land drainage; standard of flood defence service for wetlands; cost-benefit analysis; strategies for halting and reversing the decline and degradation of wetland resource; and Catchment Management Planning.
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This is the Wetland resource evaluation and the NRA's role in its conservation: Classification of British wetlands report produced by the National Rivers Authority in 1995. This R&D document provides a clear classification for wetlands in England and Wales. The classification incorporates many of the existing ideas on the subject but avoids some of the problems associated with other classifications. A two-layered 'hydrotopographical' classification is proposed. The first layer identifies situation-types, i.e. the position the wetland occupies in the landscape, with special emphasis upon the principal sources of water. The second layer identifies hydrotopographical elements, i.e. units with distinctive water supply and, sometimes, distinctive topography in response to this. This system is seen as an independent, basic, classification upon which it is possible to superimpose additional, independent classifications based on other features (e.g. base-status, fertility, vegetation, management etc.). Some proposals for such additional classifications are provided.